Promessa de Dilma de cortar 3.000 cargos será insuficiente

Da Folha de S. Paulo

Apresentada como medida para a melhoria da gestão do Executivo, a promessa de eliminar 3.000 cargos comissionados é insuficiente para reverter a proliferação de postos do gênero promovida pela administração petista.

De 2003 para cá, os governos Lula e Dilma Rousseff expandiram em exatos 4.498 o número de cargos de livre nomeação – designados pela sigla DAS (Direção e Assessoramento Superiores) – ocupados nos ministérios e na Presidência da República.

Segundo levantamento feito pela Folha, os beneficiados por comissões DAS saltaram de 18,4 mil, ao final de 2002, para 22,9 mil neste ano, conforme as listas de servidores por órgão disponíveis no Portal da Transparência.

Trata-se de cifras extravagantes para os padrões internacionais de governança. Um estudo publicado em 2010 pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) não encontrou nada semelhante entre os principais países.

Dadas as inexistentes exigências de qualificação para os ocupantes de cargos DAS, a troca de nomeações por apoio parlamentar ao Planalto se tornou um costume proverbial do fisiologismo político no país. Nos últimos anos, o expediente ganhou dimensão e ritmo inéditos.

De acordo com as estatísticas disponíveis, o número de comissionados cresceu, em média, 0,9% ao ano entre 1997 e 2002, no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Nas gestões petistas, a taxa quase dobrou, para 1,7% anual.

Podem-se aventar ao menos duas razões para o contraste. A mais aparente, de cunho ideológico, é a expansão do aparelho estatal e do alcance das políticas públicas na era petista.

No período, os ministérios passaram de 26 a até 39 – com a recente reforma ministerial, agora são 31. Em proporções comparáveis, multiplicaram-se secretarias, gabinetes, diretorias e coordenadorias.

Em segundo lugar, as coalizões políticas heterogêneas formadas por Lula e Dilma exigiram uma distribuição mais ampla de postos na administração federal.

Basta notar como algumas das pastas criadas desde a década passada são sustentadas por nomeados. No Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, os DAS são 56% dos servidores; no agora extinto Ministério da Pesca, a fatia chegava a 66%.

Não é difícil imaginar os transtornos que percentuais como esses causam à continuidade e à eficiência das políticas públicas – a cada troca de governo ou de ministro, grande parte dos gestores fica sujeita à substituição.

Pode-se explicar a hipertrofia do sistema DAS, que abarca seis níveis hierárquicos, pela tentativa de cumprir três funções diferentes: prêmio aos servidores mais capacitados, atração de especialistas da iniciativa privada e sinecura para apaniguados.

As mesmas razões ajudam a entender por que é tão difícil reduzir o número de cargos em um momento de fragilidade política e indefinição programática do governo Dilma Rousseff.

O anúncio do corte já completou duas semanas, sem chegar ao “Diário Oficial”.

Dilma promete se comunicar mais com o povo

Na conversa que teve com ministros, Dilma Rousseff admitiu que sua Presidência passa uma imagem de isolamento e prometeu mudar de comportamento, segundo um auxiliar. A petista disse que vai se comunicar mais com a população.

Dilma mandou que José Eduardo Cardozo (Justiça) entregue nesta semana o pacote anticorrupção, anunciado ainda no primeiro turno. Ela quer enviar as medidas para o Congresso logo após o Carnaval.

A prioridade definida pelo entorno da presidente para retomar a popularidade é se dedicar aos Estados em que a presidente venceu a eleição. Além do Nordeste, a agenda de viagens e ações incluirá Minas.(Da Folha de S.Paulo)

Em encontro com a juventude, Paulo promete a construção de 20 Compaz

O candidato da Frente Popular ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), aproveitou reunião com diversas representações do segmento, nesta terça-feira (12), para assumir o compromisso da construção de 20 Compaz em Pernambuco. O aparelho – um
conceito inovador elaborado por seu companheiro de chapa Raul Henry
(PMDB/vice) – já vem sendo implementado pela gestão Geraldo Julio (PSB), no
Recife.
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“Vamos construir 20 Campaz ao longo dos próximos quatro anos em todas as
regiões do Estado, nas maiores cidades que apresentam a necessidade desse
equipamento. O Compaz é um avanço em relação às políticas sociais. E que
chega no momento certo: após as transformações realizadas pelo Governo
Eduardo Campos (PSB)”, apontou Paulo Câmara, destacando outros mecanismos
que serão fortalecidos em sua futura gestão.

“Como o Programa Atitude, que atua no tratamento dos jovens envolvidos com drogas”, ressaltou. O Compaz é um equipamento público que dialoga com o aclamado conceito de “Cultura de Paz”, que estabelece a adoção de instrumentos inclusivos associados à interação familiar. Os aparelhos atenderão pessoas de todas as idades, mas sobretudo com foco nos jovens, através de atividades de esporte, lazer e cultura, além de cursos de capacitação profissional no contra-turno do horário escolar.

Em Vitória, Paulo promete trabalhar em parceria com os municípios ​

paulo em vitoria 2O candidato da Frente Popular ao Governo, Paulo Câmara (PSB) destacou,  neste sábado (26), a necessidade de encarar a política como uma construção coletiva. “Pernambuco não pode ser tratado como um negócio,  um projeto pessoal. Nós da Frente temos um time sintonizado com os sonho de todos os pernambucanos. Temos serviços prestados e vamos continuar a nova política, que escuta, trata a coisa pública como coisa séria, olhando para aqueles que mais precisam. Tem que ter projeto coletivo”,  prometeu o socialista, durante evento que marcou o lançamento oficial da candidatura de Joaquim Lira (PSD) à Assembleia Legislativa,  em Vitória de Santo Antão.

“Tenho percorrido o Estado todo nos últimos meses, fazendo o planejamento da campanha,  conversando com os partidos e lideranças que queríamos conosco nesta caminhada. Desde o primeiro momento, tive o apoio do PSD. De três pessoas, especialmente. Elias Lira (prefeito de Vitória), Joaquim e (do deputado) André de Paula”, contou Paulo, garantindo que vai continuar a política de parceria com municípios e com o Poder Legislativo, a exemplo do que fizeram o ex-governador Eduardo Campos e seu substituto, João Lyra Neto (ambos do PSB).

Anfitrião da festa, Joaquim Lira convocou seus eleitores a n​ã o descansarem até o dia 5 de outubro, para eleger o socialista. “Paulo está percorrendo Pernambuco, conversando com as pessoas com muita simplicidade, escutando,  dialogando. Já o acompanhei em vários eventos e vi como está preparado para essa missão.  ​Paulo, estarei na Assembleia a partir de 2015​ e darei  a você todo o respaldo que puder para alavancar ainda mais o desenvolvimento de Pernambuco”, prometeu o pessedista.