Aécio discursa em trio elétrico em BH, mas nega que busque ‘protagonismo’

Da Folhapress

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), participou neste domingo (16) dos protestos contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Ele subiu em trios elétricos de grupos anti-PT e chegou a fazer um breve discurso. “Chega de tanta mentira, tanta corrupção e tanto desprezo ao povo brasileiro. E viva vocês”, disse Aécio quando estava no trio do MBL. “Meu partido é o Brasil”, afirmou.

Depois, a jornalistas, o tucano disse que não foi aos outros dois protestos – em março e em abril – porque o protagonismo das manifestações é dos brasileiros. Questionado por que foi agora, respondeu que “para demonstrar claramente que as manifestações não são dos partidos políticos, são da sociedade”.

“Estamos aqui como parte da sociedade indignada, sem querer qualquer protagonismo”, disse.

Ao chegar ao à praça da Liberdade, Aécio se juntou à comitiva do PSDB. Inicialmente não queria subir nos trios elétricos, mas foi convencido pelos organizadores e pelos tucanos. Ele esteve nos trios dos Patriotas e do MBL.

“Candidatura não é projeto pessoal. Eu tenho muita disposição de impedir que esse governo continue fazendo mal aos brasileiros”, disse.

Na sequência, ele voltou a colocar a população no foco de seu discurso. “As pessoas despertaram e qualquer que seja o governante vai ter que conviver com esse tipo de cobrança”, afirmou.

O tucano ficou cerca de meia hora no meio dos manifestantes e foi embora por volta das 12h.

Jarbas Vasconcelos quer renúncia de Dilma e saída de Cunha

Do Pernambuco 247

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu, neste domingo (16), no protesto contra o governo federal que acontece no Recife, que a presidente Dilma Rousseff renuncie.

Mas ponderou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, “deve sair na frente dela”.

“A melhor decisão é a renúncia dela. Essa ficha tem que cair”, afirmou.

Jarbas reclamou da crise econômica.

“O País vive uma paralisia geral. O PT acabou e está no fundo do poço”, disse.

Ele defendeu ainda um governo de coalizão em torno do vice-presidente Michel Temer (PMDB).

Manifestantes estão reunidos em várias cidades brasileiras

Protestos acontecem sem problemas em Brasília, no Rio e em outras capitais do país (Foto: Agência Brasil)

Da Agência Brasil

Transcorrem com tranquilidade em Brasília, no Rio e em outras capitais do país, as manifestações convocadas por organizações contrárias ao governo com apoio de partidos de oposição. Em Brasília, vestidos com as cores verde e amarelo, os manifestantes deram início à concentração em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, por volta das 9h30. Fizeram uma caminhada em direção ao Congresso Nacional, onde agora estão concentrados. Uma carreata saiu de Águas Claras, região administrativa de Brasília a cerca de 25 quilômetros do centro da cidade, com destino à Esplanada dos Ministérios.

“Nosso objetivo é dar voz à população. Abrimos espaço para as pessoas se manifestarem e uma das coisas que elas querem é a saída de Dilma, seja por impeachment, renúncia ou cassação”, disse o coordenador do Movimento Vem pra Rua em Brasília, Jailton Almeida.

O casal Marília Feitosa e Carlos Jacobino, 32 e 35 anos, trouxe os três filhos para a manifestação. A ideia, segundo os pais, é que as crianças aprendam desde cedo a reivindicar seus direitos. “O Brasil que queremos para nossos filhos é um país sem corrupção, com educação de qualidade. Um país ético”, disse Marília Feitosa.

No Rio, com sol forte, os manifestantes ocupam um trecho de uma das pistas da Avenida Atlântica, em Copacabana, na zona sul. Com faixas e cartazes, a multidão disputa a orla com pedestres, bicicletas e banhistas.

Os organizadores ofereciam aos participantes camisetas com a estampa “Fora Dilma”, por R$ 30, e tinta para pintar o rosto.

Há ainda manifestantes a favor da intervenção militar e, até mesmo, contrários ao aborto. A estudante Viviane Picorelli, integrante do movimento “Deixai vir os pequeninos”, se juntou à manifestação para pedir que o aborto não seja legalizado. “O governo da Dilma, representado pela esquerda, é o que mais tem promovido o aborto no nosso país”, declarou.

O caldeireiro Julio Peres carregava a faixa “Intervenção constitucional já!”. Para ele, somente os militares podem repor a ordem no país. “Há uma inversão de valores e querem implantar o comunismo aqui. Com a intervenção, todos os Poderes vão cair e seis meses depois chamamos novas eleições”, defendeu.

O editor de imagens, João Santolin, não defende o impeachment nem a intervenção. Ex-eleitor do PT, ele diz que veio para a rua manifestar sua insatisfação com o governo. “Não concordo com tudo o que é falado aqui, mas não dá mais para continuar assim. Falta justiça neste país e neste governo”, disse.

Em Belo Horizonte, os manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade. Na capital paraense, a concentração ocorreu na Escadinha da Estação das Docas. Em Maceió, os manifestantes se reuniram no Corredor Vera Arruda, na orla, e seguem em direção ao Bairro Ponta Verde. Em Salvador, os manifestantes se concentram no Farol da Barra.

A manifestação em São Paulo está marcada para as 14h, mas a Avenida Paulista já começa a ser ocupada.

Clima político faz Palácio do Planalto esperar ato menor

Da Folha de S.Paulo

A ordem interna no Palácio do Planalto é não menosprezar os atos programados para este domingo (16) e reconhecer que eles poderão ser “importantes”. Mas, reservadamente, a avaliação é de que não devem ser “gigantescos”, como deseja a oposição.

Neste domingo, Dilma receberá informações da evolução dos protestos ao longo da tarde no Palácio da Alvorada. As reuniões, com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner (Defesa), não terão caráter oficial.

A avaliação é de que a presidente ganhou “pequeno fôlego” para chegar ao domingo diferente de como estava há uma semana.

“Houve uma inflexão importante. A presidente viajou mais, entregou obras, ampliou diálogo com governadores, políticos, movimentos sociais. O Senado teve uma iniciativa de grande envergadura. Agora, o governo tem de ter humildade”, disse Mercadante à Folha.

Devido à preocupação com desgastes sofridos no Nordeste, onde o apoio ao PT sempre foi grande, a presidente programou duas viagens. Na segunda (10), esteve no Maranhão. Na sexta (14), na Bahia.

As viagens visam recuperar sua imagem e reduzir o impacto das manifestações. Dilma se encontrou com movimentos sociais na quarta (12) e quinta-feira (13).

O clima político também melhorou a partir de articulação do vice-presidente Michel Temer e da ajuda do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o pacote anticrise e mais tempo para Dilma responder ao TCU (Tribunal de Contas da União) sobre irregularidades nas contas do governo de 2014.

Além disso, monitoramento feito pelo governo nas redes sociais indica que a terceira onda de protestos contra Dilma Rousseff não deve superar as anteriores, feitas em 15 de março e 12 de abril.

Por precaução, a equipe de Dilma prefere evitar comemorações antecipadas com base no radar das redes sociais pois há um grau de “imprevisibilidade” nestes eventos.

Raio-x da Polícia Federal vai na mesma linha e sinaliza, ainda, atos sem tumultos.

Um assessor lembra que a avaliação do governo é pior agora, o que favorece a ida das pessoas às ruas, num momento em que a inflação supera os 9% e a taxa de desemprego aumenta.

Crise é pano de fundo para nova marcha contra Dilma

Do Blog de Jamildo

Manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) voltam às ruas, neste domingo (16), para mais uma rodada de protestos contra a petista. Organizadas por movimentos civis e incentivadas por partidos da oposição, como o PSDB, estão previstas manifestações em pelo menos cem cidades, incluindo algumas organizadas por brasileiros em outros países. Em Pernambuco, os atos acontecem no Recife, Petrolina, Olinda, Grande Recife; Gravatá e Orobó, no Agreste.

Embora a presidente venha reconstruindo as pontes políticas, haja vista a recente aproximação com Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, a crise política e econômica ainda é o mote para as manifestações.

No Recife, a Avenida Boa Viagem volta a ser palco do terceiro protesto contra a presidente. O ato está previsto para começar às 9h30. Também está previsto um ato em Olinda, às 10h, na Praça do Quartel, em Bairro Novo.

Semelhante aos protestos anteriores, os manifestantes vão às ruas pedir a saída de Dilma, mas, desta vez, ancorados no julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As chamadas ‘pedaladas fiscais’.

Além disso, o Vem Pra Rua afirma que vai prestar apoio às investigações da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal. “Essas instituições estão mostrando aos brasileiros que ninguém está acima da lei e que Lula e Dilma serão responsabilidades por todos os seus atos”, dizem os organizadores.

De acordo com o Movimento Brasil Livre, um dos fiadores do ato, foram convocadas manifestações em 114 cidades, sendo 21 capitais. Há ainda a previsão de protestos em 13 localidades fora do Brasil, como Berlim, Dublin, Washington e Nova York. Sem previsão oficial de agenda para o fim de semana, a presidente estará em Brasília e deve acompanhar os atos de sua residência oficial, o Palácio da Alvorada.

À frente da organização dos protestos, além do MBL, estão os grupos “Revoltados Online” e “Vem Pra Rua”.

MOBILIZAÇÃO

Na tarde deste sábado (15), houve divulgação do movimento em frente ao Hospital Português. Faixas indicavam detalhes da manifestação.

Em Pernambuco, os tucanos também se articularam e confirmaram presença. Com o mote lançado pelo senador Aécio Neves, que diz “A Constituição é a nossa arma”, deputados do partido devem ir às ruas ao lado dos setores da juventude do PSDB. Já confirmaram presença Daniel Coelho, Bruno Araújo e Betinho Gomes.

Apesar de os organizadores do evento evitarem vinculações partidárias, o PSDB usou anúncios no rádio e na televisão para convocar a população para as manifestações, e seus principais líderes, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), devem ir às ruas.

ATO PRÓ-PT

No mesmo dia dos atos anti-Dilma, haverá uma manifestação a favor do governo e do PT. Organizado por entidades trabalhistas e movimentos sociais, o ato será realizado em frente ao Instituto Lula, em São Paulo.

A direção do instituto havia reprovado a ideia de fazer o protesto neste domingo, mas a posição foi revista. “Falamos que seria uma festa, sem clima de revanche”, disse à reportagem Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Pessoas contrárias ao Vem Pra Rua também marcam suas posições políticas nas redes sociais. Uma das formas mais utilizadas pelos usuários é a divulgação de uma imagem com a frase “16/Agosto Eu não vou”. A ilustração passou a ser utilizada como foto de perfil por quem quer se distanciar dos protestos.

Atos do dia 16 terão slogans ‘Lula Nunca Mais’ e ‘Fora Corruptos’

Do Blog da Folha

As manifestações que estão marcadas para o dia 16 de agosto não serão centradas unicamente na presidente Dilma Rousseff (PT). Organizador dos atos, o Vem Pra Rua vai utilizar os lemas “Fora Corruptos” e “Lula Nunca Mais” nos eventos. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Na ocasião, o movimento dirá que há corruptos não só na base do governo, mas também na oposição. Desta vez, parlamentares investigados na Operação Lava Jato devem ser alvos dos discursos. “A corrupção não está ligada só ao PT e a Dilma, embora tenha explodido nesses 13 anos”, afirmou Rogério Chequer, que é porta-voz do grupo.

Além disso, afirma a coluna, o movimento também passou a considerar, segundo Chequer, que, em vez do impeachment, a renúncia da presidente seria o processo “mais eficiente” para que o governo e a economia do País sejam recuperados.

DILMA

Assessores do Planalto defendem que a petista não passe a semana que antecede as manifestações isolada no Palácio. Para eles, Dilma deveria fazer um ato para “bater bumbo” sobre a Medida Provisória do Futebol. A MP 671 foi sancionada, com vetos, na última quarta-feira (5) e já é lei.

Protestos contra o governo reúnem manifestantes em várias cidades do país

A orla de Copacabana voltou a ser tomada por pessoas contrárias à gestão petista (Foto: Agência Brasil)

Da Agência Brasil

Os protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff e pelo fim da corrupção se repetiram hoje (12) em várias cidades do país. No dia 15 de março, manifestantes foram às ruas pelos mesmos motivos.

Em Brasília, pelo menos 20 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar (PM), caminharam pela Esplanada dos Ministérios em direção ao Congresso Nacional com faixas e palavras de ordem pedindo a saída de Dilma do governo e o fim da corrupção, entre outros. Vestidos de verde e amarelo e com bandeiras do Brasil, os manifestantes foram acompanhados por 3 mil policiais. Em março, 45 mil pessoas participaram da marcha na capital, segundo a PM.

Em Belo Horizonte, o protesto se concentrou na Praça da Liberdade. Convocado pelas redes sociais por diversas organizações, o ato também pediu o fim da corrupção, a reforma política e o impeachment da presidente Dilma. De acordo com a PM de Minas Gerais, por volta de 12h, 3 mil pessoas participavam do protesto. Na manifestação do dia 15 de março, 24 mil pessoas estiveram no local, também segundo a polícia.

Da Praça da Liberdade, os manifestantes devem seguir até a Praça da Estação, no centro da capital mineira, onde o ato deverá ser encerrado.

Em Manaus, a concentração, marcada para as 9h, na Praça do Congresso, no centro da capital, começou tímida por causa da chuva, segundo os organizadores. De acordo com o integrante do Movimento Brasil Livre Jean Batista, cerca de 10 mil pessoas participam da manifestação. A Polícia Militar informou que, por volta das 11h, havia 360 manifestantes. O grupo caminhou por algumas ruas do centro da capital amazonense e já começou a se dispersar. Segundo a PM, 420 polícias militares acompanham o movimento e nenhuma ocorrência foi registrada.

Em São Luís, cerca de 3 mil manifestantes se concentram na Avenida Litorânea, segundo os organizadores do Movimento Brasil Livre. A PM ainda não fez a estimativa oficial, mas informou que um número reduzido de pessoas participam do movimento. Aproximadamente 20 policiais acompanham a manifestação.

No Rio de Janeiro, a orla de Copacabana voltou a ser tomada por manifestantes contrários ao governo. Acompanhados de três carros de som e com bandeiras diversas, o grupo caminha pela Avenida Atlântica. Além do pedido de impeachment da presidente Dilma e de investigação das denúncias de corrupção, há, entre os manifestantes, os que defendem a reforma política e grupos que pedem o retorno dos militares ao poder.

Em São Paulo, onde a manifestação de 15 de março reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a PM, as pessoas começam a se concentrar para o ato de hoje, marcado para as 14h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Também há protestos previstos para esta tarde em cidades de Alagoas, do Amapá, Ceará, Espírito Santo, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, da Paraíba, do Paraná, de Pernambuco, do Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, de Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e do Tocantins.

Forças Armadas esperam protestos na posse de Dilma

As Forças Armadas, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Militar do Distrito Federal e outros órgãos de segurança já identificaram indícios de protestos contra a presidente Dilma Rousseff durante a posse, na próxima quinta-feira. De acordo com o coordenador do escalão avançado da Presidência da República para o evento, coronel Flávio Lucena de Assunção, tudo está sendo feito para que a cerimônia seja tranquila e que as eventuais manifestações sejam pacíficas e “dentro do ambiente democrático”. Ontem, houve um ensaio da solenidade.

A exemplo do que aconteceu em 2007, quando Lula tomou posse para o segundo governo, há uma expectativa de presença menor. À época, até a chuva atrapalhou e só apareceram 10 mil pessoas. Hoje, em um cenário econômico bem menos favorável que há oito anos, o Palácio do Planalto organiza uma mobilização de movimentos sociais, sindicatos e filiados do PT para encher a cerimônia e contrabalançar eventuais protestos.

A previsão é de que o evento comece pouco antes das 15h. Dilma desfilará no Rolls Royce da Presidência a partir da Catedral de Brasília até o Congresso. Lá, receberá o termo de posse e fará um juramento. Por volta das 16h, segue para o Palácio do Planalto, sobe a rampa, recebe a faixa presidencial e faz um discurso no parlatório. De férias na Base Naval de Aratu, Dilma descansou ontem numa praia deserta na Ilha dos Frades, na Baía de Todos os Santos.(Do Correio Brazliense)

Caruaru perde espaço no Lesgislativo estadual

Apesar de contar com o maior colégio eleitoral do interior, com 199.922 eleitores, Caruaru não conseguiu repetir nas eleições de 2014 o mesmo desempenho demonstrado em 2010.

Se há quatro anos o município conseguiu eleger um deputado federal e três deputados estaduais, dessa vez manteve a vaga na Câmara Federal, com a reeleição do deputado Wolney Queiroz (PDT), enquanto que na Assembleia Legislativa de Pernambuco apenas a deputada Raquel Lyra (PSB) e o deputado Tony Gel (PMDB) conseguiram reeleger-se, com o município perdendo a vaga até então ocupada pela deputada Laura Gomes (PSB).

No entanto, por pouco a Capital do Agreste não conseguiu repetir o mesmo número de representantes alcançado nas eleições de 2010, já que o vereador Dr. Demóstenes Veras (Pros) terminou como primeiro suplente na coligação “Pernambuco Que eu Quero”.

O deputado federal Wolney Queiroz (PDT) acabou tendo uma votação de 86,7 mil votos para a Câmara Federal. O pedetista também foi o deputado federal mais votado em Caruaru, com 46.143 votos (33,28%), contra 29.662 de Jarbas Vasconcelos (PMDB), que no município dobrou com o deputado estadual reeleito Tony Gel.

Em relação à disputa para a Assembleia Legislativa, Raquel Lyra obteve uma votação de 80,8 mil votos no Estado, enquanto Tony Gel conquistou 42,1 mil. Na disputa específica pelos votos dos caruaruenses, a situação se reverteu, com o peemedebista sendo o deputado estadual mais votado no município, com 31.426 votos (21,47%), seguido de perto pela candidata socialista, com 28.820 votos (19,69%).

A candidata não reeleita Laura Gomes chegou em terceiro com 14.519 votos (9,92%), enquanto Dr. Demóstenes foi o quarto mais votado no município, com 12.148 votos (8,3%).

PERNAMBUCO E BRASIL
Na disputa para a Presidência da Repúbica, Marina Silva (PSB) acabou sendo a mais votada no município, com 93.778 votos (59,72%), com Dilma Rousseff (PT) chegando em 2º, com 49.643 votos (31,62%), enquanto que Aécio Neves (PSDB), que vai para o 2º turno na eleição nacional, obteve em Caruaru 10.959 votos (6,98%).

Já na disputa pelo Governo do Estado, o governador eleito Paulo Câmara (PSB) conquistou expressiva votação no município, com 111.415 votos (76,92%), contra apenas 32.613 votos (22,52%) dados ao candidato Armando Monteiro Neto (PTB).

Por fim, na disputa pelo Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB) acabou sendo também o mais votado em Caruaru, com 98.998 votos (76,11%), contra 30.235 votos (23,24%) dados ao 2º colocado, o deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT).

Protesto é realizado contra o aumento das passagens de ônibus

Na manhã desta sexta (18), representantes dos movimentos sociais realizaram um protesto contra a assinatura do decreto que autorizou o aumento das passagens de ônibus.

Os representantes de cada entidade foram recebidos pelo diretor de trânsito e transportes, Alex Monteiro; e Rui Sales, gerente de defesa social; no gabinete do prefeito.

Durante a reunião foram apresentadas a pauta e as motivações do protesto. A Autarquia se comprometeu em verificar as solicitações e reunir-se novamente com os representantes na próxima quarta, 23 de julho, às 09h, na sede da Destra, localizada na rua José Mariano de Lina, 69, Universitário.