PSB descarta apoiar candidato ligado a Temer em 2018

Apesar do discurso de que a prioridade no momento é ajudar o governo Michel Temer a tirar o país da crise, integrantes da cúpula nacional do PSB trabalham de olho no fortalecimento da legenda e descartam apoiar um nome da atual gestão na disputa à Presidência da República em 2018.

“Temer já disse que não será candidato a presidente e a prioridade do PSB é fortalecer nosso projeto. O partido não tem compromisso eleitoral com Temer, tem compromisso de colaborar com a transição”, disse o secretário-geral da legenda, José Renato Casagrande.

Em relação ao atual governo, restam até mesmo críticas de falta de diálogo nas decisões na área econômica. “O governo Temer dialogou mais com o Congresso do que com os governadores e prefeitos, neste momento inicial, o que é ruim”, disse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, herdeiro político de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo durante a eleição presidencial de 2014.

Os planos da legenda para 2018 giram em torno de uma aliança nacional com o PSDB. A ideia do partido tem como pano de fundo se mostrar competitivo na próxima eleição presidencial e, dessa forma, ganhar protagonismo tanto na disputa eleitoral como em um futuro governo federal.

PSB protocola pedido de cassação de Laerte Bessa

O presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o líder em exercício da bancada do PSB na Câmara, deputado Tadeu Alencar (PE), protocolaram, na manhã de hoje, uma representação no Conselho de Ética da Câmara, pedindo a cassação do mandato do deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) por quebra de decoro parlamentar. A representação do PSB acusa Bessa de “ação incompatível com o mandato parlamentar”, por ofender publicamente o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. A iniciativa contou com o apoio integral da bancada socialista na Câmara.

Na última segunda-feira (17), Laerte Bessa tentou participar de reunião no Palácio do Buriti com representantes da polícia civil do DF que reivindicam aumento salarial. Impedido, o deputado reagiu com insultos pessoais e palavras de baixo calão contra o governador. No mesmo dia, Bessa ocupou a tribuna da Câmara e repetiu as ofensas de forma grosseira. O Palácio do Buriti informou que o governador não permitiu que ele entrasse porque o deputado o desrespeitou publicamente durante a assembleia da polícia civil, também com palavras de baixo calão. O governador só vai retomar o diálogo com o parlamentar quando ele pedir desculpas publicamente.

Segundo Tadeu Alencar, trata-se de uma iniciativa para preservar o zelo por uma política feita em patamar elevado. “A política já vem sofrendo desgaste muito grande perante a sociedade brasileira, e reclama que nós tenhamos postura e decoro parlamentar. O regimento interno da Câmara diz claramente o que é decoro parlamentar”, disse o líder socialista em exercício. “As agressões são absolutamente inaceitáveis e ofensivas à imagem do Parlamento. Não se tratam de agressões apenas ao governador Rollemberg, mas também a um partido que tem 70 anos de história, e, principalmente, à democracia, ao Parlamento e à política”, acrescentou.

No entendimento de Tadeu Alencar, essa representação é instrumento legal para que o Conselho de Ética faça sua parte. “O Supremo Tribunal Federal tem dito que a imunidade parlamentar não vai ao ponto de poder desrespeitar alguém. Fizemos um estudo técnico e jurídico e com razões amparadas pelo STF, e entendemos que a gravidade dessas agressões justificaria uma penalização justa”, afirmou.

Carlos Siqueira reiterou que houve desrespeito de Laerte Bessa contra o PSB e o Congresso Nacional. “Aquelas declarações foram injuriosas e atentatórias ao decoro parlamentar, e isso é inadmissível, tanto para o PSB como para o governador Rollemberg. Pedimos a perda de seu mandato porque, em primeiro lugar, deve-se respeitar a democracia e o parlamento. Ele não respeitou nem a própria imagem”, completou.

PSB de Pernambuco sugere alterações na PEC 241

Nota do PSB de Pernambuco

O PSB de Pernambuco reconhece o cenário de grave crise econômica e a necessidade de esforços solidários para restaurar o equilíbrio das contas públicas no Brasil. Porém, diante da possibilidade de votação, nesta segunda (10/10), do Projeto de Emenda Constitucional 241/2016 (PEC do Teto de Gastos), traz a público a seguinte reflexão: a proposta de ajuste é necessária, mas necessita de alterações, pois da forma que está irá impor sacrifícios, sobretudo aos brasileiros mais pobres, que são os que mais dependem dos serviços públicos e já estão sofrendo o maior impacto da queda na atividade econômica, atingidos pelo desemprego e pela inflação.

Em virtude disto, o PSB vem sugerindo alterações ao texto apresentado, no sentido de que, na hipótese de apuração de superávit primário em qualquer dos 20 anos de vigência da Emenda Constitucional, 50% do superávit apurado seja investido em saúde, educação e assistência social, pois somente assim será possível conciliar a indispensável recuperação do equilíbrio fiscal com as demandas de justiça social, que estão na história, nos princípios e na luta permanente do Partido Socialista Brasileiro.

Desta forma, o Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco discorda da aprovação da PEC sem as alterações sugeridas pela bancada Federal.

Executiva estadual do PSB

2018: Aécio e Alckmin disputam PSB de Pernambuco

Mesmo sem as urnas terem sido fechadas no segundo turno, outra eleição já está em curso: a de 2018. O PSDB nacional vem cortejando o PSB de Pernambuco na tentativa de arregimentar uma aliança para a próxima disputa presidencial. As duas principais lideranças tucanas, o senador mineiro Aécio Neves, que preside nacionalmente o partido, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ambos com pretensão de disputar à Presidência da República, não poupam afagos às lideranças socialistas. Enquanto Aécio tenta manter a parceria com os socialistas de Pernambuco, Alckmin já dispõe do apoio do PSB de São Paulo, no qual tem como eixo o seu vice, Márcio França.

Um novo movimento que pode ser sentido neste segundo turno é a tentativa de Geraldo Alckmin de estreitar ainda mais os laços com as lideranças do PSB de Pernambuco. O tucano, aliás, teve um papel fundamental ao agilizar o processo de liberação do corpo do ex-governador Eduardo Campos, em agosto de 2014, após sua morte em um acidente aéreo na cidade de Santos (SP).

Depois de Aécio declarar apoio às candidaturas de Geraldo Julio (PSB), no Recife, e a Antônio Campos (PSB), em Olinda, foi a vez de Geraldo Alckmin se articular entre as lideranças pernambucanas. Ontem, começou a circular um vídeo no WhatsApp em que o afilhado político de Alckmin, o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), pede votos a Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos.

PSB confirma pré-candidatura majoritária em Catende

NOTA OFICIAL

O PSB de Pernambuco confirma o apoio a pré-candidatura de Ivanilda Maria, a Danda de Otacílio, que disputará a prefeitura de Catende, na Zona da Mata Sul. No município, o partido continua sendo presidido pelo prefeito Otacílio Cordeiro e terá candidato próprio às eleições municipais.

No próximo dia 31 de julho, durante a convenção municipal do PSB em Catende, que contará com presença da Executiva estadual do partido, Danda de Otacílio será confirmada como candidata do PSB.

Sileno Guedes

Presidente estadual do PSB

PSB não indicará nomes para eventual governo Temer

A Executiva Nacional do PSB decidiu, hoje, que a direção do partido não vai indicar nem chancelar nomes para compor o ministério de um eventual governo de Michel Temer (PMDB). Na resolução aprovada em reunião que terminou no começo da noite, em Brasília, o partido afirma que contribuirá com propostas e que deve ser dada a ampla liberdade para o peemedebista reunir quadros qualificados para enfrentar a crise.

No documento o PSB destaca o quadro atual de “crises simultâneas no terreno social, político, econômico e federativo, que se retroalimentam e conduzem à degradação dos serviços prestados pela União, Estados e municípios”. Assinada pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a resolução responsabiliza o governo da presidente Dilma Rousseff pela falta de um “projeto estratégico de desenvolvimento sustentável” e aponta para o “esgotamento de um modelo socioeconômico que se pretendeu levar muito adiante de suas possibilidades”.

O PSB compreende a necessidade de se “mudar radicalmente o legado que será transmitido pelo governo Dilma Rousseff”. Para isso, a resolução reitera os dez pontos de uma agenda mínima para o país, já proposta ao vice-presidente Michel Temer. Essa agenda prevê, por exemplo, a reengenharia do Estado, a adequação das políticas fiscal, monetária e cambial, a adoção de estratégias de desenvolvimento e a preservação dos direitos sociais conquistados na Constituição de 1988.

Livro sobre Arraes é lançado no seminário “Cidades Inclusivas”

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Dando prosseguimento às comemorações dos “100 anos de Miguel Arraes”, foi lançado na última sexta-feira (7), o livro Processo de Anistia Funcional de Miguel Arraes, de autoria do advogado Antônio Campos, neto do ex-governador de Pernambuco. A noite de autógrafos foi realizada durante o segundo dia de atividades do seminário “Cidades Inclusivas”, que reuniu 850 pré-candidatos a prefeito do PSB, em Brasília. O evento foi realizado pela Fundação João Mangabeira (FJM) e pela Direção Nacional do PSB.

Irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos relata no livro o julgamento do processo de anistia funcional na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Como advogado, foi quem apresentou a causa, juntamente com Ana Arraes, à época também advogada e hoje, ministra do Tribunal de Contas da União. Ana Arraes é filha de Miguel Arraes.

Antes do lançamento, o público ouviu uma apresentação cultural da orquestra de violoncelistas do Amazonas e, em seguida, líderes do PSB e familiares do ex-governador saudaram os convidados. Todos relembraram momentos marcantes da vida pública do nordestino, cassado pelo regime militar em pleno exercício do mandato de governador, delegado democraticamente.

O autor pontuou o processo jurídico que gerou a publicação, enquanto o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, lembrou da prioridade no atendimento às demandas dos segmentos mais vulneráveis da sociedade em todos os mandatos exercidos por Miguel Arraes. “Por conhecer, conviver com sua família e trabalhar diretamente com o Arraes, posso confirmar sua luta contra o sofrimento dos homens e mulheres mais pobres, sem oportunidades e esquecidos pelo poder público. Miguel Arraes destinou todas as energias para mudar esse panorama e foi reconhecido pelos serviços que prestou no Estado de Pernambuco e no Brasil, alcançando visibilidade internacional ao praticar o socialismo nas ações de governo”, afirmou Siqueira.

A publicação é um importante registro histórico e documental da anistia funcional que o Estado brasileiro concedeu ao ex-governador em reconhecimento aos 71 anos que dedicou à prestação de serviços ao Brasil. Arraes afirmava que a anistia política havia sido concedida pelo povo brasileiro. A revisão dos assentamentos de funcionário público coube ao governo brasileiro, que posteriormente formalizou um ato de desculpas públicas pela arbitrariedade que cometeu contra o político.

Presidente do PSB defende legalidade do impeachment

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, defendeu a legalidade do impeachment ontem (29), em entrevista à imprensa internacional, ao lado de presidentes e líderes de partidos oposicionistas. Para Siqueira, a presidente Dilma Rousseff é irresponsável ao mentir que há em curso uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.

“É uma irresponsabilidade enorme afirmar que no Brasil há em curso um golpe de estado e a imprensa internacional tinha de ter uma versão daqueles que não entendem que o impeachment é um golpe”, disse o presidente do PSB, na saída da entrevista coletiva. “Ao contrário, o impeachment é um remédio que existe na Constituição e precisa ser respeitado.” Siqueira lembrou que o PT pediu o impeachment de todos os presidentes eleitos dos últimos 30 anos.

O dirigente socialista enfatizou a legitimidade do pedido de impeachment que tramita na Câmara, afirmando que é de iniciativa da sociedade civil e teve como um dos seus autores o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT. Também citou como exemplo o pedido apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), protocolado ontem na Câmara pelo presidente da entidade, Cláudio Lamachia.

Para o dirigente, a narrativa criada pelo governo faz mal à imagem do Brasil. “Esse desespero do governo e essa narrativa que o governo e seu partido fazem é muito ruim para a imagem do Brasil e é inaceitável, porque é uma grande mentira. O mundo precisa saber com clareza o que está acontecendo para o Brasil e não aceitar a mentira que foi anunciada pela presidente da República”, afirmou.

Além de Carlos Siqueira, participaram da entrevista coletiva o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, do PPS, Roberto Freire, do Solidariedade, Paulinho da Força, e o do DEM, senador Agripino Maia.

PSB realiza curso de formação política com segmento LGBT

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O PSB de Pernambuco deu início, na noite da última segunda-feira (21), ao primeiro curso de formação política do segmento LGBT socialista. A capacitação será realizada ao longo de nove semanas, incluindo a abertura do evento. Oito módulos serão discutidos durante o curso, que será realizado na sede do PSB de Pernambuco, no Espinheiro, sempre às segundas-feiras, das 18h às 22h.

Segundo o secretário estadual LGBT, Rafael Nicéas, o curso de formação tem como finalidade empoderar, fortalecer e provocar reflexão crítica acerca das demandas do segmento LGBT. O secretário citou as conquistas realizadas nas gestões socialistas do governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Julio, a exemplo do Centro de Referência em Cidadania LGBT do Recife.

Durante a abertura do evento, o secretário geral do PSB de Pernambuco, Adilson Gomes, parabenizou a iniciativa e falou da importância de interiorizar as discussões sobre o segmento LGBT. “Vamos para o Interior. Dessa maneira, o partido se encontra com suas bases, se fortalece e defende suas teses”, afirmou. O vice-presidente da Executiva estadual do PSB, Luciano Vasquez, destacou a importância de unir o partido em prol dos direitos do segmento.

O curso de formação compreende oito módulos, que serão discutidos a cada semana. São eles: Os fundamentos históricos do Socialismo, PSB, militância LGBT e representatividade partidária; Gênero, diversidade sexual e LGBTfobia; LGBT e as transversalidades com outros segmentos sociais; A busca pelo acesso e equidade à saúde da população LGBT; Educação e empregabilidade LGBT; Direitos e Segurança para a população LGBT; Movimento LGBT e Gestão Pública; Elaboração e apresentação de trabalhos referente aos eixos abordados.

 

Acordo entre PSB e PDT para eleição em Caruaru abre guerra intestina e implode o PDT no Recife

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Do Blog de Jamildo

O que há em comum entre as cadeiras de prefeito no Recife e em Caruaru?

O acordo entre o PSB de Paulo Câmara e o PDT de José Queiroz.

Sem alarde, a luta política pelo controle da executiva municipal do PDT em Recife está cada dia mais pesada, em Brasília inclusive.

De acordo com informações de bastidores, o deputado Silvio Costa está trabalhando para que a vereadora Isabela de Roldão permaneça como presidente municipal da legenda e que o PDT não vá para a coligação de Geraldo Júlio, do PSB. Ele opera nos bastidores para ampliar o leque de apoios ao filho, deputado estadual Silvio Costa, um dos pré-candidatos a prefeito do Recife.

Neste trabalho de bastidor, Silvio Costa já teria até conversado com Ciro Gomes, Cid Gomes, Manoel Dias, Giovanni Queiroz e o presidente Carlos Lupi, argumentando que a vereadora Isabella de Roldão, que faz oposição ao prefeito Geraldo Júlio, não poderia passar pelo constrangimento de ter que disputar a reeleição de vereadora como dissidente na chapa do atual prefeito. Acaba nesta sexta-feira a janela de infidelidade, para troca de partidos.

A própria vereadora já disse publicamente que o PDT do Recife não pode ser usado como moeda de troca pela família Queiroz, prefeito José Queiroz e deputado federal Wolney Queiroz, da base aliada de Dilma.

O deputado Federal Wolney Queiroz esteve reunido com o presidente Carlos Lupi, tendo levado para a reunião o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio.

De acordo com informações de bastidores, Lupi estaria muito chateado com o deputado Wolney Queiroz porque em Caruaru o candidato a prefeito Jorge Gomes, apoiado por eles, não é do PDT e sim do PSB, hoje na oposição a Dilma.

Nas articulações, Wolney Queiroz e o governador prometeram ao presidente Lupi colocar o deputado federal Cadoca no PDT.

O governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio teriam se comprometido com o Lupi a fazer uma chapinha no PDT para facilitar a reeleição da vereadora Isabella de Roldão.

No sentido contrário, o deputado Silvio Costa estaria se articulando com o Governo Federal para também colocar deputados no PDT, mas em função dos episódios de ontem envolvendo o Governo Federal as articulações teriam sido suspensas.

Silvio Costa nesta luta teria o apoio da maioria dos deputados federais do PDT, inclusive, os deputados também estariam chateados com a desfiliação do ex-deputado federal Paulo Ruben Santiago, que gozava de um bom trânsito na bancada federal.

Os deputados argumentam ainda que, durante os 30 anos do José Queiroz à frente do PDT, esse partido nunca elegeu pelo menos dois deputados federais. Eles defendem uma oxigenação imediata do PDT em Pernambuco.

Nas últimas horas, o deputado Wolney Queiroz está exigindo do presidente Carlos Lupi que declare apoio, de hoje até a próxima sexta-feira, para a reeleição de Geraldo Júlio.

Por outro lado, na segunda-feira passada, o governador Paulo Câmara teria convidado o ex-deputado Ciro Gomes para uma reunião no Campo das Princesas e o deputado Silvio Costa, amigo pessoal de Ciro Gomes, teria pedido a ele para suspender a reunião.

De fato, não aconteceu a referida reunião.

A briga vai longe.

“O PSB é página virada”, foi o comentário dos aliados de Raquel Lyra, preterida, junto com seu pai, João Lyra, pelos socialistas, com a escolha palaciana em torno de Jorge Gomes, indicado por José Queiroz, na aliança com os socialistas.