Santa Efigênia promove curso para profissionais da saúde

Nos próximos dias 21 e 22 de janeiro, o Hospital Santa Efigênia (HSE), em parceria com o Centro Universitário Unifavip/Devry, promove o primeiro curso de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS) para capacitação de profissionais da área da saúde como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e estudantes do último período de medicina.

O curso será aberto, principalmente, aos profissionais que atuam em unidades de urgência e emergência e em unidades intensivas. O objetivo é uma educação continuada para qualificá-los no suporte avançado de vida na cardiologia como, por exemplo, na condução de um paciente em parada cardíaca, além de facilitar a ação no atendimento de arritmias cardíacas. 

O curso é fornecido pela Unidade de ACLS do Hospital de Cardiologia do Estado de Pernambuco Agamenon Magalhães. Os participantes terão direito à certificado reconhecido pela Hart Medical, válido por dois anos.

“Queremos fortalecer o Unifavip junto ao Hospital Santa Efigênia como um centro de excelência e formador de opinião para a nossa mão de obra de saúde”, ressalta o coordenador do Setor de Hemodinâmica do HSE, Flávio Japiassu.

O curso começa no sábado, às 8h, no laboratório de simulação realística do Unifavip, o Turbo Health. Para os interessados, o investimento é de R$ 1.200 e a inscrição deve ser feita com Ana Paula Melo, do departamento comercial do Unifavip/Devry, pelo telefone (81) 98241-1395.

Secretaria de Saúde promove Curso de Educação Popular para agentes comunitários

A Secretaria de Saúde de Caruaru, através do Núcleo de Educação Permanente, está realizando o segundo Curso de Educação Popular em Saúde – EdpopSUS, na modalidade presencial, que acontece no auditório da Secretaria todas as terças-feiras, das 8h às 17h, até o próximo mês de abril.
 
Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e com a Coordenação Geral de Apoio à Educação Popular e o Ministério da Saúde, a formação tem o objetivo de aperfeiçoar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre saúde popular.
 
Segundo a Coordenadora do Núcleo de Educação Permanente Giuliani Campos, “O curso tem como função empoderar os ACS quanto ao seu papel nas comunidades, ao final do curso espera-se que cada aluno esteja envolvido em algum grupo comunitário, fazendo com a população tenha engajamento mairo do Sistema ùnico de Saúde –SUS”.
 
Além dos ACS, foram envolvidos técnicos de enfermagem e dentistas. Ao todo, 15 servidores de Caruaru estão participando. Este é o segundo curso que a Secretaria promove para os agentes com esse tema, que teve início no dia 20 de dezembro e vai até 14 de março. O primeiro curso aconteceu no mês de setembro e outubro de 2014.

Profissionais de saúde passam por treinamento comportamental

Com o intuito de promover melhorias no atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Desenvolvimento Pessoal, está realizando um treinamento comportamental nas próprias unidades. A proposta é que as capacitações aconteçam em todas as UBS’s até o mês de janeiro de 2017.

O treinamento é uma continuação de outros cursos já realizados com cada categoria de profissionais que atuam nas UBS’s. “A diferença é que agora, indo em cada unidade, nós conseguimos avaliar cada situação de uma forma mais próxima e específica. Esse treinamento irá sensibilizar os servidores quanto a importância da função deles, onde estejam inseridos, seja na recepção, nas visitas domiciliares ou qualquer setor”, comentou a coordenadora do departamento responsável pelo treinamento, Sandra Leandro.

Na manhã desta quarta-feira (14), a capacitação aconteceu no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) Centro. No treinamento, os profissionais têm acesso a gráficos feitos a partir da Ouvidoria da Saúde. A partir disso, eles compreendem quais as principais reclamações da população quanto ao atendimento nas unidades. No curso, também são realizadas dinâmicas de grupo e rodas de conversa entre os servidores, para compartilhamento de experiência já vivenciada pelos mesmos.

Ministério da Saúde apoia campanha de prevenção à aids da CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Pastoral da Aids, lançou nesta terça-feira (29), em parceria com o Ministério da Saúde, a campanha “Nós Podemos Construir um Futuro sem Aids” que incentiva o diagnóstico precoce e o tratamento do HIV/aids.  A ação tem como objetivo disseminar informações sobre a doença, as formas de prevenção e tratamento na comunidade católica, aproveitando a ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro.

A campanha contará com o apoio de 11 mil paróquias em todo o país. Protagonizada pela cantora Fafá de Belém, que participou de forma voluntária na produção, a campanha é composta por filme para televisão, mini doc e depoimentos que falam de prevenção, tratamento, estigma e preconceito, além das peças gráficas; cartaz e folder. Os materiais, produzidos pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites virais do Ministério da Saúde, serão divulgados em vídeo, rádio, internet e nas celebrações católicas. “São 11 mil paróquias e milhares de voluntários motivando a testagem, dando acolhimento aos que tiverem teste positivo. É importante ressaltar que o tratamento é gratuito no SUS e que as pessoas devem iniciar esse tratamento o mais rápido possível para conviver melhor com o vírus”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao participar do lançamento da Campanha.

A testagem e o tratamento para HIV são ofertados, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS). A ação da Igreja Católica reforçará a importância de conhecer o diagnóstico do HIV precocemente, o que aumenta a qualidade de vida do soropositivo. “Insistimos na importância da proteção e da testagem, já que infelizmente ainda existe uma parcela da população que não sabe que porta o vírus. Nós esperamos que, com essa ajuda da pastoral da Aids, possamos ampliar o número de testes realizados no país”, ressaltou Ricardo Barros.

Uma das metas estabelecidas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) é ter 90% das pessoas testadas até 2020. A meta 90-90-90 também tem como objetivo ter 90% da população soropositiva tratada e 90% com carga viral indetectável neste período.

CASOS DE AIDS – A epidemia da doença no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,7 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o início da epidemia de Aids no Brasil – em 1980 –, até junho de 2015, foram registrados no país 798.366 casos. A epidemia tem se concentrado, principalmente, entre populações vulneráveis e os mais jovens. Em 2004, a taxa de detecção entre jovens – de 15 a 24 anos – era de 9,5 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2014, esse número foi de 4,6 mil casos, representando um taxa de detecção de 13,4 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 41% na taxa de detecção nessa população.

Ainda nesta semana, o Ministério da Saúde lançará o novo boletim epidemiológico, com dados nacionais de 2015.

Ministério lança ações para reduzir 20% mortes de bebês e crianças indígenas até 2019

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (23) em Manaus, uma série de ações para reduzir em 20% mortes de bebês e crianças indígenas com até cinco anos de idade. A meta deve ser atingida em 2019. Objetivo é fortalecer e ampliar a assistência impactando nos óbitos evitáveis, causados, por exemplo, por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais. Isso porque, ao contrário do que acontece no restante do país, metade das mortes de bebês indígenas acontece após o primeiro mês de vida. Outra ação que ampliará a assistência para essa população é a entrega de Unidades Básicas de Saúde Fluviais que atenderão ribeirinhos de municípios nos estados do Amazonas e Pará.

A Agenda lançada nesta quarta-feira tem cinco metas: garantir que 85% das crianças menores de cinco anos tenham esquema vacinal completo; ampliar para 90% as gestantes com acesso ao pré-natal; implementar as consultas de crescimento e desenvolvimento para crianças indígenas menores de 1 ano, chegando a 70%; ampliar para 90% o acompanhamento pela vigilância alimentar e nutricional as crianças indígenas menores de 5 anos e investigar, ao menos, 80% dos óbitos materno-infantil fetal.

O foco será no reforço do acompanhamento de gestantes e crianças indígenas e na qualificação de profissionais de saúde em doenças prevalentes na infância, respeitando a diversidade cultural. O objetivo é impactar na diminuição de mortes consideradas evitáveis, já que 65% dos óbitos desses bebês são provocados por doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais. Apesar de nos últimos 15 anos o índice de mortalidade infantil indígena registrar queda de 58% – em 2000 era 74,61 mortes por mil nascidos vivos e atualmente é 31,28 – a mortalidade ainda é quase três vezes maior do que a média nacional, de 13,8 óbitos a cada mil nascidos vivos.

“O modelo de assistência indígena é diferente, pela própria característica de distância que as aldeias estão das estruturas de saúde. Por isso, estamos buscando mais resolutividade nas ações de saúde para que possamos melhorar os índices que, lamentavelmente, não são os mesmos da média dos demais brasileiros”, enfatizou o Ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A prioridade na implantação das ações é nos 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, cujo índice de mortalidade está acima da média ponderada/ano, são eles: Maranhão; Yanomami; Xavante; Caiapó do Pará; Alto Rio Juruá; Alto Rio Purus; Altamira; Amapá e Norte do Pará; Médio Rio Purus; Rio Tapajós; Mato Grosso do Sul; Alto Rio Solimões; Tocantins; Porto Velho e Vale do Javari.

AÇÕES – Para o maior acompanhamento de gestantes e crianças, a pasta vai elaborar protocolos de atenção à saúde integral da criança indígena; adaptar e ofertar a caderneta de Saúde da Criança; elaborar metodologia para distribuição dos kits de Crescimento e Desenvolvimento Infantil (suplementos, medicamentos e equipamentos de monitoramento nutricional); promover o estímulo à amamentação; elaborar “Guia Alimentar dos povos Indígenas Brasileiros” e estruturar rede de frios nos DSEI prioritários (armazenamento das vacinas e outros insumos).

Ainda com foco no reforço da assistência, o Ministério da Saúde vai incentivar o aumento de consultas de retorno e/ou visitas domiciliares para acompanhamento da criança doente; articular a rede de saúde para o atendimento em média e alta complexidade; capacitar profissionais para aprimorar os trabalhos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas; implantar e implementar a triagem neonatal com enfoque no teste no pezinho e ampliar a imunização indígena. “Encontramos, com o Mais Médicos, um modelo que possibilitou o atendimento básico, mas, no caso dos indígenas, para média e alta complexidade, temos que construir outra solução, porque não é só construir Hospitais. Por isso, estamos buscando mais resolutividade e otimização das ações”, afirmou Ricardo Barros.

Em outro eixo de ações, o Ministério da Saúde vai estimular a utilização de tecnologia e pesquisa para qualificar a assistência indígena. Para isso, vai capacitar profissionais de saúde e comunidade indígena na identificação das doenças mais prevalentes na infância com apoio do Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife/PE – AIDPI; implantar o telessaúde nos Pólo Base prioritários e realizar conferências regionais, cursos à distância de cuidado integral e interculturalidade. Ainda tem medidas para qualificar os dados sobre nascimento, óbitos, imunização e de segurança alimentar e nutricional em crianças menores de 05 anos e discutir critérios e parâmetros para a integração com outros benefícios sociais, como Bolsa Família e Assistência Social.

RECURSOS – O orçamento da saúde indígena, nos últimos cinco anos, cresceu 221%, passando de R$ 431 mil em 2011 para R$ 1,4 bilhão neste ano. Atualmente, existe no país 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas que contam com 510 médicos, sendo que 65% são do Programa Mais Médicos. “Tenho feito uma gestão austera, reduzindo custos, economizando recursos, ampliando os atendimentos. Espero que as parcerias com municípios e estados, possibilitem a construção do Brasil melhor, como todos precisamos”, ressaltou o Ministro da Saúde.

Para o atendimento direito aos diversos povos e etnias, são 1.286 UBSI (unidade básica de saúde de indígena), 354 Polos Bases (unidade de referência) e 68 CASAI (tratamento e acompanhamento). Ao todo, são 22 mil trabalhadores em saúde, sendo 50% indígenas.

Em 2015, mais de 99 mil crianças foram vacinadas, 78,9% das crianças indígenas menores de sete anos. Em 2014, mais de 62 mil crianças de até cinco anos (67,9%) receberam acompanhamento nutricional. Em 2013, 80% das gestantes passaram pelo pré-natal.

UBS FLUVIAIS – Ainda para ampliar a assistência à saúde, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, também entregou para a população ribeirinha e indígena da região do Amazonas e Pará, cinco Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) e anunciou a construção de outras duas unidades. Juntas, elas darão assistência às populações de sete municípios: Melgaço e Paratinins, no Pará e Anamã, Barreirinha, Beruri, Itacoatiara e São Paulo de Olivença, no Amazonas. “A saúde é feita com união de esforços. Por isso quero parabenizar aos gestores que tem a coragem de assumir o custo e gerenciamento dessas estruturas fluviais, junto com a União. Que possamos, de fato, melhorar a qualidade da saúde que prestamos a população ribeirinha”, enfatizou o ministro.

O investimento total na construção dessas unidades foi de R$12,2 milhões, que vão receber custeio mensal do governo federal entre R$ 80 mil e R$ 90 mil assim que iniciarem o funcionamento.

As embarcações estão equipadas para realizar todos os procedimentos que uma Unidade Básica de Saúde tradicional realiza, como curativos, inalações, drenagem de abcessos, suturas, retiradas de pontos, injetáveis, retiradas de corpos estranhos, pré-natal, planejamento familiar e preventivo, saúde do homem, do idoso e do adolescente, teste do pezinho e puericultura, imunização, controle de hipertensão, diabetes, hanseníase e tuberculose, consultas de enfermagem, médicas e odontológicas, além de ações de promoção e prevenção de saúde e visitas domiciliares.

Cada UBSF conta com um médico generalista, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, um dentista, um técnico de higiene bucal, um biomédico, um técnico em análises clínicas e agentes comunitários de saúde.

EXPEDICIONÁRIOS DA SAÚDE – Ainda no estado do Amazonas, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou a Ação Expedicionários da Saúde, realizada na aldeia Assunção do Içana – Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto do Rio Negro, localizado no município São Gabriel da Cachoeira/AM.

Voltada a 36 mil índios aldeados na região do Alto Rio Negro, no Amazonas, a ação conta com 45 médicos voluntários, que atuam em hospitais de referência como Albert Einstein e Sírio Libanês, em São Paulo. A previsão é que sejam realizadas, até 24 de novembro, 400 cirurgias de tracoma/triquíase, catarata, hérnia, e outros procedimentos nas áreas de ginecologia, pediatria e cirurgia geral, além de 3 mil atendimentos.

Para possibilitar a realização desses procedimentos, o Ministério da Saúde destinou recursos para instalação adequada dos equipamentos em um hospital na cidade de São Gabriel e contou com o apoio do Ministério da Defesa no transporte de 15 toneladas de equipamentos que permanecem no município até abril de 2017. Além disso, foram enviados os medicamentos necessários para o atendimento da atenção primária, e mais de 70 profissionais, entre enfermeiros e técnicos do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro (DSEI), realizaram a triagem dos indígenas para os procedimentos.

Em 35 edições, desde 2004, as equipes dos Expedicionários da Saúde já realizaram mais de 6 mil cirurgias e mais de 35 mil atendimentos especializados. A área coberta pelas ações dos voluntários é equivalente ao território da França, sendo a grande maioria de terras indígenas demarcadas.

Ministério da Saúde promove a Semana Nacional da Doação de Sangue

Para reforçar a importância da doação de sangue, sensibilizar novos doadores e fidelizar os que já existem, o Ministério da Saúde promove a Semana Nacional do Doador de Sangue, antecipando a celebração do Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado no dia 25 de novembro. O objetivo é fazer com que mais brasileiros tenham a doação de sangue como um hábito, não apenas em datas específicas ou quando conhecem alguém que necessita de transfusão.

“Precisamos expandir essa compreensão e doar sangue de forma regular, voluntária e solidária. Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, mas o sangue é insubstituível. Por isso, as doações são fundamentais o ano inteiro”, reforça o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Nesse sentido, o Ministério da Saúde está apoiando a iniciativa desenvolvida pela Uber, em parceria com 40 hemocentros, de 25 cidades do país, para estimular a doação de sangue. Ações como essa ajudam os hemocentros na manutenção dos estoques estratégicos, o que pode salvar muitas vidas. Clique aqui para conhecer a iniciativa.

Atualmente, 1,8% da população brasileira doa sangue. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que pelo menos 1% da população seja doadora de sangue, o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar o índice, uma vez que não há substituto do sangue, que pode ser utilizado para diversas finalidades, como tratamento de pessoas com doenças crônicas (talassemia e doença falciforme), alguns tipos de câncer, transplante, cirurgias eletivas de grande porte, acidentes ou outras situações que necessitam de transfusão.

Em 2015, cerca de um milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Já outras 1,6 milhão de pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Durante o período, foram realizadas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de transfusões. Apesar disso, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional encontram-se com os estoques no limite, apresentando dificuldades na manutenção dos estoques estratégicos e necessitando de mais doadores. “Embora o sistema brasileiro seja uma referência internacional, é fundamental fazer a manutenção e a ampliação permanente das doações”, lembra a coordenadora-substituta de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rosana Nothen.

CAMPANHA – A Campanha Nacional de Doação de Sangue tem como slogan “Doar sangue é compartilhar vida”, trazendo uma mensagem de agradecimento aos atuais doadores. A ideia central da campanha é constituir uma cultura solidária de doação de sangue espontânea na população brasileira, independentemente das características individuais e de o doador conhecer ou não a pessoa que precisa de sangue.

Além das campanhas anuais, o Ministério da Saúde mantém divulgação permanente de incentivo à doação de sangue por meio do Facebook, na página www.facebook.com/DoeSangueMS. Somado a isso, há qualificações regulares para os profissionais envolvidos com a promoção da doação de sangue nos hemocentros, para que suas ações incentivem mais pessoas a doarem.

Também existem outras estratégias empreendidas pelos setores de captação de doadores e de comunicação dos hemocentros, que promovem a doação de sangue localmente, por meio de campanhas, trabalhos junto à comunidade, entre outras ferramentas de sensibilização da população.

ASSISTÊNCIA – No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis e entre 60 e 69 anos a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A doação é 100% voluntária e beneficia qualquer pessoa, independente de parentesco. Atualmente, 32 hemocentros coordenam os 530 serviços de coleta distribuídos por todo o país. Em 2015, o Ministério da Saúde investiu R$ 617,2 milhões na rede de sangue. Os recursos foram destinados ao fortalecimento da rede nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para a modernização das unidades, qualificação dos profissionais e processos de produção da hemorrede.

SERVIÇO – Para quem quer ser um doador, é importante buscar o hemocentro mais próximo, conhecer as condições básicas para a doação e ser sincero na entrevista que antecede a doação. É importante, depois da doação, continuar se hidratando, tomar o refresco ou o lanche que o local de coleta oferece.

Secretaria de Saúde realiza mutirões contra o Aedes Aegipty

O Departamento de Vigilância em Saúde promoveu neste ano, 27 Mutirões de Mobilização Social para o combate do Aedes Aegipty, somadas às ações de controle do vetor, sendo 17 em áreas urbanas e 10 nas áreas rurais. Estes mutirões contaram com a participação de várias secretarias da Prefeitura Municipal de Caruaru e de diversos parceiros como: Ministério da Saúde, Forças Armadas, Imprensa local, Bombeiro Civil, Organizações não Governamentais (ONGs) e sociedade civil.

Sabendo que o combate ao vetor transmissor da dengue, zika e chikungunya depende do esforço de todos, e em integrando à Campanha Nacional do Ministério da Saúde, toda sexta-feira será dia de combate ao Aedes Aegipty. O Dia “D” será realizado na próxima sexta-feira, 25 de novembro, com cerca de 150 colaboradores entre profissionais da Vigilância e Saúde e parceiros.

Além da presença dos arte-educadores orientando a população sobre a prevenção das arboviroses, as ações contarão com as visitas rotineiras as casas; Equipes “difícil acesso” para inspeção em depósitos elevados; Equipe de recolhimento de pneus; Inspeção em borracharias e depósitos de materiais de construção; Equipe motorizada para atendimento imediato; Distribuição de peixes; Limpeza de córregos e canais;

O Departamento de Vigilância em Saúde informa que realizará mais três mobilizações Sociais nas seguintes datas:

SANTA ROSA

Data: 25/11/2016

Local: Praça Monte Urais

Horário: 8 às 12 horas

VASSOURAL

Data: 02/12/2016

Local: Policlínica do Vassoural

Horário: 8 às 12 horas

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA

Data: 09/12/2016

Local: Praça Academia da Cidade

Horário: 8 às 12 horas

CENTENÁRIO E MONTE BOM JESUS

Data: 16/12/2016

Local: Praça do Centenário

Horário: 8 às 12 horas

V GERES realiza Fórum Regional de Saúde da População Negra em Garanhuns

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No mês da Consciência Negra, a V Gerência Regional de Saúde realizou na quinta-feira (09), o I Fórum Regional de Saúde da População Negra, no auditório da GRE Agreste Meridional, em Garanhuns. O evento reuniu lideranças e representantes do movimento negro, gestores da saúde, comunidades quilombolas, agentes comunitários de saúde e Residentes de saúde do campo.

Considerada uma prioridade, o Ministério da Saúde tem investido para promover melhores condições de atenção e cuidado da saúde da população afrodescendente. Dentre as iniciativas destaca-se o estreitamento do diálogo com profissionais da saúde e ativistas sociais envolvidos nos movimentos.

A gestora regional de saúde, Catarina Tenório, abriu os trabalhos, que depois teve apresentações e mesa de debates. “A GERES, representando a Secretaria Estadual de Saúde, têm como objetivo dialogar, propor e articular ações para um trabalho mais efetivo das diversas áreas do SUS, e neste caso em especial, voltadas para as comunidades quilombolas e a população negra”. – Registrou a gestora, ao final do encontro.

Ministério da Saúde incentiva homens a cuidar da saúde

Muitas doenças podem ser prevenidas quando os homens procuram os serviços de saúde regularmente. Esse é o alerta do Ministério da Saúde durante todo este mês de novembro, período em que fará campanha nas redes sociais sobre o tema. O objetivo é incentivar os homens a irem rotineiramente às unidades de saúde para acompanhar  como anda a sua saúde. Dados do Ministério da Saúde apontam que dos 6.141 homens que participaram do inquérito telefônico (Vigitel 2015), 1/3 (31%) ainda não têm o hábito de ir ao médico. Desses que não vão, 55% afirmam que não precisam.

O Ministério da Saúde tem adotado ações para levar esse público mais aos postos de saúde. Recentemente foi lançada a campanha de combate à sífilis que tem como foco as gestantes jovens e seus parceiros sensibilizando-os para a realização do teste de sífilis no início da gestação e, também incentivando o parceiro a fazer o teste, evitando a reinfeção. Também visando a prevenção desde cedo, o ministério anunciou que, a partir de janeiro do próximo ano será disponibilizado a vacina contra o HPV para a população masculina de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).

“É preciso desconstruir essa ideia de que o homem é um super herói e que não precisa ir preventivamente aos serviços de saúde. Essa ideia errônea leva os homens muitas vezes a descobrir as doenças quando já estão em estágio avançado, o que prejudica a cura”, explica o secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo. De acordo com o secretário, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, do Sistema Único de Saúde (SUS), promove ações específicas voltadas ao homem e as pessoas que ele quer bem. “O homem precisa se cuidar para estar bem ao lado da sua família”, disse o secretário.

A prevenção representa ganho de qualidade de vida. Neste sentido, no SUS, o homem pode fazer uma série de exames de check-up, como sangue (hemograma e dosagem dos níveis de colesterol total e frações, triglicerídios, glicemia e insulina); aferição de pressão arterial, verificação de peso e cálculo de IMC (índice de massa corporal); função pulmonar (indicada aos fumantes); pesquisa de antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg); e teste de detecção de sífilis, pesquisa de anticorpos anti-HIV e dos vírus da hepatite C.  E esses cuidados de prevenção, devem começar desde a adolescência.

Para muitos homens, o pré-natal, por exemplo, é voltado apenas para a mulher, no período da gestação. De acordo com a pesquisa Saúde do Homem Paternidade e Cuidado feita pela Coordenação Nacional de Saúde do Homem do Ministério da Saúde e Ouvidoria do SUS, cerca de 84% dos homens não realizaram exames durante o pré-natal da mulher. Ou seja, o que muitos não sabem, é que eles, também, podem realizar consultas de pré-natal, tendo acesso a testes de sífilis, hepatites e HIV, além de tirar medidas antropométricas (pessoa, altura e índice de Massa Corporal); exames de rotina como hemograma, lipidograma; atualização do cartão de vacina; aferição da pressão arterial; e teste de glicemia.

Entre os problemas de saúde que mais acometem o homem estão a obesidade (57%), o alcoolismo (25%), o tabagismo (13%), segundo dados do Vigitel 2015. As principais causas de morte entre os homens, segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade, são as causas externas, como acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e lesões por violência. Em segundo lugar estão as doenças do aparelho circulatório (como infarto agudo do miocárdio), seguida das neoplasias (brônquios e pulmões).

MAIS CUIDADOS – Com o objetivo de prevenir, desde cedo, o HPV entre os homens, a partir de janeiro do próximo ano, o Ministério da Saúde passa a disponibilizar a vacina contra o HPV para a população masculina de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para evitar grande parte das doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, é importante que, não só o homem, mas como toda a família, adote dicas simples de saúde. A primeira dica do Ministério da Saúde é adotem uma alimentação saudável; bebam ao menos 2 litros de água por dia; evitem fumar e ingerir bebidas alcoólicas; pratiquem exercícios físicos e atividades de lazer regularmente e procurem uma unidade de saúde para fazer check up.

Com a saúde em dia, o homem pode estar mais presente na vida de sua família em todos os momentos. Para isso, muitos são os avanços no SUS que têm permitido essa maior participação.

Em 2005, por exemplo, foi publicada a Lei do Acompanhante (11.108/2005) que determina que os serviços da rede pública de saúde, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir a gestante o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. A participação no momento do parto, sendo o pai biológico ou não, pode trazer benefícios para a mulher, para a criança e para o próprio pai.

Além disso, a publicação do Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257/2016) que apresenta alguns artigos específicos ligados ao exercício da paternidade ativa e consciente, como a ampliação da licença paternidade para os funcionários das empresas cidadãs para 20 dias, o acompanhamento de consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez da esposa ou companheira aos funcionários registrados em CLT e a garantia de um dia por ano para acompanhar filho de até seis anos em consulta médica.

Secretaria de Saúde de Caruaru convoca beneficiários do Bolsa Família

Mulheres, gestantes e crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família precisam ficar atentas. A Secretaria de Saúde está convocando esses beneficiários a comparecerem à unidade de saúde mais próxima de sua residência para realizar a atualização de dados de saúde. A atualização ocorrerá até o dia 25 deste mês. A população deve procurar as unidades nos seguintes horários: 7h30 às 12h e das 13h30 às 16h30, de segunda a sexta-feira. As 66 unidades de saúde do município estarão realizando este trabalho.

O público-alvo são crianças com a idade entre 0 a 7 anos; mulheres de 14 a 44 anos e gestantes. Durante a atualização, os profissionais realizarão a pesagem e medição das crianças a fim de avaliar o desenvolvimento nutricional delas. Já as gestantes serão incluídas no acompanhamento do pré-natal. Vale destacar que os beneficiários do Bolsa Família devem estar munidos do cartão SUS (Sistema Único de Saúde), do NIS (Número de Identificação Social) e do Cartão de Vacina.

De acordo com Renata Oliveira, coordenadora de alimentação e nutrição da Secretaria de Saúde, a procura para a atualização ainda é baixa. “Os agentes de saúde visitam as casas da população e avisam sobre a necessidade do acompanhamento de saúde das crianças e gestantes, mas poucas estão procurando as unidades,” destacou Oliveira.

Para os beneficiários que não sabem o número do NIS, a Secretaria de Saúde orienta que procurem o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência.