Humberto participa de debate sobre a saúde em Recife

Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que participou na noite de ontem de uma reunião intitulada “Ciranda da Saúde”, junto com o candidato a prefeito João Paulo (PT), é preciso levar aos recifenses um debate sobre todos os avanços de 12 anos de gestão do PT na capital. O encontro serviu para reunir um grande grupo de representantes da saúde e dialogar sobre a situação atual na área.

“Criamos programas de excelência como o SAMU e a Academia da Cidade, quando eu ainda era secretário de Saúde de João Paulo. Saímos de 27 para mais de 120 equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) em apenas um ano e, hoje, vemos que muitos desses avanços pararam lá atrás, desde que o PT saiu da gestão do Recife”, avaliou o senador.

Estiveram no evento representantes da CUT, sindicatos e outros representantes da sociedade civil, que discutiram saídas para melhorar a saúde na cidade. Esses grupos apontaram diversos problemas na rede da capital, como filas, falta de médicos e o mau atendimento nos postos, que haviam sido superados na gestão do PT, mas que, nos últimos três anos, voltaram a acontecer.

Humberto falou da importância do investimento na saúde e lembrou que o presidente interino Michel Temer (PMDB) enviou a PEC 241 para o Congresso Nacional, com o propósito de limitar as despesas com saúde e educação. “Não podemos deixar essa PEC passar, pois essas duas áreas vão sofrer muito com a falta de recursos e, consequentemente, isso traz prejuízos ao povo brasileiro.”

O senador apresentou também os números do programa criado por Dilma, o Mais Médicos, que hoje atende 62 milhões de brasileiros e está levando profissionais para cidades onde antes médicos não existiam ou eram em número insuficiente. “O Mais Médicos também corre perigo de acabar. Os profissionais cubanos, que são mais de 60% do total do programa, podem voltar para Cuba a qualquer momento pela falta de articulação desse presidente sem voto. Isso não pode acontecer”, alertou o senador.

“Temos condições, sim, de fazer um SUS com excelência, é preciso apenas muito trabalho. Não podemos aceitar que queiram desmantelar o que é público para entregar tudo à iniciativa privada”, afirmou o líder do PT.

Saúde libera R$ 1,7 milhão para construção de polos do programa Academia de Saúde‏

O Ministério da Saúde liberou R$ 1,7 milhão para a construção de polos do programa Academia da Saúde em 20 estados do país. O recurso é oriundo do Piso Variável da Vigilância em Saúde (PVVS) e da Atenção Básica (PAB Variável) e são repassados de forma regular, fundo a fundo, às Secretarias Municipais de Saúde. O repasse é um incentivo do governo federal, devendo o programa contar, também, com cofinanciamento dos estados e municípios.

Ao todo, o Ministério da Saúde já investiu mais de R$ 367 milhões para a iniciativa que visa a implantação de infraestrutura e equipamentos adequados; e profissionais qualificados para promover práticas corporais e atividade física, promoção da alimentação saudável, educação em saúde, entre outros. O programa, também, tem o objetivo de contribuir para a prevenção e controle das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), apontando a atividade física e as práticas corporais como as principais ações de intervenção sobre os fatores de risco destas doenças.

Lançado em 2011, o Programa Academia da Saúde adota uma concepção ampliada de saúde e estabelece como ponto de partida o reconhecimento do impacto social, econômico, político e cultural sobre a saúde. Os polos são feitos como espaços voltados ao desenvolvimento de ações culturalmente inseridas e adaptadas aos territórios locais e que adotam como valores norteadores de suas atividades o desenvolvimento de autonomia, equidade, empoderamento, participação social, entre outros.

O trabalho é feito dentro da rede de atenção à saúde, como parte da Atenção Básica e está em funcionamento em 2.789 municípios, com mais de 1.779 polos finalizados e 2.046 novas propostas de polos habilitadas. É preciso fazer uma avaliação das condições de saúde com um profissional para encaminhamento e orientação sobre a atividade mais adequada, que engloba, entre outras coisas, o condicionamento cardiorrespiratório, consciência corporal, flexibilidade, força e coordenação motora geral, além da construção de vínculo com o serviço e com os profissionais de saúde.

Ministro da Saúde anuncia 11 prioridades para a oncologia‏

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta quarta-feira (10/8) as onze prioridades de sua gestão para qualificar e ampliar o atendimento oncológico em todo o Brasil por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito durante a abertura do Fórum Estadão – Saúde, em São Paulo, cujo tema foi “tratamento do câncer no SUS”.

Entre as estratégias está o avanço da compra regional de medicamentos no Mercosul, com a inclusão de produtos contra o câncer; a revisão e ampliação dos protocolos e diretrizes clínicas para adequação das tecnologias disponíveis e das melhores práticas; e a adequação da produção nacional de medicamentos de alto custo, com a especialização dos laboratórios públicos.

“Também vamos fomentar a pesquisa clínica, dar preferência às habilitações de novos serviços, avançar nas políticas de prevenção de doenças e promoção da saúde e fortalecer a Atenção Básica, para que ela seja mais resolutiva e permita um diagnóstico mais precoce da doença”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A informatização de sistemas e do prontuário eletrônico ao Sistema de Informações do Câncer (Siscan) também está entre as prioridades do ministro, que vai trabalhar para agilizar a operação com os aparelhos de radioterapia obtidos por meio de licitação centralizada do Governo Federal. O objetivo é unificar e aprimorar as plataformas de informação e vigilância do câncer e da informação epidemiológica, amplificando o monitoramento e o controle dos casos.

LEI DOS 60 DIAS – Outro ponto prioritário para o ministro é o cumprimento da Lei nº 12.732/2012 (Lei dos 60 dias), que será consequência dos ajustes de informação, gestão e ampliação do serviço. Para isso, o Governo Federal também tem ampliado, junto aos gestores estaduais e municipais, os serviços oncológicos e reforçado a parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, responsáveis pela organização dos fluxos de atenção.

“São recorrentes as reclamações do não cumprimento desta lei, mas quero reforçar que estamos implementando em todo o país o Sistema de Informações do Câncer (Siscan), que vai permitir monitorar os prazos para início do tratamento. Hoje, o sistema está presente em 4.957 cidades e, até abril deste ano, 57% dos tratamentos foram iniciados em até 60 dias após o diagnóstico. Nossa meta é chegar o mais perto possível dos 100%”, finalizou. A estimativa do INCA é de que surjam 600 mil novos casos de câncer no país entre 2016-2017.

PANORAMA – Em 2015, 393 mil pacientes foram atendidos com câncer pelo SUS, representando aumento de 34% em relação a 2012 (292 mil pacientes). Também houve aumentou dos recursos investidos entre 2010 e 2015, passando de R$ 2,1 bilhões para R$ 3,5 bilhões. O montante foi investido em tratamento (cirurgias, radioterapias e quimioterapias). Só no ano passado, foram realizados 22,9 milhões de exames de radioterapia, quimioterapia e cirurgias oncológicas, além de exames preventivos de mamografias e Papanicolau.

Atualmente, existem 285 serviços habilitados para serviços em oncologia por meio do SUS no país, e, nos últimos seis anos, foram habilitados mais 25 novos hospitais. Por meio do Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que, até o final deste ano, dois novos serviços devem começar a funcionar.

MEDICAMENTOS – Desde 2015, os ministros da Saúde do Mercosul e Estados Associados têm negociado com empresas farmacêuticas para aquisição de medicamentos em bloco. A primeira negociação ocorreu com quatro medicamentos: três indicados no tratamento de hepatite C e um para pacientes com HIV. Outros medicamentos de alto custo, incluindo medicamentos contra o câncer, serão incluídos na próxima rodada de negociações (trastuzumabe e rituximabe).

De acordo com o ministro Ricardo Barros, a centralização de compras no território brasileiro trouxe economia de até 70% em alguns produtos. Com a ampliação da estratégia para o Mercosul, os benefícios devem ser alcançados também pelos demais países do bloco.

Saúde investe R$ 133 milhões para qualificar atendimentos‏

Municípios de todos os estados brasileiros contam com mais R$ 133 milhões para a qualificação de seus   serviços e de equipes de saúde na Atenção Básica. O Ministério da Saúde liberou esse montante a 4.881 cidades credenciadas ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). As transferências foram feitas na quarta-feira, 27 de julho.

O Ministério da Saúde define o incentivo aos municípios com base em avaliações próprias e de usuários sobre os serviços oferecidos pelas equipes e unidades de saúde. Além disso, a projeção considera os perfis sociais, econômicos e culturais de cada localidade, acrescidos ainda pelos recursos das equipes de Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde.

A Atenção Básica é considerada a porta de entrada dos serviços de saúde, sendo capaz de resolver cerca de 80% dos problemas da população, reduzindo a necessidade de procedimentos mais complexos e da hospitalização. A qualificação dos profissionais de saúde é uma ferramenta estratégica para fortalecer esses princípios da Atenção Básica e aperfeiçoar os atendimentos.

O PMAQ-AB é um incentivo aos gestores e equipes de atendimento para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população na Atenção Básica. Os municípios credenciados devem promover um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde. O programa eleva o repasse de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem melhora no padrão de qualidade do atendimento.

O repasse de R$ 133 milhões alcança 45.880 equipes de saúde, sendo 28.177 de Saúde da Família (ESF), 16.067 de Saúde Bucal (SB) e 1.636 de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Ao todo, há atualmente 71.568 equipes em 5.489 municípios brasileiros.

Saúde de Garanhuns realiza novo bloqueio viral‏

A Secretaria de Saúde de Garanhuns, por meio do Programa de Combate ao Aedes aegypti, em parceria com a V Gerência Regional de Saúde (V Geres), está realizando mais um ciclo de bloqueio viral do Aedes aegypti – mosquito responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e do Zika vírus. A medida de prevenção utiliza o sistema Ultra Baixo Volume (UBV) leve com a bomba costal e tem a finalidade de interromper o ciclo de transmissão das doenças citadas.

A ação com bomba costal para pulverização está sendo realizada nas imediações de locais onde foi detectado algum caso das doenças transmitidas pelo mosquito, quebrando o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti. Além disso, o trabalho dos agentes de endemias na cidade é contínuo, visitando cada residência e depositando o larvicida nos reservatórios de água existentes. Ainda nessa visita, os agentes passam informações sobre os sintomas das doenças e o que deve ser feito se sentir algum deles, além de orientar a população quanto às medidas básicas de combate aos vetores do mosquito.

No mês passado foi divulgado o último Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) do município, no qual foi registrado uma diminuição de 2.8%, totalizando um índice geral na cidade de 8.0%. O percentual refere-se às casas que apresentam larvas do mosquito Aedes aegypti.  Apesar disso, é importante que a população continue colaborando na efetivação de práticas para reduzir o índice de infestação do mosquito, mantendo reservatórios de água fechados, não deixando objetos que possam acumular água na área da casa, colocando terra nos pratinhos das plantas e outras medidas de limpeza que impedem a proliferação do mosquito.

Saúde libera 114 milhões para ações de vigilância em todo o país‏

O Ministério da Saúde publicou Portaria GM/MS nº 1.278, de 08/07/2016, que libera cerca de R$ 114 milhões referente ao Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS); da Assistência Financeira Complementar (AFC) e ao Incentivo Financeiro (IF). É uma transferência direta do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos Fundos Municipais e Estaduais de Saúde.

O total de R$ 114 milhões está dividido em: R$ 79 milhões de PFVS; R$ 33,6 milhões de Assistência Financeira Complementar (AFC) da União e R$ 1,7 milhão referente ao incentivo financeiro (IF) para fortalecimento de políticas afetas à atuação dos Agentes de Combate às Endemias, os dois últimos para o cumprimento do piso salarial profissional nacional dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), de acordo com o monitoramento do mês de maio do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). Todos esses recursos referem-se à competência financeira de junho deste ano.

Todas as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde recebem o PFVS. Porém, para receber a AFC e o IF para fins de pagamento do piso salarial dos ACEs, o município precisa cadastrar os seus ACEs no CNES e cumprir as exigências legais, de acordo com uma série de portarias ministeriais.

A AFC e o IF destinam-se exclusivamente ao pagamento do piso salarial nacional dos Agentes de Combate a Endemias (ACE), fundamentais para o desenvolvimento de ações de prevenção e controle da dengue, leishmaniose, chikungunya, entre outras doenças endêmicas no país.

A Assistência Financeira Complementar (AFC), repassada pela União, corresponde a 95% do valor do piso salarial dos ACE, que atualmente é de R$ 1.014,00. Até então, não existia incentivo específico para pagamento de ACE. Os recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, repassados a todos os estados e municípios, destinados ao financiamento das ações de vigilância em saúde, podem inclusive ser utilizados para pagamento de pessoal.

Em cumprimento à Lei 12.994 de 2014, a Portaria 1.025, de 21 de julho de 2015, define o quantitativo máximo de ACE passível de contratação com o auxílio da AFC da União, de acordo com os parâmetros e diretrizes estabelecidos no Decreto nº 8.474, de 22 de junho de 2015. Os parâmetros em função da população e das peculiaridades locais estão relacionados às ações de campo de vigilância e controle de vetores e das endemias prevalentes em todo território nacional.

A AFC, a ser repassada pelo Ministério da Saúde aos estados, Distrito Federal e municípios, está condicionada aos requisitos estabelecidos em lei e será proporcional ao número máximo de ACE, passível de contratação com o auxílio desse recurso, em atividade no SUS, carga horária de 40 horas, vínculo direto e devidamente inserido no Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

O recurso da Assistência Financeira Complementar será deduzido até o limite de 50% do montante do Piso Fixo de Vigilância em Saúde do respectivo ente federativo, na medida em que o mesmo realizar o cadastro dos ACEs no SCNES.

Recurso adicional

Caso o limite estabelecido de 50% do PFVS seja ultrapassado, o Ministério da Saúde complementará os recursos financeiros na forma de AFC até o quantitativo máximo de ACE passível de contratação com a assistência financeira. Além disso, cada um dos mais de 5.500 municípios do país receberá um incentivo financeiro mensal para fortalecimento de políticas voltadas à atuação de agentes de combate a endemias, que será de 5% sobre o valor do piso salarial por ACE cadastrado no SCNES.

A Portaria 1.025, de 21 de julho de 2015, define para todo o Brasil o quantitativo máximo de 62.154 ACE passível de contratação com o auxílio da Assistência Financeira Complementar da União, levando em consideração o perfil epidemiológico, população e das peculiaridades locais.

Atualmente em todo o Brasil, são 78.856 ACE cadastrados no SCNES uma vez que os municípios são entes autônomos e, portanto, livres para contratar com recursos próprios segundo o interesse e necessidades locais mais agentes acima do quantitativo estabelecido na Portaria GM/MS nº 1.025/2015.

É importante destacar a publicação da Portaria GM/MS nº. 535/2016, com vigência a partir da competência financeira de agosto/2016, que revisa o quantitativo máximo de Agentes de Combate às Endemias passível de contratação com o auxílio da assistência financeira complementar da Uniãodefinindo um total de 89.708 ACE para todo o Brasil. Para tanto, os gestores terão até 31/07 para atualizarem o cadastro no SCNES dos respectivos ACE.

Segue resumo da Portaria GM/MS nº. 1.278/2016 com os valores que serão repassados a cada UF:

Estado Nº ACE ELEGIVEIS Incentivo (R$)  (R$) AFC (R$) PFVS Mensal (R$)
Acre 189

9.582,30

182.063,70

 583.922,09

Alagoas 790

40.053,00

761.007,00

 1.255.034,65

Amazonas 167

8.466,90

160.871,10

3.569.823,87

Amapá 222

11.255,40

213.852,60

527.932,18

Bahia 3.761

190.682,70

3.622.971,30

5.810.055,15

Ceará 2.507

127.104,90

2.414.993,10

3.063.136,83

Distrito Federal 403

20.432,10

388.209,90

555.449,83

Espírito Santo 706

35.794,20

680.089,80

1.617.919,50

Goiás 1.951

98.915,70

1.879.398,30

2.394.388,16

Maranhão 1.393

70.625,10

1.341.876,90

4.501.106,61

Minas Gerais 4.168

211.317,60

4.015.034,40

8.804.989,87

Mato Grosso do Sul 715

36.250,50

688.759,50

930.703,83

Mato Grosso 817

41.421,90

787.016,10

1.627.130,95

Pará 1.821

92.324,70

1.754.169,30

5.429.055,75

Paraíba 786

39.850,20

757.153,80

1.760.569,44

Pernambuco 2.079

105.405,30

2.002.700,70

3.672.081,47

Piauí 512

25.958,40

493.209,60

1.471.892,82

Paraná 1.750

88.725,00

1.685.775,00

2.799.868,81

Rio de Janeiro 2.516

127.561,20

2.423.662,80

6.875.571,25

Rio Grande do Norte 948

48.063,60

913.208,40

1.281.924,56

Rondônia 272

13.790,40

262.017,60

1.280.324,32

Roraima 209

10.596,30

201.329,70

365.287,77

Rio Grande do Sul 860

43.602,00

828.438,00

3.107.650,60

Santa Catarina 459

23.271,30

442.154,70

1.866.602,77

Sergipe 541

27.428,70

521.145,30

861.154,88

São Paulo 3.982

201.887,40

3.835.860,60

12.142.516,01

Tocantins 414

20.989,80

398.806,20

959.046,37

TOTAL  

R$ 1.771.356,60

R$ 33.655.775,40

R$ 79.115.140,34

 

Ministro da Saúde atua para penalizar a população, afirma Humberto‏

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), denunciou, nesta quinta, a articulação do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para evitar decisões judiciais favoráveis a pacientes que querem assegurar medicamentos ou tratamentos negados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde. Segundo Humberto, que foi ministro da Saúde de Lula, a ação de Barros é “inaceitável”.

“O ministro da Saúde age exatamente contra quem ele deveria proteger: a população. Ao invés de buscar recursos e alternativas para ampliar e melhorar o atendimento do SUS e dos planos de saúde, ele ajuda a proteger os planos de saúde e defende a restrição do atendimento do Sistema Único de Saúde. Como pode um ministro usar de sua influência para defender essas bandeiras?”, questionou o líder do PT.

Em entrevista ao jornal El País, o ministro defendeu a iniciativa e disse que “não há recurso para se dar tudo a todos” e falou mais uma vez na criação de planos de saúde populares. Não é de hoje que o ministro vem gerando polêmica. Ricardo Barros também causou repercussão ao declarar que “o tamanho do SUS precisa ser revisto” e que é da cultura do brasileiro “imaginar doenças”.

“Todos os dias o ministro da Saúde se envolve em polêmicas. Diz uma coisa e depois tem que se desdizer, tem que explicar. Isso só mostra o despreparo de alguém que só está no posto comandando um dos maiores orçamentos do país por questões políticas. É inaceitável ter alguém alienado no comando da pasta que cuida da saúde dos brasileiros”, afirmou o senador.

Segundo Humberto, é fundamental a mobilização para evitar maiores retrocessos na saúde. “Temos que estar mobilizados, denunciando os absurdos que estão fazendo. É uma ação diária. Precisamos dizer que queremos um SUS melhor e de mais qualidade e que não aceitamos nenhuma perda de direitos”, disse o líder petista.

Saúde cumpre meta de acesso aos novos medicamentos para hepatite C‏

O Ministério da Saúde vai superar a meta de distribuir 30 mil tratamentos para hepatite C no último ano. Desde 2015, foram enviados para todo o país 23.599 tratamentos, sendo que outros 6.925 tratamentos já foram aprovados e serão encaminhados aos estados nas próximas semanas. Uma nova compra de mais 35 mil novos tratamentos já está para distribuição até final de 2016. Apenas no primeiro semestre deste ano, mais de 15 mil pessoas já foram beneficiadas. Além de apresentar este resultado, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (28), durante Reunião Ordinária da Comissão IntergestoresTripartite, a nova a campanha de prevenção às hepatites virais de 2016, que terá foco no diagnóstico da doença.

O anúncio faz parte da comemoração do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, criado em 2010, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de uma iniciativa e proposta brasileiras.

No total para, são 30.524 tratamentos, o que supera a meta estabelecida ano passado. Este montante teve um investimento de R$ 1,028 bilhões. A nova compra de medicamentos, que está em finalização no Ministério da Saúde, oferecerá 35 mil tratamentos.  “Vamos continuar essa política que o Brasil sempre foi protagonista, ampliando acesso. Evidentemente queremos disponibilizar a terapia a todos e continuaremos com um esforço muito grande de economia no Ministério para fazermos muito mais com o recurso disponível”, ressaltou o ministro da saúde, Ricardo Barros.

O novo tratamento para Hepatite C, com os medicamentos simeprevir, sofosbuvir e daclastavir foram incorporados no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2015, como a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hepatite C e Confecções. Com essa estratégia, o Brasil assumiu a vanguarda da oferta no SUS desta terapia. “Agradecemos aos inúmeros movimentos de apoio que existem no Brasil, que, junto com as ações do Ministério, fazem com que essa política seja de inclusão e atenção importante para o país”, completou o ministro.

As medicações beneficiam pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante.

Campanha – Neste ano, o tema da campanha publicitária de prevenção às Hepatites é: “Hepatite C – O teste pode salvar a sua vida”. A campanha prioriza a importância do diagnóstico. Nos últimos dois anos, mais de 5,5 milhões de testes rápidos para hepatite C foram distribuídos. A campanha ainda ressalta que a hepatite C, tem tratamento e tem cura.

As mensagens serão dirigidas à população com mais de 40 anos de idade, faixa etária onde registra maior taxa de detecção. Essas pessoas, em geral, foram expostas a cirurgias de grande porte, transfusões de sangue, fizeram tatuagem ou uso de drogas injetáveis antes de 1993. A campanha contará com filme para televisão, spots de rádio, estratégia de internet, mobiliário urbano, assim como materiais gráficos (cartazes e folder) que serão disponibilizados on-line para reprodução.

“O diagnóstico precoce e o novo tratamento ofertado no SUS irão evitar consequências mais sérias às pessoas que vivem com a hepatite C no país, como cirrose, câncer e até mesmo a morte. Garantido pelo SUS e comprovadamente eficaz, o novo tratamento demonstra a prioridade que temos dados às hepatites no ministério”, enfatiza Ricardo Barros.

A campanha também tem como alvo, profissionais de saúde, profissionais de estética, manicures e tatuadores. As peças irão mobilizar a população a procurar os serviços de saúde para realizar a testagem. E, em caso positivo para a doença, iniciar e completar o tratamento.

HEPATITE C – Atualmente no Brasil, de 1,4 a 1,7 milhão de pessoas são portadores de Hepatite C. A doença pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado (transfusão de sangue e hemoderivados, sexo desprotegido e compartilhamento e objetos de uso pessoal como agulhas de tatuagem, alicates e tesouras). Não existe vacina contra a hepatite C, mas o tratamento é eficaz e disponível no SUS.

A diretora do Departamento de Vigilância, prevenção e controle das DST, AIDS e Hepatites Virais, Adele Benzaken alerta sobre a importância da notificação da doença para verificar precocemente a doença. “Estados e municípios precisam estar vigilantes e estimular sempre a notificação. O número de pessoas é uma estimativa, daí a importância da vigilância que subsidia o cálculo de quanto é preciso investir em medicação”, afirmou diretora.

PANORAMA – No Brasil, 514.678 mil pessoas convivem com o vírus das hepatites virais. Destes, 161.605 (31,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 196.701 (38,2%) de hepatite B, 152.712 (29,7%) de hepatite C e 3.660 (0,7%) de hepatite D.

Com relação aos óbitos, de 2000 a 2014 foram identificados no país, 56.335 mortes associados às hepatites virais: 1,8% hepatite viral A; 21,9% à hepatite B; 75,2% à hepatite C e 1,1% à hepatite D.

Saúde renova certificação de santas casas na região Nordeste do país‏

O Ministério da Saúde concedeu o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), na área de saúde, a 15 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos da região Nordeste do Brasil entre junho e julho deste ano. Estas instituições cumpriram os requisitos necessários à certificação, oferecendo ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo menos 60% de prestação dos serviços com base nas internações hospitalares e atendimento ambulatoriais, além do cumprimento de metas pré-estabelecidas que melhoram o atendimento à população. As portarias que concedem as certificações estão disponíveis no Diário Oficial da União (D.O.U).
As entidades beneficentes desempenham papel relevante para o funcionamento do sistema público e suplementar de saúde no Brasil, correspondendo a cerca de 60% das internações de média e alta complexidade. No âmbito do SUS, o setor filantrópico executa o maior quantitativo de cirurgias oncológicas, neurológicas e transplantes. Com o certificado, as entidades ganham a isenção das contribuições sociais e podem celebrar, entre outras coisas, convênios com o poder público com menos burocracia.
“Estamos trabalhando no fortalecimento das santas casas e hospitais filantrópicos, com foco na qualidade da gestão do SUS e na melhoria do acesso aos serviços. Isso potencializa as ações para estruturação das Redes de Atenção à Saúde e beneficia diretamente milhões de brasileiros”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
O Governo Federal também está investindo na inserção de ações prioritárias de saúde no conjunto de critérios para a comprovação da prestação de serviços ao SUS para certificar as entidades beneficentes. A pactuação dessas ações ocorre no âmbito dos Estados e Municípios e abrange as áreas de Atenção Obstétrica e Neonatal, Oncológica, Urgências e Emergências, Usuários de Álcool, Crack e outras Drogas e Hospitais de Ensino.
Atualmente, a rede hospitalar beneficente é responsável por 37,98% dos leitos disponíveis no SUS, distribuídos em 6,3 mil estabelecimentos em todo o Brasil. Deste total, 1,7 mil são hospitais beneficentes que prestam serviços SUS e aproximadamente mil são os municípios cuja a assistência hospitalar é formada somente por santas casas e hospitais filantrópicos. A distribuição das entidades beneficentes pelo Brasil se dá da seguinte forma: 63 estão na região Norte, 512 no Nordeste, 161 no Centro-oeste, 1.406 no Sudeste, região mais populosa do País, e 1.169 no Sul.
Em relação aos pedidos de certificação, são 5,6 mil requerimentos atualmente, sendo que 36,51% estão em análise, 63,49% são processos concluídos e 84,85% são processos que tiveram os pedidos deferidos.
PROSUS – As santas casas e hospitais filantrópicos contam ainda com o Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Entidades Sem Fins Lucrativos que atuam na área de saúde (PROSUS), cujo objetivo é, em um prazo máximo de 15 anos, quitar os débitos das entidades aderidas. O programa tem foco nas instituições que estão em grave situação econômico-financeira, que passam a ter concessão de moratória e remissão das dívidas vencidas no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Em contrapartida, estas entidades devem ampliar os exames, cirurgias e atendimentos aos pacientes por meio do SUS.
Além de poderem amortizar suas dívidas, as entidades aderidas ao PROSUS recebem certidões que permitem contratar empréstimo junto a instituições financeiras e pactuar a prestação de serviços ao SUS.

UF

MUNICÍPIO

RAZÃO SOCIAL

BA BARREIRAS CASA DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL NOVA VIDA
PE RECIFE DESAFIO JOVEM DO RECIFE
BA POJUCA ASSOCIAÇÃO DE PROT A MATERNID E A INFÂNCIA DE POJUCA
BA SÃO FÉLIX IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO FÉLIX
CE QUIXADÁ SOCIEDADE QUIXADAENSE DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA A MATERNIDADE, A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
BA SALVADOR LIGA BAHIANA CONTRA O CÂNCER
BA ITABUNA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE ITABUNA
CE LAVRAS DA MANGABEIRA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊCIA A MAT E INFÂNCIA
CE ACARAÚ SOC ACARAUENSE DE PROTEÇÃO E ASSIST A MAT E A INFÂNCIA
BA SALVADOR ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE
CE CASCAVEL SISTEMA DE SAÚDE VICENTINA MARGARIDA NASEAU – SSVMN
CE BREJO SANTO INSTITUTO MADRE TERESA DE APOIO A VIDA
RN APODI ASS DE PROTEÇÃO E ASSIST A MATERNIDADE E A INF DE APODI
PI TERESINA ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DE COMBATE AO CÃNCER
BA JUAZEIRO PRO MATRE DE JUAZEIRO

 

Saúde reforça serviços durante FIG 2016‏

A Secretaria de Saúde de Garanhuns divulgou nesta terça-feira (19) o seu plano de ação a ser executado durante o 26° Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que acontecerá entre os dias 21 e 30 deste mês. Visando garantir a saúde dos munícipes e turistas que estarão na cidade prestigiando um dos maiores eventos multiculturais do País, será disponibilizado serviço de urgência e emergência médica móvel e fixa com equipe completa e especializada em alguns polos do evento.

A Secretaria de Saúde estará prestando atendimento de urgência e remoção para hospitais, na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, durante todos os dias do evento, das 21h às 3h. No local, haverá uma equipe completa com uma estrutura fixa, onde estarão médico, enfermeira, técnica de enfermagem e uma ambulância à disposição.

No Parque Euclides Dourado haverá uma equipe técnica, também com uma ambulância, a partir das 14h às 20h e das 20h às 3h, com o acréscimo de uma enfermeira. No horário de apresentações no circo, o local ganhará um reforço com mais uma equipe técnica e ambulância, das 16h às 18h. No Parque Ruber Van Der Linden, conhecido popularmente como Pau Pombo, local onde acontecem as apresentações instrumentais no FIG, haverá uma ambulância com a equipe técnica, das 16h às 18h. Já no Polo Castainho, a ambulância e a equipe estarão no local desde 9h até às 18h30.

Em relação a Vigilância Sanitária, haverá uma equipe na Praça Cultural Mestre Dominguinhos e no Parque Euclides Dourado e, também, uma equipe móvel que estará transitando pela cidade. A ação contará com a realização de cadastros, distribuição de material educativo e inspeções diárias nas barracas de alimentação e restaurantes da cidade, realizando, se necessário, aplicação de termos de notificação, auto de apreensão, inutilização e interdição do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) disponibilizará, durante os dias do FIG, a Unidade de Suporte Básico (USB), para ficar na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, desde às 21h até 3h. A ambulância contará com um condutor e um técnico de enfermagem. Além disso, a Unidade de Suporte Avançado (USA) estará na base, para demais ocorrências.