Texshow chega a Recife

Em sua 2ª edição, o Texshow chega a Recife buscando reunir forças de grandes players do setor têxtil, Branyl, Lavive e Tapete São Carlos e fomentar o mercado de decoração. O evento, que já passou pelo Rio de Janeiro, tem o formato de showroom itinerante e entrega de conteúdo qualificado aos visitantes. O evento tem como objetivo mostrar as tendências e novidades para arquitetos, lojistas e público interessado em decoração. O Texshow ocorrerá entre os dias 8 e 10 de março, das 13h às 21h, no Hotel Transamérica.

Segmento de forte impacto social, o setor têxtil, equivalente a 5,6% do valor total da produção da indústria brasileira de transformação, é responsável pela movimentação de 1,6 milhão de postos de trabalho. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o setor representa a força produtiva de 33 mil empresas instaladas por todo o território nacional, empresas de todos os portes que empregam mais de 1,6 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual de US$ 53,6 bilhões. A Abit prevê que o setor voltará a crescer neste ano com o aumento das exportações e com a substituição de importados na indústria nacional. Estudos apontam que existirá uma substituição de importações de produtos têxteis, de aproximadamente 200 mil toneladas; e de 200 milhões de peças, no que diz respeito ao setor de vestuário.

Pensando em se aproximar dos lojistas e pessoas ligadas ao mercado de decoração, o Textshow promove a oportunidade de ter os lançamentos que serão tendências para 2016 antecipados  e com produtos com preços e condições especiais. Em três dias serão apresentados produtos dos mais variados segmentos (casa, hotel, pousadas, cortinas, movelaria e decoração em geral).

O evento contará ainda com duas palestras. A primeira será no dia 9 (16h às 17h) voltada para vendedores, balconistas e supervisores que tem como tema “Visual Merchandising, muito além da vitrine”. Já a segunda acontecerá no dia 10 e terá como foco os donos e gerentes de lojas, o tema abordado será “A inteligência de vendas por trás do Visual Merchandising” que irá focar nos hábitos e perfil do consumidor. As duas palestras serão ministradas por Endrigo Pontes, especialista com mais de 18 anos de experiência na área e que já passou por empresas como Artex e Malwee.

“Nosso comprometimento está muito além de promover encontros comerciais de compra e venda, por isso, estamos promovendo as palestras e escolhemos o tema Visual Merchandising – uma grande ferramenta que poderá impulsionar as vendas de nossos parceiros”, ressalta Marlon Fernandes, um dos organizadores do evento. Os lojistas e interessados que desejam participar do evento e das palestras devem efetuar reserva por telefone 11-3225-2507 ou por e-mail texshow@e-synapsis.com.br. As vagas são limitadas e a entrada é gratuita.

Comércio Exterior – Em 2015, as importações de têxteis e confeccionados tiveram queda de 17,4% (US$ 5,85 bi) e as exportações diminuíram 8,2% (US$ 1,08 bi). Já o déficit na balança comercial foi de US$ 4,8 bi, número 18,6% menor que o registrado em 2014 (US$ 5,9 bi), em que as importações tiveram um aumento de 4,8% (US$ 7,08 bi) e as exportações apresentaram queda de 6,7% (US$ 1,18 bi). Para 2016, a perspectiva é de o déficit da balança comercial seja de US$ 3,4 bi, com uma queda de 22,4% (US$ 4,5 bi) nas importações. Para  um aumento de 1,5% (US$ 1,1 bi) nas exportações do setor.

Produção – Em 2015, a produção física do segmento têxtil teve queda de 14,5% (1,9 mi de toneladas) e a do vestuário, de 10% (5,5 bi de peças). Em 2014, esta queda foi de 3,2% (2,2 mi de toneladas) e de 6,6% (6,15 bi de peças).  Para 2016, a perspectiva é de haja um aumento de 9% (2,08 mi de toneladas) e uma queda de 1,8% (5,4 mi de toneladas) no segmento de vestuário.

Faturamento – O faturamento do setor têxtil e de confecção brasileiro em 2015 foi de R$ 121 bi (US$ 36,2 bi), valor 3,9% menor que o de 2014, em que o número foi de R$ 126 bi (US$ 53,6 bi). Para 2016, a perspectiva é de que o faturamento do setor têxtil e de confecção brasileiro seja de R$ 127 bi (US$ 30,9 bi), o que significa um aumento de 4,9% em relação a 2015.

Empregos – Geração de emprego no ano de 2015: 35.000 novos empregos – A média de geração de 2007 a 2014  é de 40.000 empregos por ano. Para 2016 espera-se estabilidade na manutenção dos postos de trabalho.