O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), questionou a decisão do governo Temer de reajustar o salário mínimo apenas com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esta é a primeira vez, desde o início da série do Dieese, em 2003, que o governo federal levou em consideração somente os dados da inflação do ano anterior para o aumento do mínimo. O Dieese estima que 47,9 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.
Segundo o senador, a decisão do governo Temer é “um ataque ao trabalhador brasileiro”. “Essa ação enfraquece a política de combate às desigualdades e o valor do capital humano. A política de ganho real é também uma ação de valorização da vida, de garantir mais dignidade a todos, que os governos do PT sempre asseguraram”, afirmou o senador. O novo mínimo, que começou a valer a partir do dia 1º de janeiro, teve incremento de apenas 6,48% e passou de R$ 880 para R$ 937.
O senador também lembrou que foi a partir dos governos de Lula e Dilma que o ganho real do salário mínimo passou a ser política pública. Nos 13 anos de gestão do PT, o mínimo teve aumento real de 77,18%. “Na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o salário era tão baixo que quem recebia o mínimo já estava na linha da pobreza. Só em 2003, com o governo Lula, a valorização do salário virou uma questão do Estado e isso fez com que milhões saíssem da pobreza extrema. Mas com Temer, estamos agora percorrendo o caminho de volta ao passado”, afirmou.
Para Humberto, o fim da política de valorização irá prejudicar especialmente o Nordeste, onde há maior número de trabalhadores com rendimentos vinculados ao mínimo, cerca de 58%. “Isso vai gerar um impacto muito forte na nossa região, onde a política de ganho real assegurou às pessoas mais pobres um maior poder de compra, o que garantiu também incremento de renda e o aumento na arrecadação sobre o consumo. É disso que o Brasil precisa neste momento de crise e o governo Temer está indo exatamente na contramão do que é lógico”, afirmou o senador. Temer acabou com ganho real do salário mínimo, alerta Humberto
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), questionou a decisão do governo Temer de reajustar o salário mínimo apenas com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esta é a primeira vez, desde o início da série do Dieese, em 2003, que o governo federal levou em consideração somente os dados da inflação do ano anterior para o aumento do mínimo. O Dieese estima que 47,9 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.
Segundo o senador, a decisão do governo Temer é “um ataque ao trabalhador brasileiro”. “Essa ação enfraquece a política de combate às desigualdades e o valor do capital humano. A política de ganho real é também uma ação de valorização da vida, de garantir mais dignidade a todos, que os governos do PT sempre asseguraram”, afirmou o senador. O novo mínimo, que começou a valer a partir do dia 1º de janeiro, teve incremento de apenas 6,48% e passou de R$ 880 para R$ 937.
O senador também lembrou que foi a partir dos governos de Lula e Dilma que o ganho real do salário mínimo passou a ser política pública. Nos 13 anos de gestão do PT, o mínimo teve aumento real de 77,18%. “Na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o salário era tão baixo que quem recebia o mínimo já estava na linha da pobreza. Só em 2003, com o governo Lula, a valorização do salário virou uma questão do Estado e isso fez com que milhões saíssem da pobreza extrema. Mas com Temer, estamos agora percorrendo o caminho de volta ao passado”, afirmou.
Para Humberto, o fim da política de valorização irá prejudicar especialmente o Nordeste, onde há maior número de trabalhadores com rendimentos vinculados ao mínimo, cerca de 58%. “Isso vai gerar um impacto muito forte na nossa região, onde a política de ganho real assegurou às pessoas mais pobres um maior poder de compra, o que garantiu também incremento de renda e o aumento na arrecadação sobre o consumo. É disso que o Brasil precisa neste momento de crise e o governo Temer está indo exatamente na contramão do que é lógico”, afirmou o senador.