Terça é dia de eleição no Luiz Lacerda

Pedro Augusto

O futuro do Central começará a ser traçado, na noite desta terça-feira (15), no Estádio Luiz Lacerda, quando sócio-torcedores escolherão no voto quem irá administrar o clube caruaruense pelos próximos dois anos (2020/2021). Ao todo, três chapas foram inscritas para eleição alvinegra, até o prazo final de oficialização, na última segunda-feira (07). Foram elas: a “Unidos pelo Central com experiência e juventude”; a “Central para todos com a força da torcida”, além da “Avante”. Sem exceção, os três candidatos ao cargo de presidente Executivo da Patativa são velhos conhecidos da massa centralina.

Quem se encontra encabeçando a “Unidos pelo Central” é o postulante Airton Junior, que na gestão do atual presidente Clóvis Lucena, exerceu a função de vice-presidente do Executivo. Em contrapartida, a “Central para todos” tem como candidato ao posto maior da diretoria alvinegra, Sivaldo Oliveira, que antes de rachar com Clóvis e Cia, ocupava o cargo de diretor de futebol. Outro postulante dissidente da atual diretoria é Alexandre César, que irá concorrer à nova eleição centralina, através da chapa “Avante”.

Procurados pela reportagem, os três candidatos resumiram os motivos pelos quais resolveram se candidatar à presidência do maior clube do interior do Estado. “Sou apaixonado pelo Central desde os seis anos de idade, quando fui levado pelo meu pai para treinar na Escolinha. Tenho como sonho ser presidente da Patativa. Sou economista formado e sei como fazer para tirar o clube da situação em que ele se encontra. Caso seja eleito, como primeiro ato, farei uma auditoria para identificar qual é a realidade hoje do Central em todos os setores. A minha chapa conta com nomes jovens e experientes, que estão imbuídos de fazer a Patativa grande novamente”, destacou Airton Junior.

Ex-presidente do time caruaruense no período de 2012 a 2013, Sivaldo Oliveira justificou a sua tentativa de ocupar novamente a cadeira principal do Executivo. “Sabemos que temos condições de montar uma equipe forte, competitiva e com capacidade de disputar títulos, conforme ocorreu no ano passado, quando acabamos ficando com o vice do Estadual ao sermos prejudicados pela arbitragem. Se vencermos a eleição, organizaremos o clube em todos os seus departamentos para não só fazermos bonito no Pernambucano como também na Série D, onde lutaremos para subir de divisão. Os nomes da nossa chapa foram escolhidos a dedo selecionando centralinos que têm compromisso com o sucesso do clube”.

Ex-diretor social, Alexandre César, acredita em novos rumos para a Patativa. “O que nos motivou a colocar o nosso nome neste momento para aprovação dos torcedores foi o fato de enxergarmos o momento delicado conforme o clube encontra-se atravessando. Historicamente, o Central é uma instituição de muitos problemas administrativos e de poucas conquistas tanto dentro como fora do campo. Queremos ser o motor dessa transformação. Montamos essa chapa alinhando experiência, juventude, firmeza e determinação justamente para construirmos um novo momento na trajetória do nosso Central. Caso cheguemos à presidência, trabalharemos para que a Patativa adote o modelo de clube-empresa, reformando os seus departamentos”.

Em contrapartida, o atual presidente Clóvis Lucena, que estava cotado para disputar à reeleição, decidiu não participar da disputa. Ele, assim como o presidente do Conselho Deliberativo, Márcio Porto, não está apoiando nenhuma das três chapas inscritas. Ao todo, pouco mais de duzentos sócios se encontram aptos para votar no pleito: 121 contribuintes e 83 beneméritos. A votação está prevista para iniciar às 18h.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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