O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou o relatório Justiça em Números referentes ao ano de 2016. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) conquistou melhorias em quase todos os índices de produtividade com impacto direto nos serviços prestados à população.
Em um ano, o TJPE alcançou a vice-liderança entre os tribunais de médio porte no Índice de Atendimento à Demanda (IAD), que era de 106,6% e passou para 125%. No país, consideradas todas as 27 Cortes estaduais, o Tribunal de Pernambuco está em 3º lugar nesse quesito. Tal classificação considera a relação entre o número de processos baixados e o número de casos novos apresentados no mesmo período.
Com a segunda maior redução percentual entre todos os 27 tribunais do Brasil, o TJ pernambucano também melhorou com relação à Taxa de Congestionamento (TC). O índice caiu cinco pontos percentuais em 12 meses, ficando em 75%.
Outro destaque do TJPE no relatório Justiça em Números é o Índice de Produtividade Comparada (IPC-Jus) conjunto das áreas Judiciária e Administrativa. Nesse ponto, o Judiciário pernambucano teve o segundo maior crescimento proporcional do País, saindo de 48%, em 2015, para 67% no ano-base 2016. Exclusivamente no setor jurídico, o TJ pernambucano se encontra em 7º lugar, com percentuais de 71% e 55%, respectivamente, no 1º e no 2º Grau.
Mesmo com o aumento da demanda, o TJPE está em 5º lugar com relação ao Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM). Entre os juízes, por exemplo, o número de processos julgados passou de 1.036 para 1.434 por magistrado, o que representa um aumento de 38,4%, sendo o quarto maior crescimento do Brasil. Sobre o Índice de Produtividade dos Servidores (IPS), o Tribunal de Pernambuco melhorou uma posição e se encontra agora em 7º.
“Os resultados alcançados atestam o engajamento de magistrados, servidores e demais colaboradores do TJPE em busca de plena prestação de serviço à população. São muitos os desafios enfrentados diariamente, mas a dedicação de todos fez o Tribunal melhorar de forma significativa. Trata-se de um esforço conjunto, com atividades – a exemplo da agilização processual e do saneamento de unidades – que nos permitem evoluir nas garantias aos direitos dos cidadãos”, destaca o desembargador-presidente Leopoldo Raposo.