Caruaru deverá ser beneficiada com a criação de mais uma vara cível. O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, sinalizou de maneira positiva para o atendimento do pleito da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic). Nesta quarta-feira (12), o desembargador recebeu o presidente e a vice-presidente da Acic, Newton Montenegro e Danielle Lago, respectivamente, além do vice-presidente de Relações Institucionais, Jaime Anselmo, e dos diretores Moema Duarte e Bernardo Barbosa Filho, para uma reunião no Recife.
O retorno positivo atende ao ofício encaminhado pela Acic ao TJPE no mês de junho. No documento, a Associação sugere a criação de uma nova vara cível e traz oito argumentos sobre a importância da implantação da sexta vara da cidade para dar celeridade aos processos judiciários. A Acic defende a ideia também com um estudo do World Bank Group, que analisou, em 26 estados e no Distrito Federal, os regulamentos do ambiente de negócios e sua aplicação. A pesquisa revela que resolver uma disputa comercial nas varas cíveis no Brasil leva, em média, 32 meses e custa 27,2% do valor da ação, sendo o processo mais demorado e mais oneroso do que a média dos países de alta renda da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“Sempre que a Acic consegue avançar na melhoria do ambiente de negócios de Caruaru e na contribuição com o seu desenvolvimento, nós que fazemos a Associação temos a sensação de dever cumprido. Acreditamos nessa união entre iniciativa pública e privada para que as coisas aconteçam e estamos muito gratos ao TJPE pela receptividade e sinalização positiva. A Acic está no exercício da sua finalidade de apoiar e defender onde se fizer necessário, inclusive nos poderes públicos, os direitos e reivindicações de seus sócios”, comemorou o presidente da Acic, Newton Montenegro.