A variante Ômicron, do coronavírus, já foi detectada em 110 países e continua a propagar-se rapidamente, duplicando o número de casos em dois a três dias, informou hoje (24) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Numa atualização do resumo técnico sobre a Ômicron, a OMS disse que, até quarta-feira (22), a nova cepa tinha sido notificada em 110 países localizados em suas seis regiões.
A organização lembra que a doença continua a propagar-se de forma exponencial. Acrescenta que as taxas de contágio, no entanto, estão baixando na África do Sul, país onde foi inicialmente detectada a nova variante, muito devido ao declínio das taxas de contágio na província de Gauteng, onde se localizam as cidades de Pretória e de Joanesburgo.
Dados procedentes de focos de contágio na África do Sul, no Reino Unido e na Dinamarca indicam menor risco de hospitalização em pacientes que contraíram a Ômicron, em comparação com os que foram infectados com a Delta, afirma a OMS.
A organização observa, no entanto, que a compreensão dessa variante está evoluindo à medida que mais evidências ficam disponíveis, e por isso analisa os dados com prudência.
Outros estudos preliminares em vários países indicam redução da proteção de vacinas, como a AstraZeneca ou a da Pfizer-BioNtech, em relação à Ômicron, embora no caso dessa última uma dose de reforço parece aumentar a sua eficácia.
A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, notificado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
A nova variante Ômicron, classificada como preocupante pela OMS, foi registrada na África Austral.
Agência Brasil