Vigilante é assassinado a pauladas em campus da UFRPE

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) lamentou, nesta quarta-feira (16), a morte do vigilante Manoel da Silva Santos, de 47 anos, assassinado a pauladas enquanto trabalhava na madrugada da terça (15), no Recife.

Segundo nota divulgada pela universidade, o segurança, que prestava serviço como funcionário terceirizado da empresa Inteligência, tinha acabado de realizar uma ronda de moto no campus de Dois Irmãos, na Zona Norte da Capital, quando foi surpreendido por um homem, que, vindo da entrada por trás do prédio, começou a agredi-lo com pauladas. Enquanto desferia os golpes, o agressor roubou a arma do vigilante.

Nesse momento, o colega que estava no banheiro, e fazia com dupla com Manoel no posto de vigilância apareceu, flagrando a ação. O homem fugiu do local, e a vítima foi levada para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). De lá, o vigilante foi encaminhado para o Hospital da Restauração, na área central da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

A UFRPE informou ainda que disponibilizará um ônibus para o transporte de amigos e familiares ao sepultamento, ainda sem data e hora marcada. A instituição também ressaltou que todas as diligências junto à empresa tercerizada e às polícias Militar, Civil e Federal foram tomadas e se solidarizou com a família de Manoel. “A Administração da UFRPE reforça o seu reconhecimento pelo excelente trabalho de Manoel e por todos os nossos agentes de segurança”, afirmou.

Por nota, a Polícia Civil disse que registrou a ocorrência por meio da Força Tarefa de Homicídios da Capital como roubo seguido de morte/latrocínio.

“A vítima, um homem com 47 anos, segundo relatos de testemunhas, trabalhava como segurança de um estabelecimento de ensino pública, em Dois Irmãos, com outro colega que teria ido ao banheiro e ao retornar a vítima estaria em luta corporal com um desconhecido que o atingiu na região da cabeça e teria tomando sua arma, fugindo em seguida. A vítima foi levada a uma unidade hospitalar, porém não resistiu. As investigações seguem até elucidação do crime. Mais informações não podem ser repassadas no momento para não atrapalhar o curso das diligências”, concluiu a corporação.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *