Caracterizada pela perda da coloração de pele, o vitiligo é uma doença multifatorial, podendo ser de origem genética, autoimune ou desencadeada por fatores psicológicos ou ambientais. Todos os anos, desde 2011, no dia 25 de junho é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo, criada pelas Nações Unidas, visando aumentar a conscientização sobre a doença e combater o preconceito sobre o tema.
Ao contrário do que muitos pensam, a doença não é contagiosa e nem traz danos a saúde física, e tem características fácil percepção, como explica a dermatologista credenciada ao Grupo São Gabriel, Dra. Tereza Cristina. “O vitiligo não é contagioso. São manchas brancas, que vão descolorindo a pele, sendo mais comuns na face, mãos e pés. Em alguns casos podem tomar todo o corpo e embranquecer também os pelos e cabelos”, destaca.
Em relação ao tratamento, a dermatologista ressalta a importância do acompanhamento de um especialista, de forma precoce, para obter bons resultados. “A doença deve ser tratada por um médico dermatologista, de preferência assim que começarem a surgir os sintomas – manchas. Quantos mais cedo tratar, melhores serão os resultados, conquistados por meio de medicações orais, tópicos, determinadas luzes e laser”, explica.
A especialista também destaca e orienta acerca da possibilidade de o paciente ter uma vida com bem-estar. “O portador de vitiligo pode e deve ter uma vida normal, executar quaisquer atividades, seja laboral ou recreativa, apenas mantendo os cuidados com a pele. Geralmente é preciso usar filtro solar diariamente, porque as manchas são muito sensíveis ao sol”, conclui.