Viveiro florestal reforça pauta da sustentabilidade em unidade da Funase

A pauta da sustentabilidade segue fazendo a diferença no processo de reinserção social de adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Vitória de Santo Antão, na Mata Sul de Pernambuco. O viveiro florestal existente no local já viabilizou a formação profissional de 15 socioeducandos em um período de seis meses. Os alunos aprenderam procedimentos como o de coleta e plantação de mudas. A primeira turma de 2019, com cinco alunos, teve início neste mês. O espaço foi implantado por meio de uma parceria entre a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

O viveiro florestal tem capacidade de produzir até seis mil mudas. A iniciativa ocorre por meio do Projeto Semeando Cidadania, eixo de atuação do Programa Florestar, da Compesa. O Case Vitória de Santo Antão foi a primeira unidade da Funase beneficiada pelo projeto, que também dispõe de viveiros florestais no Cabo de Santo Agostinho, em Poção e em Bonito, além de trabalhos de formação de estudantes como viveiristas florestais e de parcerias para a criação de projetos municipais de arborização junto a prefeituras de várias regiões do Estado. “Aqui na nossa unidade, a experiência tem sido muito exitosa. Os adolescentes têm se envolvido muito com o projeto e com a causa”, destaca a coordenadora técnica do Case Vitória de Santo Antão, Karolinna Ferreira.

Além do viveiro florestal, a unidade da Funase mantém outras ações na área ambiental. Na horta do espaço, há o cultivo de alface, coentro, vagem e couve-flor. A produção é distribuída no local e também é vendida na sede da Funase, no Recife. Além do conteúdo voltado à educação profissional, a iniciativa reforça mensagens sobre a importância do consumo sustentável. “O viveiro é uma aposta na formação com responsabilidade social. A experiência que desenvolvemos no Case Vitória ainda tem muito a ser explorada. Não é só a qualificação profissional, mas a requalificação ambiental de áreas degradadas com as quais os nossos meninos poderão se envolver”, avalia o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque.

Imagem: Divulgação/Funase

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