Além das constantes chuvas que vem caindo em Pernambuco há 16 dias, outro fator de preocupação diante do cenário local atual está nas barragens. De acordo com o último balanço divulgado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Recife e sua Região Metropolitana, além do Agreste e da Mata Norte do Estado, registraram grande acúmulo no volume de água nas suas barragens. Umas foram identificadas com a capacidade máxima, enquanto outras estão jorrando.
As conhecidas Botafogo e Tapacurá registraram aumento contínuo em seus volumes. A primeira, atualmente está com 93,34% de preeenchimento, enquanto a segunda já ultrapassou 98%.
Já na Zona da Mata e no Agreste, outras tês de destacam. Prata tem 81,38%, enquanto Jacuzinho aumentou para 16,45%. No caso de Poço Fundo, o número foi mantido em 17,28%.
A listagem das barragens que estão com capacidade máxima compreende seis. São elas: Várzea do Una, em São Lourenço da Mata; Duas Unas, no Jaboatão dos Guararapes; Pirapama e Sicupema, no Cabo de Santo Agostinho; e Utinga e Bita, no Ipojuca.
Além disso, doze mananciais (fontes) estão com sua capacidade preenchida ou já vertendo (jorrando água). É o caso de Mandaú, Inhúmas, Cajueiro, Santana II, São Jacques, Pedra Fina, Pau Ferro, Siriji, Caianinha, Orá/Cursaí, Tiúma e Tabocas.
APAC
De acordo com o último boletim da Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), Tamandaré foi a cidade onde teve o maior aumento de volume de água neste dia, totalizando 162 milímetros. Depois, está Rio Formoso, com 118; e Recife na sequência, com um milímetro a menos. O município do Paulista é o quarto da lista, registrando 110. Já Olinda, teve 109 milímetros. Jaboatão dos Guararapes ficou em 107.
Tragédia
Além do aumento no número de óbitos em Pernambuco desde o início da tragédia, que agora somatiza 129 mortes, nesta terça-feira (7), também foram atualizados os dados númericos de desabrigados, que é de 9.134; e o de desalojados, que está em 119.523.
Diario de Pernambuco