O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) negou nesta segunda-feira (20) ter agredido a sua ex-noiva, Ana Rosa Schuster, que conseguiu uma medida protetiva contra ele na Justiça. O parlamentar afirma que as acusações são “infundadas” e que ele respeita “todas as mulheres”.
“Quero esclarecer categoricamente que não há veracidade nessas alegações. Sempre defendi a segurança de todas as pessoas, especialmente das mulheres. Qualquer insinuação de comportamento agressivo de minha parte é totalmente falsa e contrária aos princípios que norteiam minha conduta” disse Zé Trovão.
Ana Rosa Schuster disse à Polícia Cívil que foi agredida durante o relacionamento com o deputado e que, em duas ocasiões, ele teria a ameaçado com uma faca. O caso foi inicialmente divulgado pela colunista Bela Megale.
“Quero deixar claro a todos os senhores que eu respeito veementemente todas as mulheres e que de maneira alguma eu seria capaz de atacar qualquer mulher que seja. Quero também dizer a todos que toda ação que eu tive foi para conter toda e qualquer possível agressão’ disse, sem especificar quais ações teria tido. Zé Trovão também afirmou que irá acionar a Polícia Legislativa do Senado e que está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
Segundo a ex-noiva, no último domingo, o parlamentar apertou forte o seu pescoço durante uma discussão que teria ocorrido dentro do apartamento funcional cedido pela Câmara dos Deputados, o que motivou sua ida a uma delegacia de atendimento especializado para prestar queixa contra ele. Neste contexto, a 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar de Brasília concedeu a medida protetiva.
Na decisão, o juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos autorizou que a vítima voltasse ao imóvel e permitiu que ele fosse ao endereço apenas para pegar seus “bens de uso pessoal”. “A medida imposta de proibição de contato não abrange os filhos que a requerente possui com o requerido, haja vista a ausência de notícia de que os atos imputados ao suposto ofensor afetam o poder familiar do pai e a integridade dos filhos”, diz o magistrado.
O Globo