Hospital Mestre Vitalino alerta população para casos de tentativa de extorsão

A direção do Hospital Mestre Vitalino recebeu denúncias nos últimos dias sobre tentativas de extorsão às famílias de pacientes internados na unidade. Esse mesma situação ocorreu no início deste ano. Os familiares relataram que teriam recebido ligações telefônicas de pessoas se passando por médicos ou profissionais de saúde informando sobre a necessidade de pagamento para realização de algum procedimento, medicação ou outro atendimento relacionado ao paciente.

Nestes casos, a orientação do HMV, é que a família entre em contato imediatamente com o Hospital pelo telefone (81) 3725-7913 e informe o ocorrido. Além disso, a recomendação é que os familiares não efetuem nenhum tipo de transação bancária ou pagamento antes de entrarem em com a emergência.

“Infelizmente pessoas de má fé estão realizado esta tentativa de extorsão, efetuando ligações para os familiares dos pacientes internados no HMV, se passando por médicos ou profissionais de saúde. Nós queremos alertar a população para esta situação, e informar que o Hospital não realiza este tipo de contato, uma vez que todos os nossos atendimentos e serviços são gratuitos”, alerta Marcelo Cavalcanti, diretor geral do HMV.

Mais um vazamento na conta da Compesa

Pedro Augusto

Nesta época atual em que o concreto vem predominando nas paisagens das barragens da região Agreste, qualquer desperdício de água acaba ocasionando vários transtornos, bem como gerando a revolta por parte da população. Um bom exemplo desta cena nada agradável pôde ser observada esta semana na Rua Cônego Júlio Cabral, no Bairro Maurício de Nassau, em Caruaru. De acordo com moradores e comerciantes do local, já há um bom tempo que a via vinha comportando diariamente certo vazamento de água, porém este último acabou se intensificado tão logo as equipes da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) deram início à tentativa de sua resolução.

Segundo o lojista Naxson Brainer, o problema teria aumentado na manhã da última terça-feira (2). “Os agentes da Compesa abriram aquele enorme buraco com o objetivo de resolver o vazamento, chegaram a passar algumas horas em operação, porém à noite ele retornou com força total. Resultado: tanto os moradores como os comerciantes tiveram de se virar para tirar o acúmulo de água que acabou se concentrando nas calçadas das casas e das lojas. Fora que o trânsito ficou prejudicado com a interdição do trecho da via, proporcionando perigo para os pedestres e motoristas. Um verdadeiro absurdo!”.

Mas o vazamento não ficou limitado apenas a Cônego Júlio Cabral. A forte corrente de água também se alastrou para as ruas paralelas Joaquim Tabosa e Roquete Pinto. Proprietário de uma loja na primeira via, o comerciante Almir Leite engrossou as críticas ao vazamento. “Na terça-feira, ele se estendeu durante o dia inteiro e na quarta até o início da manhã. O pessoal da Compesa até que esteve por aqui, entretanto não resolveu nada. O engraçado é que a companhia cobra da população para que economize e não desperdice água e acaba dando esses péssimos exemplos em plena área urbana da cidade. Estamos a pouco mais das 9h desta quarta (último dia 3) e, até agora, ela continua esborrando.”

Morador da Roquete Pinto, o autônomo Marinaldo Souza questionou o trabalho da Compesa. “Os agentes ficaram até depois das 21h da terça tentando solucionar o vazamento, porém não conseguiram. Desta forma, o desperdício de água acabou sendo ainda maior. Seja ela de boa ou de má qualidade, o mais importante é que deixou de ser utilizada pela população. Numa crise hídrica como esta, conforme toda a região Agreste está passando, não podemos mais ficar se submetendo a problemas como estes. Pelo menos na Roquete, a água que chegou até aqui proveniente do vazamento tinha a cor de ferrugem. Mais uma falha grave da companhia.”

A professora Maria de Fátima, que reside na Joaquim Tabosa, chamou a atenção para um detalhe intrigante em relação ao desperdício de água na cidade. “É claro que milhares de consumidores ainda não se conscientizaram que um dia a água pode acabar de vez e têm insistido em abusar de seu consumo. Porém, quando observamos um vazamento como este daqui da Cônego Júlio Cabral, podemos tirar a conclusão de que a responsabilidade da crise de água não só pode ser colocada nas costas da seca e da própria população. O Governo do Estado, através da Compesa, tem tido também a sua parcela de culpa pela falta de investimentos que resolvam de uma vez os problemas da nossa cidade. Volta e meia, ficamos sabendo desses vazamentos de grandes proporções devido à falta de um sistema de tubulação decente.”

Resposta

Por meio de nota, a Compesa informou que os trabalhos de reparo no vazamento da Rua Cônego Júlio Cabral tiveram início na manhã da última terça-feira e seguiram até a manhã da quarta. “O vazamento foi detectado ainda na terça e imediatamente equipes da Compesa iniciaram o conserto. Na oportunidade, a Destra também foi acionada para conter o trânsito no local. Trata-se de uma rede de canos de ferro. Ao término dos serviços, na noite da terça-feira, o problema ainda persistia, porém na manhã da quarta ele acabou cessando. Desta forma, os demais serviços de manutenção foram retomados, mas ainda não há previsão para o término do conserto”, explicou o texto.

Mutirão e visitas pautaram a semana da PJPS

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Pedro Augusto

A primeira semana da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, após o término da rebelião que provocou, entre outros estragos, a morte de seis detentos, ficou marcada pelo início de um mutirão realizado pela Defensoria Pública do Estado de Pernambuco. Contando com a atuação de nove defensores, o órgão vem avaliando as situações jurídicas em que se encontram os reeducandos da unidade. Para quem não recorda mais, a suposta morosidade por parte da Justiça em relação à análise dos processos referentes à grande parte deles teria sido um dos fatores que motivaram o motim. Os outros teriam correspondido à superlotação, a briga interna entre os detentos e a troca dos chamados “chaveiros” – aqueles presos que cuidam das celas e ficam com as chaves de alguns setores.

Segundo o defensor público, Clodoaldo Batista, que está integrando a equipe do mutirão, a ação tem como principal objetivo superar a revisão dos processos de 1.300 reeducandos. “Se Deus quiser, conseguiremos ultrapassar esta meta para garantir efetivamente a assistência jurídica, integral e gratuita a todos os reclusos da PJPS”, destacou. A estimativa é de que o mutirão se estenda até esta quinta-feira (11). A iniciativa, que também está contando com o auxílio da OAB de Caruaru, é bastante justificável haja vista que, quando a rebelião foi estourada – no último dia 23 –, a Juiz Plácido de Souza encontrava-se comportando 1.922 detentos, montante este cinco vezes maior em relação à capacidade total da própria, que é em torno dos 380.

Em paralelo ao mutirão, ainda no decorrer da semana, a unidade prisional passou a receber a visita integral de advogados que possuem clientes em suas dependências. No último dia 28, após uma reunião contando com as participações de representantes do Governo do Estado e da OAB de Caruaru, os magistrados passaram a realizar o procedimento em sistema escalonado. Entretanto, o processo retomou a sua normalidade poucos dias depois, conforme ressaltou o presidente da OAB local, Felipe Sampaio. “Reunimos-nos na última segunda-feira (1º) com a diretoria da penitenciária e ficou definido a liberação total de acesso para os advogados. Eles passaram não só a atender integralmente aos seus clientes, como também já estão circulando pelo setor administrativo da unidade.”

Além de estar acompanhando e dando o suporte necessário ao mutirão, a OAB de Caruaru ainda se encontra engajada na implantação de outra iniciativa importante. “A realização, o mais rápido possível, das chamadas audiências de custódia na nossa comarca, que se faz necessária neste momento, já que elas funcionam na prática como uma espécie de triagem entre o juiz e o promotor, antes que seja declarada a prisão dos suspeitos. Nelas, observam-se as necessidades de aplicação de fiança, de recolhimento ao presídio e do relaxamento de prisão. Ou seja, elas acabam evitando que todo e qualquer preso seja encaminhado logo ao presídio, o que acaba provocando a superlotação”, acrescentou Felipe Sampaio.

De acordo ainda com o presidente da OAB, até o fechamento desta matéria, cerca de 360 presos já haviam sido transferidos para outras unidades do Agreste, bem como um montante paralelo, em torno de 140, já havia deixado a PJPS, através dos alvarás de soltura. Quem continuou nas dependências da penitenciária local recebeu nesta semana a visita de familiares. O procedimento havia sido interrompido após o término do motim. Também no decorrer, uma comissão composta por entidades ligadas aos direitos humanos conseguiu finalmente entrar na área interna da unidade após ter sido mais uma vez barrada.

Nomes

A última edição do Jornal VANGUARDA já havia divulgado os nomes das seis vítimas fatais na rebelião, porém, nesta semana, a Secretaria Executiva de Ressocialização divulgou, de forma oficial, as identidades delas. Tratou-se de Leandro Antônio da Silva, Ivanildo Alves de Oliveira, Fábio Geraldo de Barros, Petrônio Sérgio de Lima Ferreira, Paulo Henrique Moura Brito e Timóteo Teixeira das Neves. A pasta informou, em nota, que as vítimas encontravam-se recolhidas na PJPS por terem cometido os crimes de porte ilegal de armas, tráfico de drogas e estupro.

Scania comemora 5 anos da linha de caminhões semipesados

A Scania completa cinco anos da atuação no mercado de semipesados, fazendo história na categoria de distribuição de cargas de pequenas e médias distâncias, especialmente pelo sucesso de seus modelos, que inauguraram o uso do conceito de veículos Premium.

“A Scania começou sua atuação na faixa de semipesados como pioneira em vários quesitos. Trouxe como opcional a caixa automatizada (Opticruise), a cabine-leito e a suspensão pneumática de série. Apresentou o P 310 8×2, o primeiro com quarto eixo original de fábrica. Em janeiro de 2014, foi a vez de tornar o câmbio Opticruise de série”, afirma Victor Carvalho, diretor de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil.

Em cinco anos foram emplacadas 6.750 unidades de semipesados, até julho de 2016. Para este ano o objetivo é atingir inéditos 7% de participação na categoria.

“Foi um pioneirismo ter elevado o segmento da distribuição ao patamar Premium, pois desenvolvemos os produtos com as mesmas características da consagrada linha de pesados, dentre elas maior economia de combustível e superior conforto e ergonomia da cabine. Fatores que propiciam mais rentabilidade, produtividade e bem-estar ao motorista”, diz Carvalho.