ARQUIVO — Armadilhas dos cartões de crédito

Por Maurício Assuero

Independente da situação econômica do país,os encargos cobrados pelos cartões de crédito superam, e muito, as taxas de juros comuns aos empréstimos tradicionais, mesmo considerando que a taxa de juros de pessoa física é maior do que a taxa de juros para pessoa jurídica porque o risco de pessoa física é maior. Os cartões põe na composição dos seus encargos o custo com a inadimplência, por exemplo. Atualmente, tem cartão cuja taxa é 18,59% ao mês, ou 673,71% ao ano.

O cliente pode optar por pagar o valor mínimo de cada fatura, ou seja, 20% do valor total e ao fazer isso, sobre o saldo devedor incidirão os encargos. Assim, se uma pessoa deve R$ 1.000,00 e só paga R$ 200,00, sobre os R$ 800,00 incidirão os encargos, levando o valor da próxima fatura para, no mínimo, R$ 944,00. Note que “economia” obtida foi apenas R$ 56,00. Pagar o valor mínimo da fatura é o maior erro que se comete com o uso do cartão. Se o cliente entender que não vai ter dinheiro para quitar a fatura no seu valor integral, não compre. Se comprou e não tem como pagar, busque um empréstimo a taxa de juros mais baixa, liquide o cartão e quebre-o. Quando se equilibrar, volte a usar.

Já a algum tempo as administradoras estão enviando, junto com as faturas, uma opção de financiamento da fatura. A taxa de juros de para parcelamento da fatura é 9,9% ao mês, então uma fatura no valor de R$ 1.000,00 pode ser paga em 65 parcelas de R$ 208,69, ou 12 parcelas de R$ 133,37, ou 18 parcelas de R$ 110,78 ou 24 parcelas de R$ 101,11. No primeiro caso tem-se R$ 252,14 de juros totais, no segundo caso tem-se R$ 600,14, no terceiro caso tem-se R$ 994,04 e no último caso R$ 1.426,64! Então, este é o segundo equivoco que se pode cometer ao usar o cartão de crédito. Além das compras esta pessoa terá um valor fixo a pagar, ou seja, no mês seguinte deverá estar devendo mais do que R$ 1.000,00. Nunca parcele suas faturas.

O uso do cartão de crédito deve ser parcimonioso. O cartão deve ser usado em boas alternativas de compras, todavia, é preciso ter cuidado com o parcelamento dessas compras. Faça controle disso. Faça uma planilha no Excel para acompanhar suas compras ou melhor faça um fluxo de caixa para você não ser surpreendido. Tenha cuidado com compras parcelas porque vocd pode está pagando juros 7% ao mês. Nas grandes lojas, compra acima de 5 parcelas tem juros. As atendentes lhe orientam pagar “antecipar” os pagamentos. Bobagem pura: isso não diminui a taxa de juros cobrada. Se você tem mais de um cartão, tenha mais cuidado porque o problema pode ser maior.

Governo aumenta para 1,6% previsão de crescimento da economia para 2017

Da Agência Brasil

Os sinais de recuperação da economia levaram o governo a aumentar a previsão de crescimento para 2017. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) passou de 1,2% para 1,6% para o próximo ano, anunciou há pouco o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton Araújo.

A projeção para inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,8%. Os números serão usados na elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual de 2017, que será enviado ao Congresso Nacional até 31 de agosto.

Segundo o secretário, o governo só divulgará o reflexo do aumento do crescimento econômico na arrecadação federal no envio do projeto. Caso as receitas subam mais que o esperado, o governo não teria de aumentar tributos para reforçar o caixa no próximo ano e cumprir a meta de déficit primário (resultado negativo nas contas públicas desconsiderando o pagamento de juros) de R$ 139 bilhões em 2017.

De acordo com Araújo, as recentes melhorias nos indicadores financeiros e os sinais de recuperação da economia permitiram à equipe econômica reajustar a estimativa de crescimento para o próximo ano. Conforme o secretário, o país deve voltar a registrar crescimento econômico a partir do quarto trimestre deste ano.

“Em termos reais, a produção industrial cresce há quatro meses seguidos. A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostrou sinais de estabilização na atividade do comércio, com crescimento de 0,1% em junho. Temos indicações de que o segundo semestre terá desempenho melhor que o primeiro. No nosso cenário base, estimamos crescimento do PIB no quarto trimestre em relação ao terceiro”, explicou o secretário.

Para 2016, a Secretaria de Política Econômica reduziu a previsão de contração do PIB de 3,1% para 3%. A projeção para o IPCA foi mantida em 7,2%.

As estimativas da equipe econômica são mais otimistas que as do mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgadas pelo Banco Central, o país deve fechar 2016 com retração do PIB de 3,2% e inflação de 7,31%.

Para 2017, os analistas de mercado preveem crescimento de 1,1% no PIB e IPCA de 5,14%.

Vendas de imóveis novos registram queda de 13,9%

Os Indicadores ABRAINC-Fipe do primeiro semestre de 2016 revelam que as vendas de novos imóveis somaram 49.797 unidades e tiveram queda de 13,9% se comparados com o volume observado no mesmo período de 2015. Nos últimos 12 meses, as vendas alcançaram 104.158 unidades vendidas, volume 15% inferior ao total de vendas no período precedente. No mês de junho, dados das empresas indicam que foram vendidas 10.325 unidades, o que representa um recuo de 10,8% frente às vendas do mesmo mês do ano anterior.

Em relação aos lançamentos, os primeiros seis meses do ano mostraram volume 10,4% superior ao observado no mesmo período de 2015, com o total de 31.360 unidades lançadas. Considerando os últimos 12 meses, o total lançado foi de 67.013 unidades, o que representa queda de 1,5% face ao observado no período precedente. Já em junho de 2016, foram lançadas 10.224 unidades, indicando uma queda de 10,9% no volume lançado no mesmo mês de 2015.

As entregas de imóveis representaram o montante de 67.280 unidades no acumulado de 2016, volume 3,5% superior ao observado na mesma base de 2015. Nos últimos 12 meses, as entregas somaram 128.748 unidades, número 20,6% inferior ao total entregue no período precedente. Em junho deste ano, foram entregues 17.732 unidades, o correspondente a uma alta de 39,3% frente ao número de unidades entregues em junho de 2015.

O vice-presidente executivo da Abrainc, Renato Ventura, destaca que o setor imobiliário é bastante impactado pela confiança dos compradores e das empresas. “Esta confiança está começando a voltar, mas ainda é baixa”, afirma o executivo, reforçando que o setor é historicamente cíclico, e, portanto, há momentos de baixa na atividade e em seguida recuperação”.

O estudo revela ainda que, ao final de junho de 2016, as empresas disponibilizavam 117.565 unidades para compra. No mesmo período, foi vendido o equivalente a 8,3% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 1,4 ponto percentual em comparação a junho de 2015 (9,7%). Dessa forma, estima-se que a oferta final de junho seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 12,1 meses, se o ritmo de vendas do mês (10,3 mil unidades/mês) for mantido.

Segundo o diretor da Abrainc, Luiz Fernando Moura, o momento ainda é oportuno para quem deseja comprar imóvel. “A perspectiva é que com o encaminhamento das reformas que possibilitem a retomada do crescimento da economia, haja um aumento da confiança, provocando maior demanda por imóveis. A oferta para o atendimento a esta demanda, nem sempre acontece na mesma velocidade”, esclarece ele.

Distratos

O indicador de distratos revela que, no primeiro semestre de 2016, houve redução de 2,6% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo 22.228 unidades distratadas. Quando comparados nos últimos 12 meses, os distratos tiveram alta de 3,2%, atingindo 47.018 de devolução de imóveis. Em junho de 2016, foram distratadas 3.828 unidades, o que representa um aumento de 0,4% frente ao número absoluto de distratos observados em junho de 2015.

Se considerados os distratos como proporção das vendas por safra de lançamento, as unidades vendidas no primeiro trimestre de 2014 apresentam a taxa de distratos mais elevada da série histórica (19,2%).

Ventura explica que os distratos ocorrem, principalmente, por dois motivos. Um dele é quando o comprador não consegue financiamento bancário que imagina conseguir quando a compra na planta foi realizada. E há também casos de investidores que não veem a valorização que imaginavam, e assim solicitam o distrato. “São casos distintos, que devem ser tratados diferentemente, em benefício do sistema e do conjunto de compradores”, diz o vice-presidente executivo da Abrainc.

Expectativa do consumidor cresce em agosto, mas fica abaixo da média histórica

Agência Brasil

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou ontem (26) que o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) aumentou 0,8% em agosto na comparação com julho e alcançou 102 pontos, puxado pela melhora das expectativas em relação à inflação, ao emprego e à renda pessoal. Mesmo com o resultado, a CNI destaca que o indicador continua 6,3% abaixo da média histórica, de 109 pontos.

Pelos dados de agosto, os índices mostram que os consumidores acreditam que a situação financeira melhorou nos últimos três meses. Em agosto, o indicador de expectativa de inflação aumentou 2,7%, o de desemprego subiu 1,4% e o de renda pessoal cresceu 2,5% na comparação com julho. Quanto maior o indicador, maior é o número de pessoas que esperam a queda da inflação e do desemprego e o aumento da renda pessoal. O indicador de situação financeira aumentou 1,1% em relação a julho.

Mesmo assim, avalia a CNI, os brasileiros ainda estão cautelosos com as compras de bens de maior valor, como automóveis e imóveis. O indicador de expectativa de compras de maior valor caiu 1,3% em relação a julho e foi o único componente do Inec que registrou queda na comparação mensal, informou a confederação.

Segundo a CNI, o Inec é importante porque antecipa tendências de consumo. A confederação destaca que consumidores confiantes, com perspectivas positivas em relação ao emprego e à situação financeira, tendem a comprar mais, o que aquece a atividade econômica.

Barreiras comerciais restringem competitividade de produtos brasileiros

Agência Brasil

O diplomata brasileiro em missão na Organização Mundial do Comércio (OMC), Celso de Tarso Pereira, disse na última quinta-feira (25) que é possível ampliar mercado para os produtos brasileiros no exterior com a derrubada de barreiras comerciais e que esse é um desafio para o país.

“São produtos competitivos, produzidos sem subsídios, que deveriam ter um acesso desimpedido nos principais mercados. O desafio é definir uma estratégia para desmantelar essas barreiras”, disse o diplomata, que participou do 4º Fórum de Agricultura da América do Sul, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

Pereira citou o exemplo do açúcar e do frango, produtos dos quais o Brasil é líder em exportações, mas que só são vendidos à União Europeia no sistema de quotas tarifárias. O que excede as cotas é taxado com tarifas de importação mais altas.

Segundo o diplomata, existe uma “fortaleza” de restrições, de cotas e de picos tarifários que impedem que as exportações brasileiras sejam tão competitivas quanto os produtos industrializados de outros países são no mercado nacional. “É quase uma dívida histórica que deveria ser equacionada. Ela será, mas apenas gradualmente”, avaliou.

As negociações para que as barreiras agrícolas sejam superadas são duras, segundo Pereira, principalmente porque os países envolvidos exigem contrapartidas econômicas em outros setores, como na área de serviços ou de compras governamentais. “A discussão fica mais difícil, porque é necessário ter na mesa não só os representantes da área agrícola, mas também do resto da economia brasileira”, explicou.

Barreiras sanitárias

Celso de Tarso Pereira também falou sobre as barreiras “criativas” praticadas no mercado internacional. Segundo ele, vários países impõem restrições a produtos agrícolas brasileiros sob o pretexto de que eles não seguem padrões sanitários internacionais. “São barreiras impostas sem a devida fundamentação científica, apenas com intuito protecionista”, ressaltou.

Para contornar o problema, o diplomata apontou duas soluções possíveis em âmbito internacional. A primeira seria a negociação direta com os possíveis importadores, para convencê-los de que os produtos brasileiros cumprem as normas sanitárias internacionais. E a segunda solução, mais drástica, seria uma ação de litígio junto à OMC para que as barreiras sem fundamentação científica sejam derrubadas.

O governo brasileiro não descarta a solução drástica, segundo o diretor de Acesso a Mercados e Competitividade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Luís Rossi, que também participou do fórum: “Podemos até recorrer a um litígio via OMC caso os nossos argumentos, que são científicos e baseados em princípios técnicos, não sejam aceitos por questões que não tiverem uma justificativa plausível.”

Vários problemas ainda se fazem presentes na PJPS

Pedro Augusto

Na terça-feira passada (23) completou um mês em que a primeira rebelião da história da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, no Bairro do Vassoural, em Caruaru, foi registrada. Na ocasião, seis detentos foram mortos, 20 ficaram feridos e ainda houve destruição em massa nos pavilhões da unidade. Passado todo este tempo, o problema de superlotação ainda se faz presente na PJPS com prazo indeterminado para acabar. De acordo com os últimos dados repassados pela Secretaria Estadual de Ressocialização, até a última segunda-feira (22), cerca de 300 reeducandos haviam sido transferidos bem como 55 tinham obtido os alvarás de soltura.

Números estes inexpressivos se comparados ao montante de detentos que se encontrava aglomerado na data em que o motim foi estourado. De acordo também com informações divulgadas pela pasta estadual, no último dia 23 de julho, a Juiz Plácido de Souza encontrava-se comportando pouco mais de 1.900 reeducandos, ou seja, um volume cinco vezes maior em relação a sua capacidade total, em torno dos 380. Além do problema da superlotação, hoje, a unidade prisional, também vem penando pela falta de infraestrutura, que já dava sinais de esgotamento, mas que ficou ainda mais comprometida após a rebelião.

Vídeos enviados para a reportagem VANGUARDA, através grupos de whatsapp, mostraram a circulação de detentos em meio às pedras e outros materiais que servem para serem utilizados justamente nos motins. Somado a todos a estes problemas, ainda hoje o número de agentes penitenciários atuando na PJPS também se encontra restrito vindo de encontro à promessa da Secretaria de Ressocialização que pretende incrementar o quadro de servidores desta área específica. Um concurso para preencher vagas voltadas para a categoria chegou a ser anunciado no mês passado pela pasta, mas ainda não saiu do papel.

Mesmo estando diretamente ligada a todas estas questões referentes à Juiz Plácido de Souza, a Secretaria Estadual de Ressocialização preferiu adotar o silêncio e até o fechamento desta matéria, não havia respondido como se encontrava as ações em prol da reestruturação física da unidade tampouco se mais detentos iriam ser transferidos, se havia novidades a respeito da realização do concurso voltado para os agentes, dentre outros aspectos importantes. De qualquer modo, o VANGUARDA está aberto para conceder na próxima edição o espaço necessário à secretaria caso seja de seu interesse.

Rodada cheia pelo Sub 20 e Brasileirão

Ocupando, respectivamente, as lanternas dos grupos E e F, Central e Porto não vão buscar outro resultado a não ser a vitória nesta terceira rodada da segunda fase do Estadual Sub20. Com apenas um ponto, a Patativa enfrenta o Pesqueira, neste sábado (27), a partir das 15h, no Estádio Lacerdão, enquanto o Gavião encara o América, no mesmo dia, mas às 9h, no Antônio Inácio.

Pela 22ª rodada da Série B, o Náutico visita o Vila Nova, também no sábado, às 16h20, no Estádio de Goiânia. Já pela 22ª rodada da Série A, o Santa Cruz visita o Cruzeiro, neste domingo (28), a partir das 11h, no Estádio Mineirão, enquanto o Sport recebe o Internacional, no mesmo dia, às 18h30, na Arena Pernambuco. Pela 15ª rodada da Série C, o Salgueiro encara o Fortaleza, no sábado, às 16h, no Castelão.

Campeões do MMA combatem no Caruaru Shopping

A maior competição de luta livre do Nordeste vai reunir alguns dos campeões no Caruaru Shopping para defender seus cinturões. Isso tudo acontece na 46ª edição do campeonato GFC (Grand Fight Championship), onde atletas de vários estados do Nordeste estarão competindo. O evento acontece neste sábado (27), às 16h, em arena montada no centro de compras e convivência.

Entre os nomes que farão parte da competição, destaque para os representantes de Pernambuco, Márcio e Leandro Cabral e do Rio Grande do Norte, Fala Mansa e Neto Tubarão. Eles competirão na disputa principal do dia, onde o vencedor fica com o título de maior lutador do Nordeste. Outro destaque do evento é a participação de lutadores de Caruaru, assim como de outras cidades pernambucanas.

As atletas femininas também estarão defendendo seus títulos. “É um grande prazer para nós que fazemos o Caruaru Shopping poder receber um evento desse porte, onde, os melhores lutadores estarão reunidos mostrando do que são capazes”, destaca o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho.

Para quem ficou interessado e quer logo garantir o seu lugar na platéia da competição, os ingressos antecipados estão sendo comercializados em um ponto de venda localizado próximo a loja Le biscuit. As disputas do GFC acontecerão em espaço montado no sétimo andar do Edifício Garagem do Caruaru Shopping, neste sábado (27), a partir das 16h.

Daniel Finizola inaugura comitê neste sábado ao lado de Jorge Gomes e Louise Caroline

Daniel Finizola inaugura neste sábado (27), às 16h, seu comitê de campanha. Estarão presentes  à inauguração os candidatos a prefeito, Jorge Gomes e a vice, Louise Caroline; além de amigos, militantes e simpatizantes de Daniel. Finizola, que atualmente é vice-presidente do PT, concorre a uma vaga na Câmara de Vereadores pela Coligação Unidade Popular de Caruaru (PT/PRP/PTC).
O comitê fica na Rua Tiradentes, 69 (em frente à Acic), no Centro de Caruaru.