Confiança do Agronegócio cede 3,9 pontos no 1º trimestre

O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), caiu 3,9 pontos no 1º trimestre deste ano em relação ao 4ª trimestre de 2016, ficando em 100,5 pontos. Na comparação com o 1º trimestre de 2016, o índice é 17,9 pontos superior, o que mostra que a mudança no patamar de confiança em relação ao ano anterior se mantém.

Apesar da oscilação para baixo do ICAgro no trimestre analisado, os produtores e empresas que compõem o agronegócio mantiveram-se na faixa acima de 100 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, pontuação acima de 100 pontos corresponde a otimismo e resultados abaixo disso indicam baixo grau de confiança.

Ainda que tenha ocorrido uma queda no índice geral, as indústrias de insumos mantiveram-se em um patamar elevado de confiança, em 109,4 pontos. “O resultado positivo advém de uma safra recorde de grãos, que tende a elevar a demanda deste segmento, como foi possível observar nos resultados de entregas de fertilizantes, bem como nas vendas de máquinas agrícolas, em recuperação em relação aos anos anteriores”, aponta Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro da Fiesp. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a março deste ano foram vendidos, no mercado brasileiro, 9,5 mil tratores de rodas, cultivadores e colhedeiras, um crescimento de 45% sobre o mesmo período do ano passado.

Para a indústria Depois da Porteira, em especial as de “Alimentos”, a queda no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2016 foi de 2,6 pontos, para 102,0 pontos, mantendo o patamar otimista. A percepção dessas empresas sobre a economia brasileira melhorou no período avaliado, mas houve uma relativa perda de otimismo com as condições do negócio. O sentimento é reforçado pelos dados de vendas no varejo de alimentos e bebidas divulgados pelo IBGE, que registrou recuo de 3,1% no mesmo trimestre pesquisado.

O índice do Produtor Agropecuário também recuou no fechamento do 1º trimestre – queda de 7 pontos, para 95,5 pontos. Esse cenário foi impactado especialmente pelo Produtor Agrícola, que ficou em 97,5 pontos, 8,2 pontos abaixo do último trimestre de 2016. Apesar da constatação de uma preocupação muito menor que o usual do produtor em relação ao clima e das ótimas avaliações quanto à produtividade, o resultado foi fortemente afetado pela queda nos preços dos principais produtos agrícolas.

A percepção é que o período de alta nas cotações de soja, milho, açúcar e etanol – cujos picos foram registrados de maio a novembro do ano passado – ficou para trás. Os preços da laranja, ainda em alta, e do café, relativamente estáveis, são as exceções.

Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, aponta que “o resultado deste início de 2017 poderia ser pior, não fosse o excelente desempenho das safras de soja e milho, que apresentam ganhos de produtividade de 16,3% e 28,8%, respectivamente, em relação à safra anterior, segundo a Conab”. A liderança cooperativista esclarece, ainda, que o indicador de produtividade atingiu o valor mais elevado da série histórica, ajudando a segurar uma queda mais acentuada no otimismo dos produtores agrícolas.

Por fim, o índice de Confiança do Produtor Pecuário fechou em 89,5 pontos, 3,7 pontos abaixo do 4º trimestre do ano passado. Assim como ocorreu com os produtores agrícolas, os preços estão entre os aspectos sobre os quais a percepção dos criadores mais piorou. Entre dezembro de 2016 e março deste ano, as cotações do boi caíram 4% – a queda acumulada em doze meses é de 8%. Esses números explicam a desconfiança dos pecuaristas de corte. No caso do leite, os preços neste ano subiram 4% de dezembro do ano passado a março deste ano. Ainda assim, estão quase 20% abaixo do pico registrado em agosto de 2016.

Segundo o Presidente da Fiesp, Paulo Skaf, “o nível de otimismo está em linha com os dados divulgados na última semana pelo IBGE, que apontou um crescimento de 13,4% do PIB da agropecuária no primeiro trimestre de 2017. Ainda que ocorram oscilações naturais de humor fica evidente a competência e a capacidade do agronegócio em gerar bons resultados para a economia e a sociedade brasileira, tão necessários para impulsionar a retomada do crescimento e a geração de empregos”.

ARTIGO — O Brasil de costas para sua indústria

Germano Rigotto

A indústria sempre teve um papel decisivo nos ciclos econômicos mundiais, seja nos movimentos de crescimento ou de recessão. Esse dado é perceptível na história de países de todas as dimensões e continentes. Quando o vetor de uma nação é de decréscimo, normalmente sua indústria tem sérios problemas. O inverso também é verdadeiro. Quando o país está bem, o setor secundário está puxando a frente.

Não é diferente do que vemos, agora, no Brasil, embora as causas não sejam apenas atuais. Faz tempo que a área reclama por uma visão estratégica dos governos, calcada numa política nacional duradoura para a indústria, bem como de medidas que protejam a competitividade imediata dos produtos brasileiros. Não raras vezes, nossas empresas são lesadas por práticas desleais de comércio internacional, sem uma reação proporcional das nossas representações. Nas últimas décadas, em governos de todas as matizes, não fomos bem em nenhuma das duas dimensões, isto é, nem na visão de longo prazo, tampouco no combate conjuntural.

Veja-se, por exemplo, a situação do setor de bens de capital, a chamada indústria de fazer indústria. A cadeia em questão amargou uma queda de quase 50% no faturamento em comparação a 2013. No mercado interno, a baixa chega a 60% das receitas no mesmo período. As consequências não podiam ser outras: Desemprego, queda de renda do trabalhador, parques industriais desativados, venda de empresas para grandes grupos internacionais, perda de competitividade, deficiência nas exportações e um sem-número de outros danos diretos e indiretos. Como já se disse, a indústria é uma espécie de motor do PIB.

Impressiona, porém, que, mesmo com a série histórica e com as consequências explícitas na atualidade, erros semelhantes continuem ocorrendo. Na segunda quinzena de fevereiro, o governo mudou as regras da política de Conteúdo Local, reduzindo em 50%, em média, a exigência mínima de equipamentos e serviços produzidos no país para licitação de exploração de petróleo e gás. Isso abre portas para que o mesmo viés se repita em outras áreas. Na prática, afeta diretamente milhares de empresas nacionais e satisfaz meia dúzia de petroleiras, dentre as quais a Petrobras.

Claro que a proteção da indústria local precisa ser graduada dentro da dinâmica do livre mercado, afastada a nociva superproteção. Mas não deve ser demonizada. Nossa aposta estratégica apenas em commodities é inconsistente, pois tem pouca capacidade de agregação de valor.

Países como Noruega, Estados Unidos, Reino Unido e Arábia Saudita adotam a política de Conteúdo Local, enquanto Venezuela, Nigéria, Angola e Iêmen não adotam. Essa lista deixa claro em qual grupo deve estar nossa inspiração. Outro exemplo: O Japão protegeu sua indústria de automóveis por mais de quatro décadas, a ponto de a Toyota bater a GM. Ora, quem poderá dizer que foi uma decisão equivocada dos japoneses?

Cito outro sinal de desprestígio para a indústria brasileira: A equipe econômica estaria disposta a mudar o cálculo da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), utilizada pelo BNDES para financiar investimentos. A intenção maior seria reduzir a diferença entre SELIC e TJLP, o que é meritório, mas isso pode ocorrer por meio da desaceleração da taxa básica. Assim, num futuro breve, o Tesouro ficaria desobrigado de subsidiar operações do BNDES. O que não pode é ocorrer por meio da inibição direta dos investimentos de longo prazo, sinônimo de tirar o pouco oxigênio que ainda resta no mercado. O efeito imediato será a progressiva substituição da produção local e, mediato, o aumento ainda maior do desemprego.

Estamos tratando, portanto, da assimetria entre produzir aqui ou produzir no exterior. Simples assim. Pragmático assim. A sustentabilidade do setor secundário passa pela abordagem adequada de temas como Conteúdo Local, política industrial, juros civilizados, investimentos e, sim, ajuste fiscal. Vejam: Todas as pautas se confundem com a sustentabilidade do próprio país. E não há um Brasil próspero com uma indústria fraca. Assim como não haverá saída da crise sem o potencial deste setor. É hora de o governo demonstrar, na prática, que tem a clara dimensão do que significa a indústria brasileira.

Confira 5 dicas para viajar com segurança

Feriado emendado sempre é sinônimo de viagem. E nesta época, muitas famílias aproveitam para fugir da rotina e descansar. Milhões de brasileiros pegam a estrada e partem para a praia ou a serra.

Mas antes da viagem é importante ficar atento a alguns detalhes para evitar dores de cabeça. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o 4º país com mais mortes no trânsito na América. Para isso, o Gerente de Negócios Frota da ValeCard, Leandro Ferraz, mostra 5 dicas para viajar com segurança e garantir um feriado tranquilo. Confira:

1- Faça a revisão do seu carro com antecedência

É importante sempre checar o nível de água e óleo, o funcionamento dos freios, dos faróis e da suspensão, o estado dos pneus, a parte elétrica, com as luzes de freios, piscas, lanterna, faróis e painel e o nível do tanque de combustível, além dos documentos do carro e da habilitação.

2- Cuide-se: Alimente-se bem e esteja descansado

Dê preferência a comidas leves e evite alimentos que você não tem o costume de comer. E vale aquele alerta de sempre. Nunca beba e dirija. Também é importante descansar. Dirigir cansado ou com sono é tão perigoso quanto estar alcoolizado. Se for o caso, pare o carro e descanse.

3- Use o cinto de segurança

O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Em caso de acidentes, o cinto pode ajudar a salvar vidas.

4- Respeite os limites de velocidade

Muitos acidentes acontecem porque motoristas não respeitam os limites de velocidade ou tentam fazer ultrapassagens perigosas. Lembre-se. É melhor ir mais devagar e chegar inteiro do que acelerar seu veículo e correr riscos.

5- Dirija com segurança

Mantenha sempre a distância de segurança para evitar acidentes com freadas bruscas. Para ter tempo de reação, o ideal é ter 3 segundos para o carro da frente. Use também os avisos de luz e lembre-se que o uso de faróis é obrigatório na estrada. Por último, não jogue lixo pela janela. Além da falta de educação, a atitude ainda pode causar acidentes.

Skol chega ao São João de Caruaru unindo tradição e curtição

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A capital do Agreste de Pernambuco, também conhecida como a Capital do Forró, Caruaru, palco dos maiores festejos juninos do Estado, terá SKOL como cerveja oficial da festa. E, para comemorar, a SKOL preparou diversas surpresas para tirar os caruaruenses e turistas do quadrado, unindo o melhor da tradição junina, com muita curtição.

Será montada em Caruaru a Vila SKOL, um espaço com decoração junina, novas leituras dos ícones que os pernambucanos tanto amam, e será o lugar perfeito para o público viver novas e inesquecíveis experiências sobre o São João.

Na Vila, um DJ animará o público, mas do jeito SKOL. Ele estará suspenso em uma cesta de balão, no centro do bar, dando uma visão 360° para todo o público, em uma festa realmente fora do quadrado.

A Vila SKOL contará ainda com um Balão que promete ser a sensação da cidade. O balão gigante, levará o público a uma altura de 40 metros, com direito a um brinde com SKOL. A lotação máxima de 14 pessoas, entrada gratuita e exclusiva para maiores de 18 anos.

A Vila SKOL e suas atrações estarão na festa do dia 21 a 25 e 28 a 29 do mês junino, já o balão ficará do dia 23 a 25 e 29 a 30 de junho, e promete trazer ao público da festa memórias ainda mais inesquecíveis do maior São João de Pernambuco. Para se inscrever, A Vila SKOL e o balão serão itinerantes e estarão presentes nas maiores festas de São João do Nordeste.

A também fará mais uma homenagem à festa, e lança uma latinha decorada que servirá de correio elegante para levar mensagens juninas entre os consumidores. As latinhas serão vendidas apenas nos bares proprietários da SKOL.

De acordo com Adriana Molari, gerente de marketing da SKOL, a cerveja vai unir o que cada região tem de melhor e fazer uma festa inesquecível. “A SKOL respeita a tradição junina e estar presente ao lado das pessoas neste momento é muito importante. Por isso preparamos uma série de surpresas para fazer todo mundo curtir um evento, completamente fora do quadrado e inesquecível”, afirma Molari.

Em Pernambuco, além de Caruaru, a Capital do Forró, a SKOL estará na Mansão do Forró, Carvalheira na Fogueira, em Gravatá (PE), e na Vaquejada de Petrolina (PE), no São João da Prefeitura de Recife e no São João da Carvalheira, ambas em Recife, entre outras.

A SKOL assina ainda as festas das cidades de Campina Grande, na Paraíba, Maracanaú e Crato, no Ceará, Santo Antônio de Jesus, na Bahia. Ao todo neste São João, a SKOL será a cerveja oficial em mais de 50 cidades na região Norte e Nordeste e terá presença em mais de 300 eventos.

No Balão com Safadão

A SKOL vai levar quatro pessoas (o ganhador mais três amigos), para uma experiências incrível: subir em um balão com o cantor Wesley Safadão. A promoção engloba um pacote turístico com direito a passagem hospedagem e ingressos para o show do cantor na Expocrato 2017, onde acontecerá a ação.

A promoção acontece entre os dias 1 de junho e 7 de julho. Para participar basta comprar um pack de SKOL (12 unidades) para ter direito a um número da sorte, ou dois números da sorte ao levar um pack de Skol Beats (ou 8 unidades). Depois é só cadastrar o número no site (www.skol.com.br/promo) e torcer. O resultado sai no dia 8 de Julho.

A ação será no dia 15 de julho, no show de Wesley Safadão, durante a Expocrato, na cidade de Crato (CE). O balão subirá 40 metros de altura. Só podem participar pessoas maiores de 18 anos.

Microfranquia é alternativa para quem deseja empreender

Com os números de desemprego batendo recordes- já são mais de 14 milhões de brasileiros sem trabalho – muitas pessoas têm procurado formas para driblar este cenário. Considerados negócios mais seguros, as microfranquias têm sido a solução para pessoas que querem complementar a renda, que estão desempregadas ou que querem se profissionalizar dentro de um nicho já existente.

Em São Paulo, Marcelo Rocha sempre pensou em empreender, mas queria investir em algo que tivesse um custo operacional baixo e que fosse fácil de implementar. Por 5 anos, ele analisou vários tipos de negócios e nichos até conhecer o mobile marketing por meio da Louyt, empresa que disponibiliza por meio de microfranquias uma plataforma para campanhas de mobile marketing.

Com conteúdos criados pelo celular, hoje a agência do Marcelo pode oferecer campanhas de divulgação a grandes times de futebol, como o Internacional e o programa de sócios Avanti Palmeiras. Pensando como torcedores e sócios, o empreendedor criou, junto com sua sócia Michele Rocha, um projeto que disponibiliza conteúdo exclusivo para os associados, além de chamadas inteligentes para atrair o público aos jogos. Cerca de 100 mil sócios puderam ter acesso a conteúdos personalizados e o time de futebol teve aumento de 30% na abertura da campanha.

Franquias de mobile marketing: estratégia de negócio

Franquias de mobile marketing estão em alta no Brasil e são soluções para quem quer investir ou aperfeiçoar o seu negócio. O mobile marketing é uma tecnologia que permite criar conteúdos 100% mobile além de distribuí-los em diferentes canais.

A Louyt (www.louyt.com) disponibiliza por meio de microfranquias – com custo operacional baixo – uma plataforma com métodos simples a um valor mais acessível. Com ela, os microfranqueados podem fazer a captação e atendimento ao cliente, criar campanhas e divulgar seus produtos e serviços de maneira personalizada via smartphone.

De acordo com a diretora de marketing no Brasil, Bruna Schwerz, o uso da ferramenta pode trazer um retorno de até 30% nas vendas para os clientes e um retorno de lucro ao microfranqueado em um período de 6 a 8 meses. “Os clientes que utilizam a plataforma têm em média de 20 a 30% de retorno nas suas campanhas. Em alguns casos de ofertas e promoções, esses números chegam a 50%”. Já os nossos microfranqueados podem alcançar um lucro médio de R$ 7 a R$ 10 mil por mês a partir do nono mês de negócio”, explica.

ARTIGO —- PMDB e PSDB, um histórico acordo espúrio

Por Sílvio Costa

A permanência de Michel Temer na Presidência da República é o maior ataque à ética política da história do Brasil. Um absurdo sem precedentes. É óbvia essa constatação quando assistimos a nossa democracia ser torpedeada sucessivamente e sem pudores pelos mais espúrios acordos e as mais impatrióticas conspirações de uma maioria de políticos indecentes que se une para tramar a autoproteção a seus crimes.

Políticos cujas tramas agridem, insultam e afrontam o povo brasileiro de uma forma que jamais ocorreu em mais de 500 anos do Brasil. Parte do PMDB e do PSDB elabora um plano para salvar Michel Temer e Aécio Neves. Uma mão suja lava a outra mão suja e as duas limpam os pés de porcelana sujos. O PSDB tentará salvar Temer de um processo no STF e o PMDB tentará salvar Aécio de um processo no Conselho de Ética do Senado Federal.

Este é o Brasil que eles pretendem levar até 2018. O povo brasileiro não pode permitir esse pacto indecente. Precisamos ir às ruas com firmeza, serenidade e altivez.

A maioria daqueles que insistem na permanência de Michel Temer na presidência é cúmplice da impunidade e parceira da corrupção que aflige o País. A rigor essa maioria está consagrando a corrupção em nosso País.

Essa artimanha para salvar Temer e Aécio representa a defesa da “velha política do rouba, mas faz”. Na cabeça desses aliados para uma “ação entre amigos”, as reformas propostas pelo governo Michel Temer estão acima da ética e da moralidade pública. Pelas reformas, vale tudo. Vale não responder às perguntas da Polícia Federal; vale colocar a Abin para bisbilhotar o ministro do STF, Edson Fachin; vale agredir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot; vale tudo para unir forças e salvar Temer e Aécio. Vale, inclusive, usar a máquina pública para comprar votos na Câmara Federal e vale trabalhar juntos pelo fim da Operação Lava Jato.

Dicas para abrir um e-commerce com investimento de mil reais

O número de lojas virtuais no país cresce a cada dia e a expectativa de faturamento desse setor para 2017 é de 10% a 15%, segundo um levantamento feito pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). De acordo com pesquisa feita pela Loja Integrada – plataforma de criação de lojas virtuais mais popular do Brasil, o comércio eletrônico vive um bom momento e cerca de 56% dos empreendedores digitais começam o seu negócio com R$ 1 mil.

“As pesquisas mostram o bom momento do comércio eletrônico no Brasil. Em 2016, foram criadas em média 500 novas lojas por dia em nossa plataforma. Isso mostra que as pessoas estão investindo e vendo oportunidade de negócio no e-commerce”, explica Adriano Caetano, especialista em comércio eletrônico e fundador da Loja Integrada.

Mas o que é preciso para abrir uma loja virtual? Quais são os primeiros passos? Quais os melhores produtos para obter lucro mais rápido? Caetano separou algumas dicas e ideias para iniciar seu negócio com investimento inicial de até mil reais.

1)Pesquise seu público alvo: antes de ter o seu produto, pesquise quem será seu cliente. Converse com amigos e peça opinião sobre seu negócio. Leia sobre outras lojas que serão suas concorrentes e se inspire em ações que vão lhe ajudar a se destacar no mercado eletrônico. Promoções e programas de fidelidade com desconto podem atrair mais clientela nesse início.

2) Pesquise seu produto: invista em algo que você já conheça ou tenha afinidade. De acordo com a pesquisa da Loja integrada, os segmentos que mais cresceram em 2016 foram moda e acessórios com 24,7%, em seguida cosméticos e perfumaria com 10,4%. “Nesses setores, por exemplo, é possível abrir uma loja virtual com investimento de até mil reais, pois são produtos mais baratos e com lucros bons”, explica Caetano. A dica é focar em um nicho específico, assim é mais fácil ser reconhecido. Por isso é importante fazer a pesquisa de mercado. Faça com que sua loja seja a “melhor vitrine” do produto que escolheu.

3) Invista na divulgação: lembre-se que sua loja é virtual, então ela precisa aparecer de alguma forma. Invista em anúncios, divulgações e promoções nas redes sociais. Esse é um grande passo para que seu negócio dê certo. É importante ressaltar sobre os mecanismos de busca no Google, pois quanto mais acessível e preparada seu e-commerce estiver, mais fácil será de encontrá-la.

4) Valorize a entrega do seu produto: esse é o principal desafio para quem quer abrir uma loja virtual. Já pensou em fazer a entrega para todo o país? Você precisa garantir que seu cliente receberá seu produto no prazo estipulado e em boas condições. Planeje também a entrega em datas comemorativas e feriados. Especifique em seu site sobre prazo e limitação de entrega.

5) Disponibilize acesso para dispositivos móveis: mais de 60% das compras no Brasil são provenientes de dispositivos móveis – celulares e tablets. Verifique a compatibilidade do seu site para essas plataformas. Pesquise também sobre os meios de pagamento que seu cliente irá fazer.

Riscos de queimaduras aumentam nas festas juninas

Com a realização das festas juninas, os riscos de acidentes com fogos de artifício aumentam de maneira considerável. É preciso ter cuidado, especialmente com as crianças, e seguir corretamente todas as orientações das embalagens de fogos, sejam eles estalinhos, bombinhas ou pistolas.

O segmento de fogos de artifício registra aumento nas vendas que ultrapassam 50%, afinal festas juninas pedem o colorido dos fogos. Porém, além dos produtos, é necessário que no ato da compra os clientes também recebam orientações de segurança. É preciso instruir as pessoas para que saibam usar os foguetinhos, e aqueles tipo ‘pistola’ também. Quem consome bebidas alcoólicas não pode soltar foguete. E as crianças precisam estar acompanhadas pelos pais. Todos esses cuidados são para evitar que a festa acabe mais cedo com o registro de um acidente que poderia ter sido evitado.

Toda essa preocupação não é à toa. Segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), baseado em informações do Ministério da Saúde, de 2008 a 2016 ocorreram 4.577 internações de pacientes que se queimaram com artefatos explosivos. A média no país é 85 atendimentos só nos meses de junho, o que corresponde a um terço do total de ocorrências anuais. O que as autoridades pretendem é alertar a população para o perigo do uso dos artefatos sem comprometer as tradições dos eventos do mês joanino. O mais interessante é que as brincadeiras ao redor da fogueira podem ser mantidas sem que seja necessário ninguém sair queimado ou mutilado.

De acordo com a legislação brasileira, existem quatro classes de fogos de artifício, que vão desde os mais simples, como os estalinhos, que podem ser vendidos para pessoas de qualquer idade, até os mais potentes, como pistolas e rojões, que só podem ser comercializados para maiores de 18 anos.

Com relação ao local do uso, a lei é bastante objetiva para todas as classes de fogos: a queima é proibida nas portas de casas, janelas, terraços e espaços de vias públicas. Os artefatos de grande potência precisam de uma licença dos bombeiros para serem utilizados.

Para evitar os acidentes é preciso ter cuidado. A orientação aos pais é que acompanhem a prática do uso pelas crianças. As pistolas, por exemplo, têm um efeito sonoro. A orientação é que deve ser sempre observado o que consta na caixa do produto, e, quando se utilizar a pistola, evitar ao máximo o contato com quem está soltando. Por isso o orientado é que se faça o afastamento, o que deve ser feito encaixando pelo menos quatro pistolas, para que aquela que será disparada fique o mais afastado possível do corpo.

UMA DIVERSÃO QUE EXIGE ATENÇÃO

Os médicos explicam que os fogos e explosivos, além de provocar queimaduras e mutilações, podem deixar outras sequelas graves e irreversíveis. “Nós estamos falando de 4.500 pessoas que foram gravemente queimadas, porque a grande maioria não fica internada. Muitas delas ficaram com sequelas de perda de dedo, perda da mão. Às vezes, esses fogos atingem a retina e provocam uma cegueira. Ou o explosivo é tão intenso que rompe o tímpano e o indivíduo fica surdo pelo resto da vida”, explica o médico dermatologistas Carlos Jessé. Os acidentes podem ainda levar à morte. Nos últimos dez anos ocorreram mais de 100 óbitos causados por queimaduras graves de fogos de artifício.

PREVENÇÃO

As orientações, principalmente, são de que utilizem os fogos de artifício de acordo com as recomendações dos fabricantes. Muitas vezes, para aumentar o poder dos fogos, as pessoas começam a misturar pólvora, a manusear isso irregularmente. O que não pode acontecer.

O QUE FAZER?

Em caso de acidentes, os especialistas orientam ainda que a vítima não deve se automedicar e deve ser encaminhada imediatamente a um centro especializado. Há uma orientação de não colocar nada no local queimado, porque as pessoas têm a tradição de utilizar manteiga, pasta de dente ou a pomadinha que tem em casa. No máximo, pode lavar um pouco com água limpa, mas não deve cobrir. O ideal é levar para serviço médico, porque a região onde acontece a queimadura fica exposta a infecções.

Aluguel e venda de roupas juninas aquecem economia

Jaciara Fernandes

Não é à toa que os caruaruenses aguardam, esperançosos, pela chegada do mês joanino, afinal, na Capital do Forró, o período é sinônimo de bons negócios. No comércio de Caruaru entre os segmentos mais beneficiadas é o de lojas de roupas juninas. A cidade que transpira tradição nessa temporada do ano, todos querem entrar no clima e se vestir de matuto para se divertir nos mais de 15 polos de animação que estão à disposição para forrozeiro nenhum botar defeito. O aluguel de roupas juninas é uma oportunidade de lucro para quem loca e de economia para quem procura.

A partir de R$ 60, por exemplo, é possível alugar roupas e acessórios de adultos e crianças para apresentação em vários momentos. A Estyllu’s Fantasias, uma das lojas mais tradicional no segmento do comércio do Centro, já comemora o aumento de 35% na procura dos clientes. Além do tradicional vestido enfeitado e colorido para as meninas, também podem ser encontradas fantasias as mais diversas. Para o público masculino não é diferente, tem gosto que vai do tradicional ao mais irreverente. De acordo com Roberta Fernandes, auxiliar de gerência, é grande a procura de roupas juninas por turistas. “Eles chegam na cidade e, quando veem que algo está faltando, logo percebem que é a roupa e muitos optam por comprar, ao invés de alugar”, comenta. Nesse caso, o forrozeiro pode adquirir uma roupa a partir de R$ 10 adulto e R$ 80 criança.

Entre as roupas masculinas para as quadrilhas juninas, as campeãs para aluguel são os paletós customizados e as camisas xadrez. Para as meninas são os vestidos de saia armada com bastante colorido e babados. O vestido de noiva, que inclui coroa, véu e arranjos, com certeza é uma das roupas mais caprichadas nas lojas. Também no São João existem as fantasias mais procuradas, que são as de cangaceiro e as tradicionais roupas de gala da Rainha e do Rei do Milho. Como se tratam de peças mais trabalhadas e com muitos acessórios, o valor disponível para aluguel é a partir de R$ 100. Ainda segundo Roberta Fernandes, boa parte da clientela são alunos das escolas que realizam o encerramento do 1º semestre com quadrilhas e outras brincadeiras juninas. “Muitos pais de alunos fazem a reserva da roupa do filho ainda no mês de maio, período em que as vitrines expõem exclusivamente artigos juninos”, enfatiza.

Também no comércio do centro, mais precisamente na Rua Porto Alegre, o cliente forrozeiro encontra outra loja especializada em roupas juninas, é a Top, que investiu alto nas fantasias de Rei e Rainha do Milho. Mas valeu a pena, pois a procura está surpreendendo os mais otimistas, diante da grave crise econômica. “Só temos motivos para agradecer os bons negócios que estamos fazendo desde o início de junho”, comemora a empresária Leni Cordeiro.

Com apenas cinco anos no ramo, a loja tem uma clientela fiel de Caruaru e de cidades circunvizinhas. Um exemplo é a dona de casa Elaine Grigório Santos, que veio de São Joaquim do Monte com o filho Fellipe exclusivamente alugar a roupa do Rei do Milho. “Provei e já gostei”, disse o menino de 5 anos de idade, e que promete para a mãe fazer bonito na festinha da escola. Eles pagaram R$ 150 pela escolha porque era o primeiro aluguel, sendo assim, o preço fica um pouco mais caro.

Ministro do STF nega pedido de Aécio para que plenário decida sobre prisão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello negou a solicitação feita ontem (16) pela defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) para que o pedido de prisão contra ele seja julgado por todos os 11 integrantes da Corte, em plenário, e não pela Primeira Turma, composta por cinco ministros, conforme previsto. Na decisão, Marco Aurélio considera que o “desfecho desfavorável a uma das defesas é insuficiente ao deslocamento”.

Ao negar um primeiro pedido de prisão de Aécio feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Edson Fachin, então relator do caso, mencionou a garantia constitucional do parlamentar, mas disse que, em um momento posterior, o assunto deveria ser mais bem discutido em plenário. Entretanto, após a redistribuição do processo, a pedido da defesa, o novo relator, Marco Aurélio Mello, pautou a questão para a Primeira Turma.

O advogado Alberto Zacharias Toron, que representa Aécio, pediu que o caso fosse a plenário, argumentando que o tema afeta a relação entre os Poderes, e, por isso, deveria ser analisado pela composição completa do Supremo, “diante do inegável alcance político/institucional que a controvérsia assume”.

Com o pedido indeferido, o caso segue com a Primeira Turma, que deverá analisá-lo na próxima semana. Está agendado para terça-feira (20) o julgamento de dois recursos: um do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que quer a prisão preventiva de Aécio, e outro do próprio senador pedindo que seja assegurada sua liberdade.

Para julgar a questão, os ministros deverão analisar a aplicação ao caso do Artigo 53 da Constituição, segundo o qual os parlamentares “não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

Em nota, Alberto Toron diz que, na solicitação levada ao ministro Marco Aurélio, limitou-se a reiterar pedido do próprio procurador-geral da República e a orientação dada pelo ministro Fachin, que propuseram que a prisão preventiva fosse julgada pelo plenário do Supremo.

“O senador Aécio reafirma seu respeito à decisão do Ministro Marco Aurélio e a todos os integrantes da Primeira Turma e reitera estar ao dispor da Justiça para prestar todos os esclarecimentos, confiante que a correção de seus atos será comprovada”, diz comunicado divulgado pela defesa do senador afastado.

Nesta semana, a Primeira Turma do STF decidiu, por 3 votos a 2, manter Andrea Neves, irmã de Aécio, presa preventivamente, ao julgar improcedente um recurso da defesa. Votaram a favor da prisão os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, enquanto o relator, Marco Aurélio Mello, e Alexandre de Moraes votaram pela soltura da investigada.