Paulo discute projetos com presidente da Caixa

O governador Paulo Câmara se reuniu nesta quarta (9) com a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, para tratar de projetos do interesse de Pernambuco.

Entre os assuntos discutidos pelos dois, estão: o contrato de gestão da Conta Única do Governo de Pernambuco – que hoje está com a Caixa -, a nova licitação da Folha de Pagamento do Estado, além do andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Também participaram da audiência os secretários estaduais José Neto (Assessoria Especial) e Milton Coelho (Administração), e o vice-presidente da Caixa para Assuntos Governamentais, Paulo Gallo.

Sismuc realiza assembleia com professores

O Sismuc realizará na manhã desta sexta-feira, 11, a partir das 9h,  uma nova assembleia com os professores da Rede Pública Municipal de Ensino. Este será o primeiro encontro da categoria após a reeleição de Eduardo Mendonça à presidência do sindicato.

O encontro acontecerá nas dependências da União Beneficente dos Artistas de Caruaru. Em pauta, os docentes estarão discutindo informes gerais e o andamento das negociações com o Executivo Municipal como também os últimos acontecimentos na área educacional da cidade.

Reforma Política avança e divergências entre Câmara e Senado ficam evidente 

O deputados rejeitaram os principais itens da minirreforma eleitoral (PL 5735/13) aprovados pelo Senado na semana passada e reinstituíram o financiamento privado de campanhas eleitorais. Também foi aprovada, na noite desta quarta-feira (9), uma janela de desfiliação sem perda de mandato e limites de gastos para as campanhas.Em julho, a Câmara concluiu a votação da PEC da reforma política (182/07) instituindo o financiamento privado de campanhas na Constituição. Pelo texto da PEC, as empresas estão autorizadas a doar para partidos e não para candidatos.

Como forma de regulamentar a PEC, a Casa alterou em julho, por meio do PL 5735/13, alguns trechos da Lei das Eleições, do Código Eleitoral e da Lei dos Partidos Políticos limitando as doações privadas em até R$ 20 milhões para as legendas. Na semana passada, no entanto, o Senado tentou barrar o financiamento privado ao aprovar uma emenda da senadora Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM).

Como a matéria foi modificada pelo Senado, houve necessidade de nova apreciação da Câmara e, assim que chegou à Casa, os deputados decidiram rejeitar essa mudança feita pelos senadores.

Além disso, a Câmara também modificou o limite de gastos das campanhas eleitorais. Na primeira versão do texto, o teto de gasto era equivalente a 70% do valor da disputa mais cara (em cada cargo) registrado nas eleições anteriores. Agora, esse percentual ficará em 65%.

O texto que passou pela Câmara também libera o “troca-troca” partidário. Os deputados incluíram no PL 5735 destaque do PSB que abre a possibilidade de desfiliação, sem perda de mandato, em uma janela de 30 dias antes do fim do prazo de filiação exigido para as candidaturas. Outro destaque aprovado diz respeito à distribuição do tempo de propaganda eleitoral nas eleições majoritárias em coligações. A divisão do tempo será restrita às seis maiores bancadas da coligação e não a todos os partidos que fazem parte dela.

A Câmara também derrubou outras alterações que haviam sido feitas pelo Senado como a proibição da contratação de cabos eleitorais e do uso de carros de som nas eleições. Do site Congresso em foco

Em Caruaru, Fiepe orienta sobre cálculos trabalhistas e rescisão contratual

Nos dias 10 e 11 de setembro, a Fiepe realiza o curso “Cálculos Trabalhistas e Rescisão Contratual”, das 8h às 17h, na Unidade Regional Agreste, que funciona na Rua Padre Félix Barreto, nº 79, no Bairro Maurício de Nassau. Os interessados ainda podem efetuar as inscrições entrando em contato com a Federação pelo e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br ou pelo telefone: (81) 3722-5667.

Os participantes serão capacitados para a contabilização de forma correta, sabendo da contribuição da mesma para a tomada de decisões; ampliação da competência para definir os rumos da organização em busca de desempenho superior e aperfeiçoamento das habilidades na folha de pagamento. O curso está dividido nas seguintes abordagens: remuneração e salário, férias, décimo terceiro salário, descontos legais e convencionais, rescisão contratual e preenchimento do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT).

O convidado da Federação para ministrar o curso é o instrutor Joário Veiga, que tem experiência na área trabalhista, com carreira desenvolvida em diversos segmentos, e em coordenação das áreas de Departamento de Pessoal, Segurança e Medicina do Trabalho e Recursos Humanos. Gestores, supervisores, analistas, encarregados administrativos e assistentes das áreas de Recursos Humanos, Ciências Contábeis e Tecnologia da Informação, empresários de indústrias de todos os portes, universitários de áreas afins, programadores de folha entre outros profissionais são esperados para formação.

Para complementar o aprendizado, o plantão de atendimento estará disponível ao inscrito para que sejam enviadas até três perguntas ao instrutor, no prazo de dez dias após o curso. Os questionamentos serão recebidos através do e-mail:comercial@fiepe.org.br. O valor do investimento é de R$ 240, podendo ser dividido em até 3x nos cartões.

DETRAN promove seminário sobre o mercado de peças da desmontagem de veículos

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Esclarecer a população sobre os cuidados que as pessoas devem ter quando forem adquirir peças provenientes de veículos desmontados, a fim de se certificarem da procedência, da legalidade do negócio e evitarem risco de acidentes. Esse foi o objetivo do Seminário sobre a Lei de Desmonte, Acidentologia e Vitimação no Trânsito, promovido pela Secretaria Estadual das Cidades – SECID, por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, em parceria com a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (FENACOR), Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste e do Sindicato dos Corretores de Seguros de Pernambuco.

Na ocasião, o consultor técnico da FenSeg, Adhemar Fujii, apresentou uma radiografia da segurança viária nos centros urbanos do país. Isso a luz da análise de especialistas do trânsito e de representantes do mercado de seguros automobilísticos, destacando-se iniciativas voltadas para a Educação de Trânsito.

Segundo Fujii, que participou da tramitação da Lei. Foi implantada Lei parecida na Argentina, onde o roubo e o furto de veículos sofreram um forte declínio devido à maior facilidade de acesso a peças legalizadas e baratas e a maior dificuldade de comercialização das roubadas. “Em relação a essa questão, cabe lembrar que, com a evolução de alarmes e outros itens de segurança nos carros, os bandidos têm optado, cada vez mais, pelo roubo ao furto. Assim, levam as vítimas consigo, aumentando crescimento do latrocínio (roubo seguido de morte) envolvendo veículos”, destacou.

Com a implantação da Lei do Desmonte, Fujii ressaltou que será reduzido roubos e mortes, além da redução do preço dos seguros, já que esses valores são diretamente influenciados por essas ações.

O evento que foi aberto pelo Diretor Presidente do DETRAN-PE, Charles Ribeiro, aconteceu hoje (09), no auditório da Escola Pública de Trânsito da Autarquia, localizada na Estrada do Barbalho, 889, no bairro da Iputinga, Zona Oeste de Recife. O seminário que teve entre seus conferencistas, além de Adhemar Fujii, Roberto Bivar, da Escola Nacional de Seguro, que representou o Presidente da Fenacor Armando Virgílio, autor da Lei nº 12.977/2014, que regula e disciplina a atividade de desmontagem de veículos automotores; a Presidente do Sindicato de Corretores de Seguros de Pernambuco, Cláudia Cândido; do Presidente da Segurado Norte e Nordeste, Múcio Novaes; e o Diretor da Fenacor-PE, Carlos Valle.

Na oportunidade Ribeiro falou que é preciso educar a população sobre os perigos que a aquisição de peças de veículos desmontados pode oferecer. O Seminário teve foco no reforço da segurança no trânsito e na diminuição dos acidentes. “Quando um veículo é desmontado seguindo as normas legais, todas as peças retiradas são numeradas e cadastradas para que não haja qualquer dúvida sobre a sua origem. Não precisa procurar os antigos comércios de ferro-velho e estes devem se habilitar para ingressar numa nova fase de mercado legal”, concluiu.

Ministério fará compra de medicamento para distribuição direta aos estados

Com o objetivo de ampliar e garantir o acesso dos pacientes diagnosticados com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ao riluzol – um dos tratamentos mais importantes para a doença –, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (09/09) que passará a realizar a compra de maneira centralizada. A informação publicada no Diário Oficial da União prevê que a partir de outubro a pasta será responsável pela aquisição do medicamento e a distribuição para os estados que encaminharão as quantidades necessárias para os municípios. O investimento previsto é da ordem de R$ 7,6 milhões, o que representa uma economia de R$ 13,6 milhões.

A primeira compra prevê a aquisição de cerca de 2,3 milhões comprimidos para atender um consumo médio mensal de cerca de 142,7 mil comprimidos.  Apesar de ser uma doença sem cura, o medicamento reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente. A expectativa do Ministério da Saúde é que cerca de 3,5 mil pacientes brasileiros sejam beneficiados com a medida até o final deste ano.

O processo de compra centralizada é resultado de uma Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) assinada entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o Laboratório Cristália para a transferência de tecnologia para a produção do riluzol. A ideia é que a PDP, firmadas entre laboratórios públicos e privados, garantam a autossuficiência do mercado nacional transferindo a um laboratório público brasileiro a capacidade tecnológica para produção de medicamentos e insumos.

“Essa iniciativa é um passo importante para assegurar a oferta do que há de mais moderno para o tratamento dos pacientes brasileiros diagnosticados com ELA, além de ser a comprovação de que a política de Parceria para Desenvolvimento Produtivo tem se mostrado cada vez mais eficaz ao contribuir para o fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde, objetivando fortalecer os laboratórios públicos”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.

Por meio da PDP será possível ampliar o acesso ao tratamento da ELA com o uso do riluzol, com uma economia importante no custo tratamento. O Riluzol integra o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e até hoje sua aquisição era feita diretamente pelas secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal, com repasse financeiro do Ministério da Saúde.

A DOENÇA – A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença rara, neurodegenerativa progressiva, para a qual não existe evidência em nível mundial de tratamento que leve à cura da doença. Desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do SUS, oferece assistência e medicamentos gratuitos aos pacientes com essa doença, com base no que está cientificamente comprovado.

Em 2014, o Ministério da Saúde, inclusive, ampliou o cuidado a pessoas com doenças raras, instituindo a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Artigo: Empresa familiar: a difícil hora de passar o bastão

Por Amauri Nóbrega

Existe o ciclo natural da vida, ou seja, você nasce, cresce, reproduz e morre, correto? Seria muito mais simples se todos aceitassem esse processo natural da vida que acontece com 100% das pessoas, mas isso muitas vezes não é a realidade, principalmente quando o assunto é sucessão numa empresa familiar.

Tenho acompanhado diversos casos de fundadores de negócios familiares que acreditam ser eternos. Por que eles acreditam nisso?  Bom, a resposta mais frequente é que não tem ninguém “preparado” para fazer igual ou melhor do que eles. A maioria tem dentro de si que a empresa é fruto de sua genialidade e que nunca aparecerá alguém à altura para ocupar o posto. Assim, acabam se prendendo ao trono, deixando o tempo passar e perdendo a chance de aproveitar o que construíram.

É fato que a mudança gera medo, mas empurrar com a “barriga” esse processo que deveria ser natural só ajuda a complicar a situação. Conhecemos diversos casos de grandes negócios que deixaram de existir por brigas e disputas após a morte do fundador.

Então, qual o momento certo para passar o bastão? Em minha opinião, não existe uma “receita de bolo”, um momento adequado. O processo de sucessão tem que acontecer naturalmente ao longo do desenvolvimento do negócio familiar, os herdeiros devem ser inseridos naturalmente na organização e passarem pelo processo de evolução e desenvolvimento da mesma forma que qualquer outro colaborador comum.

Caso, depois de todo o processo, for constatado que não existe nenhum herdeiro com competência, habilidades e, o mais importante, motivação para assumir o negócio familiar, é o momento de prepará-lo para ser proprietário e buscar no mercado um executivo não familiar.

* Amauri Nóbrega é consultor executivo, palestrante, coach, escritor, conselheiro e especialista em estratégia e finanças. Site:www.amaurinobrega.com.br