Caruaru tem 43 casos suspeitos de microcefalia, diz secretaria

Do NE10 Interior

A Secretaria de Saúde de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, está investigando 43 casos suspeitos de microcefalia no município. O balanço foi divulgado nessa terça-feira (5) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Antes, 29 casos suspeitos da doença estavam sendo investigados no município. O número de casos confirmados não foram informados.

Em Garanhuns, o número de casos investigados subiu de 13 para 27, um aumento de mais de 50%. Em outros municípios, o número de casos suspeitos também subiu. Estão em investigação 18 casos em Serra Talhada, 11 em Surubim, 14 em Escada, nove em Belo Jardim, 18 em Bom Conselho, 11 em Arcoverde, dez em Exu, 19 em Ouricuri, 16 em Afogados da Ingazeira e 15 em São José do Egito.

Em Caruaru, os bebês estão sendo acompanhados por uma equipe multidisciplinar do Hospital Mestre Vitalino (HMV). As mães estão sendo assistidas na Maternidade Estadual Jesus Nazareno. As crianças diagnóticadas com a doença terão direito a aposentadoria especial, concedida pelo INSS.

Novo presidente do TJPE confirma concurso para servidores e magistrados

Do JC Online

Eleito por unanimidade para presidir o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o desembargador Leopoldo Raposo toma posse dia 4 de fevereiro e fica à frente do posto no biênio 2016-2017.

Em visita ao JC, nessa terça-feira (5), o jurista confirmou a realização de concurso público para servidores e magistrados e afirmou que a gestão deve estimular às centrais de mediação e conciliação.

Com a sombra do ajuste fiscal pairando sobre o País, o novo presidente antecipou ainda que o pagamento das custas dos processos deve passar por reformulação, o que pode implicar em aumento.

Em fase de análise, o projeto não foi detalhado por Raposo. Para ele, a hipótese de majoração nas custas estimula a atividade de mediação. “Essa será uma forma que iremos dar importância exatamente à atividade de mediação, porque o benefício virá não só para o Judiciário como também para sociedade”, explicou.

As centrais de conciliação prévia também devem ser fortalecidas na gestão do desembargador. Atualmente, as centrais estão presentes em sete municípios: Recife, Olinda, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Garanhuns, Petrolina e Jaboatão dos Guararapes e a previsão é ampliar. “Nós vamos fortalecer esses núcleos e difundir essa atividade junto às demais comarcas do Estado, até por exigência do novo Código de Processo Civil”, justifica.

Quanto ao concurso para servidores, o desembargador afirma que o edital deve sair em março. Diante do cenário de enxugamento nos custos, Raposo pontua que as vagas serão para reposição dos quadros.

Haverá ainda certame para juízes. Devem ser abertas cerca de cem vagas, mas, diante da previsão orçamentária, apenas dez aprovados devem ser nomeados em 2016. O déficit de magistrados em Pernambuco é estimado em 200 vagas.

Na tentativa de equilibrar os custos para o sucessor, antes de deixar o cargo o desembargador Frederico Neves aprovou proposta orçamentária que reduziu R$ 12,5 milhões de gastos com terceirizados frente às necessidades da corte. Isso representou um corte de 25% nas despesas com os contratos. Também foram extintos 100 cargos efetivos que estavam vagos.

Além do novo presidente, a mesa diretora do TJPE, eleita em novembro último, é composta pelos desembargadores Adalberto de Oliveira (1º vice-presidente), Antônio Araújo Martins (2º vice-presidente) e Roberto Ferreira Lins (Corregedor-Geral de Justiça).

Ex-Secretário de Agricultura de Triunfo sofre atentado

Do Blog de Jamildo

Em menos de 24 horas, do assassinato a tiros do vereador Lucimar Feitosa (PSB) e cabo da Polícia Militar; que atuou no extinto grupamento da Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac).

Gildenilson Magalhães Silva, “Nilson do Sindicato”, que que já ocupou a pasta da Secretaria de Agricultura no município foi vítima de mais um atento a bala. Em 5 de Setembro de 2013, Nilson foi alvejado por vários disparos, no trecho da Serra do Brocotó, que liga Flores a Triunfo.

Na segunda investida, registrada ontem (05), pelo menos 13 disparos foram efetuados contra Nilson; que já ocupou a pasta da Secretaria de Agricultura no município.
Nilson foi levado, ainda com vida, para o Hospam.

Violência cresce 13,2% em 2015 no Estado

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) e Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS) apresentam, nesta quarta (6), os números da violência em Pernambuco em 2015 e denunciam crescimento dos homicídios.

Segundo informações da base de dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), Pernambuco fechou o ano passado com 455 homicídios a mais que em 2014, num crescimento de 13,2%. Ao todo, foram registrados, de janeiro a dezembro de 2015, um total de 3.888 casos, ante os 3.433 registrados no ano anterior. Esse é o segundo ano consecutivo de crescimento dos números, já que em 2014 houve uma alta de 10,7% nos registros de mortes violentas.

Centenário da Festa de Reis é festejado com vasta programação

A cidade de São Joaquim do Monte, conhecida como Terra da Romaria localizada no Agreste pernambucano celebra nesta semana a 100ª Festa de Santos Reis. A programação mescla aspectos religiosos e culturais.

O Tríduo Preparatório será iniciado nesta quarta-feira (6), feriado municipal, com a Procissão da Bandeira e Solene Celebração na Matriz de São Joaquim. No sábado (9), Dia da Festa, a procissão com todos os andores das comunidades rurais e a carruagem com o Padroeiro percorrerá ruas e avenidas.

A Programação Social, terá início na sexta-feira (8) com parques de diversões, shows em Praça Pública e uma grade musical com diversos estilos. O destaque fica com a cantora Marília Mendonça, a atração mais esperada da festa que subirá ao palco no domingo (10).

Para Padre Pedro Antônio, pároco da cidade, celebrar os 100 anos deve ser motivo para uma grande festa. Será um momento histórico e marco para as gerações vindouras, lembra ainda o sacerdote.

PEC pode obrigar pais e irmãos a cuidar de parentes com deficiência 

2016 marca o início da vigência da Lei Brasileira de Inclusão — LBI (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e pode ser também o ano em que a Constituição poderá ser alterada para estabelecer o dever de pais e filhos emancipados assistirem, respectivamente, filhos maiores e irmãos com deficiência. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) está pronta para votar a iniciativa após o fim do recesso parlamentar.

A medida protetiva consta de proposta de emenda à Constituição (PEC 67/2015) apresentada pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO). E já recebeu parecer pela aprovação, com emenda, da senadora Ângela Portela (PT-RR). Depois de passar pela CCJ, seguirá para dois turnos de discussão e votação no Plenário do Senado.

Atualmente, o artigo 229 da Constituição — alvo da mudança — determina aos pais o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e, aos filhos emancipados, a obrigação de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. A PEC 67/2015 inova ao inserir os filhos maiores e irmãos com deficiência no rol de sujeitos alvo dessa assistência.

“A proposta que apresento visa gravar no texto constitucional a obrigatoriedade do amparo a pessoas com necessidades especiais por seus parentes próximos, uma vez que a inclusão e o senso de responsabilidade deve começar no próprio seio familiar”, argumentou Donizeti ao justificar a PEC.

Proteção na medida

A relatora, Ângela Portela, foi sensível à PEC 67/2015. Mas, apesar de reconhecer a proteção das pessoas com deficiência como “matéria da mais alta relevância”, ponderou que isso deve se dar “na medida das necessidades especiais dos indivíduos”. Sua preocupação era a de aprovar uma norma que impusesse uma diferenciação injustificada e pudesse ser interpretada como uma diminuição da capacidade das pessoas com deficiência.

Esse risco, segundo ela, foi afastado com a apresentação de uma emenda. Assim, Ângela restringiu o dever dos pais apenas à assistência no caso de filhos maiores com deficiência.

“Deve-se ter em mente que a tônica constitucional se dá no sentido de inserir as pessoas com deficiência no sistema de ensino, no mercado de trabalho e em todas as demais dimensões da vida social. As pessoas com deficiência maiores de idade, que por alguma razão necessitem de assistência dos pais para o sustento, devem ser amparadas com base no dever alimentar, que não prescinde da demonstração da necessidade por parte do alimentando”, observou a relatora.

Quanto à outra parte da proposta, a emenda da relatora apenas ajustou a redação prevendo o dever de os filhos emancipados ajudarem os irmãos com deficiência sujeitos a tutela ou curatela. Segundo ressaltou, o Código Civil já reconhece a obrigação alimentar subsidiária entre irmãos. O que a PEC 67/2015 faz é tornar solidária essa obrigação alimentar, abrindo a possibilidade de cidadãos emancipados serem chamados a contribuir para o amparo de irmãos com deficiência, mesmo que existam ascendentes ou descendentes em condições de fazê-lo.
Agência Senado 

ARTIGO — Regularizar débitos tributários federais está cada vez mais difícil

Por Reginaldo Gonçalves

O período de recessão e o fato de o governo optar pelo aumento de tributos para fazer caixa – na realidade querendo reinventar a roda – começaram a desgastar contribuintes em várias partes do País.

O aumento da carga tributária decorrente dos impostos que incidem no cigarro, bebidas e artigos do setor de higiene e beleza já é uma prática do governo. A justificativa é que esses produtos são supérfluos no consumo do contribuinte.

É evidente que alguns produtos necessitam ser mais taxados para desestimular o consume. Mas outros são necessários à higiene e não poderiam fazer parte dessa lista. Temos, porém, o desespero do governo: colocar a volta da CPMF como prioridade. A cobrança nem foi aprovada ainda mas já faz parte do orçamento e engorda o bolo possível de gasto do governo.

Esse cenário não é diferente dos governos estaduais e municipais. Existem situações em que o contribuinte está assumindo a responsabilidade dos custos de investimento na cobrança de energia elétrica, o que deveria ser responsabilidade dos órgãos.

As indústrias estão agonizando. É cada vez mais difícil faturar e por conseqüência, os que o conseguem muitas vezes não registram retorno. Isso cria uma necessidade de caixa que poderá ter que ser absorvida ou por novos investimentos do bolso dos investidores ou por parte dos bancos, por meio do fomento em empréstimos cada vez mais caros.

O governo trabalha com exigências para empresas de grande porte e esquece que, quem fomenta o emprego, são pequenas e medias. E são exatamente estas que apresentam maior dificuldade para competir. Em muitos casos elas pagam impostos similares às empresas de grande porte e que têm capital disponível mais barato.

Por onze meses consecutivos o emprego na indústria caiu 0,4%, levando em conta o mês de novembro do ano passado. O aumento acentuado de desemprego acaba refletindo no faturamento e na margem de lucro das empresas. O resultado é um total menor de impostos a arrecadar.

Diante desse cenário difícil e complexo, muitos contribuintes com débitos tributários tentam de alguma forma parcelar seus impostos e contribuições. Eles não querem deixar de pagar mas não têm caixa para honrar os compromissos.

Os bancos, assim como fornecedores, não vendem para quem possui pendências com os órgãos públicos.

Por isso a situação fica mais complicada. O desmantelamento do órgão público fica evidente quando grupos de contribuintes, com interesse em parcelar impostos e contribuições na esfera federal, não conseguem atendimento.

Estranha a conduta do governo, que deixa claro que precisa reforçar o caixa. Mas o contribuinte não consegue atendimento para parcelar e dilatar o prazo para ter condições de liquidez. Impossível entender a situação.

O contribuinte para ser atendido precisa de uma senha. Em todas as unidades da federação há uma dificuldade enorme em agendamento. A Receita Federal não atende quem não tem senha, a não ser casos em que o contribuinte é convocado para apresentar documentos ou resolver pendências.

Todo esse desgaste acaba fazendo com que os empresários não encerrem seu negócio. Ele ficam “inativos” e esperam o governo cobrar, inscrever a dívida ou executar. O governo não dá oportunidade.

Os funcionários dos órgãos públicos pedem que o contribuinte ligue para a central de relacionamento. Ou seja, o problema fica com o contribuinte e ele tem que se virar para pagar os tributos. Outra opção nada agradável é se endividar nos bancos, que cobram juros absurdos.

A falta de comprometimento do governo e seus desserviços desestimulam os empresários. Em época de crise eles precisam que o governo colabore, estudando mecanismos para beneficiar as empresas. O caminho é oferecer, por exemplo, um parcelamento – e não aumento da carga tributária. Caso contrário, a única conquista será matar a galinha dos ovos de ouro.

Queiroz não ajuda o próprio time 

Do Boog de Igor Maciel 

É sabido que a disputa eleitoral esse ano será acirrada, principalmente porque o prefeito José Queiroz ainda não escolheu um nome para ser o seu sucessor e, enquanto diz publicamente que cobrará explicações do governador Paulo Câmara sobre o candidato do PSB em Caruaru, encoraja secretários e buscarem o cargo que, “por direito”, deveria ser do vice Jorge Gomes.

 

É que, enquanto Jorge visita obras de um lado e aparece junto com Queiroz em fotos de fim de ano, o secretário Bruno Lagos está confiante que será o escolhido pelo prefeito para sucessor. E é encorajado ao ser enviado como representante em cerimônias oficiais – que deveria ser o papel do vice, visitar obras e aparecer com o chefe em inaugurações.

 
Enquanto Jorge é mandado para ver obras de pavimentação na zona rural, que são importantes e necessárias, Bruno visita obras de hospitais e diz quando elas poderão ser entregues. No momento em que vivemos, hospitais são de extrema necessidade para a população. E sendo Jorge um médico, deveria ser dele o direito de visitar as unidades de saúde e anunciar se estão perto da conclusão.

 
Além disso, também foi Bruno quem anunciou o ritmo das obras do Revitalino e fez reuniões com a popilação. Sim, ele é o secretário responsável pelas obras, mas deveria ser do Prefeito, ou do vice, o papel importante de comunicar para a população as obras para a cidade. A postura de Queiroz só mostra que ele ainda não embarcou na pré-campanha de Jorge Gomes, logo, o governador não é obrigado a dar explicações para o prefeito de outro partido ou mesmo escolher Jorge, quando já está do lado de Raquel Lyra.

 

Senador do PT fará campanha contra Governo 

O senador Paulo Paim (RS) anunciou nesta terça-feira (5) que começou a articular uma campanha popular contra as propostas de reformas trabalhista e previdenciária anunciadas pelo governo. Mesmo em recesso parlamentar, o congressista divulgou nota convocando sindicatos, centrais, associações, federações e confederações de trabalhadores de todas as categorias, aposentados e pensionistas a pressionar deputados e senadores para rejeitar as propostas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo.“As centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de base, associações de classe e congressistas comprometidos com os trabalhadores, aposentados e pensionistas demonstraram publicamente a indignação com o anúncio de um pacote do governo federal de reformas trabalhista e previdenciária”, diz a nota.

Prestes a deixar o PT após 30 anos, Paim chama de “barbárie” o pacote do governo que prevê idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres e desvincula o reajuste dos benefícios previdenciários do salário mínimo. O governo também pretende aprovar emenda constitucional que sobrepõe à lei os acordos coletivos entre patrões e empregados e a terceirização de mão de obra na atividade fim.

Presidente da comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, Paim quer retomar os trabalhos no Congresso na primeira semana de fevereiro com audiências públicas no colegiado para debater com um dos representantes do “Quarteto do Diálogo Nacional da Tunísia”, grupo que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2015, a emenda que criminaliza o trabalho escravo e o pacote trabalhista e previdenciário.

O senador quer mobilizar outros parlamentares também contrários às propostas do governo e organizar manifestações públicas para forçar o Congresso a rejeitar as medidas. “Na verdade, trata-se da retirada de conquistas da nossa gente, o que é inaceitável”, protesta Paim. O senador está assustado com a voracidade do governo de cortar benefícios aprovados na Assembleia Constituinte e diz que a ousadia da atual proposta de reforma trabalhista da gestão petista “nem a ditadura e os liberais do passado o fizeram”.

Mesmo em recesso, Paim se considera em estado de alerta. A desvinculação do reajuste das aposentadorias do crescimento do valor do salário mínimo e os cortes nos direitos trabalhistas estão em debate na área econômica do governo desde o primeiro semestre de 2015. A resistência das centrais e de parte do Congresso levou o governo a adiar o anuncio do pacote. A nota de Paim resume o que pensam as centrais de trabalhadores, inclusive a CUT, ligada ao PT e ao governo.

Veja a íntegra da nota de Paulo Paim:

“É preciso resistir”:

As centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de base, associações de classe e congressistas comprometidos com os trabalhadores, aposentados e pensionistas demonstraram publicamente a indignação com o anúncio de um pacote do governo federal de reformas trabalhista e previdenciária.

Na verdade, trata-se da retirada de conquistas da nossa gente, o que é inaceitável. Propor a idade mínima de 65 anos para efeito de aposentadoria para homens e mulheres, desvincular o salário mínimo dos benefícios previdenciários, querer aprovar projetos como o da “terceirização”, que não respeita a atividade-fim, e ainda o famigerado “negociado sobre o legislado”, que permite que a negociação prevaleça, desrespeitando a lei, nem a ditadura e os liberais do passado o fizeram.

Na primeira semana de fevereiro, com o fim do recesso, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) chamará uma audiência pública para que a sociedade civil se mobilize contra esta barbárie.”

Eduardo Cunha tem dez dias para se defender no STF 

Congresso em Foco

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, terá dez dias para prestar oficialmente informações ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, determinou a notificação de Cunha, para que o parlamentar se defenda do pedido de afastamento do cargo que ocupa e do mandato parlamentar. As informações são do jornal O Globo.

O pedido de notificação do deputado foi ajuizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O prazo ainda não começou a contar, porque o parlamentar ainda não foi intimado.

Recesso

A determinação do ministro Zavascki ocorreu às vésperas do recesso do tribunal, no fim de dezembro. O deputado poderá receber a intimação a partir desta quinta-feira (7), quando os oficiais de Justiça do STF retornam ao trabalho. O prazo para a defesa, porém, só começa a contar a partir de 1º de fevereiro, final do recesso do tribunal. Durante o Carnaval, os prazos judiciais são interrompidos, o que leva o fim do prazo para defesa para o dia 12.

Após a manifestação do parlamentar, o relator irá elaborar um voto e submetê-lo ao plenário do tribunal. O julgamento deve ocorrer entre o fim de fevereiro e o início de março. O pedido de Janot chegou ao STF no dia 16 de dezembro.

De acordo com Janot, Cunha “vem utilizando o cargo em interesse próprio e ilícito unicamente para evitar que as investigações contra ele continuem e cheguem ao esclarecimento de suas condutas, bem como para reiterar nas práticas delitivas”.