HMV realizará mutirão de atendimento multiprofissional para crianças com microcefalia

Na próxima quarta (04), uma parceria entre a Asces-Unita e Hospital Mestre Vitalino promoverá um mutirão de atendimentos para crianças já diagnosticadas com microcefalia. Cerca de 70 crianças, reguladas pela Gerência Regional de Saúde, receberão atendimento de ortopedia e gastropediatria.
 
O objetivo é dar seguimento aos atendimentos especializados necessários para o bom desenvolvimento das crianças. A equipe será composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros profissionais. Os atendimentos terão início às 08h, na sede do HMV, localizado na avenida Amazonas, 175, bairro Universitário, às margens da BR-104.

Microcefalia: 1.749 casos confirmados no Brasil‏

Novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (27), aponta que, até 23 de julho, foram confirmados 1.749 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.062 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.

Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.703 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.892 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados (1.749), 272 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.749 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 371 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,3% do total de casos notificados. Destes, 106 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 200 continuam em investigação e 65 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 23 de julho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.062

1.749

3.892

8.703

Alagoas

63

79

189

331

Bahia

652

282

284

1.218

Ceará

152

136

260

548

Maranhão

93

134

62

289

Paraíba

249

155

494

898

Pernambuco

398

376

1.300

2.074

Piauí

12

92

74

178

Rio Grande do Norte

191

123

135

449

Sergipe

76

117

57

250

 Nordeste

1.886

1.494

2.855

6.235

Espírito Santo

88

22

68

178

Minas Gerais

68

4

63

135

Rio de Janeiro

317

95

187

599

São Paulo

365

11

189

565

Sudeste

838

132

507

1.477

Acre

12

2

30

44

Amapá

2

7

4

13

Amazonas

13

8

5

26

Pará

56

1

0

57

Rondônia*

4

5

9

18

Roraima

4

10

13

27

Tocantins

63

17

88

168

Norte

154

50

149

353

Distrito Federal

4

6

39

49

Goiás

39

15

95

149

Mato Grosso

92

36

128

256

Mato Grosso do Sul

10

5

14

29

Centro-Oeste

145

62

276

483

Paraná

0

4

37

41

Santa Catarina

3

1

6

10

Rio Grande do Sul

36

6

62

104

Sul

39

11

105

155

Prefeitura e Fundação Altino Ventura são parceiros no atendimento aos pacientes com microcefalia‏

Durante este mês de julho, a Fundação Altino Ventura (FAV) e o Hospital
Santa Joana (HSJ), estarão com um stand montado na Praça da Matriz, em
Gravatá, para realizar o cadastro de crianças com múltiplas deficiências e microcefalia. Na ocasião, também serão oferecidos atendimentos oftalmológicos para pessoas com idade igual ou superior a 50 anos. A iniciativa é uma parceria da Prefeitura com a FAV e o Hospital Santa Joana. A Associação Comercial e Empresarial de Gravatá (ACIAG) apoia a ação.

O atendimento terá início a partir da próxima sexta-feira (08), na Praça da
Matriz, em uma unidade móvel. No local, a população poderá fazer exames de
Acuidade Visual, Refração e Tonometria. Os pacientes que necessitarem de um
atendimento mais específico, eles serão encaminhados ao oftalmologista por
meio dos protocolos institucionais da FAV. Em Gravatá, serão realizados 100
atendimentos diários entre os dias: 08, 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de
julho.

O Hospital Santa Joana, também parceiro da iniciativa, está captando
recursos para o projeto por meio da confecção e venda de camisas. Todo o
dinheiro arrecadado será revertido para o projeto.

Ministério da Saúde confirma 1.616 casos de microcefalia em todo o país‏

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (22), novos dados de microcefalia. Até 18 de junho, foram confirmados 1.616 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.039 casos suspeitos foram notificados ao Ministério da Saúde.

Do total de notificados, foram descartados 3.416 casos por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso. Outros 3.007 permanecem em investigação.

Do total de casos confirmados, 233 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.616 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 576 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 324 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% dos casos notificados. Destes, 86 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 182 continuam em investigação e 56 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 18 de junho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.007

1.616

3.416

8.039

Alagoas

68

74

176

318

Bahia

648

263

243

1.154

Ceará

177

123

209

509

Maranhão

76

130

61

267

Paraíba

287

143

457

887

Pernambuco

477

366

1.165

2.008

Piauí

9

87

73

169

Rio Grande do Norte

258

113

64

435

Sergipe

70

111

54

235

Região Nordeste

2.070

1.410

2.502

5.982

Espírito Santo

83

13

61

157

Minas Gerais

59

3

55

117

Rio de Janeiro

282

72

146

500

São Paulo

211ª

10b

173

394

Região Sudeste

635

98

435

1.168

Acre

11

2

27

40

Amapá

1

7

3

11

Amazonas

12

7

5

24

Pará

43

1

0

44

Rondônia

5

5

7

17

Roraima

5

10

11

26

Tocantins

53

17

85

155

Região Norte

130

49

138

317

Distrito Federal

5

5

36

46

Goiás

47

14

79

140

Mato Grosso

85

27

119

231

Mato Grosso do Sul

2

3

14

19

Região Centro-Oeste

139

49

248

436

Paraná

3

4

30

37

Santa Catarina

1

1

5

7

Rio Grande do Sul

29

5

58

92

Região Sul

33

10

93

136

1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2 Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3 Foram confirmados 233 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4 Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 211 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 38 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.

Microcefalia: 1.581 casos confirmados em todo o país‏

O Ministério da Saúde confirmou 1.581 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Os dados estão no boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (15). O informe reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde referentes à semana 23 deste ano, que vai até 11 de junho.

O novo boletim registrou 3.308 casos descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso. Outros 3.047 permanecem em investigação. Ao todo, desde o início das investigações, em outubro de 2015, foram notificados 7.936 casos suspeitos de microcefalia em todo o Brasil.

Do total de casos confirmados, 226 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.581 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 562 municípios, localizados em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Não existe registro de confirmação apenas no estado do Acre.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 317 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 73 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 198 continuam em investigação e 46 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 11 de junho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.047

1.581

3.308

7.936

Alagoas

61

73

173

307

Bahia

667

254

214

1.135

Ceará

178

122

205

505

Maranhão

81

130

56

267

Paraíba

297

139

450

886

Pernambuco

474

366

1.159

1.999

Piauí

9

87

73

169

Rio Grande do Norte

258

113

63

434

Sergipe

73

110

50

233

Região Nordeste

2.098

1.394

2.443

5.935

Espírito Santo

92

12

49

153

Minas Gerais

59

3

55

117

Rio de Janeiro

276

70

145

491

São Paulo

209ª

8b

166

383

Região Sudeste

636

93

415

1.144

Acre

21

0

17

38

Amapá

1

7

3

11

Amazonas

11

6

5

22

Pará

40

1

0

41

Rondônia

5

5

7

17

Roraima

5

10

11

26

Tocantins

48

11

80c

139

Região Norte

131

40

123

294

Distrito Federal

4

5

36

45

Goiás

59

14

67

140

Mato Grosso

86

23

118

227

Mato Grosso do Sul

2

2

14

18

Região Centro-Oeste

151

44

235

430

Paraná

3

4

30

37

Santa Catarina

1

1

5

7

Rio Grande do Sul

27

5

57

89

Região Sul

31

10

92

133

1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3Foram confirmados 226 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 209 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 39 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.
c. Redução no valor após revisão e correção (erro de digitação, classificação).

Saúde confirma 1.198 casos de microcefalia no país

Até o dia 23 de abril, foram confirmados 1.198 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, em todo o país. Ao todo, foram notificados 7.228 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.320 foram descartados. Outros 3.710 estão em fase de investigação. As informações são do novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (26), que reúne as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Do total de casos confirmados, 194 tiveram confirmação laboratorial para o vírus Zika.  No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Os 1.198 casos confirmados ocorreram em 435 municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Já os 2.320 casos foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

No mesmo período, foram registrados 251 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 54 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 167 continuam em investigação e 30 foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos, além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

HMV, realiza mutirão para diagnóstico de microcefalia nesta sexta

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Hospital Mestre Vitalino (HMV), localizado em Caruaru, promovem, nesta sexta-feira (15), uma ação para agilizar o diagnóstico de bebês com suspeita de microcefalia. A mobilização terá início às 7h e contará com dez neurologistas que investigarão a rigidez muscular e a resposta a estímulo dos bebês, além de verificar o perímetro encefálico das crianças.

Caso seja detectado algum sinal de malformação craniana, os bebês serão submetidos a exames de ultrassonografia e LCR que recolhe o líquido cefalorraquidiano dos bebês. Todos esses procedimentos serão realizados no próprio hospital. A ação, que se repetirá no dia 29 de abril, na mesma unidade, deve atender cerca de 200 bebês de municípios do Agreste e do Sertão de Pernambuco.

Além dos neurologistas, uma equipe composta por mais de 100 profissionais de diferentes áreas da saúde darão suporte operacional e técnico às ações. Além disso, haverá palestras com assistentes sociais e advogados que mostrarão quais os benefícios garantidos na lei para as mães que tiveram seus filhos com a doença confirmada.

Essa é mais uma etapa da mobilização, que também já ocorreu no Recife. Nos dias 01 e 08 de abril, a AACD recebeu 303 bebês com suspeita de microcefalia. Desse total, 28 tiveram o diagnóstico de microcefalia confirmado e 266 foram descartados. Nove casos permanecem em investigação. A expectativa é que o município de Petrolina, no Sertão do Estado, também recebe a ação no mês de maio.

Dados – De 1º de agosto de 2015 até o dia 09 de abril de 2016, 1.849 casos de microcefalia foram notificados em Pernambuco. Desse total, 761 (41%) casos atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia. Ao todo, 312 crianças têm os diagnósticos confirmados para a microcefalia e 664 descartados.

HMV promove mutirões para diagnóstico em crianças com suspeita de microcefalia

O Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru –PE, promove nos dias 15 e 29 de abril dois grandes mutirões para diagnóstico de bebês com suspeita de microcefalia. A ação atingirá 390 bebês de 53 municípios do Agreste de Pernambuco. O objetivo das atividades é acelerar a confirmação de casos em todo o Estado a fim de mapear as regiões com maior incidência e implementar ações táticas.

O mutirão começará às 7h e contará com dez neurologistas que investigarão a rigidez muscular e a resposta a estímulo dos bebês, além de verificar o perímetro encefálico das crianças. Caso seja detectado algum sinal de malformação craniana, os bebês serão submetidos a exames de ultrassonografia e LCR que recolhe o líquido cefalorraquidiano dos bebês. Todos esses procedimentos serão realizados no próprio hospital.

Uma equipe composta por mais de 100 profissionais de diferentes áreas da saúde darão suporte operacional e técnico às ações. Além disso, haverá palestras com assistentes sociais e advogados que mostrarão quais os benefícios garantidos na lei para as mães que tiveram seus filhos com a doença confirmada.

Segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, de 1º de agosto de 2015 até o dia 26 de março, 1.829 casos de microcefalia foram notificados em Pernambuco. Desse total, 728 (39,8%) casos atendem aos parâmetros para microcefalia. Ao todo, 273 foram confirmados com microcefalia e 349 descartados.

Saúde e Desenvolvimento Social orientam estados e municípios para cuidado integral de bebês com microcefalia‏

O Ministério da Saúde e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome reforçaram nesta segunda-feira (11) a estratégia de cuidado para as crianças nascidas com suspeita de microcefalia. A medida publicada no Diário Oficial da União orienta os estados e municípios sobre a organização e o fluxo para a busca ativa, o diagnóstico e o encaminhamento desses bebês para tratamento e acolhimento nos serviços de saúde e de assistência social.

A Instrução Operacional Conjunta apoia as secretarias de saúde no cumprimento da Estratégia de Ação Rápida para o Fortalecimento da Atenção à Saúde e Proteção Social das Crianças com Microcefalia. Lançada em março deste ano pelos dois ministérios, a iniciativa prevê que a pasta da Saúde destinará, pelo menos, R$ 10,9 milhões às unidades federativas, sendo R$ 2,2 mil por criança, para custear o que for necessário para identificação e diagnóstico, a exemplo do transporte, da hospedagem e dos exames de imagem.

Ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome caberá prover proteção social aos bebês e suas famílias, inclusive para instrução de eventual concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência que tenham renda per capita familiar inferior a R$ 220.

A aplicação da Instrução para organização da Estratégia foi detalhada aos estados pelo Ministério da Saúde, a partir de contatos e videoconferências prévios, nas últimas semanas. Com isso, todas as unidades de saúde deverão informar a pasta o cumprimento das metas, semanalmente, para o monitoramento da Estratégia de Ação Rápida.

“O objetivo desta Instrução Operacional é sistematizar o cuidado integral dos bebês notificados com microcefalia e suas famílias, a partir da implementação da Estratégia de Ação Rápida pelos estados, cujo propósito final é identificar cada caso, concluir o diagnóstico, iniciar a estimulação precoce e os tratamentos complementares necessários, e a proteção social”, destaca o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.

A publicação prevê que os estados e o Distrito Federal deverão mobilizar as coordenações de Saúde da Criança e de Vigilância para fazer a busca ativa dos bebês nascidos vivos com suspeita ou confirmação de microcefalia, bem como encaminhá-los para estimulação precoce e confirmação diagnóstica. Esses atendimentos poderão ser feitos em serviços próprios ou contratados para a execução da Estratégia, para os exames de imagem (ultrassonografia transfontanela e tomografia computadorizada do crânio) e demais atendimentos especializados com pediatra, neurologista, otorrinolaringologista e oftalmologista, bem como para a reabilitação em ambulatórios e nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

A normativa também estabelece que o incentivo repassado aos estados pode ser utilizado para o deslocamento e hospedagem das crianças e as famílias para outras localidades, quando não houver disponibilidade de atendimento na região de moradia. Entre as recomendações, está a realização de um planejamento regionalizado para garantir o acesso aos serviços necessários para a conclusão diagnóstica, preferencialmente em um único estabelecimento de saúde e de uma só vez, e a emissão do laudo médico circunstanciado, para todas as crianças com diagnóstico confirmado de microcefalia.

Também fica estabelecido que os estados definirão quais unidades de saúde serão autorizadas a emitir o laudo médico circunstanciado, incluindo hospitais universitários federais e de ensino. Esses estabelecimentos deverão garantir a avaliação completa da criança, do ponto de vista pediátrico, neurológico, oftalmológico e auditivo, além orientar sobre a importância da manutenção da estimulação precoce e do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na Atenção Básica ou Especializada, quando necessário.

ASSISTÊNCIA SOCIAL – Os serviços emissores do laudo médico circunstanciado deverão instruir o responsável pela criança para que procure o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo da residência, possibilitando o acesso aos serviços e benefícios da assistência social às famílias, inclusive para eventual instrução ao BPC, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesse Centro, as famílias de crianças com suspeita ou diagnóstico confirmado de microcefalia deverão ser inscritas no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), e orientadas sobre os direitos das pessoas com deficiência. O CRAS também é o serviço responsável por atualizar ou inserir as informações da criança no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Outra iniciativa estipulada pela Instrução para os CRAS é a inserção da família de bebês com microcefalia no Serviço de Convivência de Fortalecimento de Vínculos, como público prioritário, além de visitas domiciliares, sempre que necessárias, com o respectivo registro no prontuário SUAS.

MONITORAMENTO – A Instrução indica que deverá ser encaminhada pelas unidades da federação ao Ministério da Saúde planilha atualizada do cumprimento da Estratégia de Ação Rápida, a partir dos dados dos municípios e dos serviços de referência, para monitoramento semanal. Estados e municípios também deverão pactuar as responsabilidades e gestão do incentivo financeiro da Estratégia de Ação Rápida, nas respectivas Comissões Intergestores Bipartites (CIB).

Os dados recebidos pelo Ministério da Saúde serão repassados mensalmente, pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), à Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério do Desenvolvimento Social para fortalecer a integração com os serviços socioassistenciais. Por outro lado, a SNAS vai disponibilizar à SAS a relação das crianças com diagnóstico confirmado de microcefalia atendidas no âmbito do SUAS, sejam beneficiárias ou não do BPC.

​Prorrogadas as inscrições para Seminários Regionais de Microcefalia

Prorrogadas para a próxima quarta (30), as inscrições para os seminários regionais “Microcefalia e os Cuidados Socioassistenciais” do Agreste e Sertão, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e que tem como objetivo aprofundar as discussões das demandas relacionadas à microcefalia; com o maior número gestores e técnicos da área socioassistencial, de Pernambuco, órgãos, entidades e público envolvidos.

O Seminário Regional do Agreste será realizado na manhã desta quinta-feira (31), na cidade de Caruaru. Já a edição que ​contempla o Sertão do Estado será Serra Talhada, dia 01 de abril pela manhã, na Câmara dos Vereadores do município . O último seminário desta etapa, acontece no próximo dia 12 de, na cidade de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Sul de Pernambuco.

O encontro será promovido em parceria com vários órgãos: Fa
​i​ntvisa (Vitória de Santo Antão) os conselhos regionais de Serviço Social (CRESS), de Psicologia (CRP), o Conselho Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (COEGEMAS), e os conselhos estaduais de Assistência Social (CEAS) e de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONED).

O seminário “Microcefalia e os Cuidados Socioassistenciais” é uma das ações desenvolvidas pela SDSCJ para fortalecer uma agenda de ações de assistência nos casos de famílias com crianças identificadas com microcefalia em Pernambuco. Além de gestores e técnicos da área socioassistencial, o evento é aberto para conselheiros municipais de assistência social e saúde, representantes de classes profissionais e estudantes de áreas relacionadas.

DADOS – O evento busca alinhar ainda a importância do papel da assistência social no acompanhamento e inserção das famílias no Cadastro Único e demais programas sociais, por meio da discussão de propostas e sugestões de ação; uma vez que estudos relacionados ao perfil social das famílias com casos notificados em Pernambuco estimam que 69% destas estão em situação de extrema pobreza. Dados do Ministério da Saúde divulgados em 12 de março, 1.779 casos são investigados no estado, em 170 municípios. Desses, 256 casos foram confirmados, distribuídos em 81 municípios pernambucanos.

Pernambuco foi o primeiro estado a identificar suspeitas de microcefalia no país. Os casos investigados representam 35% do total registrado em todo o Brasil, liderando essa lista. O Nordeste é a região com maior número de ocorrências sob investigação: 5.149 (79%).

De acordo com o Ministério da Saúde, Pernambuco também tem o maior número de casos confirmados: 256. Isso representa 30% de todo o Brasil, que tem 863 casos confirmados. Consequentemente, a região Nordeste tem o maior número de casos do país. São 833, ou seja, 97% das ocorrências.

Links para inscrição por região:

Caruaru: http://goo.gl/AX3FKC

Serra Talhada: http://goo.gl/ulkDme

Zona da Mata: https://goo.gl/c6bE9l