Eliseu Padilha assume interinamente Ministério do Trabalho

Agência Brasil

O chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Eliseu Padilha, vai assumir interinamente o Ministério do Trabalho, no lugar de Helton Yomura. Padilha vai acumular os dois cargos. Em edição extra do Diário Oficial da União, publicado há pouco, o presidente Michel Temer exonerou Yomura e nomeou Padilha.

Em nota à imprensa divulgada na noite da quinta-feira (5), o Palácio do Planalto informou que Temer recebeu e aceitou o pedido de exoneração do ministro do Trabalho. “O presidente agradeceu sua dedicação à frente da pasta”, diz a nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

Um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada hoje pela Polícia Federal (PF), o ministro Helton Yomura prestou depoimento na superintendência do órgão, em Brasília, acompanhado por seu advogado, e depôs por cerca de uma hora.

Em nota, o advogado do ministro, César Caputo Guimarães, confirmou que, em função das investigações, Yomura foi suspenso de suas funções no ministério e afirmou que todas as medidas jurídicas cabíveis seriam adotadas para reverter tal medida, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF informou que o objetivo da terceira fase da Operação Registro Espúrio foi aprofundar as investigações sobre uma suposta organização criminosa suspeita de fraudar a concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

Tentativa de separação pode ter motivado o crime, diz a polícia

Diario de Pernambuco

A investigação ainda está no início, mas para a Polícia Civil há fortes indícios de que Jussara Rodrigues Silva Paes, 54 anos, e o filho, Danilo Paes, 23, estão envolvidos no assassinato do cardiologista Denirson Paes Silva, 54. O filho mais novo,que prestou depoimento nesta quinta-feira, contou à polícia que a relação entre o pai e o irmão eram conturbadas, assim como a do pai e da mãe. Foi ele quem afirmou que Denirson tinha pedido a separação.

Mais cedo mãe e filho chegaram a ser liberados após passar por audiência de custódia no Fórum de Jaboatão dos Guararapes. Durante o depoimento, Jussara e Danilo mantiveram o silêncio. Depois de uma reviravolta, tiveram mandado de prisão temporária decretado pela juíza Marília Falcone, da 1ª Vara Criminal de Camaragibe. Ele foi levado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) enquanto a mãe está na Colônia Penal Feminina Bom Pastor.

De acordo com a polícia, o filho mais novo da vítima está em choque. Apesar de morar na mesma residência, ainda não há indícios de que ele participou do crime. Além de ter sido o único a falar durante o depoimento, ele dispensou a assessoria jurídica.

Segundo a perícia inicial, o esquartejamento aconteceu em áreas laváveis. Através do luminol, a polícia encontrou vestígios de sangue no banheiro do hall social, no banheiro do quarto superior,usado por Danilo, e no banheiro da piscina, que fica próximo da cacimba, onde o corpo foi encontrado.

Para a polícia, o crime de ocultação de cadáver ficou nítido quando a perícia conseguiu identificar que nos lugares com maior vestígios de sangue (conseguidos ver após utilizar o luminol) foram passados cloro, líquidos, areia, vasos de flores e até mesmo metralhas de concreto. Na área próxima da piscina, onde a polícia acredita que ele teria sido carbonizado, colocaram cimento no piso. Funcionários disseram que tiveram de lavar várias vezes alguns lugares a pedido de Jussara.

Linha do tempo
Em 30 de maio, o cardiologista cancelou uma viagem, que faria com a família. Assim que desmarcou, ligou para a secretária da clínica onde trabalhava e disse que atenderia normalmente no consultório particular nos dias posteriores. Este teria sido o último contato dela com o médico, após o sumiço, a secretária tentava entrar em contato, ligando várias vezes para a casa do cardiologista. Jussara ao atender dizia que ele estava em uma viagem. O celular da vítima ainda não foi encontrado.

Depois do dia 31 de maio, o cardiologista não é mais visto nos registro das câmeras de segurança do condomínio. No mesmo período, Jussara dispensou a empregada doméstica e o caseiro da moradia, pedindo que eles retornassem ao trabalho só no dia 4 de junho.

No dia 12 de junho, durante o depoimento de um dos funcionários da casa, ele contou que sentiu um forte odor vindo de dentro da cacimba. Ao contar a Jussara, ela teria dito que jogou um gato morto dentro do espaço.

No dia 20 de junho, Jussara Paes decidi ir a polícia registrar o Boletim de Ocorrência sobre o sumiço do marido. Durante o depoimento, ela sugeriu que Dernison poderia ter viajado para assistir a Copa do Mundo, na Rússia. Danilo, que estava com a mãe,afirmou que o pai tinha muito dinheiro e poderia ter se suicidado.

Foi após a série da controvérsias nos depoimentos e ao identificar a demora para o registro do desaparecimento do marido, a polícia resolveu fazer o pedido de busca e apreensão na casa onde eles residiam.

Jussara e Denirson estavam juntos há quase 40 anos. Segundo a delegada responsável pelo caso, a mulher da vítima não demonstrou preocupação, remorso ou chorou durante o Boletim de Ocorrência. Também não houve nenhuma comoção durante o depoimento após um corpo ter sido encontrado esquartejado dentro da cacimba da residência.

Governo anuncia medidas para eliminar hepatite C até 2030

Agência Brasil

O governo federal anunciou na quinta-feira (5) um plano para eliminação da hepatite C no Brasil até 2030. Este tipo é o mais letal entre as diferentes modalidades da doença, resultando em 75% das mortes por complicações relacionadas ao vírus. Entre as medidas, estão a ampliação da oferta de diagnósticos, a disponibilização de mais tratamentos no Sistema Único de Saúde e a sensibilização da sociedade sobre a importância de fazer o teste rápido.

Segundo o Ministério da Saúde, desde 1999, mais de 1 milhão de pessoas tiveram contato com o vírus, que ainda circula em 657 mil delas. Os casos notificados são 331 mil, já confirmados por autoridades de saúde. Em 2017, foram registrados 24,4 mil casos da doença, número levemente menor do que em 2016, quando foram registrados 28,4 mil casos.

A hepatite C é considerada uma “doença silenciosa” pelo fato do vírus contraído poder se manifestar ou ocasionar doenças anos depois. Ela é transmitida por sangue contaminado (em transfusões, por exemplo), ao fazer sexo sem proteção ou pelo compartilhamento de objetos cortantes. O público mais vulnerável são os adultos acima de 40 anos. Quem contrai o vírus pode ter cirrose, câncer e morrer em decorrência dessas enfermidades.

Metas

Desde 2015, quando foi introduzido o tratamento chamado DAA, foram realizados 76,5 mil tratamentos. As estimativas do Ministério da Saúde mostram que, se considerados tratamentos anteriores, o número de pessoas imunizadas alcançou mais de 100 mil.

“Um primeiro passo é fazer uma busca ativa para chegar às pessoas que tiveram casos notificados, mas não foram tratadas”, afirmou a diretora do Departamento e Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/AIDS e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, na cerimônia de lançamento do plano.

Para isso, a intenção é ofertar anualmente 50 mil terapias entre 2019 e 2024. A partir daí, o objetivo é oferecer 32 mil tratamentos anuais até 2030. A expectativa do MS é reduzir a mortalidade em razão de doenças associadas à hepatite C em 65% até 2030.

Outras metas são ampliar o número de pessoas testadas e simplificar o diagnóstico. Neste ano, o objetivo é assegurar o exame para 9,5 milhões de pessoas. Em 2020, o ministério quer chegar a 15,3 milhões de pessoas testadas e em 2030, a 30 milhões. Para os diagnósticos, a estimativa é realizar 40 mil procedimentos deste tipo por ano entre 2019 e 2030.

De acordo com o Ministério, a testagem frequente vai mirar pessoas vivendo com o vírus do HIV, populações privadas de liberdade (como presos), transsexuais, homens homossexuais, trabalhadores do sexo, usuários de drogas e pacientes de diálise.

A recomendação é que o teste seja feito pelo menos uma vez na vida também por pacientes de diabetes, que passaram por transfusão antes de 1992, que fizeram tatuagem ou botaram piercing em locais não regulamentados, com antecedente de uso constante de drogas ou que tenham tido contato com parceiros sexuais portadores de Hepatite C.

Hepatite B

No caso da Hepatite B, o governo também anunciou mudanças. Esta modalidade teve 13,4 mil casos registrados em 2017 e é responsável por 21,8% das mortes por doenças decorrentes do vírus. O Ministério da Saúde anunciou a intenção de mudar o tratamento realizado em três etapas de 0, 1 e 6 meses para 0, 7 e 21 dias, com um reforço posterior.

‘Tudo leva a crer que foi premeditado’, diz chefe da Polícia sobre morte de médico

Folhape

Mais partes do corpo do médico cardiologista e advogado Denirson Paes da Silva, de 54 anos, foram achadas nesta quinta-feira (5), na casa onde a família vivia em Aldeia, Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Os primeiros restos mortais haviam sido achados nessa quarta (4), quando o crime foi revelado. A esposa e o filho mais velho são suspeitos e foram presos preventivamente nesta tarde. “Tudo leva a crer que houve premeditação. Como ela [Jussara, a esposa] silenciou, tudo leva a crer na premeditação. Se sugere uma preparação”, afirmou chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Kehrle, durante coletiva de imprensa nesta tarde.

Joselito disse que nem a esposa de Denirson – a farmacêutica baiana Jussara Rodrigues Silva Paes, 54 – nem o filho mais velho do casal – o engenheiro civil Danilo Paes, 23 – deram informação alguma ao prestar depoimento, alegando que só falariam em juízo.

Na coletiva, a polícia apresentou a cronologia do caso. No dia 30 de maio, o médico cancelou a viagem para os Estados Unidos, marcada para o dia 2 de junho. Segundo a polícia, é provável que o crime tenha acontecido entre os dias 30 e 31 de maio, quando Jussara dispensou a empregada da casa, que só retornou no dia 1º de junho. No dia 20 de junho, a esposa da vítima registrou o desaparecimento de Denirson na Delegacia de Camaragibe. No Boletim de Ocorrência, ela diz que, inclusive, ele pode ter ido para os Estados Unidos, mas que a última vez que ele foi visto foi no dia 31 de maio.

Perícia
A perícia constatou que houve muita limpeza na casa da família depois do crime, mas com o uso do luminol, foram identificados vestígios de sangue em três banheiros da residência, localizada no condomínio Torquato Castro, principalmente no banheiro da piscina. “Nós encontramos, através do reagente luminol, o que pode se confirmar sangue humano no banheiro do hall social, no banheiro de cima e do quiosque próximo a cacimba e a piscina”, contou Joselito Kehrle.

Ainda segundo Kehrle, também jogaram na cacimba, onde restos mortais estavam escondidos, cloro líquido e em pastilha pra evitar a proliferação de bactérias. Além disso, as paredes do local foram pintadas, e funcionários contaram à Polícia, em depoimento, que lavaram diversas vezes o banheiro da área da piscina, onde há fortes indícios de ter sido o local do esquartejamento do corpo. “É preciso que a população e a imprensa entendam que a polícia trabalha com indícios, e os indícios são suficientes para autuação por ocultação de cadáver e pela representação por homicídio qualificado”, acrescentou o chefe da PC.

O perito do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Fernando Benevides contou que foi identificado um cimentado recente na área da piscina que teria servido para mascarar a área onde partes do corpo do médico foram carbonizadas, pinturas recentes de paredes e a utilização de produtos de limpeza e de químicos para apagar vestígios de sangue. “O ambiente foi bastante alterado em nível de limpeza e com muita substância química. Toda a casa passou por uma limpeza singular. Esse aspecto compromete as pesquisas como um todo”, contou.

Ainda segundo ele, por ter muitas substâncias químicas nos restos mortais, pode ser difícil identificar a causa da morte. “É importante frisar que estava uma massa de restos mortais que sofreu muita reação química e em estado avançado de decomposição. O adequado seria encontrar vísceras que não tivessem sofrido reação tão danosa, porque foram usadas muitas substâncias para evitar o cheiro característico da decomposição e isso prejudica o trabalho.”, disse. Ainda segundo ele, apesar da dificuldade de se identificar substâncias, especialistas irão investigar.

Segundo o tenente-coronel Francisco Cantarelli, comandante do Grupamento de Bombeiros de Salvamento, o material encontrado na cacimba não se trata de um corpo inteiro, mas de restos e pequenos pedaços, que couberam em um pequeno saco. “Ontem [quarta] foi encontrado um material um pouco mais denso, três pedaços longos, um com a forma de um pé, uma estrutura parecida com uma tíbia humana, e mais dois pedaços, não se precisando que forma seria”, contou. Nesta quinta, ainda segundo o comandante, foram retirados entulhos de construção da cacimba para facilitar o trabalho dos peritos e foram encontrados mais dois ossos, provavelmente da mesma ossada.

O chefe da Polícia Civil alegou que, apesar de poucos, os restos mortais são suficientes para a realização do exame de DNA. “Nós já confirmamos ser os restos mortais de um ser humano, o que eu preciso agora é de um laudo que comprove que é do médico”, disse Kehrle. Os resultados confirmatórios sobre a identidade das partes humanas podem sair ainda nesta sexta-feira (6). Os investigadores tentam entender a dinâmica do crime e de que forma a vítima teria sido morta. Uma reprodução simulada deve ser solicitada.

Buscas
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Carmem Lúcia, a arma utilizada para esquartejar o corpo ainda não foi encontrada, assim como um carro de mão que existia na casa.

Ela conta que, durante as buscas na casa da família, o filho mais velho não acompanhou a polícia. “Ele ficava o tempo todo na sala, e a mãe nos acompanhou. A gente percebia que ela não queria nossa permanência nas proximidades da cacimba, sempre nos levando para outras áreas”, disse.

No momento da ação, o filho mais novo, Daniel Paes, 20 anos, não estava na residência por estar trabalhando. Segundo a delegada, não há indícios de que ele tenha participação no crime. “A gente não tem suporte suficiente para colocá-lo no local do crime pelas indagações, pelas respostas dele, sempre proativo em colaborar”, frisou.

Para a delegada, o comportamento da mãe e do filho mais velho fortalecem indícios da participação no crime. “A forma como eles se comportam, a demora na apresentação, a união dos dois. Certa vez, o filho disse para nós que ele [Denirson] talvez poderia ter se suicidado. Depois falou que ele poderia ter muito dinheiro. O comportamento deles não é o de pessoas que estavam buscando uma pessoa desaparecida”, complementou.

Depoimento
O chefe da Polícia Civil contou que os suspeitos optaram por não falar durante depoimento na Delegacia de Camaragibe nessa quarta (4). “Na verdade, não houve depoimento, porque eles silenciaram, o que é contraditório para uma família que busca solucionar o caso, que se iniciou com o desaparecimento”, afirmou.

Joselito Kehrle também alegou que, durante o depoimento, os suspeitos tomaram medicamentos, o que chamou a atenção da delegada à frente do caso, Carmem Lúcia. “Chamou a atenção o fato de ela ministrar uma medicação ao filho e de se automedicar. A delegada chegou a pedir que não medicasse ele para que o filho pudesse falar, mas ele pediu o direito de ficar em silêncio”, disse.

Ainda segundo Kehrle, o filho mais novo do casal também prestou depoimento e disse que o relacionamento dos pais era “conturbado”. “Diferentemente da esposa e do filho mais velho, ele colabora com as investigações, inclusive chegou a depor que havia um relacionamento conturbado e que seu pai teria dito que encerraria o casamento e deixaria a casa”, afirmou.

Entenda o Caso
O desaparecimento do médico cardiologista Denirson Paes da Silva vinha sendo investigado há quase um mês. Em um Boletim de Ocorrência registrado no último dia 20 de junho sobre o desaparecimento do marido, a farmacêutica Jussara Rodrigues Silva Paes, 54, alegava que a vítima teria viajado para fora do País e que não teria retornado. A delegada Carmem Lúcia desconfiou do envolvimento dos familiares e solicitou um mandado de busca e apreensão no condomínio em que eles moravam.

Para a polícia, há indícios suficientes da participação de mãe e filho na ocultação do cadáver do médico, encontrado nesta quarta-feira (4) dentro de uma cacimba na casa onde morava, no condomínio Torquato Castro, na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. As investigações continuam a fim de esclarecer a motivação e a conduta de cada um.

Vizinhos do médico afirmaram que dois funcionários dele prestaram depoimento. Um deles teria afirmado que a esposa da vítima o chamou dias atrás para fechar, com cimento, uma cacimba que já estaria fechada com uma tampa “bastante pesada para ser carregada por uma pessoa só”. O homem teria notado um mau cheiro, mas a farmacêutica alegou que um gato tinha morrido dentro da cacimba.

O segundo funcionário contou à polícia que o médico, pouco antes de desaparecer, tinha explicado a ele que não precisaria mais de seus serviços porque estaria se separando e iria morar no Recife.

Fiepe promove curso sobre fluxo de caixa, tributos e formação de preço no Agreste

A alta carga tributária tem sido um desafio para a competitividade das empresas brasileiras. Os tributos impactam diretamente na formação de preços e no fluxo de caixa dos negócios que precisam agir de forma estratégica para se destacar no mercado. Com o objetivo de orientar para a eficiência da gestão financeira, a Fiepe promove o curso “Fluxo de Caixa, Tributos e Formação de Preço”, nos dias 11, das 8h às 17h, e 12 de julho, das 8h às 12h, na Unidade Regional Agreste, em Caruaru.

A iniciativa traz para o público como diferencial a presença de dois instrutores em sala de aula: Felipe Dantas Bezerra e Glaucio Hermano Frazão. Além de ampliar as perspectivas na troca de experiências com o público, a participação de dois especialistas estimula o diálogo e torna o momento de aprendizagem mais dinâmico e completo. O curso irá tratar sobre os três temas principais através da abordagem de conteúdos como: conceitos de lucro, caixa e capital de giro; ciclo operacional, econômico e financeiro; políticas de financiamento; novo simples nacional (2018); gastos fixos e gastos variáveis; margem de contribuição; entre outros. Haverá atividades práticas com estudos e aplicações de casos para fixação do conhecimento.

Graduado em Ciências Econômicas, Felipe Dantas Bezerra é sócio da BA Consultores Associados LTDA, coach, professor universitário, consultor credenciado do Sebrae, instrutor da Fiepe e do Senac e possui MBA em Gestão Financeira. Com mais de 25 anos de experiência na área financeira e organizacional, atuando em empresas nacionais e multinacionais, tem amplo conhecimento em gestão. Glaucio Hermano Frazão é bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e sócio-diretor da Partner Consultores e Contadores Ltda. Profissional com mais de 20 anos de experiência no mercado corporativo, o especialista tem em seu currículo a atuação em cargos de gestão em negócios nacionais e multinacionais.

As inscrições para participar do curso podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento é de R$ 320, que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A empresa que efetuar uma inscrição conta com a condição especial de poder levar dois colaboradores ao evento, sendo uma oportunidade de capacitar um maior número de funcionários. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas. Para as demais, a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Para Romário, presidente da Alepe deve ser nome de consenso e experiente

“Esse é o momento de trabalhar para se chegar a um consenso para a presidência da Casa. Temos de escolher um deputado (para o cargo) com experiência, que saiba manejar a Assembleia Legislativa nestes seis meses. O período é muito curto e no meio dele ainda há os três meses das eleições”. Com esta afirmação, o deputado estadual Romário Dias (PSD) explicou, nesta quinta (05), em entrevista à Rádio Folha, a sua visão para o processo de escolha do futuro presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) após o falecimento do deputado Guilherme Uchoa, no último dia 03.

Cotado para ocupar o posto, Dias, que é segundo vice-presidente e está interinamente como primeiro vice-presidente da Alepe, afirma que seu nome está à disposição, mas reforça a necessidade de se buscar o melhor para a instituição. “Isso tem de ser bastante estudado dentro da Alepe. Não se pode chegar e pensar que vai ocupar um cargo por ocupar. Tem que saber que tem de ter responsabilidades. Todos os deputados têm condições (de ser presidente), mas é preciso saber como conduzir as coisas”.

Durante a entrevista, Dias lembrou ainda da sua experiência na presidência da Alepe, posto que ocupou por três vezes, e contou uma curiosidade: foi o último presidente da Casa do milênio, o último do século passado e o primeiro deste século. E é este know-how que o faz estar preparado e “no páreo”.

“Estou pronto para ocupar o cargo (de presidente) a qualquer momento em que eu for convocado, mas não vou estar chamando deputado (para falar de voto). Eu digo como jogador de futebol: estou no banco, mas estou sempre preparado para entrar no time principal a qualquer hora. Depende dos técnicos, que são os deputados. Eu não tenho nenhum interesse em tumultuar a eleição. Se por acaso os parlamentares acharem que eu tenho as condições de gerir a Assembleia nesses seis meses, eu estarei pronto. Se não, seguirei na segunda vice-presidência ajudando a Mesa Diretora e a Assembleia Legislativa”, assegurou Dias.

Questionado por que tantos querem ocupar a presidência da Alepe, o deputado pontuou que, no cargo, é possível “servir a comunidade com seu trabalho sem se servir dela”. “Como presidente, a meu ver, você favorece o Poder Legislativo para que ele possa favorecer a todos ao mesmo tempo”, finalizou.

SPM leva artesãs de Caruaru para Fenearte

Pela primeira vez, a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), da Prefeitura de Caruaru, firmou parceria com o Instituto Maria da Penha para levar as artesãs atendidas pelos programas desenvolvidos pelo órgão municipal para expor na Fenearte. Oito mulheres atendidas pelos programas da SPM estão participando da 19ª edição da feira que iniciou nesta quarta-feira (04), das quais, três são atendidas pelo Centro de Referência da Mulher Maria Bonita, que compõem o Grupo de Mulheres e Trabalho Arte dos Fuxicos, uma cooperativa de economia solidária do bairro do Salgado, através do curso de economia solidária.

As outras cinco participantes são atendidas pelo Eixo de Cidadania e Qualidade de Vida, que também atuam na Feira da Mulher Empreendedora, realizada pontualmente em Caruaru pela SPM. Todas estarão expondo seus trabalhos no stand nº 581, da Rua 21, no espaço do Instituto. “É uma vivência política inédita pois o stand do Instituto Maria da Penha/IMP é um espaço coletivo onde 37 artesãs acreditaram no sonho de fazer parte da Fenearte”, destacou a coordenadora do CRM, Karinny Oliveira. A Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) acontece de quatro à 15 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, e conta com mais de 1.000 stands nacionais e internacionais.

Armando e Mendonça visitam municípios do Pajeú e Moxotó

Os pré-candidatos a governador e senador da frente “Pernambuco Vai Mudar”, Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), respectivamente, realizam, neste fim de semana, uma série de visitas a municípios do Sertão pernambucano. Eles percorrerão cidades das regiões do Pajeú e Moxotó. O giro inicia nesta sexta-feira (6), por Arcoverde e Tuparetama, e se estende até o domingo (8).

Nas visitas, Armando e Mendonça terão reuniões com trabalhadores, lideranças políticas e sociais, agricultores, pequenos empresários, estudantes, entre outros, com o objetivo de ouvir demandas das regiões e coletar propostas que poderão ser incorporadas ao futuro plano de governo.

Além de Arcoverde e Tuparetama, no primeiro dia, Armando e Mendonça vão visitar os municípios de São José do Egito, Tabira, Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Iguaracy, Carnaíba, entre outras cidades que integrarão à programação.

Integram a comitiva o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), os deputados federais Zeca Cavalcanti (PTB), Fernando Filho (DEM) e Ricardo Teobaldo (Podemos) e os deputados estaduais José Humberto Cavalcanti (PTB) e Júlio Cavalcanti (PTB).

“Adote um Amigo” no Caruaru Shopping, neste domingo (08)

Mais uma edição do projeto “Adote um Amigo” será realizada pelo Caruaru Shopping no próximo dia 8 de julho. O evento acontece no 3º piso do edifício garagem, das 11h às 17h, e é uma grande oportunidade para você dar um lar para um bichinho.

Na ocasião estarão disponíveis 70 animais (cães e gatos), entre adultos e filhotes. Para que o processo de adoção seja firmado, é necessário que o interessado apresente um documento com foto e comprovante de residência. Ao fim, um cadastro será feito e o pet poderá ser levado para casa. “Lembrando que todos os animais já estão vacinados”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, no Bairro Indianópolis.

Serviço

Projeto “Adote um Amigo”
Quando: Domingo, 8 de julho
Onde: Caruaru Shopping, 3º piso do edifício garagem
Hora: Das 11h às 17h

Mais de 1.2 mil indígenas e quilombolas pediram inclusão

Desde 18 de junho, 1.228 estudantes indígenas e quilombolas matriculados em cursos de graduação em instituições federais solicitaram a inclusão no Programa de Bolsa Permanência (PBP). Desse total, 430 já tiveram o cadastro autorizado pelas instituições públicas federais. O prazo para as inscrições é 31 de agosto.

Atualmente, são pagas 10 mil bolsas permanência para indígenas e quilombolas, sendo 7 mil para o primeiro grupo e 3 mil para o segundo, o que totaliza um investimento de R$ 7 milhões mensais. Quem ainda não se inscreveu tem prazo até 31 de agosto para pleitear o benefício pelo Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP). Atualmente, 87 instituições de ensino estão cadastradas no Programa de Bolsa Permanência.

“Esse é um compromisso que temos com as etnias historicamente excluídas do ensino superior. Muitas vezes é a única oportunidade que os estudantes dessas etnias têm para se manter em uma instituição pública e concluír a sua formação ”, destacou o ministro da Educação, Rossieli Soares.

O Programa de Bolsa Permanência é um auxílio financeiro pago para estudantes de instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O Ministério da Educação paga um valor de R$ 900, em razão das especificidades da organização social de suas comunidades, condição geográfica, costumes, línguas, crenças e tradições. O recurso é pago diretamente ao estudante por meio de um cartão de benefício.

Para ter direito ao benefício, o aluno deve possuir uma renda familiar per capita de no máximo um salário mínimo e meio, não ultrapassar dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado para se diplomar, ter assinado termo de compromisso e ter seu cadastro devidamente aprovado e mensalmente homologado pela instituição federal de ensino superior de que faz parte.

Os candidatos também precisam anexar toda a documentação solicitada para a comprovação do seu pertencimento a comunidades indígenas ou quilombolas – registros que podem ser obtidos, respectivamente, na Fundação Nacional do Índio (Funai) e na Fundação Cultural Palmares.