Pernambuco conquista único ouro da Olimpíada Brasileira de Matemática do N, NE e CO

Depois de 16 anos, Pernambuco ganha uma medalha de ouro no nível 1 da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). O autor desse feito é Gabriel Bastos Duarte, um menino de 12 anos que está longe do perfil do nerd tradicional.

Gabriel sempre foi um bom aluno. Mas nunca chamou a atenção nem mesmo do pai que é professor de matemática. “Ele gosta de vídeo game, de lutar judô e estar com os amigos. Sempre foi curioso. Mas nunca um aluno prodígio”, avalia Gustavo Duarte.

Este ano, o estudante do sexto ano participou de seis olimpíadas de matemática e conquistou medalhas em cinco. Na Olimpíadas Brasileira de Matemática de Escolas Públicas e Privadas (OBMEP) foi um dos 20 milhões de inscritos em todo país. Passou na primeira fase e ficou entre os 1,2 milhão que passaram para a segunda etapa. Competindo com alunos dos sexto e do sétimo ano, ficou entre os 300 melhores, o que garantiu a ele uma vaga para a OBM.

“Na primeira sondagem que fiz com Gabriel, vi que ele tinha potencial. Mas conquistar essa medalha foi algo que nunca imaginei. A OBM é a maior prova de matemática do mundo. Tem três vezes o número de inscritos do Enem. Gabriel concorreu com alunos do sétimo ano que já avançaram no conteúdo e por isso teriam mais vantagem”, conta o professor de matemática Márcio que ajudou na preparação do estudante.

Além de trazer a medalha do nível 1 da OBM depois de 16 anos, a primeira do Recife em 40 anos da olimpíada, Gabriel foi o único medalhista do Norte, Nordeste e Centro-oeste.

Mas como prova de que o menino não vive com a “cara” nos livros, em 2018 ele se sagrou tricampeão pernambucano de judô. Gabriel ainda participou das três competições nacionais para as quais a Federação Pernambucana mandou atletas e conquistou o ouro no Campeonato Brasileiro Regional de Judô, realizado em João Pessoa.

Para Gabriel, 2018 foi literalmente um ano de ouro em todos os sentidos.

Minha Casa, Minha Vida: estudo da CNM revela distorções no Programa

Cerca de 58% dos recursos do Ministério das Cidades estão alocados no Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Esse, por sua vez, concentra grande parte dos subsídios nas capitais. Os dados constam do estudo técnico inédito elaborado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e divulgado nesta sexta-feira, 28 de dezembro. A entidade analisou a execução orçamentária do programa no período de 2009 a 2017, bem como a execução das contratações de unidades habitacionais nas várias modalidades urbana e rural entre 2009 e 2018.

O estudo aponta para o volume de obras paralisadas na área rural e a inoperância do Programa em Municípios que possuem população de até 50 mil habitantes. O Programa apresenta sérias dificuldades de operacionalização em mais de 80% dos Municípios brasileiros. Desde o ano de 2013, apenas 4 Municípios com população abaixo de 50 mil habitantes contrataram pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Além disso, apontou-se que apenas 68% do total empenhado para o Programa foi pago na modalidade do programa que opera em área urbana. Na modalidade que atende aos Municípios com população de até 50 mil habitantes, 75,9% do total pago no período de 2009 a 2017 foi para a região Sudeste, 12,8% para o Nordeste e 11,2% para o Sul. Não foram realizados pagamentos para as regiões Norte e Centro-Oeste.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, destaca a necessidade de ter a continuidade de investimentos em programas de moradia. “É fundamental que o novo governo dê atenção às políticas habitacionais, dando protagonismo aos pequenos Municípios e à área rural”, afirma. Para a entidade, é necessário fortalecer linhas e programas específicos para atender à demanda habitacional, bem como revisar a legislação urbana e realizar de força-tarefa para retomada de obras paralisadas.

Contratações

Na modalidade Faixa 1 – em que podem ser atendidas famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil –, houve, em 2013, o maior pico de contratações, atingindo 537 mil unidades contratadas. Em 2015, por outro lado, considerado um ano crítico do Programa, a redução no ritmo de contratações de moradia nessa faixa foi de 92%. Depois disso, há uma queda no volume de contratações e, desde então, pode-se afirmar que o PMCMV apresenta um ritmo lento em viabilizar a contratação de novos empreendimentos na Faixa.

As contratações das ofertas de 2009 e 2012 para atendimento dos pequenos Municípios equivalem a 69 mil e 97 mil unidades. Atualmente, há cerca de 61 mil unidades habitacionais em construção. A região Nordeste responde por 55,75% das unidades contratadas nesta modalidade e 56,06% de unidades entregues. A região Sudeste responde por 12,54% de contratações e 15,28% de entregas.

Área Rural

Na área rural, até 2018, foram contratadas 219 mil unidades e entregues 175 mil unidades. Em 2017, não houve nenhuma contratação de moradia rural nas regiões Norte, Sudeste e Sul; apenas a região Nordeste e a Centro-Oeste contrataram, respectivamente, 12 unidades e 30 unidades. Já no ano de 2018, com a abertura de um processo de seleção para esta modalidade, nota-se um maior volume de contratações se comparado ao ano de 2017, o ano mais crítico da modalidade rural.

Entregas

De 2009 a 2018, foram contratadas 5,3 milhões de unidades, mas houve a entrega de apenas 3,9 milhões. Desse total, cabe destacar que, no que se refere à faixa 1 – uma das principais demandas de prefeituras e também onde está concentrado o déficit habitacional – foram contratadas 1,8 milhão de unidades e entregues 1,3 milhão.

Egressos da UNINASSAU são aprovados nas primeiras colocações para Residência Multiprofissional

Os egressos do curso de Serviço Social da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Luis Filipe Soares Araújo e Vilani de Jesus Santos Silva, foram aprovados em primeiro e terceiro lugar, respectivamente, no Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica e em Atenção ao Câncer e Cuidados Paliativos do Centro Universitário Tabosa de Almeida. Eles concluíram o curso no último ano de 2017.

Na seleção para o programa, os egressos foram submetidos a uma prova objetiva, que contemplou os Conhecimentos Gerais em Saúde, Conhecimentos Específicos em Saúde e Conhecimentos Específicos para cada categoria profissional. A Residência Multiprofissional em Saúde é caracterizada como uma Pós-Graduação lato sensu (Especialização), voltada para a educação em serviço e destinada às categorias que integram a área de saúde.

A coordenadora do curso de Serviço Social da UNINASSAU Caruaru, Alanna Cristina, ressalta o trabalho em equipe e o esforço dos egressos para a conquista deste importante resultado. “É com muito orgulho que recebemos a notícia que dois dos nossos queridos, egressos assistentes sociais, foram aprovados. Eles são a prova que nosso trabalho – que envolve do esforço do aluno ao trabalho do colaborador da instituição, incluindo a dedicação, compromisso, determinação e foco nos estudos -, só traz resultados positivos”, destaca a coordenadora.

Índice de reclamações na Anatel cai 28% nos últimos quatro anos

Desde 2015, o índice de reclamações feitas pelos usuários de serviços de telecomunicações na Anatel caiu 28%. Essa redução vem sendo verificada pelo quarto ano consecutivo e é resultado da implantação de ações pelas prestadoras para a melhoria do atendimento ao consumidor, entre elas, os serviços digitais.

De acordo com dados da agência reguladora, as reclamações em 2015, de janeiro a novembro, somaram 3.745 e no mesmo período de 2018 foram 2.688. Nesses últimos quatro anos, a redução no número total de acessos foi de 12%.

O setor de telecomunicações tem investido cerca de R$ 28 bilhões ao ano, em todo o País, especialmente em expansão de serviços e melhoria da qualidade. Nos últimos anos, telecomunicações foi o setor que registrou o maior índice de solução de problemas apresentados pelos consumidores aos Procons, 83,7%. Também resolveu 88,6% dos problemas apresentados no Consumidor.gov, segundo a Senacon, do Ministério da Justiça.

Uma análise precisa dos dados sobre reclamações deve sempre adotar o critério da proporcionalidade sobre o universo total de clientes. O setor tem no Brasil cerca de 330 milhões de clientes, entre os serviços de internet, telefonia fixa e móvel e TV por assinatura.

Funase apresenta avanços no quadriênio 2015-2018

Apesar da crise que afetou o Brasil, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) construiu novas unidades e recompôs o quadro de pessoal de maneira significativa nos últimos quatro anos. Essas são algumas conclusões indicadas no Balanço de Gestão do quadriênio 2015-2018. O redirecionamento de ações com o objetivo de alcançar metas do Plano Emergencial do Sistema Socioeducativo, lançado em 2017, fez com que a fundação caminhasse para a melhoria de vários indicadores.

Pernambuco esteve entre os poucos estados que tiveram condições financeiras de investir na ampliação do sistema socioeducativo. Em 2016, foram entregues as novas instalações do Centro de Internação Provisória (Cenip) Recife, com 120 vagas. Ao lado, foi construído o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Recife, que atenderá até 90 adolescentes do sexo masculino. No Cabo de Santo Agostinho, também já está concluído o Case Pirapama, com outras 72 vagas. Já o Case Guararapes, em Jaboatão, está na fase final de construção e deve ser entregue no primeiro trimestre de 2019, com 90 vagas para socioeducandos do sexo masculino.

Com as novas unidades, o déficit de vagas caiu de 32%, em 2015, para apenas 5%, em 2018, passando de 1.085 vagas à disposição, naquele ano, para 1.301, atualmente. A Funase ainda tem planos de implantar uma nova unidade com 90 vagas em Arcoverde, o que está em processo de licitação, além de construir uma nova unidade para o público feminino no Grande Recife e outra no Agreste. Além disso, foram realizadas reformas no Case Abreu e Lima e no Case/Cenip Garanhuns.

O investimento em pessoal também se destacou. Nos últimos quatro anos, foram contratados 1.152 agentes socioeducativos e 75 analistas de gestão socioeducativa. Só em 2018, uma seleção pública simplificada viabilizou que 500 novos agentes passassem a trabalhar na Funase. Nas unidades, a relação entre profissionais dessa categoria e o número de socioeducandos atende aos parâmetros do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Além das contratações, 5.962 servidores foram capacitados, inclusive por meio da adoção de novas tecnologias sociais, como práticas restaurativas e o fomento à cultura de paz.

A segurança foi outra área que teve cuidado especial. Aproximadamente 300 agentes socioeducativos foram capacitados com cursos de defesa pessoal e gerenciamento de crises somente em 2018. Por meio de tratativas entre a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) – à qual a Funase é ligada – e a Secretaria de Defesa Social (SDS), houve um aumento de 48 para 98 policiais militares reformados fazendo a segurança do sistema socioeducativo, número que deve chegar a 184 nos próximos meses.

A Funase também investiu na extinção de pontos de fragilidade na segurança e na aquisição e manutenção de sistemas de videomonitoramento. Além disso, concluiu o Procedimento Operacional de Segurança Socioeducativa, que, a partir de 2019, padronizará ações dentro das unidades. Outro avanço foi a criação, em 2017, da Coordenadoria de Inteligência, que contribuiu para a prevenção de ocorrências. Nos últimos 17 meses, os episódios de crise tiveram redução em número, proporção e efeitos.

Destacou-se ainda a revisão do Projeto Político-Pedagógico, o principal marco legal interno da Funase. Também houve o fortalecimento dos eixos Educação, Profissionalização e Saúde. O ano de 2018 teve recorde de socioeducandos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e disputando vagas nas universidades. Além disso, mais de dois mil foram inseridos em cursos profissionalizantes. É por tudo isso que o índice de reincidência vem caindo, passando de 61,84%, em 2016, para 47%, em 2017. Cada vez mais jovens acham apoio na Funase para construir novos projetos de vida e se afastar da prática de atos infracionais.

Na visão do secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Cloves Benevides, os avanços obtidos nos últimos anos mostram como o modelo de gestão implantado no Governo Paulo Câmara tem sido determinante para que a Funase e outras instituições deem passos seguros. “Estamos consolidando as melhorias com muito esforço das equipes que atuam na secretaria, do corpo diretivo da Funase e dos profissionais que atuam no contato direto com os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Temos uma instituição em pleno funcionamento e que não passa mais por eventos de crise relevantes”, destaca.

No mesmo sentido, a presidente da Funase, Nadja Alencar, avalia que o foco em planejamento e em resultados tem feito a diferença. “Em parceria com a Secretaria de Planejamento e Gestão, elaboramos um novo mapa estratégico organizacional, que vem sendo seguido com muita determinação por todos os setores da instituição. Temos resultados muito positivos em relação ao nosso planejamento, com metade das metas atingidas e outra boa parte em andamento dentro dos prazos previstos. Tudo isso, aliado ao atendimento cada vez mais humanizado e focado nos projetos de vida dos adolescentes, tem contribuído para as melhorias”, afirma.

Saiba como investir seu dinheiro em 2019

Com o novo ano, o investidor brasileiro deve estar atento ao cenário econômico que vem por aí. Os principais fatores estão na posse do novo governo, que promete injetar ânimo na economia, e a ascensão do mercado financeiro digital – com as fintechs e criptomoedas. Diante disso, todos os investidores, sejam eles experientes ou iniciantes, devem estudar e analisar de forma minuciosa antes de aplicar seu dinheiro.

“Quem perde dinheiro, geralmente, é quem estuda pouco o mercado, não diversifica a carteira ou simplesmente não tem paciência”, explica o professor Daniel Cavagnari, coordenador do curso de Gestão Financeira do Centro Universitário Internacional Uninter. O perfil do investidor, segundo o professor, vai desde o mais conservador, que aposta em investimentos mais seguros, até o mais agressivo – que deve ser bastante paciente, pois quanto maior a intenção de rendimento, maiores serão os riscos.

Para os mais conservadores ou aqueles que estão iniciando, Cavagnari recomenda apostar em rendimentos de renda fixa – aqueles em que se sabe exatamente a taxa de rendimentos –, como o Tesouro Direto. Porém, por serem muito seguros, não há previsão de melhora dessas aplicações para 2019, já que dependem diretamente da taxa de juros básica, a Selic.

Já para aqueles que querem arriscar mais, vale a pena avaliar os investimentos de renda variável. O professor recomenda buscar o mercado financeiro digital, que está em alta e com grandes possibilidades de lucro. Nesse meio, é mais seguro buscar fintechs e investimentos em startups. Já as criptomoedas exigem maior cuidado, pois se trata de um objeto ainda em estudo e que tem grande volatilidade.

“Seja acima de tudo paciente, cauteloso e reserve algumas horas para estudar o mercado e investimentos disponíveis. Cuidado com promessas milagrosas e com ofertas em anúncios eletrônicos”, recomenda Cavagnari.

Para aqueles que mantêm suas reservas na caderneta de poupança, o professor recomenda mudar a mentalidade, principalmente se o dinheiro ficará parado por mais de seis meses. “Hoje em dia caderneta de poupança não é um investimento, e sim apenas uma garantia de recuperação da inflação. Paga um pouco mais que o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), ou seja, não chega a 5% ao ano”, pontua.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo UNINTER é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Sediado em Curitiba – PR, já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 200 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de 700 polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém quatro campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

Boteco Difusora traz música e animação para a última semana do ano

Passado o Natal e já pensando no réveillon, parece que o ritmo acaba desacelerando um pouco, certo? E para ter um motivo a mais para encontrar os amigos ou levar a família para passear, o Shopping Difusora realiza mais uma edição do projeto musical ‘Boteco Difusora’. Por lá, a programação abrange esta sexta (28). É bom ressaltar que as apresentações são gratuitas.

Para se programar, nesta sexta (28), quem se apresenta na Praça de Alimentação do terceiro piso é o cantor Ângelo Loyo. Tudo começa a partir das 18h30.

Usuários do Centro Pop e Acolhimento Institucional de Caruaru participam do “Natal na Praça”

Usuários do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua de Caruaru, mais conhecido como Centro Pop, que também fazem uso do espaço do Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias em Situação de Rua do município, participaram de um evento natalino especialmente preparado para eles na Praça Senhorzinho, da Rua Antônio Nobre, no Bairro Indianópolis, em Caruaru. O “Natal na Praça” foi realizado na quarta-feira (26) com uma programação especial que ocupou o espaço público com decoração natalina, apresentações culturais, lanche e uma ceia especial servida ao final do evento. A ação foi realizada pela Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH).

O momento foi de confraternização entre os frequentadores dos centros e os funcionários, que durante todo o ano trabalham em prol do bem estar e dignidade daqueles que utilizam os serviços. A Banda de Jackson e Zé Agripino embalou os convidados ao som de muito forró de pé-de-serra e a apresentação contou ainda com a participação dos usuários que aproveitaram o microfone para cantar junto com os músicos e interagir com a plateia. Teve também apresentação de violino da musicista da orquestra do Mestre Bitonho, e da esquete teatral “O Natal de Lili” (do Grupo de Teatro do Projeto Fazendo Direito – da SDSDH). Até a secretária da SDSDH, Perpétua Dantas, deu um “palhinha” de voz e violão, antes de reger a apresentação do Coral Cantando a Vida (da Secretaria de Políticas para Mulheres).

“A situação de rua em que muitas pessoas se encontram traz para elas uma perda da identidade, já que deixam de ser cidadãs no ponto de vista do exercício pleno da cidadania, de ter direito e acesso aos bens públicos. Enquanto poder público temos a obrigação de acolher, cuidar, e mais do que isso, de garantir esse retorno ao mundo da cidadania, é em momentos de celebrações pontuais como o Natal, em que todo mundo comemora em família, recebendo presentes, o maior presente que a gente pode dar a eles é carinho, amor, reciprocidade e cuidado acima de tudo”, destacou Perpétua.

Trabalhadores têm até hoje para sacar abono salarial de 2016

O prazo para o saque do abono salarial ano-base 2016 termina hoje (28). Inicialmente, o prazo era 29 de junho, mas a prorrogação foi autorizada em julho por resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).

Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito nos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há, pelo menos, cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

A quantia a que cada trabalhador tem direito depende do tempo em que ele trabalhou formalmente em 2016. Quem esteve empregado o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é um doze avos, e assim sucessivamente.

Trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal. A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-726 02 07. Para servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-729 00 01.

Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Volume de dividas cresce 6,84% no último mês; 70% das pendências são devidas ao setor de serviços, que engloba instituições financeiras

O volume de dívidas em atraso no nome de pessoas jurídicas também acelerou em novembro, com alta de 6,84% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A maior parte das dívidas tem como credor o setor de serviços (70,10%). Em seguida, aparecem as dívidas que têm como credores os ramos de Comércio (16,80%) e Indústria (12,24%). Na média, cada empresa inadimplente possui duas dividas registradas no banco de devedores.

Já o cenário da recuperação de crédito revela que o número de empresas que conseguiram sair da base de devedores cresceu 10,44% no acumulado de 12 meses. O aumento de inadimplentes, no entanto, mostra que as novas inclusões superaram as saídas de CNPJs.

“Dados mais recentes mostram uma recuperação gradual do faturamento de empresas de alguns setores da economia, embora os resultados continuem aquém dos níveis observados antes da crise. A expectativa é de que nos próximos meses se observe uma mudança positiva nesse quadro de inadimplência das empresas”, comenta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.