No âmbito nacional, maioria quer juntar dinheiro

O novo ano que se inicia traz boas perspectivas, com a retomada dos níveis de confiança da economia. Com os resquícios da crise ainda impactando a vida das pessoas, muitas delas vêm repensando a forma de lidar com o orçamento familiar. Foi o que apontou uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), ao investigar as expectativas e os projetos dos brasileiros para 2019. Os dados mostraram que as principais metas financeiras para este ano são juntar dinheiro (51%) e sair do vermelho (37%).

O levantamento também revelou que sete em cada dez entrevistados (72%) estão otimistas com o cenário econômico de 2019 e 72% acreditam que sua vida financeira será melhor. Apenas 8% acham que sua situação vai piorar e 6% acreditam que ficará igual. Os que esperam enfrentar problemas financeiros mencionaram como consequências comprar menos (55%), dificuldade em manter as contas em dia (51%) e guardar dinheiro (50%), além de substituir marcas que consomem por produtos mais baratos (23%).

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a expectativa do mercado é de que o ambiente volte a ser favorável com definição do quadro eleitoral. “À medida que o novo governo anuncia seus projetos para o país, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a partir do segundo semestre”, observou.

Para os que estão otimistas quanto às finanças pessoais este ano, as perspectivas positivas são: manter os pagamentos das contas em dia (69%), fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo (57%). Independentemente do que o novo ano reserva para a vida dos brasileiros, seis em cada dez (58%) afirmam que os efeitos da crise (como desemprego e renda baixa) ainda devem impactar seu dia a dia este ano. Já 26% não enxergam algum tipo de reflexo no cotidiano.

Neste contexto, muitos consumidores que esperam sentir os reflexos da crise em 2019 pretendem tomar atitudes para evitar tais efeitos no cotidiano, como organizar ou controlar mais as contas da casa (51%), pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra e bicos (44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%).

Quanto aos principais temores para a vida financeira em 2019, destacam-se: não conseguir pagar as contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de determinados confortos no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder o emprego (20%).

“Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possiblidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar seu orçamento, planejar e poupar”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Boas dicas nunca são demais

Pedro Augusto

O ano é novo, mas uma coisa é certa: ainda restam milhares de caruaruenses com débitos antigos a pagar, embora o calendário já esteja correspondendo a 2019. Afetados pela crise financeira, que perdurou no Brasil nos últimos anos, grande parte deles sequer conseguiu zerar os boletos de 2018, mesmo com o repasse do 13º salário, e neste início de janeiro já estão tendo de lidar com as contas também da temporada em vigor.

No intuito de recomendá-los destacando algumas dicas importantes, VANGUARDA entrevistou, na sua primeira edição de 2019, o especialista em Economia, Maurício Assuero. De forma clara e objetiva, o colunista do semanário enumerou quais prioridades em termos de pagamento adotar para quem se encontra nesta verdadeira “sinuca de bico”.

“Existem várias dicas a serem adotadas, mas dentre elas, gostaria de começar a falar sobre os juros. Se o leitor ainda possui débitos pesados a quitar referente ao ano passado é importante que ele priorize, de início, o pagamento daqueles que possuem os juros mais altos, que podem estar contidos nos cartões de crédito ou nos impostos. Eliminando essas dívidas mais antigas, caso não tenha condições de efetuar, logo agora, as quitações de tributos novos de forma à vista, a dica é adotar os tradicionais parcelamentos. O IPTU e o IPVA, por exemplo, os disponibilizam, haja vista que nem todo mundo consegue pagá-los de uma vez só. Ainda mais em se tratando de um retrospecto difícil de crise”, disse.

Com o objetivo de deixar ainda mais claro para o leitor, a respeito da importância de se livrar, primeiro, das contas mais antigas, o colunista do Jornal VANGUARDA, fez uma simulação de valores de IPVA nos sistemas à vista e a prazo. “Se tomarmos como parâmetro o valor de R$ 1.200 e adotando o desconto de 7% concedido pelo governo, à vista o IPVA de um determinado veículo sairá por R$ 1.116. Agora, caso o proprietário opte pelo parcelamento, já que neste início de ano, primeiro, dará prioridade aos débitos mais velhos, o valor deste imposto corresponderá, somando as três parcelas, a R$ 1.188. Ou seja, uma diferença de apenas R$ 72, que poderá ser assimilada, posteriormente, por ele. Uma recomendação que vale a pena seguir!”, acrescentou Maurício.

Outro especialista na área de finanças consultado pelo periódico foi o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos. Ele deixou a sua dica para quem entrou em 2019 com as contas no azul. “Caso a situação financeira esteja mais confortável, tendo uma reserva financeira, recomendo, sem dúvida nenhuma, que o pagamento seja feito à vista. Cada Estado pratica o próprio desconto, mas, em média, o contribuinte obterá 3% de desconto no IPVA e 4% no IPTU. Mas é importante também se lembrar dos compromissos futuros. Ou seja, muitas pessoas se deixam levar pelo bom desconto e acabam esquecendo que haverá outras contas a serem pagas naquele mesmo mês ou nos próximos. Fique atento: não adianta pagar à vista e conseguir desconto em uma despesa e não ter dinheiro suficiente para quitar as outras”, afirmou.

Para zerar os débitos velhos e novos, nada de recorrer a alternativas tentadoras. “Deve-se evitar ao máximo apelar a empréstimos, limites do cheque especial ou qualquer outra maneira de crédito do mercado financeiro, pois isso apenas se tornaria uma bola de neve, devido aos juros altíssimos cobrados”, finalizou Reinaldo.

Pernambuco conquista único ouro da OBM

Pernambuco ganha uma medalha de ouro no nível 1 da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), depois de 16 anos. O autor desse feito é Gabriel Bastos Duarte, um menino de 12 anos, que está longe do perfil do nerd tradicional.

Gabriel sempre foi um bom aluno. Mas nunca chamou a atenção nem mesmo do pai, que é professor de matemática. “Ele gosta de videogame, de lutar judô e estar com os amigos. Sempre foi curioso. Mas nunca um aluno prodígio”, avaliou Gustavo Duarte.
Este ano, o estudante do sexto ano participou de seis olimpíadas de matemática e conquistou medalhas em cinco. Na Olimpíadas Brasileira de Matemática de Escolas Públicas e Privadas (OBMEP) foi um dos 20 milhões de inscritos em todo país. Passou na primeira fase e ficou entre os 1,2 milhão que passaram para a segunda etapa. Competindo com alunos dos sexto e do sétimo ano, ficou entre os 300 melhores, o que garantiu a ele uma vaga para a OBM.

“Na primeira sondagem que fiz com Gabriel, vi que ele tinha potencial. Mas conquistar essa medalha foi algo que nunca imaginei. A OBM é a maior prova de matemática do mundo. Tem três vezes o número de inscritos do Enem. Gabriel concorreu com alunos do sétimo ano que já avançaram no conteúdo e, por isso, teriam mais vantagem”, contou o professor de matemática, Márcio, que ajudou na preparação do estudante.

Além de trazer a medalha do nível 1 da OBM depois de 16 anos, a primeira do Recife em 40 anos da olimpíada, Gabriel foi o único medalhista do Norte, Nordeste e Centro-oeste.

ARTIGO — O novo papel do RH na era 4.0

Matheus Vieira Campos

As novas tecnologias têm promovido transformações significativas no universo corporativo, inclusive no que envolve as pessoas. A integração entre os sistemas físicos e digitais, principal característica da indústria 4.0, tem ampliado a qualidade dos processos, tornando-os mais rápidos e desburocratizados. Essas mudanças tem criado diferentes dinâmicas de trabalho e exigido novas habilidades dos colaboradores e também das empresas.

É por isso, que adaptação é a palavra do momento. Um desafio que se apresenta na era digital, sobretudo a para os profissionais, é a tentativa de dominar as tecnologias e buscar seus respectivos espaços nesse novo cenário. É nesse contexto que o setor de Recursos Humanos adquire importância fundamental. Esse segmento, que até então era associado a tarefas mecânicas e repetitivas, assume o papel de conduzir os profissionais nessa transformação, viabilizando a adaptação deles à essa nova realidade.

Uma das funções mais importantes do RH nesse contexto é a de promover treinamentos, afinal, manter os colaboradores atualizados em relação às tendências do mercado é um diferencial na busca pela competitividade. Além de promover essas ações, dar visibilidade a elas também é importante. A união entre os setores de RH e marketing na busca de estratégias de atração de talentos tem sido uma tendência entre as organizações modernas.

Também é inevitável a chegada de novas tecnologias ao setor. O chamado RH 4.0 pode ser entendido como uma extensão da revolução, na medida em que desburocratiza e automatiza processos que outrora sobrecarregavam os profissionais. Tecnologias como o People Analytics, que coleta e cruza dados sobre os funcionários para direcionar ações de otimização, ilustram o caráter estratégico do RH no cenário atual.

Um case que ilustra a utilização de People Analytics para melhorar a produtividade é o do Bank of America. A empresa, que sofreu por anos com altos índices de turnover, aplicou a metodologia em seu setor de call center. Os dados coletados permitiram concluir que os funcionários que interagiam mais com os colegas durante o expediente tinham produtividade maior. Diante dessa constatação, os gestores fizeram uma mudança simples: alteraram a escala de intervalos dos funcionários e permitiram que eles fizessem seus intervalos juntos. O resultado foi um aumento de 23% na velocidade dos atendimentos e uma economia em torno dos US$15 milhões.

Religioso é assassinado a facadas em Caruaru

Pedro Augusto

O primeiro homicídio registrado, neste ano, em Caruaru, pegou toda a população local de surpresa. Isso porque não se tratou de uma morte proveniente do tráfico de drogas tampouco de uma discussão banal, casos esses rotineiramente contabilizados na cidade, mas, sim, de um possível desentendimento entre um frei e suspeitos. De acordo com informações levantadas pelo VANGUARDA, o religioso Anderson da Silva Sobral, de 32 anos, encontrava-se, na noite da última terça-feira (1º), nas imediações da Feira do Troca, no Parque 18 de Maio, no Centro, quando teria sido brutalmente assassinado com seis facadas pelo casal Felipe Martiniano Ferreira, de 25 anos, e Elisângela Lins da Paixão, de 33.

Estes últimos chegaram a ser encaminhados até a delegacia, onde foram ouvidos e submetidos a coletas de materiais para exames de DNA, e, em seguida, acabaram sendo liberados por falta de provas suficientes. As investigações do caso estão a cargo do delegado Márcio George Martins. “Quando chegamos ao local do crime, a vítima encontrava-se sem nenhuma identificação, tampouco com dinheiro. Os vestígios identificados deram conta que possivelmente houve luta corporal. O jovem (Anderson) teria tirado satisfação com alguém. Provavelmente foi vítima de latrocínio (assalto seguido de morte).”

Outra linha de investigação surgida, mas não confirmada de forma oficial pela polícia, seria a de que o Anderson teria contratado os serviços sexuais de Elisângela, que é garota de programa, e não teria pagado após o ato sexual. Furiosa, a suspeita teria chamado o Felipe, que é o seu companheiro, e durante a luta corporal, o suspeito teria desferido os golpes de faca no frei. Inclusive, ao lado do corpo da vítima, o Instituto de Criminalística acabou identificando preservativos.

Como foi localizado sem identificação, Anderson só foi reconhecido já na tarde da última quarta-feira (2), no IML de Caruaru. Lá, familiares confirmaram que a vítima teria saído da casa onde se encontrava hospedado, por volta das 20h do dia anterior, e não foi mais visto. Ele era estudante da Universidade Católica de Pernambuco e estava de férias.

O sepultamento do frei Anderson Sobral ocorreu já na manhã da quinta-feira (3), no Cemitério Parque dos Arcos, em Caruaru. Antes, familiares e amigos do religioso participaram de uma missa de corpo presente.

Por meio de nota, a Diocese de Caruaru lamentou o ocorrido, informando ainda que recebeu a notícia da morte do frei com “surpresa” e “pesar”. Nas redes sociais, amigos e colegas de faculdade também se mostraram chocados com o assassinato do religioso, que era bastante conhecido na capital pernambucana. Quanto ao casal suspeito, ele pode ser preso a qualquer momento, mesmo negando a autoria.

Prefeituras precisam incentivar reúso da água

Ao contrário do que muita gente aprendeu, a água é um bem finito e a escassez desse recurso pode provocar grandes prejuízos para a humanidade nas próximas décadas. As alternativas para reduzir o consumo de água e ampliar seu reúso já fazem parte do cotidiano de muita gente ao redor do planeta. Essas soluções vêm sendo aplicadas em residências, condomínios, prédios e shopping centers.

“Nos próximos anos, essa tendência deverá crescer e as prefeitura precisam utilizar incentivos para garantir a aplicação de novas tecnologias que contribuam para a redução do consumo dos recursos hídricos”, afirma o engenheiro Luiz Pladevall, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente) e vice-presidente da ABES/SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).

Políticas públicas para incentivar o uso de novas tecnologias podem reduzir perdas e consumo, além de favorecer o reuso da água. Segundo o dirigente, as experiências internacionais no enfrentamento da falta de água ajudam a balizar futuras ações no país. Ele conta que o estado da Califórnia, nos EUA, passou por uma grande seca e adotou mudanças profundas na gestão dos recursos hídricos. “Nas residências, eles criaram um sistema segregado de água de reuso para sanitários, regar jardins, lavar carros, entre outras aplicações menos nobres”, explica Pladevall.

Para o dirigente, as prefeituras podem incentivar o uso de tecnologia oferecendo, por exemplo, redução do IPTU para as construções com tecnologias sustentáveis. “Outra forma é oferecer desconto na conta de água para edifícios com tecnologia para redução do consumo de recursos hídricos e soluções de reuso. Por outro lado, aplicações de multa para o desperdício devem ser vistas como forma de contribuir para o melhor uso dos recursos hídricos”, avalia Pladevall.

Histórico

A Apecs foi fundada em 1989 e congrega atualmente cerca de 40 das mais representativas empresas de serviços e consultoria em Saneamento Básico e Meio Ambiente com atuação dentro e fora do país.

Essas empresas reúnem parte significativa do patrimônio tecnológico nacional do setor de Saneamento Básico e Meio Ambiente, fundamental para o desenvolvimento social e econômico brasileiro, estando presente nos mais importantes empreendimentos do setor.

Bolsonaro propõe idade mínima de 62 anos para aposentadoria de homem e 57 para mulher

O presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de reforma da Previdência em discussão no governo prevê a idade mínima de 62 anos para os homens e 57 anos para as mulheres com aumento gradativo. Segundo Bolsonaro, seria mais um ano a partir da promulgação e outro em 2022, mas com diferenças de idade mínima de acordo com a categoria profissional e a expectativa de vida.

Segundo Bolsonaro, o futuro presidente avaliaria a necessidade de novos ajustes no sistema previdenciário. “Quando você coloca tudo de uma vez só no pacote, você pode errar, e nós não queremos errar”, disse em entrevista ao SBT, a primeira após ter tomado posse.

O presidente indicou que as medidas visam principalmente a previdência dos servidores públicos. “O que mais pesa no orçamento é a questão da previdência pública, que terá maior atenção da nossa parte. Vamos buscar também eliminar privilégios”, afirmou o presidente, que descartou aumentar a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores, hoje em 11%.

Diferenciação

Bolsonaro disse que a reforma não vai estabelecer regras únicas para todos os setores e todas as categorias profissionais. Citou a expectativa de vida no Piauí, que é 69 anos, argumentando que seria “um pouco forte estabelecer a idade mínima de 65 anos”, como previa o texto da reforma enviado ao Congresso pelo governo do ex-presidente Michel Temer.

A diferenciação visa, conforme Bolsonaro, facilitar a aprovação no Congresso, mas também evitar “injustiça com aqueles que têm expectativa de vida menor”. O presidente voltou a dizer que poderá aproveitar a proposta já em tramitação na Câmara dos Deputados, com alguns ajustes.

“O que queremos é aproveitar a reforma que já está na Câmara, que começou com o senhor Michel Temer. A boa reforma é aquela que passa na Câmara e no Senado, não aquela que está na minha cabeça ou na [cabeça] da equipe econômica”, afirmou.

Bolsonaro argumentou que a reforma é necessária para impedir que o país “em mais dois ou três anos entre em colapso”, a exemplo do que ocorreu com a Grécia. “Agora todos terão de contribuir um pouco para que ela seja aprovada. Eu acredito que o Parlamento não vai faltar ao Brasil”, disse.

Justiça do Trabalho

Segundo o presidente, o governo poderá propor a extinção da Justiça do Trabalho, transferindo para a Justiça comum as ações trabalhistas. “Qual país do mundo que tem? Tem que ser Justiça comum e tem que ter a sucumbência – quem entrou na Justiça e perdeu tem de pagar”, argumentou.

Bolsonaro disse que, antes da reforma trabalhista, havia 4 milhões de ações trabalhistas em tramitação. “Ninguém aguenta isso. Nós temos mais ações trabalhistas que o mundo inteiro. Algo está errado, é o excesso de proteção”, afirmou.

O presidente voltou a criticar o excesso de encargos trabalhistas, que acabam onerando a mão de obra no país. Bolsonaro afirmou que não vai mexer em direitos trabalhistas previstos na Constituição, mas que vai aprofundar a reforma trabalhista. “O Brasil é um país de direitos em excesso, mas falta emprego. Nos Estados Unidos, não têm quase direito trabalhista. Não adianta você ter direitos e não ter emprego”, afirmou.

Bolsonaro diz que vai rever auxílio-reclusão, concedido a familiares de presos

O presidente Jair Bolsonaro visita a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Acompanha o ministro do Gabinete Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.Foto Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (5) que o governo vai rever o valor do auxílio-reclusão, benefício fixado em R$ 1,3 mil concedido a familiares de detentos. Em mensagem publicada no Twitter, Bolsonaro criticou o fato de que o auxílio social garantido às famílias dos presos tenha valor acima do salário mínimo, elevado de R$ 954 para R$ 998 por ele na terça-feira (1º), dia de sua posse.

“O auxílio-reclusão ultrapassa o valor do salário mínimo. Em reunião com ministros, decidimos que avançaremos nesta questão ignorada, quando se trata de reforma da Previdência e indevidos. Em cima de muitos detalhes vamos desinchando a máquina e fazendo justiça!”, destacou no Twitter.

O auxílio-reclusão é pago a dependentes do segurado do INSS preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O período de recebimento do benefício varia, de acordo com critérios, mas pode ser pago de forma vitalícia.
Bolsonaro também cobrou de parlamentares e da Justiça mais apoio as profissionais da segurança pública. “Sem garantias necessárias para os agentes de segurança pública agirem em prol do cidadão de bem, a diminuição dos crimes não vai ocorrer na velocidade que o brasileiro exige. Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário têm que assumir este compromisso urgentemente”.

Ontem (3), durante reunião ministerial, Bolsonaro ressaltou a necessidade de redução de gastos públicos. O presidente defendeu uma revisão das contas e voltou a destacar a importância da reforma da Previdência em favor do ajuste financeiro. Ele indicou que a revisão do pagamento do auxílio-exclusão deve ser analisada no âmbito da reforma.

Bolsonaro reiterou ainda a necessidade de enxugamento da estrutura do Estado. Foram exonerados mais de 300 funcionários que ocupavam cargos comissionados na Casa Civil. Haverá reavaliação, se quiserem retornar a seus postos. O critério será técnico, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

A medida foi transformada em recomendação para todas as áreas de governo, na reunião que ocorreu ontem no Palácio do Planalto. Bolsonaro disse que é necessário fazer revisão em contratos e liberação de recursos público para identificar desvios. O novo governo promete fazer um pente fino na administração pública federal e nos últimos atos da gestão Michel Temer.

Com informações da Agência Brasil

Novos governos estadual e federal dão sinais favoráveis ao setor de abastecimento

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o governador de São Paulo, João Dória, deram sinais positivos para a área de abastecimento de alimentos. A nova ministra da Agricultura, Tereza Cristina, conhecedora do setor, e o interesse do governador em trazer o Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP para esfera estadual foram bem recebidos pelos permissionários e associados ao Novo Entreposto de São Paulo (NESP), que aguardam o resultado do Chamamento Público relativo à definição da central de abastecimento da capital paulista.

Há seis meses, os participantes do Chamamento Público esperam o resultado do processo, que deveria ter saído em junho e determinará onde será construído o novo entreposto de São Paulo. Com essa nova estrutura política, espera-se uma resolução para o assunto, que já foi amplamente destacado por entidades ligadas ao setor de abastecimento, como o Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento do Estado de São Paulo (Sincaesp) e a Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo (APESP).

Ambos já declaram ser fundamental para o abastecimento de hortifrutigranjeiros no País a revisão da CEAGESP, uma vez que o atual entreposto não atende mais às necessidades de estrutura, operação e logística, causando prejuízos para o setor.

Além disso, a prefeitura de São Paulo, através do Plano de Intervenção Urbana (PIU) Arco de Pinheiros, já anunciou a saída da CEAGESP da Vila Leopoldina, o que gera insegurança para os profissionais que atuam no local, uma vez que faltam informações sobre o andamento dessa mudança.

FCTC inicia cadastro de blocos de rua e troças na próxima segunda-feira (7)

A Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru inicia, na próxima segunda-feira (7), o cadastramento de blocos de rua e troças para o Carnaval 2019. Os responsáveis pelas agremiações e que pretendem participar da festa têm até o dia 22 de janeiro para realizar o cadastro. É necessário levar cópias de RG, CPF e comprovante de residência.

O horário de atendimento é das 8h às 13h, no Espaço Cultural Tancredo Neves, localizado na Praça Coronel José de Vasconcelos, 100, bairro Nossa Senhora das Dores. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone: (81) 3721-1257.