Calendário de abastecimento de bairros de Caruaru é adiado

Em virtude da necessidade de realização de serviços de manutenção emergencial no Sistema do Prata, que atende a cidade de Caruaru, a Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa precisou adiar o início do ciclo de abastecimento no setor 2, que começaria a receber água nesta segunda-feira (10).A paralisação de uma das adutoras do sistema será por 24 horas, a partir das 5h da segunda-feira até as 5h da terça-feira (11) e os bairros que compreendem o setor 2 serão atendidos na terça-feira após a conclusão das intervenções. Lembrando que o período de abastecimento permanece o mesmo, sem prejuízos para a população atendida.

A seguir, os bairros que ficarão sem abastecimento na segunda-feira.

Salgado (parte alta), São João da Escócia (parte alta), Monte Carmelo, Lagoa do Algodão, Quintas da Colina, Rendeiras (parte baixa), Loteamento São José, Morada Nova, Serranópolis, Gonçalves ferreira, Inocoop, Cedro, Jardim dos Pinheiros, Monte Sinai, parte do José Liberato ruas: (Ivete da Silva a partir do nº 18-b, da Floresta, do Bosque, da Guarda e Julinho de Adelaide, Vila Fernando Lira, Luiz Gonzaga, Jardim dos Coqueiros, Jardim dos Alecrins, Jardim dos Ipês, Portal do Sol, Nossa Senhora das Dores, Centro, Vassoural (parte baixa), Santa Rosa (parte baixa), Indianópolis (parte baixa), Riachão, Alto da Balança, Petrópolis, Parque 18 de Maio, Jardim Liberdade (Alto da Banana), Residencial Shopping, Favip, prédios da Brapor, Residencial Alto do Moura, Vista Alegre, Cidade Alta: Encanto da Serra.

Polo Azulão terá Almério, Uptown Blues Band, Sibá, Thera Blue, Cascabulho e Eddie

Siba, Uptown Blues Band, Almério, Banda Eddie e Mariana Aydar são alguns dos nomes que passarão no Polo Azulão do Maior e Melhor São João do Mundo. A ativação acontece no dia 14 de junho, uma sexta-feira. A estreia contará com shows de João do Pife e a Banda 2 Irmãos, Mozart Vieira e Cascabulho.

Um destaques é para a noite de shows Afro Religiosa, no dia 16 de junho, com os artistas Xirê, Chis Mendes, Jurema Preta e Baque de Rum. Este ano haverá ainda a “Noite Alternabrega”, com as bandas Vimana, Faringes da Paixão e Kitara.

O Polo Azulão será realizado nos dias 14, 15, 20, 21, 22, 23 e 24 de junho, e é dedicado às pessoas que preferem outros ritmos musicais, além do forró. Ele faz parte dos 24 polos que podem ser conferidos no São João de Caruaru. Os shows acontecerão das 20h às 1h30 na Rua Armando da Fonte, localizada no Centro da cidade.

14 de junho (sexta-feira)
20h – João do Pife e Banda 2 Irmãos
21h50 – Mozart Vieira
23h50 – Cascabulho

15 de junho (sábado)
20h – Banda de Rodagem
21h30 – Uptown Blues Band
23h – Old Pack
0h30 – Banda Eddie

16 de junho (domingo) – Noite Afro Religiosa
20h – Xirê
21h20 – Chis Mendes
22h40 – Jurema Preta
0h – Baque de Rum

20 de junho (quinta-feira)
20h – Banda Vimana
21h50 – Faringes da Paixão
23h50 – Kitara

21 de junho (sexta-feira)
20h – Nika Macedo
21h20 – Tony Maciel
22h40 – Erisson Porto
0h – Almério

22 de junho (sábado)
20h – Barthô
21h30 – Thera Blue
23h – Colibri Brasil
0h30 – Siba

23 de junho (domingo)
20h – Alkymenia
21h30 – Israel Filho & Forró Beatles
23h – Irmãos Biano
0h30 – Silvério Pessoa

24 de junho (segunda-feira)
20h – Diablo Angel
21h30 – Rogéria
23h – Gabi da Pele Preta
0h30 – Mariana Aydar

Receita abre consulta a 1º lote de restituição do IR 2019

A Receita Federal abre nesta segunda-feira(10) a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2019. Cerca de 2,55 milhões de contribuintes que declararam Imposto de Renda neste ano vão receber dinheiro do Fisco.

Ao todo, serão desembolsados R$ 4,99 bilhões do lote deste ano. A Receita também pagará R$ 109,6 milhões a 20.087 mil contribuintes que fizeram a declaração entre 2008 e 2018, mas estavam na malha fina. Considerando os lotes residuais e o pagamento de 2019, o total gasto com as restituições chegará a R$ 5,1 bilhões para 2.573.186 contribuintes.

A lista com os nomes estará disponível a partir das 9h no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.

O crédito bancário será feito em 17 de junho. As restituições terão correção de 1,54%, para o lote de 2019, a 109,82% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês.

O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento.

Os dois últimos lotes regulares serão liberados em novembro e dezembro. Se estiverem fora desses lotes, os contribuintes devem procurar a Receita Federal porque os nomes podem estar na malha fina por erros ou omissões na declaração.

A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções.

CIEE prevê abertura de 5 mil vagas para aprendizes no campo

Na última quinta-feira, 6, o Centro de Integração Empresa- Escola – CIEE, instituição filantrópica sem fins lucrativos, lançou oficialmente o programa Aprendiz Legal Agronegócio. O novo arco de aprendizagem tem como objetivo renovar a mão de obra no campo e abrir mais de cinco mil oportunidades de emprego para os jovens nessa área até o ano que vem.

A capacitação atende a demanda crescente do setor agrícola, que já corresponde a 32% da balança comercial do País, mas ainda sofre com a escassez de mão de obra. Os jovens terão a oportunidade de atuar como volantes da agricultura, cultura de cana-de-açúcar, operar máquinas agrícolas e até mesmo manuseio de carnes.

De acordo com Luiz Gustavo Coppola, superintendente de Atendimento do CIEE, o programa dará início a um círculo virtuoso. “Ao menos 80% da mão-de-obra das empresas do segmento agrícola está no campo. Queremos capacitar os jovens para que eles assumam futuramente essas posições e pensem no setor como uma carreira profissional”.

Para Gustavo Junqueira, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Governo de São Paulo, que foi homenageado durante o evento, a iniciativa é essencial para atender a demanda crescente do setor econômico. “Precisamos capacitar pessoas e criar futuros líderes para realizar a gestão no campo”, conta.

O superintendente Geral do CIEE, Humberto Casagrande, reiterou que na era da indústria 4.0 é necessário renovar e oxigenar a mão-de-obra das empresas. “O meu sonho é que os empresários enxerguem os jovens aprendizes como um bom negócio para as empresas e não apenas como uma cota”, afirma. O programa Aprendiz Legal é realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho.

Parceria

Com o intuito de unir esforços, o CIEE e a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) assinaram um acordo para gerar mais oportunidades para os jovens no agronegócio. A previsão é que o arco figure entre os três principais programas de aprendizagem da instituição,ficando atrás do Administrativo e Comércio e Varejo, que contam hoje com 54 mil e 13 mil jovens, respectivamente.

CIEE 55 anos – Transformando vidas, construindo futuros

Desde sua fundação, há 55 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Atualmente, administra o estágio de mais de 200 mil estudantes e a aprendizagem de mais de 100 mil adolescentes e jovens. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltada à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações prioritárias.

Acompanhe o CIEE pelas mídias sociais: Facebook,Instagram, Twitter, YouTube e Linkedin. www.ciee.org.br

Artigo – Educação criativa

Falar de educação é pensar, normalmente, na educação tradicional, com a figura do professor e, mais recentemente, o uso das tecnologias nas salas de aula como um suporte de aprendizado. No entanto, esse conceito vem mudando, junto com a expectativa de pais e filhos em relação às escolas.

Educação é a maneira que a nossa mente e comportamentos são moldados para viver em sociedade. É errado pensar que nesse processo devemos inibir nossa criatividade, afinal, ela é parte fundamental para o processo educacional. A criatividade é ferramenta principal dos empreendedores e deve ser encarada como chave para tudo: é através da criatividade que o homem consegue superar a maioria de seus problemas.

Quando se fala de criatividade, achamos que ela está ligada exclusivamente às artes. Quase não imaginamos que a criatividade é uma capacidade que todo ser humano possui e que pode ser desenvolvida, mas também pode ser reprimida. Na educação antiga, a criatividade era reprimida, porém, esse pensamento tem mudado e, cada vez mais, estamos influenciando nossas crianças e jovens a serem criativos.

Muitas escolas e outros espaços ligados à educação têm tentado adotar um tipo de educação diferenciada e inovadora, mas na verdade acabam caindo no mesmo modelo educacional de anos atrás. Por isso, é fundamental entender a importância da criatividade e saber como ela pode ser estimulada no processo educacional, permitindo que a escola esteja mais conectada com o mundo contemporâneo.

Estimular a criatividade no cotidiano de uma sala de aula é um desafio quando nem o currículo nem a própria organização escolar são pensados neste sentido. Mesmo não é impossível. É possível trabalhar de forma que o processo de criação caminhe em paralelo ao conteúdo das disciplinas tradicionais, favorecendo o aprendizado e a busca por novas respostas para as situações.

Talvez a melhor definição de educação criativa é aquela que nos instiga a descobrir nosso potencial e possibilidades. Investir na educação criativa é a inovação do ensino. É ter a certeza que o currículo escolar precisa de aulas de português, matemática e inglês, mas, precisa também de robótica, artes, música e gastronomia. É enxergar uma nova maneira de ensinar e, também, de aprender.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional

Idioma ainda é barreira para internacionalização de empresas brasileiras

Além do amplo gasto de recursos, a internacionalização pode se tornar uma meta distante se não houver um investimento adequado em comunicação. Pesquisa recente da Economist Intelligence Unit com empreendedores brasileiros mostra que 74% deles acreditam que perdem negócios importantes fora do país apenas por entraves com idiomas. Por sorte, há soluções no setor para essa barreira, como a Simões Tradução, Interpretação & Idiomas (http://www.simoes.trd.br), um provedor completo de serviços linguísticos.

“Ao observar nossa pauta de exportação, percebe-se que o mandarim ganhou relevância e que o inglês e espanhol já dividem espaço com o francês ou alemão durante negociações. Nosso objetivo é ser um suporte aos executivos, para que tenham maior segurança e se saiam bem em uma reunião internacional ou concretizem uma venda para o mercado externo”, afirma a fundadora, Vanessa Simões. A empresa possui como pilares a tradução e a interpretação, além da oferta de cursos livres de português e línguas estrangeiras. “É essencial comunicar com clareza sua missão, seu público-alvo e o produto que vende para as companhias de outros países para que se tenha sucesso no exterior”, diz.

Vanessa destaca, ainda, que investir em ajuda especializada, como a interpretação simultânea, consecutiva ou Libras, a língua brasileira de sinais, para um encontro presencial, uma videoconferência ou um evento com representantes estrangeiros demonstra dedicação, zelo, respeito e interesse pela cultura do outro, além de prezar pelo elemento humano nas negociações. “Usar um aplicativo ou softwares de tradução automática em uma conversa não substitui o desempenho de um profissional que estudou e se qualificou para prover esses serviços e que foi criteriosamente selecionado com o know-how da Simões. Quanto mais confiança for passada, mais chances de uma parceria dar certo, e a comunicação é essencial nisso”, ressalta.

O serviço de tradução mais solicitado à empresa é o com dupla revisão de texto, por ampliar a qualidade gramatical e ortográfica de documentos, textos técnicos e literários. Consta, ainda, no portfólio da empresa, a realização de auditorias, consultorias, dublagens, legendagens, locuções, revisões, transcrições e localização (tradução) de software, aplicativos ou sites. Todos os processos foram exclusivamente mapeados e orientados pela ISO e ABNT, normas internacionais de padronização.

A tecnologia também se faz presente na Simões e está no Instant, plataforma própria e 100% nacional, pela qual o cliente faz, de forma autônoma, sua própria cotação e contrata os serviços de forma rápida por meio do site http://instant.simoes.trd.br.

Ampliação do conhecimento e oportunidade para profissionais

O cuidado com quem presta o serviço linguístico tornou-se prioridade para Vanessa Simões, construído a partir de sua experiência de mais de 10 anos no setor. Formada em letras e professora de idiomas desde 2005, a fundadora, ao prestar um serviço de tradução avulso, entusiasmou-se tanto com o resultado que decidiu criar a empresa por volta de 2012, para dedicar-se a tornar pequenos empreendedores bem-sucedidos em seus negócios. Hoje, são centenas de profissionais cadastrados.

Com o aquecimento do setor e o aumento da demanda, a Simões lança seu próprio modelo de franquia para oferecer oportunidades para quem quer trabalhar na área e deseja usar seus processos e o Instant. São três formatos: home-based, escritório de tradução e interpretação e escola de idiomas. O investimento para abrir uma unidade é baixo e o tempo de retorno é relativamente curto. Neste ano, a meta é ter 10 novos franqueados no Brasil e um no exterior.

Curso do Senai atende 25 adolescentes da Funase

Massas salgadas, doces, folhadas e recheadas. É para aprender a preparar itens alimentícios como esses que 25 adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão inseridos no curso de Panificação, ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Intensivo, o conteúdo é ministrado ao longo de 100 horas/aula, diariamente, com exceção das quartas-feiras, dia de visita de familiares dos socioeducandos. Todos os alunos são do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo de Santo Agostinho, a maior unidade de internação de adolescentes e jovens em Pernambuco.

Ao longo do curso, além de aprender a preparar diversos tipos de massas, os socioeducandos terão contato com ferramentas e equipamentos de trabalho, aplicações de boas práticas de fabricação, cálculos de rendimentos e noções de qualidade. A oferta do curso segue diretrizes de um levantamento de interesses feito com os socioeducandos no início do ano. Na ocasião, conteúdos na área de alimentação, que até o ano passado não figuravam entre os mais votados, passaram a ter mais citações de preferência.

“Nas unidades em que já tínhamos desenvolvido experiências na área de alimentação, os resultados foram positivos. O curso de Panificação tem uma trabalhabilidade muito significativa. Para ofertá-lo pela Escola Técnica Senai Paulista, tomamos como referência a demanda indicada no levantamento de interesses. Contudo, também acrescentamos cursos que não necessariamente foram os mais apontados pelos socioeducandos, mas que servirão para ampliar os horizontes deles sobre as áreas em que podem atuar”, explica o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque.

Quando a turma atual for concluída, outros 25 alunos serão inseridos no curso. “A Funase está proporcionando aos socioeducandos, por meio de uma série de articulações e com o envolvimento de toda a equipe técnica, um curso de alta qualidade, ofertado por uma instituição como o Senai. É algo que, além de ter um impacto positivo dentro da unidade, vai ter um reflexo ainda mais importante no futuro de cada um dos alunos, no momento de busca por vagas de trabalho”, avalia a gerente do Case Cabo, Tatiane Moraes.

O Senai também vem atendendo socioeducandos do Case Caruaru, no Agreste do Estado. Ao todo, 50 adolescentes e jovens estão participando do curso de Eletricidade Predial de Baixa Tensão, com aulas pela manhã e à tarde, dentro da unidade socioeducativa. Outras unidades da Funase também passarão a receber iniciativas semelhantes, como o Case/Cenip Arcoverde, no Sertão, e o Case Pirapama, no Cabo, cada uma com 50 alunos inseridos no curso de Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão.

Rafael Miguel, de Chiquititas, é assassinado em São Paulo

O ator Rafael Henrique Miguel, de 22 anos, e seus pais morreram após serem baleados na tarde desse domingo (9), na Zona Sul de São Paulo. Ele ficou conhecido por interpretar o personagem Paçoca, na novela Chiquititas, e pelo comercial em que uma criança pede brócolis à mãe.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, Rafael e os pais foram conversar com os pais de sua namorada, Isabela Tibcherani, sobre o namoro e foram recebidos pela jovem e sua mãe. Durante a conversa, o comerciante Paulo Curpertino Matias, de 48 anos, chegou ao local armado e atirou nas três vítimas, que morreram no local.

Após os disparos, o suspeito fugiu, segundo a polícia. A motivação do crime ainda é investigada.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB), disse que o caso é investigado pelo 98º DP (Jardim Miriam). “As equipes estão em diligência para localizar e prender o autor do crime”, diz trecho de nota.

Rafael Miguel ficou famoso em um comercial, quando pedia para a mãe comprar brócolis no supermercado. Além de “Chiquititas”, ele também fez trabalhos nas novelas “Pé na Jaca” e “Cama de Gato”, da Globo.

Site divulga trechos de mensagens atribuídas a procuradores da Lava Jato e a Sérgio Moro

O site “Intercept” divulgou na noite do domingo (9) trechos de mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e ao então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, extraídas do aplicativo Telegram.

Os alvos dessas conversas denunciaram recentemente que tiveram seus celulares hackeados ilegalmente, o que é crime.

O “Intercept”, no entanto, disse que obteve os diálogos antes dessa invasão. Segundo o site, as informações foram obtidas de uma fonte anônima. O site diz que procuradores, entre eles Deltan Dallagnol, trocaram mensagens com Moro sobre alguns assuntos investigados.

Segundo o site “Intercept”, o então juiz Sérgio Moro orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores. Em um dos diálogos, Moro pergunta a Dallagnol, segundo o site: “Não é muito tempo sem operação?” O chefe da força-tarefa concorda: “É, sim”.

Numa outra conversa, o site diz que é Dallagnol que pede a Moro para decidir rapidamente sobre um pedido de prisão: “Seria possível apreciar hoje?” E Moro responde: “Não creio que conseguiria ver hoje. Mas pensem bem se é uma boa ideia”.

Nove minutos depois, Moro, segundo o “Intercept”, adverte a Dallagnol: “Teriam que ser fatos graves”.

Autorização para Lula conceder entrevista

O site também diz que os procuradores da Lava Jato, em conversas no Telegram, trocaram mensagens expressando indignação quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi autorizado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a dar uma entrevista à “Folha de S.Paulo”.

Isso demonstraria, segundo o “Intercept”, um viés partidário nas ações contra o ex-presidente Lula, cuja eleição, diz o site, os procuradores queriam evitar.

Segundo o “Intercept”, a procuradora Laura Tessler afirmou: “Que piada!!! Revoltante!!! Lá vai o cara fazer palanque na cadeia. Um verdadeiro circo. E depois de Mônica Bergamo, pela isonomia, devem vir tantos outros jornalistas… E a gente aqui fica só fazendo papel de palhaço com um Supremo desse…”

Outra procuradora, Isabel Groba, ainda segundo o “Intercept”, respondeu da seguinte maneira: “Mafiosos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”

Uma hora mais tarde, a procuradora Laura Tessler escreveu: “Sei lá…Mas uma coletiva antes do segundo turno pode eleger o Haddad”.

De acordo com o “Intercept”, mensagens atribuídas aos procuradores mostram que eles chegaram a traçar estratégias para cassar a autorização, por temerem que a entrevista ajudasse a eleger o então candidato do PT, Fernando Haddad.

Um dos procuradores, Januário Paludo, teria proposto: “Plano A: tentar recurso no próprio STF. Possibilidade zero. Plano B: abrir para todos fazerem a entrevista no mesmo dia. Vai ser uma zona mas diminui a chance da entrevista ser direcionada”.

Segundo o “Intercept”, outro procurador, Athayde Ribeiro Costa, sugeriu expressamente que a Polícia Federal manobrasse para que a entrevista fosse feita depois das eleições, já que não havia indicação explícita da data em que ela deveria ocorrer.

Segundo a reportagem, Athayde Ribeiro Costa escreveu: “N tem data. Só a PF agendar pra dpis das eleições. Estará cumprindo a decisão. E se forçarem antes, desnuda ainda mais o caráter eleitoreiro”.

Os procuradores, sempre segundo o “Intercept”, comemoraram quando a autorização para a entrevista foi cassada depois que uma liminar foi obtida pelo Partido Novo. O procurador Januário Paludo escreveu: “Devemos agradecer à nossa PGR: Partido Novo!!”

Dúvidas sobre denúncia contra Lula

Ainda segundo o “Intercept”, mensagens atribuídas a Deltan Dallagnol, chefe dos procuradores da Lava Jato, sugeririam dúvidas sobre a solidez da denúncia contra o ex-presidente Lula no caso do triplex de Guarujá, quatro dias antes de ela ser oferecida ao então juiz Moro.

Dallagnol teria enviado a seguinte mensagem para um grupo: “Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… Então, é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram tô com receio da história do apto… são pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua.”

Em outro trecho de conversa, pelo Telegram, segundo o “Intercept”, Moro passou para Dallagnol pistas de suposta transferência de propriedade para um dos filhos de Lula. “Aparentemente a pessoa estaria disposta a prestar a informação”, disse o juiz.

O procurador responde: “Obrigado, faremos contato”.

Mas a pessoa não quis falar com os procuradores, o que levou Dallagnol a dizer para Moro que argumentaria ter recebido notícia apócrifa, para intimá-la a depor. Moro aconselha: “Melhor formalizar, então”.

O site “Intercept” diz que na Constituição brasileira um juiz não pode aconselhar o Ministério Público, nem direcionar seu trabalho. Deve apenas se manifestar nos autos dos processos, para resguardar a sua imparcialidade.

Juristas ouvidos pelo “Intercept” disseram que a proximidade entre procuradores e juízes é normal no Brasil – ainda que, segundo esses especialistas, seja imoral e viole o código de ética dos magistrados.

O que dizem Moro, a defesa de Lula e a força-tarefa

O ministro Sérgio Moro lamentou que a reportagem não indicasse a fonte das informações e o fato de não ter sido ouvido (veja a íntegra da nota abaixo).

Segundo ele, no conteúdo das mensagens que citam seu nome, “não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato”.

A defesa do ex-presidente Lula divulgou nota em que diz que: “A atuação ajustada dos procuradores e do ex-juiz da causa, com objetivos políticos, sujeitou Lula e sua família às mais diversas arbitrariedades” (veja íntegra mais abaixo).

A nota continua: “Ninguém pode ter dúvida de que os processos contra o ex-presidente Lula estão corrompidos pelo que há de mais grave em termos de violações a garantias fundamentais e à negativa de direitos. O restabelecimento da liberdade plena de Lula é urgente”.

A força-tarefa da Lava Jato divulgou uma nota declarando que seus integrantes foram vítimas de ação criminosa de um hacker (veja íntegra mais abaixo). E que esse hacker praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes.

Segundo a nota, o hacker invadiu telefones e aplicativos dos procuradores da Lava Jato e teve acesso à identidade de alguns deles.

Ainda segundo a força-tarefa, o autor do ataque obteve cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho.

Dentre as informações ilegalmente copiadas, possivelmente estão documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança dos integrantes da força-tarefa e de suas famílias.

A força-tarefa afirma que os dados eventualmente obtidos refletem uma atividade desenvolvida com “pleno respeito à legalidade e de forma técnica e imparcial”.

A nota afirma ainda que os procuradores mantiveram, ao longo dos últimos cinco anos, discussões em grupos de mensagens, sobre diversos temas, alguns complexos, em paralelo a reuniões pessoais. E que vários dos integrantes da força-tarefa de procuradores “são amigos próximos e, nesse ambiente, são comuns desabafos e brincadeiras”.

A nota afirma que “muitas conversas, sem o devido contexto, podem dar margem para interpretações equivocadas”.

A força-tarefa afirma que “estará à disposição para prestar esclarecimentos sobre fatos e procedimentos de sua responsabilidade, com o objetivo de manter a confiança pública na plena licitude e legitimidade de sua atuação, assim como de prestar contas de seu trabalho à sociedade”.

Íntegra da nota do ministro Sérgio Moro
“Sobre supostas mensagens que me envolveriam publicadas pelo site Intercept neste domingo, 9 de junho, lamenta-se a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores. Assim como a postura do site que não entrou em contato antes da publicação, contrariando regra básica do jornalismo.

Quanto ao conteúdo das mensagens que me citam, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato”.

Íntegra da nota da força-tarefa da Lava Jato

“A força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal do Paraná (MPF/PR) vem a público informar que seus membros foram vítimas de ação criminosa de um hacker que praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes.

A ação vil do hacker invadiu telefones e aplicativos de procuradores da Lava Jato usados para comunicação privada e no interesse do trabalho, tendo havido ainda a subtração de identidade de alguns de seus integrantes. Não se sabe exatamente ainda a extensão da invasão, mas se sabe que foram obtidas cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho.

Dentre as informações ilegalmente copiadas, possivelmente estão documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança dos integrantes da força-tarefa e de suas famílias.

Há a tranquilidade de que os dados eventualmente obtidos refletem uma atividade desenvolvida com pleno respeito à legalidade e de forma técnica e imparcial, em mais de cinco anos de Operação.

Contudo, há três preocupações. Primeiro, os avanços contra a corrupção promovidos pela Lava Jato foram seguidos, em diversas oportunidades, por fortes reações de pessoas que defendiam os interesses de corruptos, não raro de modo oculto e dissimulado.

A violação criminosa das comunicações de autoridades constituídas é uma grave e ilícita afronta ao Estado e se coaduna com o objetivo de obstar a continuidade da Operação, expondo a vida dos seus membros e famílias a riscos pessoais. Ninguém deve ter sua intimidade – seja física, seja moral – devassada ou divulgada contra a sua vontade. Além disso, na medida em que expõe rotinas e detalhes da vida pessoal, a ação ilegal cria enormes riscos à intimidade e à segurança dos integrantes da força-tarefa, de seus familiares e amigos.

Em segundo lugar, uma vez ultrapassados todos os limites de respeito às instituições e às autoridades constituídas na República, é de se esperar que a atividade criminosa continue e avance para deturpar fatos, apresentar fatos retirados de contexto, falsificar integral ou parcialmente informações e disseminar “fake news”.

Entretanto, os procuradores da Lava Jato não vão se dobrar à invasão imoral e ilegal, à extorsão ou à tentativa de expor e deturpar suas vidas pessoais e profissionais. A atuação sórdida daqueles que vierem a se aproveitar da ação do “hacker” para deturpar fatos, apresentar fatos retirados de contexto e falsificar integral ou parcialmente informações atende interesses inconfessáveis de criminosos atingidos pela Lava Jato.

Por fim, os procuradores da Lava Jato em Curitiba mantiveram, ao longo dos últimos cinco anos, discussões em grupos de mensagens, sobre diversos temas, alguns complexos, em paralelo a reuniões pessoais que lhes dão contexto. Vários dos integrantes da força-tarefa de procuradores são amigos próximos e, nesse ambiente, são comuns desabafos e brincadeiras. Muitas conversas, sem o devido contexto, podem dar margem para interpretações equivocadas. A força-tarefa lamenta profundamente pelo desconforto daqueles que eventualmente tenham se sentido atingidos.

Diante disso, em paralelo à necessária continuidade de seu trabalho em favor da sociedade, a força-tarefa da Lava Jato estará à disposição para prestar esclarecimentos sobre fatos e procedimentos de sua responsabilidade, com o objetivo de manter a confiança pública na plena licitude e legitimidade de sua atuação, assim como de prestar contas de seu trabalho à sociedade.

Contudo, nenhum pedido de esclarecimento ocorreu antes das publicações, o que surpreende e contraria as melhores práticas jornalísticas. Esclarecimentos posteriores, evidentemente, podem não ser vistos pelo mesmo público que leu as matérias originais, o que também fere um critério de justiça. Além disso, é digno de nota o viés tendencioso do conteúdo até o momento divulgado, o que é um indicativo que pode confirmar o objetivo original do hacker de, efetivamente, atacar a operação Lava Jato.

De todo modo, eventuais críticas feitas pela opinião pública sobre as mensagens trocadas por seus integrantes serão recebidas como uma oportunidade para a reflexão e o aperfeiçoamento dos trabalhos da força-tarefa.

Em paralelo à necessária reflexão e prestação de contas à sociedade, é importante dar continuidade ao trabalho. Apenas neste ano, dezenas de pessoas foram acusadas por corrupção e mais de 750 milhões de reais foram recuperados para os cofres públicos. Apenas dois dos acordos em negociação poderão resultar para a sociedade brasileira na recuperação de mais de R$ 1 bilhão em meados deste ano. No total, em Curitiba, mais de 400 pessoas já foram acusadas e 13 bilhões de reais vêm sendo recuperados, representando um avanço contra a criminalidade sem precedentes. Além disso, a força-tarefa garantiu que ficassem no Brasil cerca de 2,5 bilhões de reais que seriam destinados aos Estados Unidos.

Em face da agressão cibernética, foram adotadas medidas para aprimorar a segurança das comunicações dos integrantes do Ministério Público Federal, assim como para responsabilizar os envolvidos no ataque hacker, que não se confunde com a atuação da imprensa. Desde o primeiro momento em que percebidas as tentativas de ataques, a força-tarefa comunicou a Procuradoria-Geral da República para que medidas de segurança pudessem ser adotadas em relação a todos os membros do MPF. Na mesma direção, um grupo de trabalho envolvendo diversos procuradores da República foi constituído para, em auxílio à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação da PGR, aprofundar as investigações e buscar as melhores medidas de prevenção a novas investidas criminosas.

Em conclusão, os membros do Ministério Público Federal que integram a força-tarefa da operação Lava Jato renovam publicamente o compromisso de avançar o trabalho técnico, imparcial e apartidário e informam que estão sendo adotadas medidas para esclarecer a sociedade sobre eventuais dúvidas sobre as mensagens trocadas, para a apuração rigorosa dos crimes sob o necessário sigilo e para minorar os riscos à segurança dos procuradores atacados e de suas famílias”.
Íntegra da nota da defesa do ex-presidente Lula

Nota de Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula:

“Em diversos recursos e em comunicado formalizado perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU em julho de 2016 demonstramos, com inúmeras provas, que na Operação Lava Jato houve uma atuação combinada entre os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro com o objetivo pré-estabelecido e com clara motivação política, de processar, condenar e retirar a liberdade do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reportagem publicada hoje (09/06/2019) pelo portal “The Intercept” revela detalhes dessa trama que foi afirmada em todas as peças que subscrevemos na condição de advogados de Lula a partir dos elementos que coletamos nos inquéritos, nos processos e na conduta extraprocessual dos procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro.

A atuação ajustada dos procuradores e do ex-juiz da causa, com objetivos políticos, sujeitou Lula e sua família às mais diversas arbitrariedades. A esse cenário devem ser somadas diversas outras grosseiras ilegalidades, como a interceptação do principal ramal do nosso escritório de advocacia para que fosse acompanhada em tempo real a estratégia da defesa de Lula, além da prática de outros atos de intimidação e com o claro objetivo de inviabilizar a defesa do ex-Presidente.

Ninguém pode ter dúvida de que os processos contra o ex-Presidente Lula estão corrompidos pelo que há de mais grave em termos de violações a garantias fundamentais e à negativa de direitos. O restabelecimento da liberdade plena de Lula é urgente, assim como o reconhecimento mais pleno e cabal de que ele não praticou qualquer crime e que é vítima de “lawfare”, que é a manipulação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.

G1

Canções românticas e muito forró tomam conta do Pátio de Eventos

O cantor Lucas Costa, artista da terra, foi a primeira atração do domingo (8), abrindo a noite ao som de grandes nomes da música. Atraindo um público diversificado, com grande número de crianças, o cantor embalou os corações apaixonados com sucessos de artistas como Gusttavo Lima, Jorge e Matheus, Xand Avião, Matheus e Kauan, Luan Santana e Marília Mendonça.

“Meu estilo predominante no palco é o sertanejo, mas sempre no fim dos shows também costumo cantar o tradicional e bom forró, que já está nas nossas raízes”, pontuou Lucas.

Uma das atrações mais aguardadas da noite foi o cantor Dorgival Dantas, que trouxe para o palco do São João 2019 grandes sucessos de sua carreira, com canções que fizeram história em sua trajetória musical, como, “Tarde Demais”, “Valeu”, “Destá” e “Pode Chorar”. Os clássicos levaram a multidão ao delírio, animando ainda mais os corações dos apaixonados de plantão.

Dorgival ainda cantou hits que fazem sucesso na boca do povo, como a música “Ana Júlia” da banda Los Hermanos e a “Feira de Caruaru”, do artista Onildo Almeida.

Para completar a grade de atrações de mais um domingo de muita festa e animação na “Capital do Forró”, o cantor Alcymar Monteiro, intitulado de “Rei do Forró”, trouxe o bom ritmo que intitula a cidade. Com canções cantadas por todo o público, o artista emocionou a todos com os seus maiores sucessos, “Lindo Lago do Amor”, “Rosa dos Ventos” e “Festrilha”, encerrando o segundo final de semana de São João.