Com a aproximação das festas de fim de ano, Natal e Ano Novo, os varejistas enfrentam diversos desafios para se destacar frente à concorrência, seja na loja física ou online. Para os varejistas brasileiros, o Natal é o maior evento do ano. E, além das vendas, os lojistas têm que estar atentos às trocas que ocorrem após a data, até o início do ano. Mobilidade faz cada vez mais parte dos acessos online, tanto para pesquisa de preço quanto para compra efetiva. Na era digital, 2016 tem tudo para se tornar o ano das lojas móveis e das redes sociais. Será que os varejistas conseguirão prever o comportamento do consumidor para gerar mais vendas? Como eles farão isso?
“Dispositivos móveis fazem cada vez mais parte dos acessos online, tanto para pesquisa de preço e promoção quanto para compra efetiva”, explica André França, vice-presidente de serviços de infraestrutura e outsourcing da Capgemini no Brasil.
Pensando neste cenário, a Capgemini, um dos líderes globais em serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, lista as cinco principais tendências e dicas para que os varejistas obtenham sucesso nesta data tão importante para o varejo.
1. Lojas, tanto online como físicas, devem impulsionar sua presença nas mídias sociais para tornar a marca conhecida. “As mídias sociais permite que os varejistas criem um modelo de venda direta, construindo redes de influência, direcionando o tráfego e o interesse para suas lojas físicas”, afirma França.
2. Com o e-commerce, as vendas nas lojas físicas nessas datas têm um crescimento menor do que o das online. Para reverter esta situação, os varejistas devem oferecer produtos diferenciados ou experiências únicas – ou ambos, o que seria o ideal. “Personalização e diferenciação são as chaves para atrair o consumidor, que deve estar no centro das estratégias do setor varejista. Para isso, é muito importante analisar a jornada de compra do cliente por meio do uso da tecnologia”, diz o executivo.
3. Se beneficiem do showrooming. Há algum tempo já se fala neste fenômeno, no qual os compradores experimentam produtos em lojas físicas, mas acabam fazendo a compra pela internet. Algumas empresas já autorizam seus funcionários a abordar o cliente e oferecer ajuda para pesquisar o produto no smartphone, bem como para praticar o mesmo preço caso tenha divergência entre a loja física e a online. “O cliente testa e avalia o produto ao vivo, realizando a compra pelo e-commerce e recebendo a encomenda em sua casa. Esta é uma tendência irreversível e que veio para ficar, por isso vale treinar as equipes para que auxiliem o consumidor”, explica.
4. Varejistas que atendem por meio de vários canais devem oferecer uma experiência única e integrada. “Lojas físicas precisam ser capazes de transacionar itens exclusivos online, e vice-versa. O consumidor quer ter várias possibilidades, como comprar online e retirar na loja. Mas para que isso seja possível, as operações devem estar totalmente integradas e atualizadas em tempo real”, comenta França.
5. Marcas que só estão no comércio eletrônico precisam garantir que sua política permita trocas fáceis e rápidas. “O consumidor digital procura experiências de compra que sejam personalizadas, fáceis e com entregas rápidas. Caso o produto não atenda suas expectativas, ele quer ter este mesmo trâmite na hora de devolver ou trocar o produto”, finaliza o executivo.