“Afrobetizando Caruaru” é lançado com objetivo de combater o racismo no ambiente escolar

Foto: Jorge Farias

A tarde desta quinta-feira (27) foi marcada pelo início de um programa que vai intensificar o combate ao racismo nos espaços escolares do município. O “Afrobetizando Caruaru” foi lançado pela Secretaria Municipal de Educação e Esportes (Seduc) e apresentado para gestores, coordenadores e professores, em evento realizado no auditório da antiga Fafica.

“É mais uma forma de promover a cultura de paz dentro do ambiente escolar, buscando trabalhar o combate ao racismo desde os pequenos até o EJA”, comentou a secretária de Educação de Caruaru, Aline Tibúrcio.

O “Afrobetizando Caruaru” tem a frente os professores Chris Mendes, Petrúcio Cruz e Laércio José e tem como objetivo promover o combate ao racismo nos espaços escolares, implementando as leis 10639/03 e 11645/08 na rede de ensino do município, valorizando e difundindo a cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena contribuindo para o reconhecimento desses povos e sua identidade, e o respeito às suas culturas e etnias, com formações contínuas em toda rede de educação da cidade, desde o infantil até os anos finais e EJA, utilizando um conjunto de técnicas, métodos e estratégias de ensino de maneira ativa em todo ano letivo, não somente em datas comemorativas pontuais.

“Estamos plantando essa semente e vamos colher frutos graciosos para a nossa vida, pois este programa vai ser realidade dentro do ambiente escolar e disseminado para as famílias e a comunidade”, disse o secretário executivo de Ensino da Aprendizagem, Lúcio Farias.

Além dos profissionais da Educação do município, estiveram presentes no lançamento do programa, o representante do Ministério Público de Pernambuco, Anderson Carvalho; a presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/Caruaru, Lucimary Passos; a vereadora, Perpétua Dantas; Pai Kiambá de Iogum, do Ilê Axé Kiambá Oju Oya e representantes das seguintes entidades: CTPTC (Comissão de Trabalhos dos Povos de Terreiros de Caruaru), UNEGRO, UJS, Pretos é Chaves, Coletivo Ilê Dandara, Canal Candofê, Associação Cultural Afrobrasileira Ori, Coleitvo de Cultura Afrobrasileira Baque De Rum, Irmandade Elekô, Boi Tira-Teima, Copir, NEAB, Michele Guerreiro, Jansem, Banjak, Félix Junior Angoleiro, Canal A Cor Do Axé, Ivan de Airá, Lilian Linhares, Padre Paulo, Pastor Oséias, Sastra, Grupo Interreligioso, entre outros.

Os professores participarão de formações pedagógicas, ainda este ano, e o programa será colocado em prática nas escolas em 2023.

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