Arquivo público reúne documentos da história de Caruaru

Além de funcionar como uma Casa de Leis, a Câmara Municipal de Caruaru cuida de um precioso acervo documental, com centenas de registros da história de Caruaru. É o Arquivo Público do Poder Legislativo, coordenado pelo arquivista Lêdo Antônio dos Santos. O tombo municipal funciona na sede da Câmara, no térreo da entrada pela Rua São Sebastião, e está aberto para pesquisas, consultas e informações de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

Entre os documentos históricos guardados no local está o 1º Livro de Ata, contendo registros das sessões públicas realizadas entre 1848 e 1850, como uma das primeiras reuniões do Legislativo caruaruense, realizada no dia 8 de abril de 1848, e inscrita a pena, naquela caligrafia floreada dos tempos antigos. “É de uma comoção ímpar reviver esses tempos passados”, externou Patrícia Damasceno, estudante de Jornalismo, ao visitar o Arquivo e conhecer o seu acervo.

Além das primeiras reuniões, o Arquivo guarda a ata de fundação da cidade, a homologação dos prefeitos eleitos e nomeados, projetos de leis aprovados, além de documentos lavrados no período da ditadura. “Entre os nossos arquivos dessa época tem o registro da cassação do vereador e jornalista Severino de Souza Pepeu, em 21 de janeiro de 1965,  por falta de decoro para o exercício das funções deliberativas desta Câmara Municipal”, comentou o arquivista Lêdo Antônio.

Modernização – O local passou por uma ampla reforma há dois anos, quando recebeu equipamentos de última geração, como um enorme arquivo móvel que, além de preservar a memória da Casa, irá facilitar a consulta dos projetos de lei, indicações, leis complementares, livros de Ata e decretos legislativos, dentre outros. “Esses documentos históricos, de registro relevante para o nosso município, estão disponíveis – grande parte já digitalizado – para acesso do público para pesquisas e consultas. O visitante poderá fazer registro de imagens, salvar o seu trabalho em arquivos removíveis, como pendrives, ou mesmo imprimir o documento aqui mesmo”, frisou Lêdo Antônio.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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