Asec quer anulação de título do PE de Futsal

Em respeito aos torcedores da Associação Esportiva Caruaru (Asec), a diretoria da entidade entrou com um mandado de garantia  no Tribunal de Justiça Desportiva  (TJD) de Pernambuco , com o objetivo  de anular a decisão do presidente da FPFS, Luiz Cláudio, que concedeu o título que campeão Pernambucano 2018 para a equipe de Tamandaré.

Com o recurso, a Asec quer a realização da segunda partida da final do Campeonato Pernambucano de Futsal. Segundo o procurador Heverton Lopes, que é o advogado da Asec responsável pelo caso, disse que houve negligência por parte da Federação Pernambucana de Futsal. “Encontramos várias irregularidades durante aquela noite, no Ginásio da cidade de Tamandaré. Não podemos permitir que nossa equipe sofra pressões físicas e psicológicas, além da falta de respeito em que o time casa teve em não ceder um simples vestiário para equipe visitante. Mesmo a diretoria da Asec informando à FPFS que os jogadores não tinham condições de jogo, ainda assim o presidente da federação tomou a decisão de considerar uma equipe campeã sem ao menos ter jogado em quadra. Com todas essas atitudes resolvemos que o mínimo a se fazer em respeito ao torcedor da Asec, queremos a realização da partida da final” esclareceu, Lopes.

Foi na segunda partida da Final do Campeonato Pernambucano de Futsal, que a diretoria da Asec decidiu não entrar em quadra, no Ginásio da cidade de Tamandaré, no dia 11 de dezembro de 2018. Na ocasião, os atletas e comissão técnica não puderam ter acesso ao vestiário antes da partida, além de alguns jogadores e integrantes da comissão técnica sofrem pressão física, com um princípio de tumulto.

Mediante a situação constrangedora, o presidente da equipe caruaruense, Adjair Pacheco, lamentou o fato de ser obrigado a entrar com uma ação na justiça contra a decisão da FPFS, “É lamentável para o futsal pernambucano passar por uma situação como esta. Acionamos a justiça para que tenha lisura na competição Estadual, queremos igualdade no torneio. Tivemos problemas na receptividade lá no Ginásio de Tamandaré com o vestiário e não foi levado em consideração também pelo presidente da FPFS o princípio de tumulto. Primeiramente não deveria ter sido resolvido da forma que foi, era preciso resolver os problemas que apareceram antes de qualquer decisão e foi uma coisa que o representante maior da federação não fez. Queremos nada mais nada, nada menos, que ocorra a partida e que o verdadeiro campeão seja conhecido dentro de quadra e não com influência extra quadra” afirmou, Pacheco.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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