Assassinatos são registrados na zona rural de Caruaru

Wagner Gil

O ano começou violento em Caruaru, com várias mortes sendo computadas. Só nesta semana, duas pessoas foram assassinadas na zona rural da cidade. O primeiro crime ocorreu, no primeiro Distrito, mas precisamente no Sítio Campos, onde um homem foi morto e outro ferido. Já no segundo crime, a vítima foi torturada, assassinada e ainda teve seu corpo carbonizado.

No crime que ocorreu no Sítio campos, a vítima fatal foi Joelson Lima da Silva, de 25 anos. Natural do Rio Grande do Norte, ele estava morando na cidade há cerca de quatro meses, segundo sua esposa, de nome não revelado. “Dois criminosos chegaram aqui em um carro da marca Prisma, o passageiro desceu e foi logo atirando”, disse uma das testemunhas, que também preferiu ficar no anonimato.

Joelson estava em frente de casa, conversando com o seu vizinho, Genival de Almeida Lima, de 28, que durante a investida criminosa, foi baleado nas pernas e nos braços e, em seguida, socorrido para o Hospital Regional do Agreste. Este último não corre risco de vida. “O Genival chegou a ser socorrido para o HRA e depois liberado”, disse um dos PMs que estava na ocorrência.

A viúva, que pediu para não ter seu nome divulgado, disse aos policiais que o marido trabalhava de serviços gerais e não tinham nenhum tipo de envolvimento com o mundo do crime.

Carbonizado

Outro crime que deixou a zona rural assustada foi a morte de Charles Oliveira Lopes de Moura, conhecido como “Bolinha”. Ele, que era de Caruaru e estava morando em Maceió, voltou à terra natal para festa de final de ano. “Ele saiu de casa no último dia 15, afirmando que iria se encontrar com uma mulher. Como não voltou, ficamos preocupados”, disse um dos parentes de Charles.

O seu corpo foi encontrado no meio da semana, no distrito de Carapotós. “O corpo da vítima tinha marcas de agressão, de tiro e foi carbonizado”, disse um dos policiais civis que chegou ao local do crime. Nas proximidades do corpo, a polícia encontrou um pedaço de madeira sujo de sangue e que deve ter sido utilizado para torturar a vítima. A polícia afirmou ainda não ter suspeitos dos dois crimes, que ocorreram na zona rural.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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