Aulas de natação previnem ocorrência de acidentes aquáticos

O calorão já tomou conta da região Agreste e, nesta época, as pessoas buscam se refrescar nas praias pernambucanas em piscinas e açudes. O problema é quando esse momento que deveria ser de lazer se transforma em uma tragédia. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, atualmente no Brasil, todos os dias, 17 pessoas têm morrido afogadas. Dessas, três são crianças. O país contabilizou, no ano passado, 913 óbitos por afogamento de crianças e adolescentes com até 14 anos. Essa é a maior causa de morte acidental na faixa de 1 a 4 anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes mais vêm ocorrendo.

Novembro é o mês nacional de prevenção aquática. Nesta época, é importante ficar atento à ocorrência dos acidentes aquáticos. Muitos pais enxergam nas aulas de natação uma oportunidade de garantir mais autonomia e segurança para as crianças. Para aumentar a segurança e evitar acidentes, muitos pais optam por colocar os seus filhos na natação desde cedo.

O profissional de Educação Física, Marcos Farias, explica que, além de todos os benefícios para a saúde, a prática é importante para a defesa. “Piscina e praia são acessíveis e atraentes para as crianças. O fato de saber nadar não significa que ela está livre de se afogar, mas acaba dando um pouco de tranquilidade, porque ela sabe que domina as técnicas de natação”, disse.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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