Sesc Arcoverde prepara sétima edição do Baile Azul e Branco

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Está se aproximando a época do Carnaval e o Sesc Arcoverde preparou uma programação especial para os foliões da cidade. Amanhã, dia 3 de fevereiro, acontece o tradicional Baile Azul e Branco, maior prévia da folia de Momo do município. O evento será realizado no Salão de Festas da Unidade, a partir das 22h, e vai contar com a animação da Orquestra Perfil. O ingresso custa R$25 para comerciários e dependentes e R$50 para o público geral.

O Baile Azul e Branco teve reformulações a partir de 2012, ano em que passou a ser realizado à noite (anteriormente, acontecia durante o dia, como uma Manhã de Sol). A tradicional festa mobiliza os moradores e também o comércio da cidade, que enfeita as vitrines com as cores azul e branca. A proposta do Sesc Arcoverde sempre foi a de oferecer um momento de diversão para a cidade.

“O Baile é aguardado por todos com muita ansiedade. A estimativa é de casa cheia na noite do evento. Toda a cidade se mobiliza às vésperas da realização da festa. As famílias se organizam para irem fantasiadas e o comércio se envolve. Com a proposta de oferecer uma experiência carnavalesca diferenciada, o Sesc convida a todos para vestirem trajes em azul e branco para brincar ao som de muito frevo”, diz Águida Torres, gerente do Sesc Arcoverde.

Serviço – Baile Azul e Branco do Sesc Arcoverde

Data: 03 de fevereiro de 2018

Local: Salão de Festa do Sesc Arcoverde – Rua Capitão Arlindo Pacheco de Albuquerque, 364, Centro

Horário: 22h

Ingresso: R$ 25 (comerciário e dependentes) / R$ 50 (público em geral)

Informações: (87) 3821-0864

Valorização de profissionais qualificados estimula candidatos ao Curso Técnico em Agronegócio do SENAR e gera alta concorrência

Se há alguns anos, os brasileiros viam o ensino técnico apenas como opção para quem não podia cursar a universidade, hoje a concorrência para as vagas oferecidas no Curso Técnico em Agronegócio do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) indica uma nova realidade. Faltam vários dias para o encerramento das inscrições no processo seletivo do curso e já são mais de 12 mil candidatos disputando as 3.020 vagas oferecidas no país. Dependendo da localidade onde o candidato se inscreveu, a disputa chega a 19 candidatos por vaga, como é o caso de Salvador (BA).

A valorização do ensino técnico há muito é uma tendência em países desenvolvidos, como a Alemanha, o Japão e a Áustria. No Brasil começa a se impor até pela crescente necessidade de profissionais qualificados pelo mercado de trabalho. Ederson Nunes, de Terra Nova do Norte, no Mato Grosso, percebeu que o diploma de nível técnico aumenta as chances de um bom emprego e de salários mais altos, por isso, concorre pela segunda vez a uma vaga no Curso Técnico em Agronegócio do SENAR. “Atualmente trabalho em uma empresa que comercializa grãos e tenho a expectativa de completar meu currículo acadêmico para melhorar minha posição no mercado”.

Assim como outros setores, o agronegócio, motor da economia do país, também se ressente da falta de profissionais mais qualificados, o que, há três anos, levou o SENAR a aderir ao Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) do Ministério da Educação. Por ter uma alta capilaridade, estando presente em todo o país, e pela experiência de mais de 25 anos na educação profissional no campo, a entidade pode inovar, oferecendo um curso de nível técnico que tem todas as vantagens do ensino a distância, com 80% das aulas pela internet, mas também garante o aprofundamento e a fixação da aprendizagem com aulas presenciais e práticas. Para isso foi montada a Rede e-Tec Brasil no SENAR, atualmente já com 111 polos de apoio distribuídos por 27 estados, além do Distrito Federal.

Nos polos de apoio da Rede e-Tec, os alunos assistem às aulas presenciais, fazem provas e se reúnem para visitas a propriedades rurais e agroindústrias, onde vivenciam as práticas. Na atual seleção para o Curso Técnico em Agronegócio, são disponibilizadas vagas em 90 polos distribuídos por 23 estados. Dezoito deles são novos e oferecem o curso pela primeira vez: Arapiraca, Major Isidoro, Mata Grande e Santana de Ipanema, em Alagoas; Juazeiro, na Bahia; Açailândia e Caxias, no Maranhão; Corumbá, Ivinhema e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul; Guadalupe e Parnaíba, no Piauí; Vilhena, em Rondônia; Rorainópolis, em Roraima; Araranguá e Canoinhas, em Santa Catarina; Indiaroba, em Sergipe; e Araguaçu, em Tocantins.

No Sul do país, Renato Mendes disputa uma das 40 vagas oferecidas no recém inaugurado polo de Araranguá (SC). “Gosto muito dessa área do agronegócio e, além disso, o curso garante o registro no Conselho Regional de Engenharia, onde trabalho”. Renato é técnico em contabilidade e exercita seu amor pelo campo em seu sítio, onde cria cavalos. “Agora parei um pouco, mas quero recomeçar a criação entendendo melhor os mecanismos de compra e venda e o curso técnico do SENAR foca na gestão e comercialização dos produtos”.

No Nordeste, o técnico de enfermagem Joadson Andrade dos Santos, também quer aprender os mecanismos do mercado no setor agropecuário, mas para incrementar a economia na comunidade onde vive, o povoado de Três Estradas no município de Serrinha (BA). Inserido em uma região tradicionalmente sisaleira, no semiárido baiano, hoje, na realidade, os agricultores de Serrinha têm uma cultura diversificada, produzindo milho, mandioca, caju, manga, entre outros.

Joadson se inscreveu para a seleção ao Curso Técnico em Agronegócio no polo de Salvador. Mesmo enfrentando a concorrência que, até o momento, é a mais acirrada no país, ele tem muito esperança de conquistar a vaga e poder atuar mais proativamente em seu meio. “Nasci e cresci nesse povoado. Minha família toda trabalha no campo. Moro no campo, venho da escola pública no campo e estou sempre estudando os problemas da zona rural. Com o curso, espero poder gerar mais conhecimento para minha comunidade e estimular o agronegócio dentro dela. Temos, por exemplo, um grupo de mulheres que trabalham produzindo sequilhos, é um movimento agrário industrial que pode crescer”.

As inscrições para o Curso Técnico em Agronegócio são feitas virtualmente, no site http://etec.senar.org.br/ , e vão até o dia 9 de fevereiro. A partir de agora, além do MEC, o SENAR tem também a parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na formatação e oferta do curso. Com isso, os critérios de seleção sofreram algumas alterações. A classificação dos inscritos se dará pelo desempenho no Ensino Médio e algumas categorias profissionais, indicadas pelo MAPA, terão prioridade. Os detalhes constam no edital do concurso, também no site da Rede e-Tec Brasil no SENAR.

Carnaval deve mobilizar 72 milhões de consumidores, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL

O ano de 2018 mal começou e muitos brasileiros já fazem planos para comemorar a festa mais popular do país. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que o Carnaval deve mobilizar mais de 72 milhões de consumidores em todas as capitais do país. De acordo com o estudo, 48% dos brasileiros devem realizar alguma compra ou contratação de serviços para aproveitar os dias de feriado. Os que não devem consumir produtos relacionados ao Carnaval somam 27% dos entrevistados, enquanto 25% mostram-se indecisos.

Por ser um dos feriados mais extensos do calendário, o Carnaval é uma data em que muitas pessoas decidem viajar para aproveitar a folia longe de casa. De acordo com o levantamento, 32% dos entrevistados devem viajar a lazer na data, 27% pretendem viajar para a casa de parentes e amigos, enquanto 20% devem participar de eventos na própria cidade onde moram. Os que vão descansar em retiros espirituais somam 4% da amostra. Os locais de hospedagem mais comuns devem ser a casa de familiares e amigos (46%), hotéis e pousadas (23%) e apartamentos, sítios ou casas alugadas (14%).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, além de fazer parte da cultura nacional, o Carnaval representa um grande potencial de consumo para os empresários brasileiros. “Mais do que uma grande festa, o Carnaval é um grande negócio, que impulsiona muitos setores da economia. Se por um lado, o país inteiro está prestes a mergulhar em um longo feriado coletivo, por outro, a indústria do turismo e empresas de comércio e serviços comemoram o enorme alcance da data e se preparam para atender a uma demanda de consumo diversificada”, afirma Pellizzaro Junior.

De acordo com o levantamento, considerando os brasileiros que devem desembolsar no Carnaval deste ano, 49% planejam participar de blocos de rua para comemorar o feriado. Outras atividades comuns neste ano serão as festas em clube ou boates (26%), ensaios de escola de samba (24%), shows em trios elétricos (23%) e desfiles em escolas de samba (20%).

Gasto médio por consumidor será de R$ 847; consumo de cerveja e idas a bares e restaurantes serão principais gastos

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos consumidores deve reduzir os gastos com o Carnaval ou mantê-los parecidos com os do ano passado. Quatro em cada dez (40%) entrevistados planejam gastar menos, enquanto 32% vão desembolsar a mesma quantia que em 2017. Os que pretendem aumentar os gastos somam 21% da amostra.

No total, o gasto médio do consumidor brasileiro com os dias de folia deve ser de aproximadamente R$ 847,35, cifra que sobe para R$ 969,10 entre os homens e para R$ 1.185,42 entre as pessoas das classes A e B.

O consumo de bebidas, como cerveja (57%), refrigerantes (52%) e água (52%), além de lanches (51%) e protetor solar (43%) serão os produtos mais consumidos no Carnaval deste ano. Destaca-se ainda que três em cada dez (31%) entrevistados devem adquirir alguma fantasia ou adereços para comemorar o feriado e 24% vão comprar preservativos.

Considerando os serviços, os mais procurados devem ser os de bares e restaurantes (50%), taxis ou serviços de transporte por aplicativos (31%), passagens aéreas (24%) e hospedagens em hotéis e pousadas (23%).

66% dos consumidores vão concentrar compras em supermercados. Apesar da inflação baixa, sensação é de que Carnaval está mais caro

Os supermercados são os locais que devem concentrar a maior parte das compras ligadas ao Carnaval: 66% dos consumidores devem frequentar algum desses estabelecimentos. Em segundo lugar aparecem os shopping centers (30%), em terceiro as lojas de rua (30%) e logo depois, as lojas de departamento (27%).

Apesar de a inflação ter se mantido abaixo da meta estipulada pelo governo em 2017, a maioria dos entrevistados (51%) acredita que os preços dos produtos e serviços ligados ao Carnaval estão mais caros neste ano do que no mesmo período do ano passado. Outros 30% consideram que estão na mesma faixa de preço, ao passo que 15% pensam estar mais baratos.

Considerando as despesas com comida e bebida, a pesquisa indica que a maioria tem a intenção de pagar à vista, seja em dinheiro (68%) ou no cartão de débito (47%). Algo semelhante ocorre com os gastos previstos com viagens nesse período. A metade (50%) desses entrevistados planeja pagá-las em dinheiro, enquanto 39% vão optar pelo cartão de débito e 38% escolherão as parcelas no cartão de crédito. Para quem vai dividir as despesas da viagem em prestações, a média é de seis parcelas, o que significa que o orçamento do consumidor ficará comprometido com esses gastos pelo menos até o mês de agosto.

Dois em cada dez entrevistados vão curtir o Carnaval sem ter planejado orçamento. Carnaval do ano passado deixou 21% com o nome sujo

O levantamento demonstra que a empolgação com os gastos de Carnaval pode comprometer as finanças do brasileiro. Embora a maioria (80%) dos foliões garanta ter feito um planejamento para os gastos que farão no feriado, 20% das pessoas ouvidas disseram que vão aproveitar a data sem ter estipulado um teto de gastos ou juntado dinheiro para isso.

De modo geral, 40% dos consumidores que terão gastos no Carnaval deste ano admitem ter o costume de extrapolar o orçamento quando festejam a data, sobretudo com comidas e bebidas (24%), festas (14%) e viagens (12%).

O Carnaval do ano passado é um lembrete de que o excesso de gastos não planejados no orçamento pode trazer prejuízos e complicar a vida financeira do consumidor. Dados do levantamento apontam que 21% dos brasileiros que tiveram gastos no período do Carnaval de 2017 ficaram com o nome sujo por conta de pagamentos pendentes da data. E considerando aqueles que manifestaram a intenção de gastar no Carnaval de 2018, 31% estão com o CPF em cadastros de inadimplentes, principalmente os consumidores de 35 a 49 anos (41%) e das classes C, D e E (36%).

Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a descontração e euforia típicas do Carnaval são naturais, mas os excessos podem
custar caro ao bolso do consumidor. “Se o consumidor se deixar levar pela empolgação, o risco assumido é o de passar grande parte de 2018 lidando com as dívidas de poucos dias de festa. É necessário estabelecer um limite para os gastos e planejá-los com antecedência”, orienta Vignoli.

Maioria vai pegar estrada para aproveitar o Carnaval e 72% temem sofrer alguma violência

Outra constatação do estudo é que a maioria dos foliões vai pegar a estrada para passar o Carnaval. Considerando o meio de transporte, 64% vão optar pela viagem de automóvel, 35% escolherão ônibus e outros 23% devem viajar de avião.

De modo geral, sete em cada dez (69%) consumidores que vão aproveitar o Carnaval pretendem usar seus perfis nas redes sociais para compartilhar com os amigos os momentos de descontração. Apesar de toda a alegria associada ao Carnaval, 72% dos entrevistados temem sofrer algum tipo de violência durante as festas do feriado.

Metodologia

Inicialmente foram ouvidos 1.211 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia consumir no Carnaval e, depois, a partir de 648 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo. A margem de erro é de no máximo 2,8 e 3,8 p.p, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos

Escola do SESI lidera ranking do MEC no Agreste

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A Rede de Educação do Serviço Social da Indústria de Pernambuco (Sesi/PE) ficou no 35º lugar entre as melhores escolas do Estado no ranking do Ministério da Educação, divulgado nesta quarta-feira (31). A escola do Sesi em Caruaru ficou em segundo lugar em sua categoria e porte no Agreste e quarto lugar geral no município. Prêmios e desempenho dos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares comprovam o resultado da pesquisa do MEC sobre a qualidade do Ensino oferecido pelo Sesi.

Para se ter uma ideia, a equipe Undertale Lego, de alunos do SESI Caruaru, foi premiada com o primeiro lugar na etapa regional do Torneio Internacional de Robótica First Lego League (FLL), que aconteceu em Recife, nos dias 23 e 24 de novembro, envolvendo 36 equipes das redes públicas e particulares de Pernambuco e Ceará, por ter desenvolvido a melhor estratégia e o robô a mais inovador da competição. Além disso, os alunos têm obtido notas de destaque no Enem, como a estudante Amanda Kelly Lopes que obteve 940 pontos na redação do Enem, uma das melhores do país. Apenas um dos exemplos que tem resultado em aprovações nos vestibulares das melhores universidades públicas e particulares de Pernambuco.

“É uma grande satisfação para nós que fazemos o Sesi a conquista desses resultados, pois demonstra que todo o investimento realizado para desenvolver o amor dos alunos pelos estudos, o espírito crítico e científico estão dando frutos. Esperamos com isso contribuir para a formação da futura mão de obra para indústria”, afirma o superintendente da entidade, Nilo Simões.

Por tudo isso, a escola em Caruaru já não possui mais vagas disponíveis, mas quem desejar usufruir da qualidade de Ensino da Rede Sesi de Educação pode se inscrever nas últimas 17 vagas da escola Sesi em Belo Jardim, que será inaugurada nesta sexta-feira (02), em solenidade, às 18h . Ela oferece o primeiro ano do Ensino Fundamental anos iniciais para crianças até 6 anos e é totalmente dedicada aos dependentes dos trabalhadores da indústria. As inscrições podem ser feitas até 05 de fevereiro. “Isso faz parte do nosso compromisso em oportunizar melhores oportunidades de vida para o trabalhador do setor produtivo”, conclui Simões. Mais informações diretamente na unidade ou pelo telefone 0800.600.9606.

Pedidos de falência caem 19,0% no acumulado em 12 meses, diz Boa Vista SCPC

Os pedidos de falência caíram 19,0% no acumulado 12 meses (fevereiro de 2017 até janeiro de 2018 comparado aos 12 meses antecedentes), segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Mantida a base de comparação, as falências decretadas subiram 8,8%, enquanto para os pedidos de recuperação judicial e recuperações judiciais deferidas foram observadas quedas de 20,2% e 17,8%, respectivamente.

Na comparação mensal os pedidos de falência caíram 29,2% em relação a dezembro de 2017. No sentido contrário, houve crescimento nas falências decretadas (54,2%), pedidos de recuperação judicial (31,8%) e recuperação judicial deferidas (32,3%).

Como evidenciado pelos resultados acumulados em 12 meses, apenas as falências decretadas cresceram, enquanto os outros indicadores permanecem caindo. Passado o período de intensa retração da atividade econômica, redução do consumo, restrição e encarecimento do crédito, entre outros fatores, as empresas apresentam sinais mais sólidos dos indicadores de solvência, fato que deve continuar, uma vez que o cenário econômico tem mostrado recuperação em diversos setores produtivos.

Devido ao movimento atípico do volume de pedidos e deferimentos de recuperação judicial realizados por um grupo do setor imobiliário, em março de 2017 contabilizou-se para as respectivas séries somente o CNPJ principal da empresa em questão.

Metodologia

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registradas na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

Ministério do Trabalho fiscaliza postos e alerta sobre riscos da exposição ao benzeno

Uma prática comum em postos revendedores de combustíveis no Brasil está chamando a atenção para um problema que entrou na mira dos auditores-fiscais do Ministério do Trabalho (MTb). Frentistas que continuam enchendo o tanque dos veículos após o travamento automático da bomba estão expostos a grandes quantidades de vapor de gasolina, que contém benzeno – líquido incolor e cancerígeno. Mas completar o tanque “até a boca” é apenas uma das atividades que causam essa exposição. Por isso, em 2017, auditores fiscais do MTb realizaram 1.796 ações, verificando o cumprimento de medidas para diminuir os riscos ocupacionais relacionados ao benzeno nos postos.

As medidas estão previstas no Anexo 2 da Norma Regulamentadora nº 09 (NR-09), de setembro de 2016, que estabeleceu exigências relacionadas aos procedimentos, ao treinamento dos trabalhadores e ao controle ambiental nos postos, entre outras. Segundo o auditor-fiscal do Ministério do Trabalho e coordenador da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz), Carlos Eduardo Ferreira Domingues, a exposição ocupacional ao benzeno acontece por via aérea ou por contato da gasolina com a pele. Um dos momentos de grande exposição ocorre durante o abastecimento dos veículos, quando grande quantidade de vapor de gasolina é liberada pelo bocal do tanque, atingindo diretamente o frentista.

O problema se agrava quando o trabalhador continua enchendo o tanque “até a boca”, após o travamento automático da bomba. “Nesse caso, ele precisa se aproximar do bocal de abastecimento do tanque e a exposição ao vapor de gasolina contendo benzeno é muito maior”, explica Carlos Eduardo. “No abastecimento normal, o sistema automático permite que o frentista se afaste do bocal, mas ainda assim o benzeno continua no ar.”

Flanela – Outro risco para os frentistas é o uso de flanela ou estopa para impedir respingos, ou para a limpeza após extravasamentos de gasolina na lataria dos veículos. O tecido absorve o vapor com benzeno, que chega ao trabalhador quando há contato com a pele.

Seu uso já é proibido pela NR-09. A limpeza, nesses casos, deve ser feita com tolhas de papel absorvente, desde que o trabalhador esteja com luvas impermeáveis apropriadas. Para a proteção contra respingos, deve-se utilizar um dispositivo desenhado para esse fim e adaptado ao bico de abastecimento.

O Anexo 2 da NR-09 também diz que os empregadores são responsáveis pela higienização semanal dos uniformes usados pelos trabalhadores. O descumprimento desse item, no entanto, foi o maior motivo de autuações aos postos nas fiscalizações do ano passado.

Tanques – Outra atividade que causa grande exposição ao benzeno é o descarregamento dos caminhões-tanque de combustível. Como o tanque do posto está praticamente vazio nesse momento, os vapores de gasolina se acumulam naquele espaço, saindo pelos respiros no momento em que ele é preenchido com combustível. “Quando se enche o tanque de gasolina de um posto revendedor de combustíveis, há uma grande emanação de vapores e a exposição ao benzeno no ambiente é maior, porque o vapor de gasolina é mais pesado que o ar e, mesmo lançado através dos respiros, retorna ao nível do solo”, alerta Carlos Eduardo.

Os trabalhadores que realizam essa operação de descarga devem utilizar máscaras de proteção respiratória de face inteira, com filtro para vapores orgânicos, além de equipamentos de proteção para a pele. No entanto, os auditores-fiscais do MTb constataram o descumprimento dessa norma em vários postos.

Recuperação – Segundo Carlos Eduardo, a principal preocupação dos donos de postos deve estar em impedir a emanação dos vapores emitidos pela gasolina no ambiente de trabalho. A NR-09 prevê a instalação de um sistema de recuperação nas bombas de abastecimento de gasolina, para captar o vapor e devolvê-lo ao tanque do posto.

Depois de uma negociação tripartite, foi estabelecido um prazo de seis anos a partir de setembro 2016, para a substituição ou adaptação das bombas de gasolina mais antigas e um escalonamento para as mais novas, chegando a até 15 anos para as bombas instaladas entre 2016 e 2019. “O próximo passo será iniciar a discussão sobre a recuperação de vapores de gasolina durante o descarregamento dos caminhões-tanque nos postos”, conta o coordenador da CNPBz.

Ele explica que, além dos frentistas, outros trabalhadores, como os funcionários de lojas de conveniência, também podem estar expostos aos vapores de gasolina contendo benzeno. Já no caso dos usuários dos postos, segundo ele, o risco é menor, pois eles ficam menos tempo em contato com o problema.

Saiba mais:

Risco de câncer

– O benzeno é classificado na Categoria 1 (cancerígenos para humanos) pela Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês) da Organização Mundial da Saúde (OMS);

– O combustível que tem benzeno na composição é a gasolina.

Maior risco de exposição ao benzeno em postos de combustíveis*

– Descarga dos caminhões-tanque;

– Abastecimento de veículos;

– Limpeza e manutenção das bombas de combustíveis, canaletas, sumps e outros equipamentos e dispositivos dos postos;

– Armazenamento irregular de amostras de gasolina em locais com trabalhadores;

– Aparelhos de ar-condicionado com captação de ar em local inadequado.

* A exposição a outros hidrocarbonetos ocorre também em outras atividades, especialmente na troca de óleo.

Fiscalização

Em 2017, a fiscalização do Ministério do Trabalho autuou postos que não estavam cumprindo medidas do Anexo 2 da Portaria 1.109. Os principais itens não cumpridos foram:

– A higienização dos uniformes será feita pelo empregador com frequência mínima semanal;

– Os trabalhadores com risco de exposição ao benzeno devem realizar, com frequência mínima semestral, hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos;

– O empregador deve proibir a utilização de flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e extravasamentos. Só podem ser utilizados materiais que tenham sido projetados para esta finalidade;

– Os postos devem manter sinalização, na altura das bombas, indicando os riscos do benzeno;

– Os trabalhadores envolvidos na descarga de combustíveis de caminhões-tanque devem utilizar equipamento de proteção respiratória de face inteira, com filtro para vapores orgânicos, além de equipamentos de proteção para a pele.

Novo pároco da Catedral toma posse hoje

Acontece logo mais, às 19h, na Catedral de Nossa Senhora das Dores, a posse canônica do novo pároco, o padre Zenilson Tibúrcio. O religioso estava como pároco da Paróquia de São José (Fafica) há dez anos, porém, nas transferências que ocorreram em novembro do ano passado, ele foi nomeado para a Catedral.

Padre Zenilson é natural de Caruaru, tem 39 anos, e estará assumindo hoje a principal Igreja da Diocese de Caruaru. Uma carreata está sendo organizada pelos paroquianos de São José, que sairá de frente da Fafica, às 18h, para levar o padre Zenilson até a Catedral.

Marketing digital é a aposta das lojas virtuais para os 14 feriados de 2018

O ano de 2018 será generoso em feriados: catorze, dez deles prolongados e “caindo” em dias da semana, o que representa dezesseis dias a mais de folga, contando as possíveis ‘emendas’. Quem não gosta nenhum pouco dessa história são os lojistas virtuais. O fato de as pessoas ficarem mais tempo ao ar livre e longe do computador provocam quedas nas vendas do setor.

A rede de afiliação Awin, que atende 17 dos 20 maiores e-commerces do país e outras 300 lojas virtuais, estima que cada feriado seja responsável por derrubar as vendas em até 9% entre seus anunciantes, na comparação com dias normais. Já um estudo da Confederação Nacional do Comércio, aponta que o prejuízo se estende também ao varejo físico e à indústria. A entidade aponta que, no ano passado, por conta dos feriados, varejo e indústria deixaram de lucrar R$ 22 bilhões e R$ 66 bilhões, respectivamente.

Mas existem maneiras de mudar esse cenário. Rodrigo Genoveze, Country Manager da rede de afiliação Awin no Brasil, orienta como o lojista pode melhorar seu desempenho em períodos menos aquecidos. “Utilizar cupons de desconto para uma seleção de produtos, destacá-los na página inicial do site, fazer ações de frete grátis e produzir uma peça temática para enviar à base de clientes são exemplos de medidas que podem ser colocadas em prática para chamar atenção do cliente e incentivar o consumo”, indica.

Marun diz que ainda há espaço para mudanças na reforma da Previdência

O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, disse hoje (1) que o governo tem 20 dias para convencer os deputados e a sociedade sobre a necessidade de aprovar a reforma da Previdência. Em café da manhã com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Marun afirmou que o governo não tem os votos necessários no parlamento para aprovar o projeto.

Segundo ele, faltam de 40 a 50 votos, acrescentando que ainda há espaço para negociar os termos do projeto, mas é fundamental que se aprove ainda este mês.

“Nós temos pilares para essa reforma: o estabelecimento de idade mínima e de um regime único de Previdência, a partir do qual eu, você, ele, vamos nos aposentar em um sistema semelhante. Mantido isso, é possível, sim, que o projeto possa ainda ser aprimorado. Nós achamos que o projeto está bom, mas sugestão de aprimoramento, desde que não seja palpite, não temos tempo para palpite, seja uma proposta consistente, de gente que sabe que a reforma é necessária, mas entende que o texto pode ser aprimorado. Não tem nada em negociação ainda, não comigo”.

Marun disse que faz parte da estratégia do governo, durante o recesso parlamentar, a motivação de setores da sociedade, que, segundo ele, já entendem que a reforma da Previdência é necessária e inadiável. “Então nós estamos com publicidade, estamos sendo muito auxiliados pela imprensa, estamos conversando e o resultado qual é? Hoje, ao contrário do que muitos pensavam, existe uma pressão de amplos setores da sociedade pela aprovação”.

O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, anunciou que a entidade vai publicar dois anúncios em jornais em defesa da reforma da Previdência.

Fonte: Agência Brasil

A importância do esporte para o desenvolvimento infantil

tênis

A ideia de que a prática esportiva é boa para a saúde e essencial para o desenvolvimento físico de crianças e adolescentes, já está mais do que consolidada em nossa sociedade. No entanto, os ganhos para quem se dedica ao esporte não se restringem apenas ao corpo, mas também se aplicam à mente.

Segundo Lais Yuri, psicóloga do Instituto Tênis, instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento do tênis nacional, o contato, desde cedo, com os valores incutidos na prática esportiva é fundamental para o processo de construção do caráter já na infância. “O esporte ajuda em vários aspectos da vida, como estipular e alcançar objetivos, enfrentar e superar adversidades, ter foco, entre outras capacidades”, explica.

“Realizando uma atividade esportiva com constância, o indivíduo tem a oportunidade de trabalhar a tríade: performance, carreira e vida pessoal. Muitos dos profissionais bem-sucedidos no Brasil e no mundo tiveram essa bagagem quando crianças. Não se trata apenas de condicionamento físico e da manutenção da saúde, e sim do desenvolvimento de habilidades, como resiliência, concentração, disciplina e senso de competitividade ética”, afirma a psicóloga.

No Instituto Tênis, Lais acompanha treinos e torneios de 40 jovens atletas de alto rendimento, realizando, ainda, atendimentos individuais e em grupos. “A frequência e o tipo de acompanhamento é definido de acordo com o momento da temporada ou a temática que será abordada com os tenistas. Em algumas situações, a presença de todos será mais efetiva. Em outras, é preciso conversar individualmente”, explica. Na pré-temporada, por exemplo, a frequência das sessões é intensificada. “Com uma mente bem trabalhada, os jovens conseguem se dedicar mais aos treinos, o que, consequentemente, se reverterá em resultados melhores nas competições. Da mesma forma, estarão mais preparados para lidar com as situações estressantes que ocorrem não somente nas quadras, mas em suas vidas”, complementa.

Antes de formar um atleta profissional, o foco do Instituto Tênis é entregar pessoas melhores à sociedade. “Embora estejamos em busca do próximo tenista número 1 do mundo, sabemos que os jovens aqui treinados terão condições de se destacar em diversas frentes, não somente na esportiva”, conclui a psicóloga.