Confiança dos MPEs termina janeiro com 54,6 pontos e inicia 2018 com otimismo, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 54,6 pontos em janeiro, acima dos 51,1 pontos no último mês de dezembro, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Pela quarta vez seguida, o resultado ficou acima dos 50 pontos, indicando que o clima de otimismo tem prevalecido entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia.

“Tanto a avaliação do cenário atual quanto as expectativas para futuro cresceram neste início de ano, com destaque para o crescimento do segundo componente”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. “A recuperação econômica em curso contribui para a melhora do humor dos empresários. A percepção do cenário atual já é bem melhor do que a observada no início de 2017. Se confirmadas as expectativas ao longo de 2018, a confiança poderá consolidar-se acima do nível neutro, quem sabe encorajando os micro e pequenos empresários ao investimento e, por consequência, iniciando um ciclo virtuoso para a economia”, analisa.

O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses.

Indicador de Condições Gerais avança de 34,2 pontos para 41,6 pontos em um ano

O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, subiu de 34,2 pontos em janeiro de 2017 para 41,6 pontos em janeiro de 2018. Como o índice continua abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora.

Na abertura do indicador, tanto a avaliação regressa de seus negócios quanto da economia, apresentaram melhora na variação anual. No primeiro caso, passou de 37,4 pontos para 44,9 pontos na escala. Já para o desempenho recente da economia, a evolução positiva foi de 31,0 pontos para 38,4 pontos.

Em termos percentuais, 50% dos micro e pequenos empresários sondados consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. Apesar de elevado, o número alcançou 63% em janeiro de 2017. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 23% em janeiro.

51% dos MPEs estão otimistas com o futuro da economia do país

O Indicador de Expectativas, que serve de parâmetro para avaliar o que os empresários aguardam para o futuro, ficou em 64,4 pontos em janeiro de 2018, contra 59,0 observados em dezembro de 2017 e dos 63,6 pontos que marcara em janeiro de 2017.

De acordo com o levantamento, 51% dos micro e pequenos empresários estão em algum grau confiantes com o futuro da economia do país contra 18% de pessimistas. Quando essa análise se restringe à realidade da sua própria empresa, o índice cresce e atinge 64% dos empresários otimistas contra um percentual de 8% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios.

Apesar da confiança dos empresários no desempenho da economia, na maior parte dos casos, os entrevistados não sabem explicar as razões: 40% desses empresários admitiram não saber o porquê de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas devem acontecer. A mesma razão é citada por 26% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com seus negócios.

Entre os que estão otimistas com a economia, há também 38% que já notam a melhora de alguns indicadores econômicos e 16% que o País tem um amplo mercado consumidor. Já entre os que imaginam que suas empresas terão um horizonte positivo nos próximos seis meses, 35% confiam na boa gestão que fazem do negócio, medida que os fazem se distanciar dos efeitos da crise, na opinião desses entrevistados.

Em sentido oposto, entre os pessimistas com a economia, a questão política também ganha protagonismo, revelando que a incerteza no campo político afeta as perspectivas econômicas de 69% dos desses entrevistados. Dentre os pessimistas com o próprio negócio, 48% afirmam que o volume de vendas está baixo e 30% consideram difícil empreender no Brasil.

Outro dado investigado pelo levantamento foi o faturamento das empresas. A maior parte (49%) dos micro e pequenos empresários acredita que o faturamento poderá crescer. Outros 41% acham que ele não se alterará ao longo deste primeiro semestre do ano, contra apenas 6% dos que esperam queda das receitas.

Metodologia

O Indicador e suas aberturas mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; 100 indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.

Baixe a íntegra do Indicador de Confiança MPE e a série histórica no link: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Faturamento, emprego e horas trabalhadas na produção crescem e consolidam reação da atividade, informa CNI

O faturamento da indústria aumentou 0,2%, as horas trabalhadas na produção cresceram 0,8% e o emprego teve expansão de 0,3% em dezembro na comparação com novembro, na série livre de influências sazonais. As informações são dos Indicadores Industriais, divulgados nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade instalada ficou em 78%. A massa real de salários caiu 0,6% e o rendimento médio real dos trabalhadores diminuiu 0,4% em dezembro frente a janeiro na série dessazonalizada.

Mesmo com indicadores negativos, os dados de dezembro confirmam a recuperação da atividade industrial. “O aumento de 0,3% no emprego parece pequeno, mas é o maior desde 2014”, observa o economista da CNI Marcelo Azevedo. Em dezembro, o emprego teve o terceiro aumento consecutivo. “Durante o segundo semestre, somente em agosto foi registrada queda no emprego”, informa a pesquisa.

Azevedo destaca que a reação da economia só se consolidou no segundo semestre. Com as fortes quedas registradas no primeiro semestre, a indústria fechou 2017 com resultados negativos. O faturamento caiu 0,2%, as horas trabalhadas na produção recuaram 2,2%, o emprego diminuiu 2,7% e a massa real de salários encolheu 1,9%. O rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 0,8%. “A utilização da capacidade instalada média de 2017 é 0,4 ponto percentual superior à registrada em 2016”, diz a pesquisa.

A aceleração do crescimento em 2018 depende do crescimento da demanda e do investimento, diz Azevedo. “Isso trará o aumento da produção e reativará as máquinas paradas, ampliando o uso da capacidade instalada. Isso possibilitará o aumento do investimento, que trará mais e mais empregos, o que sustentará o processo virtuoso de recuperação da economia”, afirma o economista da CNI.

Concessionárias lucram R$ 2 bilhões com pregão eletrônico de veículos seminovos em 2017

As concessionárias de veículos no Brasil encontraram no repasse online de seminovos uma nova alternativa para ampliar seus negócios no Brasil. Em 2017, o lucro com a venda de usados via pregão eletrônico foi da ordem de R$ 2 bilhões, um crescimento de cinco vezes em relação ao exercício anterior, quando os resultados atingiram aproximadamente R$ 412 milhões.

Levantamento exclusivo realizado na plataforma AutoAvaliar, com base nas transações realizadas entre 2,5 mil concessionárias e 20 mil lojistas multimarcas no País entre janeiro e dezembro de 2017, mostra que o valor médio das transações eletrônicas foi de cerca de R$ 26 mil por automóvel, ante os R$ 25 mil verificados no ano anterior.

Além do pregão online, também integram o lucro das concessionárias o uso da plataforma de gestão de vendas e estoque e do sistema de avaliação e cotação de usados da AutoAvaliar.

“Para se ter uma ideia, a rentabilidade dos nossos clientes com o repasse de veículos chega a dobrar, impulsionado especialmente pela gestão eficiente e controle efetivo na operação”, comenta Daniel Nino, sócio-diretor da AutoAvaliar.

Faturamento de R$ 20 bilhões

Segundo levantamento da AutoAvaliar, o comércio eletrônico de seminovos no País movimentou cerca de R$ 20 bilhões em 2017. O resultado é cinco vezes maior em comparação com o exercício anterior, quando as vendas atingiram R$ 4,8 bilhões.

Segundo Nino, as concessionárias brasileiras estão reinventando seus negócios com a aposta nos seminovos. “O uso de uma plataforma B2B para comércio de veículos traz mais agilidade e garante, sobretudo, maior transparência no repasse de automóveis feito entre concessionárias e lojistas”, comenta o diretor da AutoAvaliar.

Destra realiza campanha de volta às aulas

destra

Será realizada, a partir desta quinta-feira (01°) e durante os dias 05 e 19 de fevereiro, a Campanha de Volta às aulas da Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra). Equipes formadas por agentes de trânsito, guardas municipais, servidores da Autarquia e arte-educadores realizarão ações, nas escolas de Caruaru, com a temática “No trânsito, a educação é a solução”.

Com a proposta de conscientizar pais e estudantes sobre utilização de cinto de segurança, respeito à sinalização vertical e horizontal, evitar filas duplas e não estacionar em locais proibidos, a ação contará com “adesivaço”, atividades lúdicas e distribuição de material educativo.

Nos dias 01° e 05, a campanha atenderá escolas particulares. Já no dia 19 é a vez de as escolas municipais receberem as ações.

Agrestina realiza 96ª Festa de Nossa Senhora do Desterro

Nos próximos dias 1 e 2 de fevereiro, a cidade de Agrestina, no Agreste de Pernambuco, realiza a tradicional Festa de Nossa Senhora do Desterro, que está em sua 96ª edição. A programação religiosa do evento teve início desde o último dia (24) e segue até a próxima sexta-feira (2), com os ofícios de Nossa Senhora, as celebrações eucarísticas e a procissão de Nossa Senhora do Desterro, considerada um dos maiores eventos religiosos da região, com quase 100 anos de tradição. Nesta edição, a Celebração Eucarística será presidida pelo Reverendíssimo Monsenhor do Tribunal Eclesiástico do Recife-PE, José Heleno dos Santos.

Os shows artísticos acontecem no palco montado na Rua João Guilherme, em frente à Prefeitura de Agrestina, a partir das 21h. No primeiro dia do evento sobem ao palco, Maria Clara e Saia Rodada. No dia (2) é a vez dos cantores, Wallas Arrais e Jefferson Moraes.

Serviço:

Shows

Dia 01.02 (quinta-feira)

A partir das 21h

Maria Clara

Saia Rodada

Dia 02.02 (sexta-feira)

A partir das 21h

Wallas Arraes

Jefferson Moraes

Programação Religiosa

Dia 31.02 (quarta-feira)

19h: Terço

19h30: Celebração Eucarística

Tema: “As diversas formas de expressão laical”, com a participação da Comunidade de Riacho do Peixe, Comunidade Jesus Misericordioso e Comunidade de Pé de Serra. Preside a celebração o reverendíssimo Pe. Augusto Fagnê, administrador da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caruaru – PE.

Dia 01.02 (quinta-feira)

6h: Ofício de Nossa Senhora

19h: Terço

19h30: Celebração Eucarística

Tema: “A ação dos cristãos leigos e leigas nos areópagos modernos”, com a participação do Movimento Mãe Rainha e Pastoral do Romeiro. Preside a celebração o reverendíssimo P. Paulo Jorge da Silva, vigário da Paróquia do Alto do Moura de Caruaru –PE.

Dia 02.02 (sexta-feira)

6h: Ofício de Nossa Senhora, Girândolas e Café Comunitário

10h: Celebração Eucarística, preside a celebração o reverendíssimo

Monsenhor José Heleno dos Santos, do Tribunal Eclesiástico do Recife –PE.

Tema: “Seguindo Jesus com a mãe do Desterro somos igreja sem saída.”

16h: Procissão

18h: Celebração Eucarística

Preside a celebração o reverendíssimo Pe. Antônio Ivemar da S. Pontes de Bezerros –PE.

Orientação para vacinação contra Febre Amarela

A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, causada por um arbovírus do gênero Flavivirus. A doença não tem registro de ocorrência de casos no Estado de Pernambuco, mas, é endêmica em vários Estados do Brasil.

Considerando o cenário epidemiológico da Febre Amarela em nosso país, o Ministério da Saúde estabelece critérios operacionais para indicação da vacina contra Febre Amarela:

1. Para garantir o abastecimento da vacina em todo o país, os municípios que não são considerados áreas de risco devem realizar as ações de rotina do Calendário Nacional de Vacinação. Sendo estas destinadas as pessoas que irão viajar para área endêmica.

2. Não há motivo para busca da vacinação de forma indiscriminada em áreas que não há evidências de circulação ativa do vírus da Febre Amarela, como no caso de Pernambuco, Caruaru e cidades circunvizinhas.A vacina está indicada aos residentes ou viajantes para as áreas com recomendação de vacinação (todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

3. No caso em que os residentes de Caruaru se desloquem para as áreas endêmicas com recomendação para vacinação contra Febre Amarela, eles devem se dirigir ao Centro de Saúde Ana Rodrigues (por trás da Igreja São Francisco -Antigo Círculo Operário), com antecedência mínima de 10 dias da data da viagem, para devida proteção contra a doença. A vacina é destinada para crianças maiores de 9 meses até 59 anos de idade; idosos 60 anos ou mais precisam de avaliação médica, assim como gestantes e mulheres que amamentam.

4. Segundo a orientação da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, a pessoa deve apresentar à unidade de Saúde, qualquer documento que comprove o seu deslocamento para as áreas afetadas levando cópias de: tickets de viagem (aérea, ônibus, trem e outros); comprovantes de residência da cidade de Caruaru-PE, bem como do destino da área de risco; comprovante de reserva de hotel (voucher com pagamento efetuado); nota fiscal para entrega ou recebimento de mercadorias nas áreas endêmicas. Os grupos considerados de risco: idosos 60 anos ou mais, gestantes e mulheres em processo de lactação devem apresentar cópia da prescrição médica para administração da vacinação.

Band Folia comemora 25 anos e amplia a cobertura nacional

O Band Folia chega aos 25 anos em 2018 e amplia a cobertura do Carnaval em todo o Brasil. “Neste ano, vamos contar com um maior envolvimento das afiliadas da Band em todo o país. Nossa ideia é mostrar a rica diversidade da cultura brasileira durante a maior festa do Brasil”, afirma Guillermo Pendino, diretor artístico da emissora.

A Band, que foi a primeira emissora a apostar na transmissão nacional do carnaval de Salvador, vai mostrar a festa na capital baiana e também em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais. Em um ano de celebração, a emissora promete revisitar a história do Band Folia e prepara muitas surpresas para o público.

A Band abre a transmissão do evento na noite de sexta-feira (9) e segue até a madrugada da quarta-feira de cinzas (14). Na abertura das transmissões, na noite de sexta-feira, já está confirmada a presença da cantora Daniela Mercury.

Direto de Salvador, Betinho e Ligia Mendes comandam a transmissão do circuito que liga as praias da Barra e Ondina, com reportagens de China e Erico Aires. Neste ano, o estúdio da emissora terá um layout que destaca as cores branco e prata, além de folhagens tropicais.

“Vamos continuar apostando nos grandes encontros musicais de artistas de gêneros diferentes, como sertanejo, eletrônico, forró, rock e música baiana. O segredo do sucesso do carnaval baiano é a mistura de tudo isso”, conta Betinho, veterano da Band FM e que há 18 anos apresenta o Band Folia em Salvador. “É uma honra apresentar novamente o Band Folia ao lado do Betinho, principalmente por que neste ano comemoramos 25 anos de cobertura”, revela Ligia Mendes.

A Band também contará com outros dois estúdios. No circuito Campo Grande, em Salvador, Juliana Guimarães apresentará as transmissões diurnas. Já no estúdio de São Paulo, a apresentação será de Joana Treptow.

O Band Folia também vai registrar os shows que serão realizados no palco do Camarote Planeta Band Othon, que comemora 15 anos. Entre as atrações confirmadas estão Léo Santana (quinta), Psirico (sexta), Carlinhos Brown (sábado e segunda), Timbalada (domingo) e Harmonia do Samba (terça).

São Paulo ganha destaque na programação

Uma das novidades deste ano é o Sampa Folia, que terá transmissões apenas para São Paulo nas tardes de sábado a terça-feira. A cobertura, capitaneada por André Vasco, vai destacar os blocos que prometem lotar as ruas da capital paulista e também o agito dos camarotes no Sambódromo durante os desfiles das escolas de samba. Na reportagem, Aline Mineiro, Amanda Ramalho, Fernanda Lacerda, Lucas Maciel, Márcio Gontijo e Victor Sarro.

Matrículas de ensino médio integral em escolas públicas têm aumento de 22% no Brasil

As matrículas em escolas de tempo integral no ensino médio subiram 22% em 2017 nas escolas públicas de todo o país. O percentual de alunos matriculados nesse regime de ensino saltou, também na rede pública, de 6,7%, em 2016, para 8,4%, no ano passado. Os dados são do Censo Escolar 2017, realizado ao longo de 2017 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, e divulgados nesta quarta-feira, 31, em coletiva de imprensa.

“Esses dados do censo refletem a prioridade do MEC com a política da escola em tempo integral”, comemora a ministra substituta da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro. “Isso demonstra que as mudanças realizadas pela nossa gestão já começam a dar resultado, principalmente em um modelo de ensino médio mais atrativo para os estudantes”.

O aumento das matrículas está diretamente relacionado à Política de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Só neste ano, o MEC liberou recursos de R$ 406 milhões para apoiar os estados na implementação dessas unidades. A liberação pretende ampliar de 516 escolas financiadas pelo MEC, em 2017, para 967 em 2018, representando um aumento de 87% de instituições atendidas em todo o país. Considerados os recursos liberados também no ano de 2017, o programa deste ano alcançará o montante de R$ 700 milhões. No total, o MEC apoiará progressivamente 500 mil matrículas nas escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI). Até 2020, os investimentos podem alcançar R$ 1,5 bilhão.

“A política foi lançada no fim de 2016 e, a partir de 2017, foi implementada junto às secretarias estaduais”, lembrou Maria Helena. “Isso significou um aporte maior de recursos, um aumento no número de escolas de ensino médio em tempo integral – e, mais do que isso, um novo modelo de gestão dessas escolas, com definição e prioridades, valorização do protagonismo juvenil”.

Além do ensino médio, o levantamento aponta que as matrículas em tempo integral do ensino fundamental na rede pública voltaram a crescer, saltando de 10,5%, em 2016, para 16,2%, no ano passado. O percentual de alunos, contando as redes pública e privada, passou de 9,1%, em 2016, para 13,9% em 2017. “O programa Novo Mais Educação, também desta gestão, foi determinante para o aumento dessas matrículas”, reforça Maria Helena, destacando que os investimentos nesse programa, juntando os anos de 2016 e 2017, foram de R$ 900 milhões. O Novo Mais Educação tem o objetivo de melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e em matemática por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes em cinco a 15 horas semanais.

Também evoluíram as matrículas na educação Infantil, especialmente nas creches. Entre 2013 e 2017, os registros de alunos inscritos em creches cresceram 94,5%. Só em 2017, o aumento foi de 5,2%. Além da ministra da Educação substituta, a coletiva foi conduzida pela presidente do Inep, Maria Inês Fini; pelo diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno Sampaio; e pelo secretário da Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva.

Outros números – No ensino fundamental regular, o número de matrículas caiu, seguindo a tendência de adequação à dinâmica demográfica. No entanto, conforme apurou a Pesquisa Nacional por Amostragem em Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNADC/IBGE), 99,2% da população de seis a 14 anos frequenta escola. Na faixa etária de 11 a 14 anos, o atendimento é de 98,9%, ainda de acordo a PNADC/IBGE. “Precisamos celebrar porque, pela primeira vez, 99% das crianças estão na escola e o Brasil está cumprindo as metas estabelecidas pelas Nações Unidas”, explica Maria Helena.

No ensino médio, a queda das matrículas no período se dá essencialmente por dois motivos: redução do número de concluintes do ensino fundamental que se matricularam no ensino médio e aumento do número de concluintes do ensino médio diante de um elevado percentual de evasão (11,2%). O comportamento reforça a importância da reforma com o Novo Ensino Médio, implementada pela atual gestão do MEC. A expectativa é que a possibilidade de o estudante traçar seu caminho profissional estimule e motive os jovens a prosseguir seus estudos, diminuindo, consequentemente, a evasão.

“Agora nós temos a oportunidade de ter uma boa formação geral com as áreas comuns a todos os currículos, e, acima de tudo, o jovem vai poder escolher a maior área de interesse, já vislumbrando uma profissão futura”, explicou Maria Inês Fini. “Agora eu tenho esperança de que esse quadro possa mudar”.

O Brasil tem 7,9 milhões de matrículas no ensino médio, mas a etapa segue uma tendência de queda nos últimos anos. Isso se deve tanto a uma redução da entrada proveniente do ensino fundamental (a matrícula do nono ano teve queda de 14,2% de 2013 a 2017) quanto à melhoria no fluxo no ensino médio (a taxa de aprovação subiu 2,8% de 2013 a 2017). Se há queda de matrículas no ensino médio regular, a matrícula integrada à educação profissional cresceu 4,2% no último ano, passando de 531.843, em 2016, para 554.319 matrículas, em 2017. O ensino médio é oferecido em 28,6 mil escolas no Brasil.

Educação profissional – O Brasil conta com 1,8 milhão de alunos matriculados na educação profissional, 58,8% dos quais frequentam escolas públicas. A matrícula na educação técnica de nível médio teve um crescimento de 0,9% em 2017. Já as matrículas nos cursos técnicos de nível médio da rede pública apresentaram um crescimento de 2,2% no último ano.

Educação infantil – Com 8,5 milhões de matrículas na educação infantil, o Brasil registra um potencial de ampliação da oferta dessa etapa. De acordo com a PNAC/IBGE, na faixa etária adequada à creche (até três anos de idade), o atendimento escolar é de 30,4%; já na faixa etária adequada à pré-escola (quatro e cinco anos), o atendimento escolar chega a 90,2%. Hoje, 105 mil escolas oferecem pré-escola no Brasil e atendem a 5,1 milhões de alunos, sendo que 23,2% deles frequentam a rede privada.

Ensino fundamental – O Brasil tem 27,3 milhões de matrículas no ensino fundamental, sendo 15,3 milhões nos anos iniciais e 12 milhões nos anos finais. A rede municipal tem uma participação de 68% no total de matrículas dos anos iniciais e concentra 83,3% dos alunos da rede pública. Nessa fase, 18,4% dos alunos frequentam escolas privadas. Já nos anos finais, as escolas privadas abrangem 14,9% dos alunos. A rede estadual, por sua vez, tem uma participação de 42,3% no total de matrículas dos anos finais, dividindo a responsabilidade do poder público nessa etapa de ensino com os municípios, que também possuem 42,7% dos alunos.

Educação de Jovens e Adultos – O Brasil tem hoje 3,6 milhões de alunos frequentando a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Após longo período de queda, as matrículas do ensino fundamental dessa modalidade apresentam tendência de estabilização, mesmo com um pequeno aumento em 2017. A oferta de EJA de ensino médio, entretanto, teve aumento de 3,5% em 2017.

Educação especial – O número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades no ensino médio quase dobrou de 2013 a 2017. De acordo com o Censo Escolar 2017, 98,9% dos alunos estavam incluídos em classe comum. Além disso, 61,3% das escolas brasileiras têm alunos com deficiência incluídos em turmas regulares. Em 2008, esse percentual era de apenas 31.

Notas estatísticas – Os dados do Censo Escolar 2017 divulgados nesta quarta-feira fazem parte das Notas Estatísticas, relatório elaborado pelo Inep com informações gerais sobre o censo. O Inep também oferece, em seu portal, os Microdados do Censo Escolar 2017, que permitem cruzamentos de variáveis diversas a partir de programas estatísticos. No início de março, serão divulgadas as Sinopses Estatísticas, com dados desagregados por estado e município.

Bloco Mulher de Todos os Dias animará a semana pré-carnavalesca de Caruaru

Bloco Mulher de Todos os Dias

Mais uma edição do bloco de Carnaval “Mulher de todos os Dias” será realizada em Caruaru. E para saudar os festejos de Momo com muita folia e cultura popular, o público vai se reunir no dia 3 de fevereiro, a partir das 12h, na Rua dos Expedicionários, com concentração no Bar do Amaro, no Centro. A Orquestra de Frevo Mulher de Todos os Dias será uma das apresentações da 11ª edição do Bloco. Os homenageados deste ano são Maria Clara Amorim, Maria do Carmo Rosal, Agremiação Boi Treme Terra e o frevista Ernando dos Passos.

“O bloco foi criado para resgatar o nosso Carnaval, a cultura pernambucana e valorizar as mulheres de todos os dias, tendo o frevo como o carro-chefe. Felicidade grande em saber que se consolidou no calendário pré-carnavalesco da nossa cidade. Um orgulho para o “Mulher de Todos os Dias” fazer os carnavais de Caruaru e homenagear mulheres que contribuem e contribuíram com o Carnaval e com o desenvolvimento de nossa cidade”, afirmou o presidente do Bloco, Josimar Correia.

O Bloco Mulher de Todos os Dias foi fundado em 2008 pela iniciativa da deputada estadual Laura Gomes para resgatar o Carnaval de Caruaru. “Durante o período carnavalesco as pessoas costumam viajar, mas a gente sempre quis reativar a semana da festa e fazer com que o caruaruense brincasse Carnaval neste período, relembrando as tradicionais comemorações do passado”, concluiu.

Promover experiências pode ser uma forma de valorizar colaboradores veteranos

Muitas pesquisas apontam análises sobre o comportamento das empresas relacionado aos funcionários, e ressaltam, inclusive a importância de ter em seu quadro funcional colaboradores mais velhos que possam ajudar na adaptação da nova geração, os millennials, promovendo assim o chamado encontro de gerações, que pode ser bem positivo para o aprendizado de um lado e, para o compartilhamento de conhecimento e experiência de outro.

De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o número de pessoas entre 50 e 64 anos no mercado de trabalho cresceu quase 30% entre 2010 e 2015. Diante desses dados, as empresas precisam valorizar os funcionários e promover a integração das diferentes faixas etárias no ambiente corporativo. No Brasil, a prática de reter profissionais mais velhos não é muito difundida. Há números que mostram que mais de 70% das empresas brasileiras não oferecem oportunidades de carreira e nem incentivam a permanência de profissionais experientes.

Além de armazenarem um profundo conhecimento e experiência sobre as atividades da companhia, eles também criam uma relação de segurança e afeto com o local de trabalho, algo que lhes permite gostar do que fazem, independentemente de quanto tempo trabalham lá e ainda mais, essa postura é acolhedora para os novos colaboradores.

Ainda nessa toada sobre retenção de talentos, tem gente que torce o nariz e reclama de acomodação desses profissionais, falam sobre zona de conforto das pessoas que optam por permanecer na empresa por longos períodos, justificando que eles acabam sendo desmotivadores e sem comprometimento, e que pode ser um péssimo exemplo para quem é recém-contratado.

Mas ao contrário do que se acredita, profissionais com idade entre 50 e 70 anos são motivados e querem continuar trabalhando para se sentirem úteis e produtivos, além de se manterem ativos mentalmente e fisicamente. Para acolher essa leva de profissionais veteranos que optam por permanecer na empresa por mais tempo, é muito importante que as empresas tenham estratégias e políticas de desenvolvimento e retenção de talentos em todos os departamentos da área operacional à gerência. Um profissional veterano pode contribuir com uma empresa, mas para isso é preciso reconhecer as qualidades, experiências e engajá-los.

A importância de Campanhas de reconhecimento por tempo de casa

Reconhecer funcionários pela dedicação e pelo tempo de contribuição é inspirador e pode ser ponto de motivação para eles. Um tratamento que reconhece o valor de um colaborador é uma medida eficaz que ajuda a trazer mais felicidade no ambiente de trabalho. Reconhecer as valiosas contribuições é fundamental para reter talentos e motivá-los.

Para muitas empresas, essa é uma preocupação que nem ao menos existe. Mas é bom salientar que, quando um funcionário percebe que faz parte de uma organização que valoriza seu trabalho e seus esforços, ele certamente colocará mais empenho em suas tarefas. A valorização é imprescindível para mostrar a importância do trabalho de cada colaborador para a organização.

Cada empresa tem um modo diferente para reconhecimento de colaboradores, em especial, quando deseja iniciar uma campanha de reconhecimento por tempo de casa: um evento interno, uma premiação com viagens, dias de folga, promoção de momentos especiais com a família. O importante é valorizar os veteranos de uma maneira única e individual, oferecendo experiências que se mantenham vivas durante muito tempo na lembrança do colaborador.

*Andre Susskind, CEO da Viva!Experiências