Edital de convocatória da Semana Santa está disponível até 23 de fevereiro

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A Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo, em parceria com o Conselho Municipal de Política Cultural, lançou o edital de convocatória para habilitação e seleção de propostas de atividades artísticas e culturais de artistas caruaruenses para compor a programação do evento Caruaru Por Paixão 2018, que será realizado de 24 de março a 1º de abril.

As inscrições deverão ser realizadas até 23 de fevereiro de 2018, considerando, para as inscrições presenciais, os dias úteis, das 08h às 13h, na sede da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (FCTC), que fica na Praça Coronel José de Vasconcelos, nº 100, Centro. As inscrições on-line podem ser feitas até as 23h59min do dia 23 de fevereiro, através do e-mail caruaruporpaixao2018@caruaru.pe.gov.br.

Serão aceitas propostas de todas as linguagens artísticas nas áreas de Artes Visuais, Audiovisual, Design e Moda, Artesanato, Música, Dança, Artes Cênicas, Cultura Popular, Arquitetura/Urbanismo e Patrimônio Cultural, Povos Tradicionais, Fotografia, Livro, Leitura e Literatura e Gastronomia.

A FCTC reservará uma cota de até 50% (cinquenta por cento) do total da programação do evento para convidar artistas e grupos que não estiverem inscritos no edital. O resultado com as propostas selecionadas será divulgado no dia 9 de março. Já a divulgação de toda a programação do Caruaru por Paixão 2018 está prevista para o dia 14 de março. O edital está disponível no site oficial da Prefeitura (www.caruaru.pe.gov.br) e na sede da FCTC.

Foto: Arnaldo Felix

8º Concurso Ler Bem, promovido pela Aspa, está com inscrições abertas para estudantes da rede pública municipal

ler bem

O concurso Ler Bem, projeto social de incentivo à leitura da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), está com inscrições abertas para a edição 2018. Até 28 de fevereiro, as Secretarias de Educação de todo o Estado inscrevem seus municípios para participarem do projeto. Podem concorrer estudantes do 4º ano do ensino fundamental I, com até 10 anos de idade.

Em 2017, a ação chegou à marca de 100 municípios participantes, o que representa mais de 50% das cidades de Pernambuco, contemplando mais de 110 mil alunos. O concurso avalia a garotada a partir da leitura, em voz alta, de trecho de uma obra previamente escolhida pela organização. O título selecionado para 2018 é mantido em sigilo e será disponibilizado pela Aspa apenas aos participantes da etapa classificatória regional.

O presidente da Aspa, José Luiz Torres, destaca o caráter educativo da iniciativa. “Desde 2011, quando o projeto foi criado, estamos crescendo em participação nas cidades do interior de Pernambuco. É muito emocionante ver e incentivar o gosto pela leitura nas crianças, que acabam também contagiando os pais e despertando neles o hábito de ler. Já tivemos vencedores do concurso que ensinaram os pais a ler e essa transformação é o maior retorno que podemos obter com o projeto”, afirma.

Formato

O concurso Ler Bem funciona da seguinte forma: inicialmente, as Secretarias de Educação de cada município realizam seletivas com os alunos das escolas da sua cidade para eleger o estudante que representará o município na primeira fase da competição. Esta etapa inicial deve acontecer até junho.

Num segundo momento, de julho a agosto, são realizadas as disputas regionais, englobando os municípios do Sertão, Agreste e da Zona da Mata. Dessas etapas, sairão três representantes de cada região para concorrer à final, em outubro, no Recife.

Os primeiros colocados do Concurso Ler Bem ganharão um final de semana em Porto de Galinhas, quando acontece o 18º Encontro Aspa. Além disso, todos os selecionados dos municípios ganham um tablet e os 15 finalistas são ainda premiados com notebooks.

Nas etapas classificatórias e na final do concurso, os estudantes serão julgados por educadores, representantes da Aspa e convidados da entidade. Há a preocupação de não incluir na comissão julgadora professores de municípios que tenha representantes na disputa.

As secretarias municipais de educação podem realizar as inscrições da garotada gratuitamente pelo e-mail: aspa@aspa.com.br. Mais informações pelo: 81 3465-3400.

Cesta básica de Caruaru apresenta maior valor dos últimos seis meses em janeiro

Cesta Básica

Em janeiro de 2018, o valor da cesta básica em Caruaru apresentou elevação, seguindo a tendência nacional, com uma alta de 5,95% em seu valor total. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos dos cursos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (DeVry|Unifavip). Segundo o levantamento, o custo da alimentação básica do caruaruense apresentou em janeiro o maior valor dos últimos seis meses, chegando a R$ 254,26.

Segundo a professora Eliane Alves, responsável pela pesquisa, os itens que mais influenciaram a alta registrada foram o tomate (64,27%) e a banana (11,56%). Entre os destaques positivos, os itens que registraram queda foram: feijão (-6,69%), carne (-3,92%) e leite – (-3,89%). Mesmo com a alta, a cesta caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife. A diferença foi de R$ 102,21. Se comparada à média nordestina, a cesta de Caruaru foi mais barata em R$ 104,67, e se comparada à média da cesta nacional, foi mais barata em R$ 133,73.

A pesquisa mostrou ainda que, levando em conta a jornada oficial de trabalho de 220 horas mensais e o valor líquido do salário mínimo vigente, o trabalhador de Caruaru, em janeiro, precisou trabalhar 58 horas e 63 min e desembolsou 28,97% da sua renda apenas para cobrir as despesas de alimentação.

Nota de pesar sobre o falecimento do Mestre Peba

Mestre Peba

É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento do grande artista pifeiro, integrante da Banda de Pífanos Zé do Estado, o querido Mestre Peba. Músico que teve uma longa trajetória no mundo cultural e foi de grande importância para a consolidação de uma das maiores manifestações culturais da nossa cidade. Deixamos nossa solidariedade a toda a família.

Prefeitura de Caruaru

Inscrições abertas para mais de 4 mil vagas nas Escolas Técnicas Estaduais

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Educação (SEE), divulga o edital para o processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (ETE) na modalidade subsequente. Ao todo, estão sendo ofertadas 4.410 vagas em 21 cursos técnicos em 35 unidades de ensino. Podem participar da seleção candidatos que já concluíram o Ensino Médio. As inscrições começam hoje, 15 de fevereiro, e se encerram no dia 02 de março, pelo site www.educacao.pe.gov.br.

Contratação errada pode custar 15 vezes um salário – veja orientações!

Uma contratação assertiva é primordial para uma empresa, principalmente, em função do alto custo que um erro nessa hora pode representar. Segundo avaliação do diretor executivo da Bazz Consultoria em RH, Celso Bazzola, os prejuízos financeiros para uma empresa de uma contratação mal feita pode variar entre 3 até 15 vezes o valor do salário do demitido.

“O número é assustador, mas leve em conta todo o custo existente em um processo de contratação, envolvendo anúncio de vagas, tempo de profissionais de recursos humanos, treinamento, processos trabalhistas, adequação de equipe, some a isso outros valores de perdas financeiras mais diretas, como pagamento de salários, encargos, benefícios, indenizações, improdutividades, retrabalhos, dentre outros valores que foram pagos”, detalha Celso Bazzola.

Mas, o especialista complementa que mesmo com os riscos, o caminho para o crescimentos é contratar, assim, o melhor que uma área de recursos humanos pode fazer é aperfeiçoar e valorizar todos os processos de contratações e obter profissionais que realmente sejam engajados e capacitados, pois, com isso o resultado será o aumento da rentabilidade.

“Hoje muitas empresas não se preocupam com a definição de quem querem contratar e os requisitos adequados para a função, sendo desprezados uma análise de perfil do cargo. Outro ponto é a falta de planejamento, o que faz com que a maioria das contratações ocorram de forma urgente, sem planejamento e análise”, conta o diretor executiva da Bazz Consultoria em RH.

Para minimizar os erros Celso Bazzola elaborou algumas orientações para o aprimoramento de uma contratação:

Faça uma análise prévia de perfis das vagas existentes em sua empresa e perfis de candidatos que deseja encontrar,
Busque a prevenção, criando um banco de currículos com profissionais que tenham características que interessam e que podem ser contratados no futuro;

Detalhe muito bem a vaga em suas divulgações, com capacitação e características que se deve ter, deixando a menor chance possível para dúvidas dos candidatos;

Busque formas de confirmar se o que foi informado pelo candidato está de acordo com a realidade, hoje se observa muitas pessoas que apresentam qualificações que não possuem, ou supervalorizam experiências;

Na entrevista buscar conhecer o candidato em seus conhecimentos, pressão e até a postura perante uma situação de questionamentos.
Dinâmicas de Grupo podem demonstrar a socialização do candidato e sua personalidade e a maneira de analisar o posicionamento quanto a pontos de vistas diferentes de cada membro do grupo e como o candidato absorve as orientações perante a convivências com outras pessoas. Isto demonstra o perfil comportamental em relação ao cargo disponível.

As simulações de situações reais visam identificar a criatividade, raciocínio e como o candidato se sobressai no momento de pressão, como se estivesse em situação real de trabalho.

Deve ser escolhido um local com privacidade, iluminação, acústica, conforto, para ambos, entrevistador e entrevistado.
O material a ser utilizado na entrevista deve ser previamente preparado, como ficha de anotações, descrição do cargo, quesitos necessários, etc.

A melhor forma é que o entrevistador faça um Check List ou roteiro contendo as informações relevantes que devem ser questionadas ao candidato. Todo material que será utilizado na entrevista deverá ser preparado com antecedência, onde a escolha também do ambiente que tenha privacidade e conforto passa ser um ponto importante para o entrevistado e entrevistador, deixar o mesmo tranquilo fará com que o entrevistador extraia o melhor do candidato.

“É importante reforçar que na entrevista existem pessoas que vendem muito bem, assim, como não ser ludibriado? Para que não haja equívoco na contratação, o entrevistador deve ter conhecimento do que vai explorar com o candidato, realizando perguntas focadas e que agreguem valor a entrevista e ao objetivo do cargo. Comprar o que foi informado pelo candidato com um pedido de exemplos, podem evitar estas surpresas”, complementa Celso Bazzola

Enfim, contratar errado possui um custo muito alto e não é simples acertar, nessa hora, o recomendável para qualquer empresário é deixar de lado a autoconfiança, para buscar conhecimento e profissionais especializados, o que com certeza garantirá ótimos resultados.

Carnaval 2018: por mais um ano, rede de Saúde registra redução nos atendimentos

saúde

Para os serviços de emergência administrados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Carnaval de 2018 manteve a tendência de redução observada nos últimos anos. Das 19h da última sexta-feira (09/02) até as 7h da Quarta-feira de Cinzas (14/02), foram registrados 29.672 atendimentos em todas as unidades da rede estadual, localizadas nas proximidades dos focos de folia, o que inclui 25 hospitais e 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) distribuídos por todas as regiões de Pernambuco. Esse número representa uma redução de 1,6% em relação ao mesmo período do ano de 2017, quando foram registrados 30.154 atendimentos.

“Neste ano, nós mantivemos o planejamento que vem sendo feito pelo Governo de Pernambucano nos últimos carnavais. Mesmo com a maior convocação de profissionais de Saúde realizada por determinação do governador Paulo Câmara, nós reforçamos ainda mais as escalas dos hospitais e monitoramos as ocorrências de importância em Saúde Pública nos principais focos de festa. E podemos dizer que a estrutura montada funcionou perfeitamente, em sintonia e de forma ordenada. Desta forma, conseguimos alcançar o nosso objetivo de garantir a assistência a todos que vieram brincar o Carnaval em Pernambuco”, ressalta o secretário estadual de Saúde, Iran Costa.

As 15 Unidades Pronto Atendimento (UPAs) foram responsáveis por 59% (17.524) do total de atendimentos de toda a rede estadual de saúde. Apenas 4,4% (780) dos pacientes atendidos nas UPAS precisaram ser transferidos para as emergências dos grandes hospitais, o que demonstra o alto grau de resolutividade destas unidades.No período carnavalesco, as UPAS estaduais realizaram 1.067 suturas e curativos e 1.032 imobilizações em pacientes com traumas leves. No Carnaval do ano passado, as 15 Unidades de Pronto Atendimento foram responsáveis por 17.739 atendimentos (uma redução de 1,2% em 2018).
A maior diminuição nos atendimentos foi registrada nos 12 hospitais localizados na Região Metropolitana do Recife (RMR), que realizaram, das 19h da sexta (09) até as 7h desta quarta (14), 4.832 atendimentos, um número 5,45% menor que o do mesmo período de 2017 (5.111). Já nas unidades localizadas no interior do Estado, houve uma tendência de manutenção da quantidade de atendimentos, com um acréscimo de apenas 12 pacientes neste ano em comparação a 2017.

REGULAÇÃO DE LEITOS – Considerando a análise das estatísticas do Carnaval 2018, observou-se aumento no quantitativo geral de encaminhamentos em 4,10%. As solicitações de transferências para as grandes emergências e maternidades de alto risco mantiveram-se praticamente estáveis, com uma redução de 0,4%. Também constatou-se uma redução de 23% no total de encaminhamentos para maternidades de baixo risco. Em relação aos encaminhamentos dos hospitais regionais, houve uma ampliação em 138%

ATENDIMENTOS NO WILMA LESSA – Entre o sábado (10.02) e a terça-feira (13.02), o Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa, localizado no Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, atendeu cinco pacientes vítimas de violência. Foi um caso de agressão física e quatro de violência sexual. Das cinco pacientes, uma chegou ao local de forma espontânea, uma encaminhada do IML, uma de delegacia e as outras duas de uma UPA e um hospital. As ocorrências foram no Recife (3), Carpina e Vicência.

MONITORAMENTO EM TEMPO REAL DO GALO DA MADRUGADA – Pelo sétimo ano consecutivo, o desfile do Galo da Madrugada teve suas ocorrências de saúde monitoradas em tempo real pela SES. Ao todo, durante o sábado de Zé Pereira, foram registrados 292 atendimentos de saúde relacionados à festividade, sendo 278 envolvendo foliões e 14 pessoas que trabalhavam no evento. Isso significa uma redução de 38,9% em relação a 2017, com 478 atendimentos (465 de foliões e 13 de trabalhadores). Ao todo, foram 12 locais monitorados, sendo três hospitais, três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e seis postos de atendimento do Samu.

As ocorrências foram notificadas das 7h às 22h por equipamentos portáteis (tablets) conectados ao software Ambiente de Monitoramento de Risco (Amber), com dados gerados pelos hospitais da Restauração, Getúlio Vargas e Otávio de Freitas; pelas UPAs dos Torrões, Imbiribeira e Caxangá; e pelos postos de atendimento do Samu no percurso do Galo – Base Central, Praça Sérgio Loreto, Dantas Barreto, Pátio do Carmo, Rua do Sol e PAM Centro.

De acordo com as informações coletadas, as ocorrências com os foliões foram relacionadas, principalmente, à ingestão de álcool (30,86%) e mal estar (12,34%). Quanto à resolutividade dos atendimentos 75,54% (210/278) foram deliberados no local de atendimento e 13,67% (38/278) necessitaram de transferência ou internação.

Além das informações geradas sobre os 292 atendimentos aos foliões e trabalhadores durante o desfile do Galo da Madrugada, o Amber também registrou outras 813 ocorrências nas mesmas unidades de saúde, que envolviam pacientes que não estavam em polo de festa. No ano passado, foram 545.

Indicador de Confiança do Consumidor abre 2018 com crescimento e marca 43,6 pontos, mostram SPC Brasil e CNDL

A passos lentos, o humor do brasileiro com a economia do país e com a sua própria condição financeira vem apresentando melhoras, embora ainda permaneça em um patamar baixo. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu de 41,9 pontos em janeiro de 2017 para 43,6 pontos em janeiro de 2018, o que representa uma alta de 4% em um intervalo de um ano. Em dezembro, o índice estava em 40,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais otimista se encontra o consumidor.

O Indicador de Confiança é composto por dois componentes: o Indicador de Condições Atuais, que afere o cenário momentâneo da economia e da própria vida financeira e o Indicador de Expectativas, que avalia o que os consumidores esperam para os próximos seis meses.

No caso do Indicador de Condições Atuais, a variação também foi positiva, passando de 29,6 pontos para 32,4 pontos na escala na passagem de um ano. Ao considerar somente a situação atual da economia, a pontuação foi de 22,5 pontos e ao considerar somente o estado da vida financeira, a pontuação foi de 42,3 pontos.

De acordo com a sondagem, 78% dos brasileiros avaliam o atual momento econômico do país como ruim contra apenas 3% que consideram a situação ótima ou boa. Para 19%, a situação é regular. Quando o assunto é a avaliação da própria vida financeira, o percentual dos que consideram o momento atual como ruim cai para 40%, enquanto 14% avaliam a vida financeira de forma positiva. Outros 45% classificam o momento como regular.

Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a consolidação da volta da confiança é uma condição necessária para a retomada do consumo das famílias
e dos investimentos entre os empresários. “Mas isso dependerá, fundamentalmente, do aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda”, explica o presidente.

Maior parte dos consumidores ainda vê cenário econômico como ruim. Desemprego e preços altos são principais justificativas

O levantamento apurou que entre os que fazem uma avaliação negativa a respeito da economia brasileira, a maior parte cita o desemprego elevado como principal razão desse desalento (59%). Também aparecem com destaque os altos preços (55%) e as elevadas taxas de juros (43%), fatores que acabam inibindo o consumo.

Já entre os que classificam a própria vida financeira de forma negativa, a razão mais lembrada é o alto custo de vida, mencionada por 54% dos entrevistados. O mesmo levantamento ainda revela que quase a metade dos consumidores (51%) aponta o elevado custo de vida como o fator que mais tem pesado na vida financeira familiar. Os aumentos de preços mais sentidos são os combustíveis (85%), conta de luz (85%) e compras nos supermercados (82%).

“Mesmo com a queda da inflação, o nível dos preços ainda é elevado e a renda dos consumidores ainda não se recuperou do período de quedas. Isso faz com que o consumidor não sinta de forma tão evidente os efeitos da inflação sob controle”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Outro fator que tem pesado na vida financeira dos consumidores é o desemprego, com 18% de menções.

Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das finanças é a razão mais destacada, com 41% das citações. A economista Marcela Kawauti avalia que esse dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “Quem faz um controle sistemático do orçamento consegue ajustar os gastos e o padrão de vida com mais rapidez em momentos de aperto”, explica.

Avaliação sobre o futuro supera a percepção do cenário atual e Indicador de Expectativas marca 54,8 pontos

Embora o quadro atual seja negativo para parte considerável dos consumidores, os brasileiros nutrem esperanças de que a sua situação financeira melhore em um horizonte de seis meses, assim como a do país como um todo. De acordo com apuração do SPC Brasil e da CNDL, na passagem de janeiro de 2017 para janeiro de 2018, o Indicador de Expectativas passou de 54,2 pontos para 54,8 pontos. Considerando somente as expectativas para a economia, a pontuação foi de 45,1 pontos e quando se considera as expectativas com vida financeira, a pontuação foi ainda maior e atinge 64,5 pontos na escala.

Em termos percentuais, as expectativas com o futuro da economia mostram-se melhores do que a avaliação do cenário atual. Para 39%, há pessimismo com os próximos seis meses, enquanto 24% mostram-se esperançosos de que a situação fique melhor. Outros 33% possuem uma visão neutra a respeito do tema.

59% dos brasileiros estão otimistas com futuro da vida financeira para os próximos seis meses. Maior parte, contudo, não sabe explicar razões

Quando o assunto é o futuro da própria vida financeira, o percentual de otimistas sobe em relação ao percentual de otimistas com a economia: 59% disseram ter boas expectativas, enquanto 10% têm expectativas ruins e 26% estão neutros.

Entre os otimistas com a economia, a maior parte (50%) não sabe ao certo explicar as razões de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas devem acontecer. O mesmo acontece com aqueles que estão em algum grau esperançosos com a própria vida financeira: 49% não sabem explicar esse sentimento.

Outros motivos alegados por aqueles que acreditam na melhora da economia brasileira são a sensação de que as pessoas estão voltando a consumir (21%) e a percepção de que o desemprego começa a recuar (20%). Além disso, para 14% desses consumidores, os preços pararam de crescer na mesma velocidade de antes.

Já em sentido oposto, entre os que manifestam pessimismo com a economia, 63% citam os escândalos de corrupção como principal entrave para o país se recuperar dos efeitos da crise. O alto nível de desemprego é mencionado por 39% e outros 29% discordam das medidas econômicas que estão sendo adotadas pelo atual governo.

Metodologia

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

Brasil corre o risco de ser superado pela Argentina no ranking da competitividade

O Brasil subiu do 11º para o quarto lugar no quesito disponibilidade e custo da mão de obra em 2017. O país também avançou uma posição – passou do 16º para o 15º lugar – no quesito peso dos tributos. Mesmo assim, continua em penúltimo lugar no ranking Competitividade Brasil 2017-2018, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No primeiro lugar da lista está o Canadá, seguido por Coreia do Sul, Austrália, China, Espanha e Chile. No último lugar, está a Argentina.

Mas o Brasil corre o risco de ser superado pela Argentina e cair para o último lugar do ranking. O estudo mostra que, em 2017, a Argentina passou à frente do Brasil nos fatores ambiente macroeconômico e ambiente de negócios. Em outros três fatores – disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística e educação, a Argentina está na frente do Brasil. “No ranking geral, o Brasil só não perdeu a posição para a Argentina, pois, nos fatores em que possui vantagens, o desempenho brasileiro ainda é muito superior ao argentino”, constata a CNI.

“A Argentina vem melhorando seu ambiente de negócios e reduzindo o desequilíbrio das contas públicas”, afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. Ele lembra que o Brasil fez mudanças importantes em 2017, mas os demais países também estão avançando e conseguem se manter à frente na corrida da competitividade. “Para enfrentar os competidores, o Brasil precisa atacar problemas antigos e fazer as reformas que melhorem o ambiente de negócios e o ambiente macroeconômico”, completa Fonseca.

PAÍSES E FATORES – O ranking anual compara o Brasil com 17 países de economias similares: África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Indonésia, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Turquia, em nove fatores decisivos para a competitividade. Os países são avaliados em nove fatores e 20 subfatores que afetam a eficiência e o desempenho das empresas na conquista de mercados. Os nove fatores que têm impacto na competitividade considerados pela CNI são: disponibilidade e custo de mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística, peso dos tributos, ambiente macroeconômico, competição e escala do mercado doméstico, ambiente de negócios, educação e tecnologia e inovação. Os fatores foram desdobrados em 20 subfatores, aos quais foram associadas 56 variá¬veis.

Conforme o estudo, o Brasil só fica entre os cinco primeiros colocados no fator disponibilidade e custo da mão de obra. O primeiro lugar neste fator é da Indonésia, seguida pelo Peru e a China. “Na comparação com o ranking de 2016, o Brasil avançou sete posições no fator disponibilidade e custo da mão de obra, o maior avanço registrado entre os 16 países considerados, e voltou a ocupar o terço superior do ranking”, informa a CNI.

Isso é resultado da melhora da posição do país nos subfatores custo e disponibilidade de mão de obra. “No subfator custo da mão de obra o Brasil subiu da 12ª para a 4ª posição devido à maior produtividade no trabalho na indústria”, diz o estudo. No subfator disponibilidade da mão de obra, o país avançou seis posições e subiu do 10º para o 4º lugar, por que, depois de um longo período de crise e de desalento com o desemprego, a população economicamente ativa voltou a crescer.

O PESO DOS IMPOSTOS – O Brasil também avançou uma posição no fator peso dos tributos e assumiu a 15ª posição que, no ranking de 2016, era ocupada pela Polônia. Nesse fator, a Tailândia ocupa o primeiro lugar e a Indonésia, o segundo. Em 2017, o Brasil ficou à frente de Argentina (18º lugar), Espanha (17º lugar) e Polônia (16º). Mesmo assim, o país se mantém em uma posição desfavorável, especialmente porque o total de impostos recolhidos pelas empresas equivalia, em 2017, a 68,4% do lucro. No Canadá, que está no 3º lugar do ranking do peso dos tributos, esse valor equivale a 20,9% do lucro das empresas.

Mas entre 2016 e 2017, o Brasil caiu da 15ª para a 17ª posição no fator infraestrutura e logística, como resultado da baixa competitividade nos subfatores infraestrutura de transportes, de energia e logística internacional. Exemplo da baixa competitividade do Brasil no quesito infraestrutura é o elevado custo da energia elétrica para a indústria. Aqui, o kWh custava 0,15 em 2016. No Chile, país com a segunda maior tarifa, o custo do kWh era de US$ 0,12.

NA ÚLTIMA POSIÇÃO – O Brasil está em último lugar do ranking nos fatores ambiente macroeconômico, ambiente de negócios e disponibilidade e custo de capital. No fator ambiente de negócios, a Argentina passou à frente do Brasil, onde a eficiência do estado, a segurança jurídica, a burocracia e as relações do trabalho têm a pior avaliação entre os países que integram o ranking. A avaliação dos argentinos melhorou nos subfatores eficiência do estado e em segurança jurídica, burocracia e relações do trabalho.

O Brasil também é o último do ranking no fator ambiente macroeconômico. “Taxa de inflação, dívida bruta e carga de juros elevadas e baixa taxa de investimento contribuem para a falta de competitividade do país”, diz o estudo. Nesse fator, a China está em primeiro lugar. Em segundo, vem a Indonésia e, em terceiro, a Turquia.

Atuando no pior ambiente macroeconômico e em um ambiente de negócios desfavorável, a indústria brasileira terá dificuldades de se recuperar da crise. “Se não avançarmos na agenda de competitividade, a reação será de curta duração”, observa Renato da Fonseca. Por isso, destaca ele, é importante que o Brasil faça as reformas estruturais, como a da Previdência e a tributária, para garantir o equilíbrio das contas públicas no longo prazo e estimular os investimentos.

Como construir uma linha de crédito com os bancos americanos

*Daniel Toledo

Investir nos Estados Unidos parece uma ótima ideia, tanto para empresários quanto pessoas que estão apenas começando a entender esse tipo de aplicação. No entanto, é essencial conhecer as burocracias e providenciar os detalhes que essas ações demandam, entre elas a abertura de uma conta em algum banco americano.

Mas em primeiro lugar, é preciso entender que o sistema bancário nos EUA é diferente do brasileiro. Trata-se de um ambiente mais aberto e com menos controle interno. E, em contrapartida, há mais regras de funcionamento. O seu gerente não vai perguntar sobre origem do dinheiro, tão pouco onde será aplicado e, na dúvida, a conta é encerrada. Após 30 dias, é enviado um cheque com o montante que estava disponível.

Nos Estados Unidos, os bancos costumam ter medidas duras contra a lavagem de dinheiro, embora não assumam que todas as pessoas façam isso, eles procuram ter certeza de que todos os seus clientes tenham boas intenções e que as movimentações estejam 100% dentro da lei, afastando qualquer dúvida de que o dinheiro esteja sendo utilizado para fins errados.

A conta não é ligada somente à agência e isso reforça a necessidade de manter contato com o gerente, esteja ele em qualquer lugar da Flórida ou outro estado. Será ele quem irá representar o correntista em caso de financiamento, cartão de crédito ou aumento de limite.

Independentemente da natureza do negócio, é preciso enviar o valor de maneira correta. Isto é: manter seu gerente no banco nacional ciente das movimentações feitas e também quais são as finalidades delas. A emissão de notas pode ajudar neste quesito. Confie seu dinheiro apenas a operadoras de câmbio oficiais, que possuam sistema de compliance. Isso atribui uma grande solidez nas transferências e na credibilidade perante os bancos americanos.

As instituições estão preparadas para qualquer tipo de investimento, tanto para um cliente conservador ou agressivo, mas para isso é preciso contar com profissionais especializados.

Contratar produtos extra do banco, como o merchan service e service account são condutas que colaboram para estreitar relacionamento e o banco conhecer melhor você. Além de evitar problemas, isso facilitará a aquisição de outros produtos.

E para abrir uma conta de negócios é muito simples. Geralmente é necessário ter uma US Corporation, Florida Corporation, qualquer empresa cadastrada dentro dos Estados Unidos é válida. Nesse momento, você terá o que chamamos de Article of Organization. Também é preciso enviar um número de identificação.

Já para iniciar uma conta pessoal, a instituição vai solicitar o passaporte, carteira de motorista, algum documento com foto ou cartão de crédito.

Diversas pessoas procuram por ajuda porque esbarram em questões burocráticas, em que foram solicitadas uma série de documentos que não estavam alinhados com as normas internas do banco. Fique atento com os documentos solicitados pelo banco.

Como funciona o crédito

O valor do crédito disponibilizado geralmente depende do segmento e tipo da empresa. Para negócios, o banco solicita que a organização solicitante já esteja operando há dois anos em solo americano. Além desta exigência, é preciso apresentar pagamentos de taxas, ser rentável e vendas substanciais e constantes.

Ao solicitar uma máquina de cartão de crédito o banco passa a olhar você e o seu negócio como parceiro comercial e não uma pessoa que simplesmente tem uma conta para apenas fazer movimentações financeiras e, sem as informações devidas, fazer lavagem de dinheiro.

A próxima etapa é analisar números para apresentar a solução ideal. Vale lembrar que isso é apenas para linhas de crédito empresariais. Há outras modalidades para clientes de outros países, ou seja, pessoas recém-chegadas também podem ter acesso, porem, com menos facilidades.

Após um histórico de pagamentos o correntista começa a ter uma pontuação chamada Credit Score. Essa pontuação é atribuída a sua assiduidade nos pagamentos. Mas nem sempre um bom score significa que terá fácil acesso a uma linha de crédito, uma vez que não há registros de empréstimos, compras ou contratação de produtos. Por essa razão nós indicamos uma boa relação com o seu gerente, que pode ajudar você a construir esse caminho. Contratar outros produtos e fazer a abertura de outras contas, como uma poupança, podem ajudar a conseguir o crédito desejado

*Daniel Toledo é advogado, sócio fundador da Loyalty Miami e consultor de negócios. Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami ou entre em contato por e-mail contato@loyalty.miami ou pelo +1 (305) 988.2283. O especialista também possui um canal no youtube www.youtube.com/watch?v=VZJ6mFSNT9Q&list=RDVZJ6mFSNT9Q com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender nos estados unidos. E empresa agora possui sede em Portugal e na Espanha.