Prefeitura de Riacho das Almas cria Núcleo de Educação Permanente

Riacho das Almas ganhou hoje (30) a implantação do NEP (Núcleo de Educação Permanente). O serviço tem como objetivo favorecer cursos de qualificação para os servidores públicos do município, em parceria com instituições particulares de ensino técnico e superior.

Para a idealização do serviço, a Prefeitura de Riacho das Almas formou parcerias com as faculdades Unifavip Devry, Uninassau e Grau técnico. O NEP inicialmente vai fornecer capacitação para os servidores da Secretaria de Saúde, ao mesmo tempo que dará espaço para que estudantes possam fazer estágios em unidades de saúde do município, e assim ampliar a aprendizagem deles.

“A ideia do NEP é qualificar o servidor público em parceria com instituições de ensino reconhecidas, e assim facilitar processos de trabalho na rotina do profissional, dando maior resolutividade aos serviços”, afirmou a coordenadora do NEP Laura Aline.

Além de cursos de qualificação no próprio município, por meio do NEP os funcionários públicos e familiares de primeiro grau terão descontos nas mensalidades de cursos oferecidos pelas instituições de ensino. Os descontos podem variar entre 20% e 50%.

A cerimônia de implantação do Núcleo de Educação Permanente de Riacho das Almas ocorreu no auditório da Escola Mário da Mota Limeira. A partir de sua implantação, será definido o calendário de capacitações que serão ministradas no município a partir do ano que vem.

Coral de Libras do Ceeli participa do ‘1 º Encontro de Corais’, em Caruaru

People giving support hand

Neste domingo (03) os alunos que formam o Coral de Libras do Centro Educacional de Ensino de Libras (Ceeli), irão se apresentar no ‘1º Encontro de Corais’, que será realizado no Espaço Cultural Tancredo Neves, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

O evento abre a programação natalina da cidade, que vai contar com a apresentação de 10 corais inscritos. O coral do Ceeli é formado por 30 estudantes, serão interpretadas na Língua Brasileira de Sinais (Libras) as músicas: Noite Feliz; Vem está chegando o Natal e Oração de São Francisco.

O professor e intérprete de libras, Álvaro Ferreira, é o regente do grupo. “Foram várias semanas de ensaios para este evento tão lindo e aguardado. Estamos felizes de ter a oportunidade de mostrar ao público, em espaço aberto, a importância da Libras no segmento musical”, afirma Álvaro.

O evento é de graça e está previsto para começar a partir das 17h, e terá aproximadamente 2 horas de duração.

Altas Eólico e Solar de Pernambuco apresenta áreas com maior potencial de geração de energias renováveis do Estado

Visando fortalecer e expandir cada vez mais a matriz energética pernambucana de forma sustentável, o Governo do Estado entregou à sociedade, na quarta-feira (29.11), o seu Altas Eólico e Solar de Pernambuco. O material apresenta um mapeamento das áreas com maior potencial de geração de energias renováveis, através da oferta de dados técnicos precisos que objetivam facilitar a instalação de empreendimentos do setor no território pernambucano. A publicação foi lançada em solenidade comandada pelo governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, e estará disponível, a partir de hoje, para acesso público no site: www.atlaseolicosolar.pe.gov.br.

“Entregamos, hoje, à toda sociedade e aos investidores do Brasil e do mundo, um atlas completo, com uma radiografia de todas as potencialidades do território pernambucano, tanto para a energia eólica quanto para a solar. Esse material vai dialogar com todo um estudo que já foi feito dentro do Pernambuco Tridimensional, onde nós temos mapeado todo o relevo do Estado. Então, a gente vai poder, a partir desse atlas, apresentar e vender Pernambuco como um Estado que possui um potencial enorme na geração dessas energias renováveis. A preservação dos nossos mananciais, dos nossos rios é necessária e se tornou um alerta de que a gente precisa investir cada vez mais em energias limpas, alternativas”, frisou o governador.

Paulo destacou ainda as atividades do setor que já são realidade no Estado. “Pernambuco já mostra sua potencialidade nessas duas energias. A energia eólica já é uma grande e presente realidade, tanto na região do Araripe quanto no Agreste Meridional. Em relação à energia solar, temos o primeiro parque híbrido do Brasil em pleno funcionamento no Sertão do Itaparica. Então, agora, é se debruçar sobre as oportunidades, apresentar esse atlas aos investidores e buscar as parcerias. E isso vai ajudar muito Pernambuco a atrair mais empreendimentos e pessoas interessadas em investir em áreas estratégicas do nosso Estado”, avaliou o governador, ressaltando que a publicação é a porta de entrada para um novo ciclo de expansão do setor no Estado.

O Atlas Eólico e Solar apresenta uma visão geral do potencial de produção de fontes eólicas e solares no Estado, através dos níveis de vento e de radiação solar, cruzando com uma série de mapas digitais em alta resolução que ressaltam aspectos da geografia, economia e infraestrutura da nossa região. “Reunimos um conjunto de informações privilegiadas aos potenciais investidores e criamos, com isso, a chance de Pernambuco largar na frente nos novos investimentos que, certamente, virão com os novos leilões de energia eólica e de energia solar. Então, ele é um importantíssimo instrumento para facilitar a atração, a indução e a facilitação dos investimentos em Pernambuco”, explicou o vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry.

POTENCIAL – Pernambuco conta, hoje, com um potencial técnico da ordem de 100 GW de energia eólica e ainda outros 1.200 GW de energia solar. O modelo híbrido também é viável em território pernambucano, pois o ciclo diário de produção das energias eólica e solar são complementares, podendo produzir anualmente em torno de 270 GW.

Para o secretário Executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Cardoso Ayres Filho, uma das grandes vantagens do Atlas Eólico e Solar é a possibilidade da análise conjunta dessas energias. “Todos nós sabemos do grande potencial que Pernambuco tem para a implantação e a geração de fontes alternativas, como a energia solar e a eólica. E com a decisão de se fazer esse atlas, o que está se dando ao público é a oportunidade e a condição técnica de conhecer o potencial energético do Estado como um todo”, disse.

HISTÓRICO – Em dezembro de 2013, Pernambuco promoveu o inédito Leilão de Energia Solar – o primeiro do País no segmento. Com grande êxito, o projeto trouxe grandes investimentos para o Estado, que contribuem também com o desenvolvimento sustentável do Interior pernambucano. Entre os marcos na concretização deste sonho, está o primeiro parque híbrido do País, em Tacaratu. Fruto do Leilão e inaugurado em setembro de 2015, ele possui capacidade para abastecer 250 mil residências. O projeto continua crescendo e, hoje, engloba outros programas, como o Atlas Eólico e Solar de Pernambuco e o PE Solar, que tem o objetivo máximo de consolidar o Estado como um importante gerador de energia limpa.

Participaram também do evento os secretários estaduais Sérgio Xavier (Meio Ambiente e Sustentabilidade) e Antônio Carlos Figueira (Assessoria Especial); o diretor-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco – FIEPE, Ricardo Éssinger; e o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista.

Ministro Mendonça Filho libera mais de R$ 50 milhões para universidades e institutos federais de Pernambuco

O Ministério da Educação anunciou ontem, 29, a liberação de R$ 50,33 milhões para universidades, institutos federais e instituições do estado de Pernambuco vinculadas à pasta. Desse montante, R$ 26,44 milhões são referentes a recursos financeiros discricionários e R$ 23,89 milhões referem-se ao limite de empenho para custeio, garantindo, assim, 100% do custeio das instituições federais de ensino de Pernambuco.

“Pelo segundo ano consecutivo, garantimos 100% do custeio para a rede federal, fato que não acontecia há alguns anos”, declarou o ministro Mendonça Filho. “Reafirmamos nosso compromisso com a educação superior, técnica e tecnológica, assegurando a manutenção adequada do dia a dia, como limpeza, vigilância e outras atividades essenciais, para o bom funcionamento dessas instituições, dando tranquilidade aos professores, servidores e todos os estudantes brasileiros. ”

As instituições pernambucanas contempladas foram a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), com R$ 6,63 milhões; a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com R$ 20 milhões; a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com R$ 10,24 milhões; a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com R$ 67,93 mil; o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), com R$ 9,29 milhões; e o Instituto Federal do Sertão Pernambucano, com R$ 4,09 milhões.

Nacional – No total, o Ministério da Educação liberou nesta quarta-feira R$ 1,023 bilhão para universidades, institutos federais de todo o país e instituições vinculadas à pasta. Desse total, R$ 497,04 milhões são referentes a recursos financeiros discricionários, quantia que, somada ao que já foi repassado este ano, chega a R$ 7 bilhões.

Os repasses da atual liberação somam R$ 343,54 milhões para as universidades e R$ 148,54 milhões para os institutos federais. O restante, R$ 4,96 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgãos vinculados ao MEC. Os recursos serão aplicados em manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outras finalidades.

Os outros R$ 525,6 milhões liberados referem-se ao limite de empenho para custeio das instituições federais de ensino. Com isso, pelo segundo ano consecutivo, a atual gestão do MEC garante que as universidades e institutos federais tenham 100% do orçamento disponível para as despesas necessárias à manutenção e à regular continuidade da prestação dos serviços.

A maior parte do orçamento de custeio liberado, R$ 366,7 milhões, será repassada às universidades federais, cujo total de recursos chegará a R$ 5,1 bilhões liberados neste ano. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 158,9 milhões, chegando a R$ 2,21 bilhões de orçamento para custeio.

Em março de 2016, o MEC teve corte de R$ 6,4 bilhões no orçamento do ano. Quando assumiu, em maio do ano passado, a atual gestão do MEC recuperou R$ 4,7 bilhões do que havia sido cortado. Com essa recomposição, foi possível dar continuidade aos programas, preservar recursos para custeio e possibilitar a retomada de obras nas instituições federais.

Curso de Odontologia da Asces-Unita está entre os melhores do Brasil, segundo MEC

Cirurgia odonto gás nitrozo 068

Com quase 60 anos de existência o curso de Odontologia da Asces-Unita é referência no nordeste, e mais uma vez, é eleito pelo MEC como um dos melhores do país. De acordo com o relatório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC), divulgado nesta segunda-feira (27/11) com a avaliação de cursos de graduação em odontologia no país.

A base do estudo é o CPC (Conceito Preliminar de Curso), formado por 8 componentes agrupados em 3 dimensões da qualidade da formação dos futuros dentistas.

As dimensões são: desempenho dos estudantes (que leva em conta a nota no Enade, entre outros fatores), corpo docente (nota de proporção de mestres e doutores entre os professores, por exemplo) e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo (entre as quais estão notas referentes à organização didático-pedagógica e infraestrutura).

A nota contínua vai de 0 a 5. Os melhores cursos, de acordo com o MEC, estão no CPC faixa 5 e têm CPC contínuo entre 3,945 e 5.

O CPC faixa é calculado a partir do CPC contínuo. Os cursos com nota contínua maior ou igual a 3,945 “pulam” para valor máximo do CPC faixa, igual a 5, mas só se tiverem nota maior que 0,945 em todos os 8 componentes avaliados. Caso contrário, mesmo obtendo nota contínua maior ou igual a 3,945, o curso terá CPC faixa igual a 4.

Essa nota é calculada para os cursos de graduação que tenham no mínimo dois estudantes concluintes participantes no Enade. Os cursos que não atendam a esse critério ficam na condição de “Sem Conceito (SC)”. Vale lembrar que não são consideradas universidades que não participam do Enade, entre as quais está a USP (Universidade de São Paulo).

O curso de Odontologia da Asces-Unita foi o único do interior de Pernambuco a ter nota 4, considerado pela avaliação como na faixa dos melhores cursos ofertados. Os resultados se referem ao ciclo de avaliação de 2016 do MEC.

Em dezembro, Caruaru Shopping funciona com horários especiais

Com a intenção de oferecer ainda mais comodidade para as compras de fim de ano, o Caruaru Shopping funciona com horários especiais em todos os dias do mês de dezembro, incluindo finais de semana. Lembrando que o Caruaru Shopping oferece mais de 200 operações com produtos e serviços para atender todas as necessidades.

Nos três primeiros domingos, mais precisamente nos dias 3, 10 e 17 de dezembro, as lojas do centro de compras e convivência funcionarão das 11h às 22h, enquanto o Hiper Bompreço das 8h às 22h e a academia das 9h às 15h. Entre os dias 4 e 22, todas as lojas abrirão das 10h às 23h.

No dia 23 de dezembro, as lojas atenderão o público em horário estendido, abrindo as portas às 9h e fechando de meia noite. O Hiper Bompreço também seguirá a mesma meta para o fechamento, enquanto a abertura para atendimento será a partir das 8h. A academia de ginástica abre às 8h e fecha de 14h.

Nos domingos, 24 e 31 de dezembro, véspera de Natal e véspera de Ano Novo, respectivamente, o público pode contar com os serviços do shopping das 9h às 18h. Em contrapartida, o Hiper Bompreço abre uma hora mais cedo, às 8h, e respeita o horário de fechamento predeterminado. A academia de ginástica abrirá das 9h às 15h.

No dia de Natal, segunda-feira (25), todas as lojas do Caruaru Shopping estarão fechadas, exceto a Praça de Alimentação e os equipamentos de lazer, que funcionarão das 12h às 20h. De acordo com o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho, essa adequação vem como forma de atender as necessidades do público.

“A cada ano, devido às atribulações da vida corrida, percebemos que a procura por presentes ou ingredientes para a ceia natalina vai ficando para a última hora. Com essa adequação no horário de funcionamento do Caruaru Shopping, a intenção é atender a todos de forma confortável”, enfatiza Walace.

51% dos trabalhares brasileiros acreditam que teriam uma alimentação mais saudável se trabalhassem perto de casa

Trabalhar próximo de casa ou ter uma jornada de trabalho flexível pode contribuir para uma vida mais saudável. Isso é o que acreditam metade das pessoas que participaram de uma pesquisa global sobre trabalho flexível realizada pelo Spaces, antes da chegada da marca ao Brasil – o espaço de trabalho flexível original de Amsterdã inaugurou sua primeira unidade no país em junho. Dos respondentes brasileiros, 51% acham que uma jornada de trabalho flexível possibilita que o colaborador coma de forma mais saudável.

Além disso, 35% dos brasileiros também acreditam que trabalhar perto de casa pode contribuir para a melhora da saúde de forma geral. “Já há algum tempo um dos objetivos do profissional não é apenas ter um bom emprego, mas ter principalmente qualidade de vida. Atualmente esse tema é amplamente buscado e discutido na sociedade, principalmente nas grandes cidades”, afirma Otávio Cavalcanti, diretor do Spaces no Brasil.

Para o executivo, trabalhar perto de casa, seja na sede da empresa ou em espaços de coworking, contribui, principalmente, com o ganho de tempo na locomoção de casa para o trabalho. “Tempo esse que pode ser aproveitado na academia, no shopping, com amigos ou simplesmente para descansar. O retorno para o empregador é o aumento da produtividade de seus colaboradores, que passam a ter uma vida mais saudável e a desempenhar melhor suas atividades no serviço”, explica.

Sobre qualidade de vida, a pesquisa ainda aponta que 58% dos brasileiros entrevistados que planejam trabalhar de forma remota no próximo ano têm como objetivo estar mais perto da família; outros 34% afirmam que uma jornada flexível possibilita noites mais bem dormidas.

Sobre a pesquisa
O estudo foi realizado pelo Spaces, com 20 mil profissionais em todo o mundo, sendo 900 profissionais do Brasil, de diversos setores: consultoria e serviços, utilities, tecnologia, entre outros.

Aluguel residencial com aniversário em dezembro e reajuste pelo IGP-M recua 0,86%

O aluguel residencial em andamento, com aniversário em dezembro e correção pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da FGV (Fundação Getúlio Vargas), poderá sofrer atualização de -0,86% no seu valor.

O IGP-M é eleito como um dos principais indicadores para reajustes contratuais por ser o primeiro divulgado dentro do mês de referência. Assim, a variação mensal de 0,52% em novembro fecha o comportamento dos preços no período compreendido entre os meses de dezembro de 2016 e novembro de 2017 (12 meses).

Para facilitar o cálculo do novo aluguel, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) divulga fator de atualização que, no caso, será de 0,9914. Por exemplo: para atualizar um aluguel de R$ 1.500,00 que vigorou até outubro de 2017, realiza-se a multiplicação de R$ 1.500,00 por 0,9914. O valor resultante, de R$ 1.487,10, refere-se ao aluguel de novembro, a ser pago no final de dezembro ou início de janeiro de 2018.

Fatores de reajuste do contrato de aluguel:

• Aniversário em dezembro/17 e pagamento em janeiro/18: 0,9914
• Aniversário em novembro/17 e pagamento em dezembro/17: 0,9859
• Aniversário em outubro/17 e pagamento em novembro/17: 0,9855
• Aniversário em setembro/17 e pagamento em outubro/17: 0,9829
• Aniversário em agosto/17 e pagamento em setembro/17: 0,9834
• Aniversário em julho/17 e pagamento em agosto/17: 0,9922
• Aniversário em junho/17 e pagamento em julho/17: 1,0157
• Aniversário em maio/17 e pagamento em junho/17: 1,0337
• Aniversário em abril/17 e pagamento em maio/17: 1,0486
• Aniversário em março/17 e pagamento em abril/17: 1,0538
• Aniversário em fevereiro/17 e pagamento em março/17: 1,0665
• Aniversário em janeiro/17 e pagamento em fevereiro/17: 1,0717
• Aniversário em dezembro/16 e pagamento em janeiro/17: 1,0712

Famílias indígenas receberão alimentos a partir de janeiro

No dia 7 de dezembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) contratará transporte para remover 463 toneladas de alimentos de diversas regiões para distribuição a comunidades indígenas em quase todo o país. O frete será negociado por meio de leilão eletrônico e as primeiras entregas deverão ocorrer a partir de janeiro.

A operação vai beneficiar, com cestas de alimentos, mais de 8 mil famílias indígenas em situação de insegurança alimentar e nutricional em 16 estados. A distribuição será feita com a participação da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Fundação Cultural Palmares e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que também definiram os locais para envio dos alimentos. A operação será realizada com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Serão contempladas comunidades indígenas dos municípios de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul e Rio Branco (Acre); Humaitá (Amazonas); Aracruz e Vitória (Espírito Santo); São Luís (Maranhão); Amabaí, Antônio João, Aral Moreira, Batagassu, Caarapó, Coronel Sapucaia, Douradina, Dourados, Iguatemi, Jardim, Bonito, Guia Lopes da Laguna, Maracaju, Paranhos, Rio Brilhante, Tacuru e Vicentina (Mato Grosso do Sul); Cuiabá, Juína, Peixoto Azevedo e Porto Alegre do Norte (Mato Grosso); Teófilo Otoni e Machacalis (Minas Gerais); Belém, Capitão Poço, Marabá, Paragominas, Tomé Açu e Tucuruí (Pará); Baía da Traição, João Pessoa, Marcação e Rio Tinto (Paraíba); Assú, Baía Formosa, Goianinha, João Câmara e Macaíba (Rio Grande do Norte); Paraty (Rio de Janeiro); Alta Floresta D’Oeste, Cacoal, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena (Rondônia); Boa Vista (Roraima); Porto da Folha (Sergipe); Bauru, Itanhaém, Registro, São Paulo, São Sebastião e Tupã (São Paulo); Araguaína, Formoso do Araguaia, Itacajá, Tocantínia e Tocantinópolis (Tocantins).

Pernambuco registra 132 municípios em situação de alerta ou risco para dengue, zika e chikungunya

O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 aponta que 132 cidades encontram-se em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya no estado de Pernambuco. Desse total, 44 estão em risco de surto das doenças. Outros 88 aparecem em alerta e 50 estão em situação satisfatória. Recife, a capital do estado, está em estado de alerta. Os dados do LIRAa, foram apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na terça-feira (28). Na ocasião também foi lançada a campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti, que chama a atenção da população para os riscos das doenças transmitidas pelo vetor e convoca a todos ao seu enfrentamento. Foi divulgado ainda, boletim com novos dados de dengue, zika e chikungunya.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância de uma ação conjunta com estados e municípios para o desafio do combate ao Aedes. “O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é prioridade do Governo Federal, por isso definimos um dia de mobilização, a Sexta Sem Mosquito, quando mobilizaremos ministros de estado e autoridades locais para estarem em todos os estados do país chamando a atenção da população para a importância de combater o mosquito”, informou o ministro da Saúde.

No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento, sendo que destes, 2.450 municípios estão com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada; 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 357 em risco, com mais de 4% das residências com infestação.

Realizado de outubro até a 1ª quinzena de novembro, o LIRAa teve adesão recorde de municípios para este período do ano, com 3.946 cidades participantes, um aumento de 73% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando 2.282 municípios fizeram o levantamento. Essa ampliação foi possível porque neste ano o Ministério da Saúde publicou a resolução nº 12 que tornou obrigatória a realização de levantamentos entomológicos de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. A realização deste monitoramento ficou condicionada ao recebimento da 2ª parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra, que deve ser utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Até então, o levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios. Em Pernambuco, de 184 municípios 182 realizaram o LIRAa entre outubro e novembro de 2017.

Entre as 17 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, estão com índices satisfatórios os municípios de Macapá (AP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Palmas (TO). As capitais com índices em estado de alerta, são: Maceió (AL), Manaus (AM), Salvador (BA), Vitória (ES), Recife (PE), Natal (RN), Porto Velho (RO), Aracajú (SE) e São Luis (MA). As capitais Belém (PA), Boa Vista (RR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Rio Branco (AC) não informaram os dados ao Ministério da Saúde.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante, o levantamento é fundamental para prever ações locais. “É necessária uma visão global da situação, por isso o levantamento tem papel essencial nas decisões nacionais, mas principalmente locais, porque o levantamento traz detalhes de focos de mosquito por bairros e com isso o gestor pode prever ações efetivas de controle da proliferação do mosquito”, destacou Adeilson Cavalcante.

O Mapa da Dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito. Com base nas informações coletadas no LIRAa, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti.

CRIADOUROS – A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros, por região. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta.

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril e tina, foi o principal tipo de criadouro nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Sul o maior número de depósitos encontrados foi em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção. Na região Sudeste predominou os depósitos móveis, caracterizados por vasos/frascos com água e pratos.

CAMPANHA PUBLICTÁRIA – A nova campanha do Ministério da Saúde de conscientização para o combate ao mosquito Aedes aegypti chama atenção da população para os riscos das doenças transmitidas pelo vetor (dengue, zika e chikungunya) e convoca a todos ao seu enfrentamento. O objetivo é mostrar que o combate à proliferação do mosquito começa dentro da própria casa, sendo responsabilidade de cada um, podendo gerar mudança positiva na vizinhança. O material alerta: “Um mosquito pode prejudicar uma vida. E o combate começa por você. Faça sua parte e converse com seu vizinho”.

A campanha começa a ser exibida nesta terça-feira (28) e será veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais. Também está previsto o dia D de mobilização contra o mosquito, que ocorrerá no dia 15 de dezembro. A “Sexta Sem Mosquito”, como será chamada a ação, se estenderá até janeiro mobilizando os governos Federal, Estadual e Municipal para promoverem ações de limpeza nas cidades em casas, estabelecimentos privados e órgãos públicos.

AÇÕES – As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre ministérios e entidades) para atuar conjuntamente, além de contar com a participação dos governos estaduais e municipais na mobilização de combate ao vetor.

Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram 83% nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,7 bilhão, em 2016. Para 2017, a previsão é que o orçamento de vigilância em saúde para os estados chegue a R$ 1,96 bilhão. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e municípios. Além disso, desde novembro de 2015 foram repassados cerca de R$ 465 milhões para pesquisas e desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias, além de destinar mais R$ 395,3 milhões para o eixo de assistência à saúde.

DENGUE – Até 11 de novembro de 2017, foram notificados 239.076 casos prováveis de dengue em todo o país, sendo observado uma redução de 83,7% em relação ao mesmo período de 2016 (1.463.007). Com relação ao número de óbitos, também houve queda significativa (82,4%), reduzindo de 694 óbitos em 2016 para 122 em 2017. Da mesma forma, os registros de dengue grave caíram 73%, de um ano para outro, passando de 901, em 2016, para 243 em 2017. Já dengue com sinais de alarme passou de 8.875 em 2016 para 2.209 em 2017, apresentando uma redução 75% em relação ao mesmo período do ano anterior. O estado de Pernambuco registrou 8.573 casos prováveis de dengue neste ano. Em 2016 foram 58.868.

Em todo país, a região Nordeste apresentou o maior número de casos prováveis (84.051 casos; 35,2%) em relação ao total do país. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste (74.691 casos; 31,2%), Sudeste (55.381 casos; 23,2%), Norte (21.057 casos; 8,8%) e Sul (3.896 casos; 1,6%).

A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), em 2017, até o dia 11 de novembro, segundo regiões geográficas, evidencia que as regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentam as maiores taxas de incidência: 476,9 casos/100 mil hab. e 147,7 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as Unidades da Federação (UFs), destacam-se Goiás (906,3 casos/100 mil hab.), Ceará (457,7 casos/100 mil hab.) e Tocantins (322,5 casos/100 mil hab.).

CHIKUNGUNYA – Até 11 de novembro, foram registrados 184.458 casos prováveis de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 32,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 271.637 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 131,8 casos/100 mil/hab. O estado de Pernambuco registrou 2.093 casos prováveis de chikungunya neste ano. Em 2016 foram 49.631.

A região Nordeste apresentou o maior número de casos prováveis de febre de chikungunya (141.363 casos; 76,6%) em relação ao total do país. Em seguida aparecem as regiões Sudeste (23.169 casos; 12,6%), Norte (16.125 casos; 8,7%), Centro-Oeste (3.467 casos; 1,9%) e Sul (334 casos; 0,2%).

Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 149 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram 211 mortes confirmadas, uma redução de 29,4%.

ZIKA – Até 11 de novembro, foram registrados 16.870 casos prováveis de zika em todo país, uma redução de 92,1% em relação a 2016 (214.126). A taxa de incidência passou de 103,9 em 2016 para 8,2 neste ano. O estado de Pernambuco registrou 55 casos prováveis de zika neste ano. Em 2016 foram 434.

As regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas de incidência: 38,3 casos/100 mil hab. e 12,2 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as UFs, destacam-se Mato Grosso (64,5 casos/100 mil hab.), Goiás (55,9 casos/100 mil hab.), Tocantins (45,5 casos/100 mil hab.) e Roraima (43,4 casos/100 mil hab.). Em relação às gestantes, foram registrados 2.197 casos prováveis, sendo 901 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.