Semana de Sustentabilidade e Responsabilidade Social debaterá “Mudanças Climáticas”

De hoje, 28 de setembro, a 1º de outubro, o Centro Universitário UniFavip promoverá a 2ª Semana de Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Este momento é ideal para promover ações relacionadas às três dimensões sustentáveis: ambiental, econômica e social. Neste ano, ainda por conta da pandemia da Covid-19, todas as iniciativas estão sendo estimuladas pelos organizadores para acontecerem por meio da internet, com palestras que iniciam às 17h30. O evento gratuito será aberto a todos os alunos e ao público externo. As unidades que cadastrarem suas atividades no portal da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) irão receber o selo de Instituição Socialmente Responsável.

“O objetivo do UniFavip ao promover essa iniciativa é despertar o interesse de nossos alunos e colaboradores para causas sustentáveis. Enquanto instituição de ensino superior temos a missão de educar além do que tange à formação acadêmica, engajando o aluno em ações que impactem a sociedade, nas mais diversas atmosferas: do meio ambiente ao socioeconômico, contribuindo de forma consciente para um futuro melhor”, destaca Vivian Inácio, coordenadora de Parcerias e Sustentabilidade do Centro Universitário.

O termo “mudanças climáticas” se refere às mudanças de longo prazo que vem sendo observadas e projetadas em diversas variáveis climáticas, tais como padrões de precipitação, temperatura e vento. Essas mudanças decorrem tanto de fatores antropogênicos (isto é, causados pelo Homem) quanto por fatores naturais e ocasionam uma ampla variedade de efeitos em diversos aspectos dos sistemas geofísicos, naturais e humanos. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, responsável por produzir informações científicas, afirma que há 90% de certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação do homem.

Hoje, Welen Gabriela de Aguiar abre o evento com a palestra sobre “Negócios sustentáveis: por onde começar a integrar as ODS no planejamento estratégico”. Já Johnny Laranjeira fala no segundo no dia 29 do tema “Prospectando Cenários para Futuros Sustentáveis”, enquanto Maíra Jerônimo Ferreira fecha a programação, no dia 1º de outubro, com a temática: “Consumo Consciente pra que?” As inscrições são gratuitas e estão abertas. Os interessados podem se inscrever e conferir a programação no link: https://bit.ly/3zFYJmq. Para assistir as palestras, os participantes devem assessar https://bit.ly/AssistaEvento.

HMV agradece voto de aplauso do deputado Tony Gel

A direção do Hospital Mestre VItalino (HMV) agradece ao deputado Tony Gel pelo voto de aplauso apresentado na Assembleia Legislativa de Pernambuco à unidade pela celebração da Campanha de “Setembro Verde” em Caruaru. Ontem (27) foi celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e, desde o dia 23 de setembro, a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do HMV, em parceria com a Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Regional do Agreste (HRA), realizam ações de conscientização nas unidades.

Tony Gel ressaltou que a vivência desse período, intitulado Setembro Verde, busca reforçar a conscientização da importância da doação de órgãos, pois, o intuito dessa ação é esclarecer todas as dúvidas dos profissionais de saúde do referido Hospital, sobre o processo de doação, explicando e esclarecendo como cada pessoa pode expressar o seu desejo em ser doador e avisar às suas famílias. “Diante do exposto, fiz questão de registrar e apresentar um Voto de Aplauso ao Hospital Mestre Vitalino, extensivo a todos os envolvidos na Campanha do Setembro Verde, no município de Caruaru” relatou Tony Gel.

A enfermeira Janine Duarte, coordenadora da Organização de Procura de Órgãos do HMV, agradece o reconhecimento do deputado. “Recebi com muita alegria a informação sobre o voto de aplauso do deputado Tony Gel. O reconhecimento do nosso trabalho motiva e nos traz ânimo para continuar nessa grande missão de conscientização e trabalho junto às famílias e aos colaboradores das unidades de saúde. Aproveito para agradecer a OPO do Hospital Regional do Agreste pela parceria e a toda equipe envolvida na campanha”, destacou.

Atualmente para ser um doador de órgãos basta que cada pessoa comunique a família este desejo, além de conversar sobre o tema em seu meio social. Essa conduta possibilita que em um momento tão delicado, como é o da morte de um ente querido, a família possa seguir com o processo de doação.

Marília Arraes participa de audiência pública para debater cotas na pós-graduação

A partir de um requerimento do mandato da deputada federal Marília Arraes (PT-PE), a Câmara dos Deputados realizou, na manhã de ontem (27), uma audiência pública virtual para debater a política de cotas na pós-graduação. O evento foi convocado em parceria com a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), titular da Comissão de Educação da Casa.

A pauta sobre cotas na pós-graduação é uma das prioridades do mandato de Marília, que trabalha arduamente por mais ações afirmativas sobre o tema. A parlamentar, inclusive, é autora do Projeto de Lei 3402/2020, que torna obrigatória a reserva de vagas em seus programas de pós-graduação. “Estou muito feliz em fazer essa audiência pública em um momento de tantos retrocessos. Enquanto agente política e cidadã, pensava que no ano de 2021 estaria comemorando a conquista de vários direitos e não lutando para manter direitos que estão sendo destruídos”, afirma Marília.

“A audiência de hoje é uma oportunidade de ouvir mais contribuições e olhares. Para a elaboração do nosso relatório, partimos de uma constatação: a inexistência de um programa de cotas para a pós-graduação. É necessário democratizar essa etapa da educação”, ressalta Natália Bonavides, que é a relatora do projeto na Câmara dos Deputados.

Além das parlamentares, participaram do evento: Cléber Santos Vieira (presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros- ABPN); Paulo Vinícius (membro da ABPN, professor da Universidade Federal do Paraná e diretor da SIPAD/UFPR); Iêda Leal de Souza (coordenadora Nacional do Movimento Negro Unificado- MNU); Gabriel Henrique Lima (representante do Fórum Nacional de Educação Inclusiva); Alberto Terena (coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil- APIB); Rita de Oliveira (coordenadora do Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria Pública da União); Sara Wagner York (representante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais- ANTRA) e Josiel dos Santos (diretor de políticas de emprego da ANPG).

Sertão de Itaparica recebe quatro Ações de Cidadania


Foto: Henrique Paparazzi/@defensoriaimagens

Petrolândia, Itacuruba e Floresta receberão mutirão de serviços do Governo do Estado e das prefeituras para atualização de documentação, saúde e informações sobre políticas públicas
Uma série de serviços como atualização dos documentos, testes de saúde, assistência social e muito mais vão estar disponíveis nas quatro Ações de Cidadania que o Programa Governo Presente realiza em três cidades no Sertão de Itaparica. O primeiro evento acontece no distrito de Icó, em Petrolândia (quarta, dia 29 de setembro), no município de Itacuruba (quinta, dia 30), centro de Petrolândia (sexta, dia 1º de outubro) e em Floresta (sexta à tarde, dia 1º de outubro). Os eventos representam uma espécie de mutirão de serviços públicos e de divulgação de políticas sociais. A Ação é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, junto com as prefeituras parceiras.

Cerca de 140 mil atendimentos gerais já foram realizados somente neste ano, em todas as regiões do Estado. Os serviços são agendados para uma melhor organização do atendimento, evitando a formação de filas e facilitando a aplicação dos protocolos de proteção individual e coletiva. Na entrada da escola são aferidas à temperatura, o uso de máscaras de proteção e o distanciamento social são obrigatórios. A Operação pela Prevenção distribui máscaras para quem não estiver usando no momento.

O serviço mais procurado é o de emissão de carteiras de identidade. Todo o processo é totalmente eletrônico, com scanners e outros aparelhos eletrônicos para a coleta de dados biométricos. A emissão da primeira via da identidade é gratuita, enquanto que para a emissão da segunda via, é preciso pagar uma taxa no valor de R$ 24,36.

Desafio do terceiro setor passa por mudanças culturais e estruturais nas empresas

*Anne Wilians

Somos desiguais, sem acesso aos bens, espaços e oportunidades de forma democrática, assim como acontece em inúmeros países em desenvolvimento e do terceiro mundo.

Ao não tratar políticas públicas e pautas de direitos humanos de forma contínua e duradoura, com comprometimento e sem viés partidário, aumentamos a vulnerabilidade de quem necessita dessas ações sociais. Os organismos do Terceiro Setor são essenciais nessa temática, para que, junto ao governo e ao setor privado, busquem a mitigação de desigualdades.

O Instituto Nelson Wilians, assim como diversos organismos do Terceiro Setor, se debruça na ciência de desenvolver programas e projetos que promovam transformação social.
No nosso caso — assim como 4,8% de outras organizações sociais — nos dedicamos à educação e, por meio de pesquisas e estudos técnicos, buscamos trocar experiências com outros institutos e setores públicos, a fim de aprimorar metodologias educacionais que possibilitam a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Aliados à tecnologia, cada vez mais temos visto inovações metodológicas que apresentam um saldo positivo. Os contemplados por esses programas de educação estão se cercando de ferramentas para buscar o seu lugar ao sol e conquistar seu espaço. Esperamos que, em breve, possam participar de um cenário econômico ativo e disputar espaços de poder que hoje são restritos a determinados grupos.

Isso está claro quando avaliamos as pesquisas da Pulses, consultoria estratégica especializada em gestão de pessoas. Elas nos mostram que menos de 10% dos colaboradores das empresas fazem parte de algum dos grupos considerados minoritários e se enquadram em alguma situação de vulnerabilidade social.

A reflexão é: será que a sociedade está apta a receber aqueles em situação de vulnerabilidade? De acordo com a consultoria PWC, 76% das empresas estão investindo em Diversidade e Inclusão. Porém, apenas 22% dos funcionários relataram perceber essas políticas internas, algo que nos diz muito sobre a falta de profundidade dessas ações.

Acredito que muito se deve ao desconhecimento da mudança de cultura empresarial e políticas de governança mais estruturadas, tanto para que busquemos esse cenário mais diverso quanto para que os educandos sintam que seus esforços valem a pena. Afinal, se possuímos programas educacionais públicos e privados que formam esse público, temos que ter um mercado interno que absorva essa mão de obra também.

De nada adianta fazermos campanhas de diversidade e inclusão sem práticas para que esse público plural se beneficie realmente disso. Como membro do Terceiro Setor e atuante na formação educacional de muitos destes jovens, sinto que devemos orientar e cobrar do setor privado algumas práticas para que tenhamos uma sociedade mais justa e equitativa.

A primeira delas envolve a compreensão de que temos um universo para olhar diante da diversidade, seja de gênero, raça, PCD, LGBTQIAP+ e os 50+. Em cada um desses grupos, temos outras variáveis e não podemos deixar de compreender suas interseccionalidades.

A análise de quais habilidades um candidato deve ter — ou as exigências para cada vaga — deve apresentar uma visão mais realista, para que não cobremos exacerbadamente sem necessidade, limitando ou tornando o ingresso no mercado inacessível para a maior parte da população.

Um exemplo claro é a exigência da língua inglesa num país em que menos de 5% da população domina esse idioma, segundo pesquisa feita pelo Instituto Cultural British Council. Uma boa oportunidade seria oferecer programas de formação continuada dentro das próprias organizações, para que seus colaboradores sejam formados e orientados de acordo com as expectativas da companhia.

Muitas vezes, o candidato nem consegue perceber que é apto para uma vaga. Para que isso ocorra, além da realização de buscas no mercado de forma direta, é necessário utilizar uma linguagem convidativa para se chegar a esse público.

Também é preciso trabalhar com metas para que essa pluralidade se materialize em cargos de gestão e alcance os C-level (executivos seniores). Afinal, também estamos falando de um reflexo na produtividade da empresa.

Queremos ver a transformação interna e que as nossas grandes organizações sejam um exemplo para a nossa sociedade. Caso alguém ache que isso implica na diminuição de qualidade ou competência técnica, o aumento de produtividade em organizações com real diversidade aparece comprovadamente nas pesquisas. Conforme aponta um estudo feito em 2017 pela consultoria McKinsey, essa realidade aponta 21% a mais de lucratividade nas companhias.

Para que isso ocorra, devemos ter lideranças internas interessadas em algo além de contratações e marketing. Devemos ter comprometimento efetivo. Como o trabalho envolve mudanças culturais e estruturais, podemos nos apoiar em empresas de consultoria especializadas para que os jovens assistidos em programas de educação, que fazem parte dessa maioria invisibilizada, tenham um lugar ao sol.

*É advogada, fundadora e presidente do Instituto Nelson Wilians

“Setembro em Flor” alerta para os cânceres que acometem o sistema reprodutor feminino

O câncer de mama, o mais prevalente entre as mulheres no Brasil e no mundo, possui seu mês de conscientização, o “Outubro Rosa”, mas outros tumores que também atingem as mulheres em números preocupantes precisam de igual atenção. Por esta razão, o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) promove esse ano a campanha “Setembro em Flor”. O grupo traz uma campanha representada pela delicadeza de uma flor, onde cada pétala representa um tipo de tumor ginecológico, para conscientizar o público feminino sobre a prevenção e o diagnóstico precoce de cânceres ginecológicos. As pétalas se referem aos tumores do colo do útero, ovário, corpo do útero, vulva e vagina. Como muitas mulheres não apresentam sintomas no início dessas doenças, as visitas anuais ao ginecologista e a realização de exames como o Papanicolau são fundamentais.

Identificado pelo exame conhecido como papanicolau, o câncer de colo do útero tem como principal fator de risco a infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV), que pode ser prevenido com uma vacina que está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas entre 9 e 14 anos, meninos entre 11 e 14 anos e para aqueles que convivem com HIV ou câncer ou são transplantados. Além da imunização, o rastreamento para identificar lesões precursoras do tumor constitui estratégia importante para o controle desta doença. Esse rastreamento é feito através do exame papanicolau, também conhecido como preventivo, que deve ser realizado na faixa etária de 25 a 64 anos entre as mulheres que já iniciaram a vida sexual assim como por homens trans e pessoas não binárias designadas mulheres ao nascer. Mesmo as mulheres vacinadas devem passar pelo exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. “Tão importante quanto realizar o preventivo é pegar o resultado e apresentá-lo ao médico solicitante para receber instruções”, frisou a oncologista Renata Cangussu.

Boa parte das mortes por câncer do colo do útero ocorrem em mulheres que não haviam sido rastreadas com regularidade. A estimativa mais recente deste tipo de câncer aponta a ocorrência de 16.590 novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Entre os fatores de risco, destacam-se o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. A doença, que não apresenta sintomas na fase inicial, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados. Para o diagnóstico, podem ser utilizados exame pélvico e história clínica, papanicolau, colposcopia e biópsia. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento depende do estágio de evolução da doença, tamanho do tumor e fatores como idade da paciente e desejo de ter filhos.

Outros tumores ginecológicos – O câncer de ovário, segunda neoplasia ginecológica mais comum, é mais letal que o de mama porque, geralmente, é detectado em estágio avançado por ser um tumor silencioso, de difícil rastreio. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante. Entre os fatores de risco estão: idade superior a 40 anos, histórico familiar, não ter tido filhos ou ter sido mãe após os 30 anos, excesso de gordura corporal, uso contínuo de reposição hormonal. A doença pode ser tratada com cirurgia e/ou quimioterapia a depender do momento em que é feito o diagnóstico. A estimativa de novos casos no Brasil, segundo o INCA, é de 6.650 por ano.

Já o câncer de corpo do útero ou de endométrio, tecido que reveste internamente a parede uterina, é mais comum em mulheres na menopausa. Engravidar, praticar atividade física e manter o peso corporal saudável ajudam na prevenção. O sinal mais comum de câncer de endométrio é o sangramento vaginal fora do período menstrual. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser utilizados para tratar a doença. A estimativa para 2020 foi de 6.540 novos casos por ano.

Raros, os cânceres de vagina e de vulva são responsáveis por 7% dos tumores ginecológicos. O controle desses tumores é mais fácil quando a doença é localizada, ou seja, não se disseminou para outras partes do corpo. Já o câncer de vulva ocorre predominantemente em mulheres de 65 a 70 anos e geralmente se apresenta como uma úlcera. Em ambos os tipos de tumores também temos como uma das causas a infecção por HPV.

Todos os tipos de tumores ginecológicos são silenciosos, ou seja, assintomáticos em estágio inicial. Por esse motivo, um enfoque maior deve ser dado às estratégias de prevenção primária como vacinação completa contra HPV e estímulo de hábitos de vida saudáveis, assim como prevenção secundária, especialmente no caso do câncer de colo uterino. Junto a essas medidas, o acompanhamento anual com ginecologista é indispensável, frisou a oncologista Renata Cangussú.

Universidade de Pernambuco, Grupo DP e Associação Comercial de Pernambuco firmam convênio de cooperação técnica

Nesta segunda-feira (27), a Universidade de Pernambuco (UPE) assinou Convênio de Cooperação Técnica junto com o Grupo DP, em Pernambuco representado pela Concretta – Tecnologia e Pavimentação, e o Município de Xexéu/PE, com interveniência da Associação Comercial de Pernambuco (ACP). Estavam presentes o reitor da UPE, Pedro Falcão, o advogado e presidente da ACP Tiago Carneiro, Carlos Campos, presidente do Grupo DP, e o prefeito de Xexéu, Thiago Gonçalves.

Durante o momento, as entidades afirmaram o comprometimento e ações como a assinatura do protocolo de intenções, de modo que fosse implantado o primeiro quilômetro de pavimento 100% ecológico, no Brasil e na América Latina. Com propriedades inovadoras e ecologicamente sustentáveis, a novidade promete trazer para o setor de infraestrutura dos transportes uma alta durabilidade, resistência aos esforços mecânicos e ampla versatilidade em sua aplicação. “Mais uma parceria em prol do crescimento do nosso Estado. A Associação Comercial de Pernambuco segue com esse comprometimento social. Um passo de muitos que ainda virão”, celebra Tiago Carneiro.

A cooperativa chega com diversas estratégias de planejamento. Uma delas é a escolha do município de Xexéu, na Zona da Mata Sul, por sua localização estratégica na divisa com Alagoas, onde se demarcou uma área no bairro de Campos Frios. Nesse local, ônibus escolares e veículos de grande porte trafegam por um trecho em aclive com aproximadamente 10 metros de elevação. Ainda no bairro, haverá a mobilização de engenheiros europeus para a implantação do projeto, que desembarca no Recife neste final de semana.

“A assinatura desse convênio permite que a UPE estude a utilização de bio enzimas para pavimentação de estradas. E com isso ela cumpre seu papel social, que é de contribuir para desenvolvimento em Pernambuco, incluindo, mudanças nos padrões de construções de estradas pavimentadas, principalmente no interior do Estado. Assim, promovendo desenvolvimento econômico, social e ambiental orientados para o desenvolvimento sustentável”, explica Márcia Macedo, pesquisadora da Universidade de Pernambuco e doutora em engenharia civil.

A escolha de Pernambuco para a cooperativa técnica se deu por sua localização geograficamente estratégica, além do seu porto em Suape, e da articulação interinstitucional da ACP, que trouxe todos os partícipes para a união de esforços em volta de uma revolução sem precedentes.

Projeto pioneiro, o Green Soils Technologies (GST) coloca Pernambuco na vanguarda da inovação tecnológica, do desenvolvimento sustentável e na criação de um novo modelo de cooperação, envolvendo a UPE, o empresariado e o poder público. Este projeto piloto, que é o primeiro no Brasil utilizando o GST, traz para Pernambuco, também, o pioneirismo para o uso de materiais não poluentes, 100% ecológico, bioreagente e biodegradável para a infraestrutura viária.

Já na próxima sexta-feira (01), aproveitando o aniversário de 30 anos da emancipação política do município de Xexéu, será entregue a população o resultado destes esforços, contemplando o momento de celebração, unido ao ápice do projeto, que contará com a presença de autoridades, políticos, empresários, acadêmicos e da população local.

A Associação Comercial de Pernambuco – ACP é a mais antiga entidade associativa do setor empresarial de Pernambuco, tendo sido fundada em 1839. Desde seus primeiros anos de vida, a ACP teve como princípio e como estratégia organizacional e de trabalho atuar de forma associativa e com a interação, a mobilização e a participação articulada da classe empresarial pernambucana.

Na foto, estão: Carlos Helder Campos, Thiago Gonçalves de Lima, prof. Pedro Falcão, Tiago Carneiro e o eng. Francisco Navarro

Grupo de Fiscalização Integrada de Caruaru realizou cerca de 2 mil fiscalizações em sete meses

O Grupo de Fiscalização Integrada segue trabalhando, incansavelmente, nas ações de combate à Covid-19 no município de Caruaru, verificando o cumprimento dos decretos estaduais. Em sete meses, foram cerca de 2 mil ações fiscalizadoras, quase 260 notificações e 12 pessoas conduzidas à delegacia.

“Diariamente, planejamos nossas ações de acordo com as denúncias recebidas por parte da população. Mais uma vez, neste final de semana, nosso foco foi a Via Parque e o Pátio de Eventos. As equipes ficaram monitorando esses pontos e evitaram a aglomeração de pessoas nesses locais”, destacou o secretário de Ordem Pública, coronel Patrício Filho.

O planejamento das ações envolve a Secretaria de Ordem Pública, bem como a Guarda Municipal, Procon, Ouvidoria, Autarquia de Mobilidade, Trânsito e Transportes de Caruaru, Vigilância Sanitária, além de entidades parceiras, como Polícia Militar, Bombeiro Militar e Disque-denúncia.

A população pode contribuir por meio do Disque-denúncia, pelo telefone 3719-4545 (das 7h às 19h, de segunda a sábado), ou pelo WhatsApp 98256-4545. Outro contato disponível é o da Ouvidoria, no número 156 (das 7h às 13h, de segunda a sexta) ou no WhatsApp 98384-5936 (plantão 24h).

A denúncia pode ser feita também pelo 190 da Polícia Militar e pelas redes sociais da Prefeitura de Caruaru (Instagram @prefcaruaru e Facebook/prefeituradecaruaru). O Grupo de Fiscalização Integrada reforça que as denúncias podem ser enviadas em tempo real, o que facilita no roteiro das ações.

Vacimóvel percorre bairros de Caruaru

Foto: Edmilson Tanaka

Dando continuidade às ações de descentralização da imunização da Covid-19, a vacinação itinerante segue acontecendo com o apoio do Vacimóvel nos bairros de Caruaru.

Nesta segunda-feira (27), a unidade móvel esteve no São João da Escócia II, em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS). Nesta terça-feira (28), acontecerá no Xique Xique, em frente à praça principal. Já na quarta-feira (29) será a vez do Bairro Nova Caruaru, em frente à UBS. Na quinta-feira (30) quem recebe o Vacimóvel é a UBS do Cajá e, na sexta-feira (1°), encerrando a semana, ele estará no Marco Zero. As ações serão realizadas sempre das 7h30 às 12h e das 13h às 15h30.

“Com o apoio da unidade móvel de vacinação, o município tem conseguido avançar cada dia mais, aumentando a cobertura vacinal dos caruaruenses,” ressaltou a secretária executiva de Atenção Básica e Vigilância em Saúde, Sarah Rafael.

Para se vacinar, é necessário comparecer ao Vacimóvel, levando documento oficial com foto, xerox do CPF, cartão do SUS (CNS) e comprovante de residência. Não é preciso agendamento.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 27.09.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta segunda-feira (27), 97,60 % dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 46 novos casos, 45 pessoas recuperadas da doença e nenhum óbito.

O número de testes realizados subiu para 109.086 dos quais 41.732 foram através do teste molecular e 67.394 pelo teste rápido, com 32.949 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 75.538.

Também já foram registrados 125.578 casos de síndrome gripal e 1.039 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 599 casos, 52 pessoas em isolamento domiciliar e 12 internamentos.