Miguel Coelho reafirma prioridade para segurança pública e implantação de iluminação de LED em toda Petrolina

Responsável por ter implantado um grande programa de reestruturação da segurança municipal em Petrolina, Miguel Coelho reforçou seu compromisso com a proteção dos petrolinenses. O candidato à reeleição pelo MDB apresentou em reuniões, ontem (28), algumas das propostas para a segurança e iluminação da cidade sertaneja.

Entre as novas ideias de Miguel está a criação das unidades de operação de cães e a patrulha ambiental da Guarda Civil. O emedebista ainda quer aumentar os investimentos em equipamentos de segurança como fez nos últimos anos ao adquirir dezenas de viaturas, pistolas, coletes entre outros. Por fim, o prefeito assegurou que vai convocar os alunos em treinamento do concurso para reforçar o efetivo da Guarda Civil de Petrolina.

Ação que garante também maior segurança no período noturno, a iluminação seguirá no foco do candidato. Miguel investiu em três anos mais de R$ 30 milhões no programa Mais Luz e agora o compromisso é concluir uma parceria público-privada para instalar LED (luminária mais potente) em todos os bairros de Petrolina. “Revolucionamos a Guarda Civil e investimos pesado no Mais Luz. Fizemos isso porque Petrolina não aceitava mais um prefeito que ignorasse a segurança. Nossa cidade passou a ser uma das mais seguras de Pernambuco. Continuaremos priorizando a proteção das pessoas com uma Guarda preparada, equipada e com políticas efetivas para a segurança”, destacou Miguel.

Covid-19: Caruaru registra mais um óbito

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta segunda (28) 94,57% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 24.023 dos quais 8.599 foram através do teste molecular e 15.424 do teste rápido, com 8.498 confirmações para à Covid-19, incluindo um óbito no dia 11 de julho, sendo ele: Mulher, 72 anos, com comorbidades.

O número de casos descartados subiu para 14.934.

Também já foram registrados 32.800 casos de síndrome gripal, dos quais 1.102 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Psicóloga aborda o Setembro Amarelo em projeto audiovisual da Funase

Falar sobre a prevenção ao suicídio é o mote da campanha Setembro Amarelo. Conforme a Sociedade Brasileira de Psiquiatria, todo ano, o número de suicídios chega a 12 mil no país e a mais de um milhão no mundo, com 96,8% dos casos relacionados a questões de saúde mental. Ao longo do mês, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) trabalhou a temática junto a adolescentes e funcionários. Nesta segunda (28), encerrando esse ciclo de atividades, a instituição disponibiliza um vídeo (https://bit.ly/2S4kGrY) com orientações sobre como buscar ajuda ou identificar sinais de alerta em parentes, amigos e conhecidos.

A facilitadora do conteúdo, disponibilizado para os servidores da Funase e para toda a sociedade, é a psicóloga Noemia Azevedo, que atuou na fundação durante 31 anos e se dispôs a colaborar com explicações sobre o assunto em um projeto de vídeos temáticos desenvolvido pela instituição.

Ela destaca que prevenir significa estar atento antes que algo aconteça. “Não temos o poder de saber até onde vai a dor do outro ou a nossa própria. Mas temos a possibilidade de estar atentos e ter uma escuta diferenciada para quem tem uma dor profunda, que não se comunica verbalmente, que não consegue externar em palavras o que sente”, explica.

Além de abordar a prevenção ao suicídio, o projeto de vídeos temáticos da Funase, a cargo da Superintendência Geral de Gestão do Trabalho e Educação (Suted) e da Assessoria Técnica de Gestão de Pessoas da instituição, já tratou de temas como saúde mental, motivação, estresse e ética, sempre por meio de exposições curtas feitas por profissionais da fundação. A sociedade pode conhecer mais sobre a iniciativa no canal da Funase no Youtube (youtube.com/funasepe), no site www.funase.pe.gov.br ou nos perfis da instituição no Instagram (@funasepe), no Facebook (Funase Pernambuco) e no Twitter (@funasepe).

Indústrias poderão mapear perfil de saúde e segurança dos trabalhadores com solução do SESI-PE

Com foco no apoio e assessoria das empresas que não sabem como andam a qualidade de vida, a produtividade e a saúde e a segurança dos seus trabalhadores, chega ao mercado pernambucano uma solução pioneira do SESI-PE que coleta essas informações por meio de um questionário e gera um diagnóstico com pontos de melhoria: a Metodologia de Avaliação em Saúde e Segurança em Trabalhadores da Indústria (ASSTI), ferramenta com base científica sólida.

Totalmente informatizada, a metodologia é aplicada por especialistas do SESI-PE, que utilizam tablets para coletar respostas dos trabalhadores para 38 questões sobre estilo de vida, estresse, alimentação, produtividade e prática de atividade física. Os resultados são enviados para um sistema que realiza a tabulação dos dados e gera 42 indicadores e três índices: o Índice Geral de Estilo de Vida (IGEV), o Índice de Produtividade (IPRO) e o Índice de Percepção de Segurança no Trabalho (IPST).

Depois desse processo avaliativo, é possível propor soluções e elaborar um plano de ação customizado de acordo com as necessidades da empresa. “Por meio do relatório situacional gerado pela ASSTI, as indústrias podem resolver os gargalos identificados, estabelecer metas e prioridades, além de investir em ações de saúde e segurança com mais assertividade”, comenta a diretora de Saúde e Segurança na Indústria do SESI-PE, Fernanda Guerra.

De acordo com Fernanda, essa ferramenta é essencial para quem está em busca de fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável. “Vivemos em um mundo hiperconectado que tem exigido inovação e soluções adequadas às novas mudanças nas relações de trabalho. Quanto mais as empresas investirem na qualidade de vida e no bem-estar dos seus funcionários, mais harmônico, produtivo e seguro será o ambiente laboral. Nesse contexto, a ASSTI surge para auxiliar na tomada de decisão e na gestão de programas de saúde e segurança”, disse. As empresas interessadas em solicitar a adesão ao serviço devem entrar em contato com o SESI-PE pelo telefone 0800 600 9606 ou e-mail comercial@sistemafiepe.org.br.

Saiba mais sobre os três índices gerados pela ASSTI:

IGEV (Índice Geral de Estilo de Vida)

Aponta comportamentos de risco, atitudes a indicadores de estresse psicossocial que são importantes medidas da situação de saúde em coletividades humanas.

IPRO (Índice de Produtividade)

Caracteriza cinco indicadores de produtividade, sendo um deles relativo à frequência de faltas no trabalho por motivo de saúde e outros quatro relativos à presenteísmo.

IPST (Índice de Percepção de Segurança no Trabalho)

Apresenta sete indicadores sobre a percepção dos trabalhadores em relação às condições de segurança no trabalho.

Artigo – O setor de medicina diagnóstica no pós-pandemia

Por Marcelo Lorencin*

A pandemia provocada pelo novo coronavírus impactou todos os segmentos, inclusive o da saúde. Nas primeiras semanas, o setor de medicina diagnóstica apresentou uma queda considerável na demanda por serviços laboratoriais. Alguns laboratórios atendidos pela Shift, por exemplo, registraram uma redução superior aos 75% da demanda.

No entanto, a rapidez com a qual o novo cenário se instaurou levou a uma necessidade urgente de adaptação nos laboratórios. Não há dúvidas de que todas as empresas precisaram tomar decisões importantes nos últimos meses para que pudessem continuar atuantes.

O investimento em tecnologia foi uma maneira que os laboratórios encontraram para equilibrar a balança. No meio da crise, os clientes apostaram em inovação, sobretudo na qualidade e eficiência operacional, segurança do paciente e sua interface com o laboratório. Aos poucos, o setor vai conseguindo reverter a baixa inicial e se adaptando ao “novo normal”.

Para as empresas de diferentes setores, a tecnologia possibilita o home office e o levantamento de dados que suportam as tomadas de decisão. Especificamente ao setor de medicina laboratorial, ela serve para otimizar e simplificar a interface do laboratório com o paciente. Isso ocorre, principalmente, com aplicativos e sites, que permitem o pré-agendamento de exames, a consulta de informações importantes como o funcionamento das unidades, preparo de exames e convênios atendidos, bem como a entrega de resultados online, literalmente na palma da mão do paciente, por meio de aplicativos.

Nesse momento de queda na arrecadação, a tecnologia também auxilia na gestão do laboratório, garantindo operações sem desperdício, com a automatização de processos. Um exemplo adotado pela Shift é a metodologia Lean Manufacturing (manufatura enxuta), que busca minimizar os desperdícios e utilizar mais eficientemente os recursos da empresa.

A pandemia também é uma lição para que possamos fortalecer a nossa cadeia de valor. Em um cenário de retomada é preciso ter uma visão sistêmica e união entre todos os agentes dessa cadeia, sejam laboratórios, operadoras, médicos ou fornecedores. Dessa forma, as decisões deverão ser tomadas em conjunto, de maneira a evitar falhas ou rupturas em algum segmento específico. Em um momento em que todos são afetados pela crise, essas falhas pontuais se tornam ainda mais frequentes e importantes.

Nesse contexto, podemos esperar grandes mudanças na medicina diagnóstica no cenário pós-pandemia. A tecnologia é a propulsora dessa transformação com processos automatizados e integrados, facilitando tomadas de decisões mais assertivas e proporcionando uma melhor experiência ao paciente com a maior agilidade nos serviços. Acreditamos que essas mudanças sejam duradouras e permitam uma evolução constante do segmento laboratorial em todo o Brasil.

*Marcelo Lorencin é fundador e presidente da Shift, empresa especializada em Tecnologia da Informação para medicina diagnóstica, com mais de 27 anos de história

Nordeste segue na liderança nas vendas online com alta de 108,9%

As vendas realizadas pelo e-commerce seguem em alta em todo o Brasil. Pelo quarto mês consecutivo, a região Nordeste do país segue na liderança e mais que dobra (108,9%) em agosto de 2020, frente ao mesmo mês do ano anterior. Ao considerar a mesma base de comparação, o faturamento do setor teve desempenho ainda maior: 134,76%. Os dados são do índice MCC-ENET, levantamento desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria com o Movimento Compre & Confie.

Na composição por região, ao avaliar o índice de vendas de agosto de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado, após o Nordeste, a configuração ficou da seguinte forma: Norte (74,90%), Sul (74,08%), Centro-Oeste (73,25%) e Sudeste (71,36%).

“Mesmo com a reabertura do varejo físico e retomada gradual da sociedade, o comércio eletrônico mantém patamares de vendas muito superiores ao ano passado, comprovando que o comportamento de consumo online do brasileiro realmente passou por um processo de transformação permanente. Diante deste cenário, a região Nordeste do país vem crescendo em patamares acima do registrado no total do Brasil, impulsionado principalmente por medidas de circulação mais restritivas nesta região.”, afirma André Dias, coordenador do Comitê de Métricas da camara-e.net e CEO do Neotrust | Compre & Confie.

Vendas online no Nordeste

Ao comparar agosto ante julho, as vendas varejistas registram queda em todas regiões. O Nordeste, por sua vez, apresentou o pior desempenho com baixa de (-12,41%), seguido por Norte (-10,16%), Sudeste (-8,82%), Centro-Oeste (-8,05%) e Sul (-7,49%).

Em contrapartida, no acumulado do ano, a região Nordeste registra a maior alta (82,70%), seguido por Sul (62,01%), Centro-Oeste (57,06%), Norte (54,76%) e, por último, o Sudeste com (51,37%).

Faturamento do Nordeste

Na métrica de faturamento, ao observar o dado de agosto frente ao mês anterior, o Nordeste registrou queda de (-7,25%). No acumulado do ano, a variação positiva foi de 93%, mantendo-se na liderança regional. Em seguida, apareceram: Sul (59,79%), Norte (57,96%), Centro-Oeste (52,95%) e Sudeste (50,91%).

Metodologia do MCC-ENET

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no país a partir da análise das seguintes variáveis: percentual nacional e regional de vendas online, faturamento do setor e tíquete médio. Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pelo Compre & Confie.

Livro aborda formação inicial dos professores no Brasil e em outros países

A profissão docente é a mais importante de uma sociedade e é essencial que os professores estejam preparados para lidar com toda a complexidade de um mundo em transformação. Por conta disso, a Fundação Santillana, juntamente com a Moderna se uniu ao Instituto Península e ao Movimento Profissão Docente para a publicação do livro O Papel da Prática na Formação Inicial de Professores, que traz para o centro do debate como formar melhor os professores para que eles sejam protagonistas no processo de aprendizagem, impactando, assim, de forma cada vez mais positiva na sociedade.

Organizado pelo Instituto Península e pelo Movimento Profissão Docente, o livro conta com a participação de vários autores em reflexões sobre a experiência na formação dos educadores no Brasil, Canadá, Estados Unidos e Portugal, trazendo também propostas para aumentar a qualidade no começo da formação dos profissionais. “É consenso, ao longo de todo o levantamento, que a discussão sobre a importância da prática se tornou fundamental, pois é por meio dela que os professores em formação compreendem o que é essencial no processo de ensino e aprendizagem e aumentam seus repertórios em relação às estratégias e aos métodos apropriados para ensinar conteúdos variados a alunos com necessidades distintas”, diz o prefácio da publicação.

“É essencial que os professores estejam preparados para lidar com toda a complexidade de um mundo em transformação. Por isso, fomos entender como acontece a experiência de formação em vários países, incluindo o Brasil, para refletirmos sobre as melhores práticas”, afirma Heloisa Morel, diretora-executiva do Instituto Península.

Segundos os autores, o professor precisa ter uma formação que atenda tanto os desafios pedagógicos e cognitivos como a novos estímulos, envolvendo cooperação, criatividade, conectividade, criticidade e comunicação.

A obra é dividida em sete partes, assinadas por Catarina Ianni Segato, Barbara Born, Paula Louzano, Cristián Cox, Julia Marfán, Maili ow e Ariane Faria dos Santos, que falam um pouco sobre como é possível transformar a formação dos professores pela prática, os diferentes modelos possíveis nessa formação inicial e análise de diferentes cursos de pedagogia nacionais e internacionais.

O livro é gratuito, em formato digital, e está disponível para download em http://fundacaosantillana.org.br/publicacao/o-papel-da-pratica-na-formacao-inicial-de-professores/

Eventos de lançamento:

29 de setembro (terça-feira), 14h

Live “Papel da Prática na Formação Inicial de Professores”
Debate com as autoras da publicação, Bárbara Born, Universidade Stanford (EUA), Catarina Segatto, Fundação Getúlio Vargas e Paula Louzano, Universidad Diego Portales (Chile).

Inscrição: http://live.institutopeninsula.org.br/livro-pratica-formacao-professores

1º de outubro (quinta-feira), 11h

Live: Lançamento do livro “Papel da Prática na Formação Inicial de Professores”

Debate com os diretores da Fundação Santillana, André Lázaro e Miguel Thompson com Ana Santiago, diretora da Faculdade de Formação de Professores da UERJ e Maria Alice Carraturi, doutora em Educação, especialista em formação de professores.

Ao vivo no Facebook (facebook.com/FundacaoSantillana) e no YouTube (youtube.com/EdModerna)

Sobre a Fundação Santillana

A Fundação Santillana dedica-se à produção, organização e difusão de informações que contribuam para que a Educação alcance os desejados padrões de qualidade e equidade. Constituída em 1979, atua na Ibero-América e no Brasil, aonde chegou em 2008. Por meio de suas publicações, cursos, seminários e oficinas e de parcerias com organizações nacionais e internacionais, busca compartilhar experiências inovadoras e difundir informações relevantes para a promoção do direito à Educação, componente indispensável para o fortalecimento de sociedades democráticas, justas e sustentáveis.

Sobre a Moderna

A Moderna na área de Literatura desenvolve conteúdos para que o aluno-leitor – desde a Educação Infantil até o Ensino Médio – ative sua capacidade de compreender, analisar e refletir. Com obras de ficção, não ficção e arte, o selo oferece recursos para que o professor tenha a sua disposição diferentes oportunidades de ensino, tais como: um plano leitor, apresentando os níveis de dificuldades de cada livro; um projeto de leitura, sugerindo atividades criadas por especialistas; e uma assessoria pedagógica específica para a necessidade da escola. Sempre em busca de novos caminhos para a excelência de suas publicações, em uma iniciativa inédita no mercado editorial brasileiro, trouxe com exclusividade para seu catálogo todas as obras do renomado autor Pedro Bandeira, criando assim um momento importante para a literatura brasileira infantil e juvenil. O sucesso desta ação foi repetido, com a escritora e ilustradora Eva Furnari, e com o autor Walcyr Carrasco, cronista, dramaturgo, roteirista, tradutor e adaptador de clássicos da literatura.

Sobre o Instituto Península

O Instituto Península é uma organização do terceiro setor que atua nas áreas de Educação e do Esporte. Trabalha para aprimorar a formação dos professores porque acredita que eles são a base para uma escola pública de qualidade. Visa à formação integral de professores e estudantes para que sejam capazes de fazer escolhas melhores e terem uma vida mais plena. Foi fundado em 2010 pela família Abilio Diniz e tem como presidente do Conselho Ana Maria Diniz. Para mais informações acesse http://www.institutopeninsula.org.br .

Empresa registra 100% de aumento no transporte de passageiros sobre motos no Nordeste

O Nordeste vem ajudando a puxar o crescimento do transporte de passageiros sobre motos no Brasil. A colombiana Picap, startup que atua neste setor, registrou, no último mês, crescimento de 100% na atividade. A empresa, que mantém operação ainda em países como México, Argentina, Peru e Guatemala, e teve sua atividade completamente comprometida com a pandemia do Covid-19, agora vem registrando aumento das solicitações de viagens com a reabertura da economia.

Na região, a startup mantém o serviço, atualmente, em Recife, Fortaleza, Salvador, Teresina e São Luiz

– Oferecemos uma solução barata, a um custo 30% menor que os demais aplicativos, e com tempo de deslocamento 50% menor que a média dos demais modais. No contexto atual, ainda nos apresentamos como alternativa ao transporte público muitas vezes lotado, num momento em que o distanciamento social ainda precisa ser respeitado – explica o CEO da Picap, Diogo Travassos.

Para garantir a segurança sanitária da operação, a empresa tem orientado os motociclistas a higienizarem as motos antes de depois de cada corrida. Os usuários devem ter o próprio capacete e o uso de máscara é obrigatório durante os deslocamentos.

– A segurança, em todos os níveis, é nossa prioridade. Com a pandemia seria impossível manter o uso compartilhado de capacetes. Os cuidados sanitários são imprescindíveis neste momento – alerta Travassos, lembrando que os motociclistas ficam com 100% do valor da corrida

Além do transporte de passageiros, a Picap vem investindo no serviço Pibox baseado no conceito last mile, ou seja, entrega final ao consumidor. A startup fechou parcerias com o Mercado Livre, Grupo Arezzo e, especificamente em Sobral (CE), com a Grendene.

– Estamos negociando com outras empresas e em fase de testes com possíveis novos parceiros. Nosso objetivo é ter um serviço que atenda aos prazos, e atue com segurança e precisão – explica o CEO da Picap.

Artigo – Para onde vai a minha dor?

“A dor vai além do que vemos

Ela vai além do que sentimos

Ela tem histórias, marcas

As vezes não tem nada, mas a significamos

Somos movidos pelo que nos afetas

A transfiguração da dor é subjetiva

Intensamente sentida

Fortemente dolorida

Ela é o que nos faz repensar muito de nós”.

Marinho, Karine.

Caro (a) leitor (a), você já parou para pensar para onde vai as suas dores, sofrimentos, angústias, e tudo aquilo que você não fala? Temos a mania de relevar, minimizar e diminuir aquilo que nos afeta, aquilo que nos inquieta e nos faz sofrer; no entanto tudo que me mobiliza precisa ser refletido e canalizado para algum lugar. Precisamos dar “destino” aos pesos que a vida nos impõe na nossa trajetória.

O acúmulo de emoções negativas é extremamente adoecedor, e em algum momento seremos cobrados por aquilo que não cuidamos. Aquilo que ninguém escuta pode se cristalizar, aquilo que não cuido pode morrer. É nesta reflexão que trazemos a discussão sobre a importância da fala nesse setembro amarelo, o mês da prevenção ao suicídio.

Estudos apontam que muitos dos sofrimentos físicos tiveram origem emocional/psíquica, demonstrando assim a importância do cuidado com nossa saúde mental. Na questão do suicídio isso requer de nós ainda mais cuidado e atenção, pois existem sinais que denotam que não estamos bem e que precisamos de ajuda.

São sinais por vezes silenciosos, que as vezes podem passar por despercebidos por aqueles que nos cercam, mas que são carregados de dor e grito de socorro. Mas como perceber esses sinais? Observe o comportamento da pessoa, é muito comum ocorrer uma perca de interesse em práticas anteriormente prazerosas; distanciamento social, aquele sujeito que anteriormente possuía hábitos de sair com amigos, festejar, agora não mais deseja ocupar esse espaço; alterações de humor também são muito comum, e frases como “minha vida não tem mais sentido”, “seria melhor morrer para acabar com esse sofrimento”, acompanham a mudança comportamental.

Em decorrência da prática do distanciamento social e até isolamento social, este ano os nossos laços sociais e afetivos foram mais fragilizados, o que requer atenção e cuidado. Diante deste cenário precisamos praticar a solidariedade e empatia. Não precisamos ser profissionais de saúde para acolher o sofrimento do outro, podemos e devemos ser esse suporte!

E quando não conseguimos ser, devemos sempre indicar e procurar ajuda profissional. Só não podemos nos silenciar diante do nosso sofrimento e do outro. Busque ajuda, seja ajuda! Dique 188 (Centro de Valorização da Vida).

Danila Cristiny de Araújo Moura Aciole – Psicóloga, docente e coordenadora do Curso de psicologia da UNINASSAU Caruaru