Idosos são principais afetados pela onda de calor

Na onda de calor que atinge o Brasil desde o fim de 2018, as sensações térmicas chegaram em 64ºC e fizeram boa parte da população buscar recursos para se proteger. E mesmo com todo o cuidado, quem mais sofre com as altas temperaturas são os idosos. Com alterações naturais ocasionadas pela idade, a atenção deve ser redobrada na hora de ajudar esse público a se refrescar.

De acordo com o cardiologista Luiz Antônio Bettini, professor de Medicina da Universidade Positivo, a percepção de calor após determinada idade fica alterada, o corpo desidrata, não ocorre a sudorese e a temperatura corporal pode aumentar. “Idosos perdem, com o tempo, a adaptação ao calor devido a alterações dos pontos térmicos do corpo e, com isso, não percebem as grandes variações térmicas”, explica.

Além disso, o corpo passa a regular o estímulo da sede e também da necessidade de urinar de forma desregulada, o que causa um risco maior de desidratação. “Com o passar dos anos, o sistema nervoso central diminui ou deixa de enviar para o corpo os estímulos nervosos responsáveis pela sensação de sede e pelo controle da urina, isso faz com que os idosos bebam pouca água, mesmo no verão, e urinem com bastante frequência, podendo desidratar-se sem sentir”, conta Bettini.

Idosos que sofrem com doenças como diabetes e hipertensão também precisam ficar atentos. Nos quadros de hipertensão, muitas vezes, a medicação pode influenciar no volume diurético, aumentando ainda mais a perda de líquidos. “Os idosos que sofrem de tais doenças devem procurar seus médicos nesta época do ano para remanejar o tratamento. Não dá para ingerir as mesmas doses de diuréticos e insulina que usam durante o resto do ano”, explica Bettini.

O médico Luiz Antônio Bettini dá algumas dicas para garantir um verão saudável:

Beba grande quantidade de água durante todo o dia, mesmo sem sede;
Procure abrigo em lugares cobertos ou em áreas que possuam ar condicionado;
Vista-se com roupas leves e de cor clara;
Evite atividades físicas e ao ar livre na parte mais quente do dia (entre 10h e 16h);
Use protetor solar, chapéu ou boné ao sair no sol;
Evite ingerir cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para a desidratação;
Se sentir cansaço, náuseas, tonturas, ou desenvolver dores de cabeça, saia imediatamente do sol, procurando abrigar-se numa sombra, local arejado e beba água.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 61 cursos de Graduação presenciais, três programas de Doutorado, cinco programas de Mestrado, mais de 150 programas de Especialização e MBA, cinco cursos de idiomas e dezenas de programas de Extensão. A Universidade Positivo conta com sete unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), uma unidade em Joinville (SC), além de polos de Educação a Distância (EAD) em mais de 30 cidades espalhadas pelo Brasil.

Carnaval também é tempo de cuidar da pele

Para aproveitar o Carnaval sem arriscar a saúde da pele, alguns cuidados são necessários, sejam nos foliões adultos ou crianças. O uso de maquiagem, glitter, espumas e tinturas para pele e cabelos, além da exposição prolongada ao sol, podem causar danos irreversíveis, mas é possível evitá-los com algumas precauções. A aplicação de protetor solar com fator acima de 30 é essencial para a proteção contra os raios solares que são prejudiciais à pele e a reaplicação é indicada a cada duas ou três horas.

“É importante lembrar que o suor e a movimentação em ambientes aglomerados podem contribuir para a perda do protetor. A reaplicação vai garantir a fixação do produto pelo mesmo tempo da exposição ao sol”, recomenda a médica dermatologista Kátia Oliveira, chefe do Departamento de Dermatologia do Hospital Otávio de Freitas (HOF). Se possível, também é recomendável utilizar roupas e acessórios em tecido com proteção UV.

Já as crianças merecem atenção especial com o uso de fotoprotetores apropriados. Os responsáveis devem escolher roupas e acessórios confortáveis, adequados, evitando tecidos sintéticos e sempre manter a hidratação dos pequenos. Mesmo para quem vai passar o Carnaval longe da folia, não se deve esquecer de utilizar repelentes, aplicando na pele sobre o protetor solar e sobre a roupa.

Para quem tem cabelos muito finos, claros ou calvície, também é essencial que se aplique o protetor no couro cabeludo, ou utilize outros adereços para garantir a proteção, como chapéu, boné, lenços ou turbantes, já que a região também pode sofrer queimadura solar por estar sempre exposta. Uma forma prática é utilizar protetor solar em spray. Também não se pode esquecer dos lábios, que são muito sensíveis ao sol, principalmente nas pessoas de pele muito clara ou com histórico de ferimentos labiais recorrentes, sendo necessário o uso de protetor labial.

Alguns produtos como purpurina, espumas e tinturas para cabelos podem desencadear alergias na pele e olhos. Antes de utilizar esses produtos, observar se são dermatologicamente testados e a validade. Não esquecer de retirar a maquiagem com demaquilante, antes de dormir. Em caso de irritação da pele ou olhos, retirar o produto imediatamente e procurar um dermatologista, se necessário.

De olho na saúde, brasileiros demonstram maior interesse por produtos orgânicos

Nos últimos anos, os brasileiros passaram a se preocupar mais com a alimentação, não apenas com o intuito de emagrecer, mas também para seguir um estilo de vida mais saudável, longe de qualquer incomodo ou possíveis doenças causados pelas refeições consideradas muitas vezes inadequadas. Aquele ditado antigo de “você é o que você come” nunca fez tanto sentido igual faz agora, afinal, esses novos hábitos se tornaram tendência entre as pessoas.

Diante dessa nova postura, pesquisas mostram que a procura por produtos orgânicos também aumentou, uma vez que, apenas o sabor não é o único fator importante, mas também toda a procedência do alimento até o momento que ele chega na mesa de casa. E especialistas explicam que produtos orgânicos são mais nutritivos e também fazem bem ao meio ambiente, visto que, não é feito o uso de agrotóxicos que prejudicam o solo, animais e as pessoas. Ou seja, são vários os motivos que podem atrair cada vez mais os brasileiros para uma refeição mais consciente.

De olho no produto orgânico

De acordo com a pesquisa “Hábitos alimentares do brasileiro: preferências, dietas e tendências de consumo” realizada pela Banca do Ramon, 76% dos brasileiros acreditam que alimentos orgânicos são mais saudáveis que os convencionais, sendo que, 51% afirma consumir esporadicamente ou já ter experimentado este tipo de produto, enquanto 36% consome com frequência.

Segundo a nutricionista e consultora da Banca do Ramon, Juliana TomandI, os produtos orgânicos não são apenas definidos como alimentos que estão livres de químicas, mas que eles também devem estar inseridos dentro de um contexto social. “O produto orgânico não utiliza agrotóxico, hormônios, adubos químicos, transgênicos, drogas veterinárias ou antibióticos. E também deve ser cultivado num espaço que leve em consideração a sustentabilidade ambiental, econômica e social. Sendo assim, a agricultura orgânica busca, como um todo, um equilíbrio no ecossistema”, explica.

Ou seja, quem opta por comer alimentos orgânicos, além de estar livre de ingerir os pesticidas que fazem parte do sistema convencional e que podem trazer problemas para o ser humano de forma crescente, também contribui com o pequeno agricultor e o meio ambiente. De um modo geral, os produtos não orgânicos, tem baixo valor nutricional e teor tóxico que contaminam a fauna, a flora, o ar, a água e a terra. “Além de toda essa questão ambiental, os produtos orgânicos possuem um sabor melhor, alto valor nutricional e ainda é possível consumir vegetais e frutas sem descascar, pois, muitas pessoas descascam para eliminar os pesticidas presentes, então, é um alimento que pode ser consumido em toda a sua totalidade”, detalha a especialista.

Por que são mais caros?

Uma dificuldade que muitas pessoas têm para passarem, de fato, a consumir alimentos orgânicos, é o preço. O produto costuma ter o valor mais elevado por vários motivos, entre eles estão:

Demoram para crescer
São produzidos em menores escalas
Possuem custos que o próprio fazendeiro precisa arcar
Fazem parte de um mercado pequeno
Esses fatores mais a dificuldade de comercialização e distribuição deste produto, fazem com que os custos sejam mais elevados. Então, o aumento da demanda, aliado a inovações tecnológicas podem fazer com que os gastos desde a produção até a comercialização sejam reduzidos para que mais brasileiros possam comprar esses alimentos que são tão saudáveis.

Como saber se o alimento é orgânico?

O Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg) fornece um selo que garante que a origem do alimento é livre de estimulantes químicos, porém, o processo de obtenção deste certificado pode demorar um pouco, então, vale a pena investigar de onde veio o produto. Entretanto, além dessa dificuldade de identificar se é orgânico ou não, muitas pessoas não sabem onde encontra-los. “De fato, são alimentos que não encontramos com a mesma facilidade que os outros, mas é um mercado de que está ficando cada vez mais aquecido e isso faz com existam algumas feiras dedicadas somente a este tipo de produto, mas também é possível compra-los em empórios, por exemplo. Por ser algo que as pessoas estão consumindo mais, não é difícil de encontrar”, detalha a nutricionista da Banca do Ramon.

Mitos e verdades sobre produtos orgânicos

Mesmo que tenha uma tendência de consumo sobre os alimentos orgânicos, ainda existe muitas dúvidas acerca do assunto, o que faz com que muitas pessoas hesitem em compra-los, por isso é importante saber mais a respeito do tema, para que, o consumo seja cada vez mais comum entre a população. Veja algumas dúvidas que são bastante frequentes entre os que querem passar a comer orgânicos ou até mesmo entre aqueles que já são adeptos:

Não precisa lavar

Mito. Mesmo que sejam produtos que estão livres de agrotóxicos precisam ser higienizados. Aliás, qualquer alimento independente da produção, deve ser lavado antes do consumo.

São rastreados

Verdade. A rastreabilidade é uma exigência das certificadoras, todo alimento possui uma identificação quem contém algumas informações, como o local de origem, tratos culturais aplicados e a lavoura que foi colhido.

Não são fiscalizados

Mito. Os produtos orgânicos são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura e Inmetro. A lei que garante essa fiscalização é considerada uma das mais completas do mundo.

Podem ser consumidos crus

Verdade. Os alimentos podem ser consumidos crus, desde que sejam higienizados corretamente. Muitas pessoas descascam e cozinham os vegetais para eliminar os agrotóxicos, mas o consumo dos orgânicos pode ser, inclusive, com a casca.

Ajudam a emagrecer

Mito. Não existe qualquer relação com uso de produtos tóxicos com o emagrecimento. De um modo geral, são alimentos que fazem bem a saúde pelos nutrientes que oferecem, mas para emagrecer é necessário ter uma alimentação equilibrada aliada a prática de exercícios.

Consciência na alimentação

O consumo de alimentos orgânicos, é, portanto, muito benéfico para a saúde, inclusive, para as crianças que são mais vulneráveis aos agrotóxicos. E mesmo que ainda seja um hábito comum entre 36% dos brasileiros, como mostra a pesquisa, o mercado tem crescido cada vez mais e quanto maior o consumo, mais fácil será de encontrar e também mais incentivo o pequeno agricultor terá, por isso é interessante consumir, mesmo que seja em poucas quantidades. “Algumas mudanças, por menores que sejam, são importantes em nossas vidas, estamos caminhando para uma alimentação mais saudável e consciente, buscando equilíbrio e promoção do bem-estar, não apenas o nosso, mas de todo um sistema de produção. Mesmo que não seja possível consumir toda a alimentação orgânica, se puder escolher algumas opções, certamente, já fará uma diferença para a própria saúde e para a sustentabilidade”, finaliza a especialista.

Fonte: Banca do Ramon

Seis em cada dez consumidores brasileiros devem cair na folia durante o Carnaval

O Carnaval está chegando e muitos brasileiros já se preparam para a maior festa popular do país — seja para curtir os bloquinhos, seguir os trios elétricos ou apenas descansar durante o feriado prolongado. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais mostra que seis em cada dez consumidores (62%) pretendem cair na folia pelos próximos dias. Entre os que devem participar das festividades, 37% acompanharão os blocos de rua, 17% vão a bailes em clubes ou boates, enquanto 12% planejam assistir aos ensaios das escolas de samba. Já 9% aproveitarão a festa atrás de trios elétricos e 9% querem desfilar na avenida. Em contrapartida, 27% disseram que ficarão de fora das festividades.

Por ser um feriado prolongado, o período de Carnaval acaba levando muitas pessoas a viajar. Dados da pesquisa apontam que 39% dos entrevistados devem sair de suas cidades na data, enquanto 31% aproveitarão as comemorações no próprio lugar onde moram e 20% ficarão em casa. Os locais de hospedagem mais citados são casa de familiares e amigos (37%), hotéis ou pousadas (28%) e apartamentos, sítios ou casas alugadas (16%).

Outro grande destaque deste Carnaval devem ser as redes sociais: 88% de quem vai entrar na folia pretende usar alguma rede social para postar ou interagir com outras pessoas e, entre estes, 70% admitem que são influenciados por postagens e comentários de amigos, famosos ou empresas para a compra de produtos ou serviços no Carnaval.

Gasto médio com a folia será de R$ 634; cerveja, comidas fora de casa, água e energéticos estão entre produtos mais procurados

No total, o gasto médio do consumidor durante todo o período de Carnaval deve ser de R$ 633,97, mas 40% dos entrevistados ainda não definiram a quantia. O consumo de bebidas, como cerveja (49%), água, sucos ou energéticos (46%) e refrigerantes (42%), além de comidas ou lanches fora de casa (49%) e itens para churrasco (40%) serão os produtos mais consumidos no Carnaval deste ano. Os que vão comprar fantasias ou adereços formam 28% da amostra. Considerando os serviços, dentre os mais procurados, destacam-se bares e restaurantes (40%), táxis ou serviços de transporte por aplicativos (37%), ingressos para festas (21%) e hospedagens em hotéis ou pousadas (17%).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o Carnaval representa um grande potencial de negócios para os empresários. “Mais do que uma grande festa, o Carnaval impulsiona muitos setores da economia, especialmente o comércio e serviços, além da indústria do turismo, que comemoram o enorme alcance da data e se preparam para atender a uma demanda de consumo diversificada”, afirma a economista.

63% dos foliões concentrarão compras em supermercados; lojas de rua e internet também aparecem entre principais lugares

O supermercado é o lugar que deve concentrar a maior parte das compras ligadas ao Carnaval, com 63% das menções. Em segundo lugar aparecem as lojas de rua (32%) e em terceiro a internet ou lojas virtuais (23%). O comércio ambulante vem em seguida, com 20%. Além disso, sete em cada dez (69%) consumidores afirmaram que vão pesquisar preços antes de comprar, seja produtos e serviços (51%) ou custo com viagens (20%).

O levantamento também revela que 66% dos entrevistados têm a sensação de que os produtos e serviços ligados ao Carnaval custarão mais caros este ano em relação ao ano passado. Quanto às despesas com comida e bebida, a pesquisa indica que a maioria tem a intenção de pagar à vista, seja em dinheiro (64%) ou no cartão de débito (46%). Para quem vai viajar, o dinheiro será a principal forma de pagamento (47%), enquanto 40% pretendem optar pelas parcelas no cartão de crédito e 35% pelo cartão de débito.

21% dos consumidores não sabem se despesas caberão no bolso; Carnaval de 2018 deixou 13% dos foliões com nome sujo

A pesquisa demonstra que a empolgação com os gastos de Carnaval pode comprometer as finanças do brasileiro. Apesar de a maioria dos gastos (78%) dos foliões estarem dentro do orçamento, 21% das pessoas ouvidas disseram que vão aproveitar a data mesmo sem ter estipulado um limite de gastos ou guardado dinheiro para isso.

De fato, 27% dos consumidores que terão gastos no Carnaval deste ano admitem extrapolar o orçamento quando festejam a data, sobretudo com comidas e bebidas (20%). Um dado preocupante é que 30% dos que vão ter gastos no Carnaval deste ano possuem contas em atraso e entre estes a maioria (71%) possui o CPF em cadastros de inadimplentes.

O Carnaval passado mostra que o excesso de gastos não planejados no orçamento pode complicar a vida financeira do consumidor. Dados do levantamento revelam que 13% dos brasileiros que fizeram compras na folia de 2018 ficaram com o nome sujo.

O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, alerta para os excessos durante a folia e que podem custar caro ao bolso do consumidor. “O Carnaval é um momento de descontração, mas se deixar levar pela empolgação, o risco é passar o resto do ano com dívidas que vão comprometer o orçamento. É necessário planejar os gastos com antecedência e evitar que a festa de alguns dias se transforme em um pesadelo de vários meses”, orienta Vignoli.

Metodologia

Foram ouvidos 603 consumidores que tinham a intenção de consumir durante o Carnaval nas 27 capitais. A margem de erro é de 4,0 p.p, a um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Projeto para ‘plantar’ água no Sertão pode virar política pública no NE

Até quinta-feira (28), técnicos de um projeto científico financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, através do CNPq, estão instalando placas fotovoltaicas em uma escola de Agroecologia em Ibimirim/PE. Os equipamentos compõem só uma parte de um sistema mais arrojado em construção no local. O sistema é o agrovoltaico. Ele integra a captação de chuva e reuso de água, acoplado à produção suspensa de alimentos por tubos e replantio de plantas nativas, irrigados com a ajuda da matriz energética distribuída através da transformação da energia solar. Ações científicas como está, que despertou o interesse da Sudene e pode se tornar uma política pública pelo Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), serão analisadas pelo órgão durante um workshop nesta quarta-feira (27) e quinta-feira (28), em Boa Viagem, no Recife.

Quando este tipo de arranjo científico/produtivo estiver concluído, a rede de pesquisadores responsáveis (Ecolume), liderada pelo Laboratório de Mudanças Climáticas do Instituto Agronômico de PE, garante que será o 1º sistema agrovoltaico do semiárido em atividade na América do Sul, de acordo com vários estudos técnico-científicos existentes na atualidade.

Além da produção de alimentos, o sistema contribuirá no replantio das plantas nativas da Caatinga, como o umbu que está em processo de extinção. “O ‘recaatigamento’ auxiliará ainda na fixação da água no solo e para umidade do ar, indispensável para o favorecimento de chuva. Por isso chamamos metaforicamente que se trata também de um processo para plantar água e irrigada pelo sol, porque a irrigação das plantas que favorecerá um ciclo hídrico completo se dá com ajuda da energia solar. E ainda terá o benefício das plantas servirem de alimento e remédios”, fala Francis Lacerda, coordenadora do Ecolume e climatologista do IPA.

O workshop da Sudene é para analisar os projetos como o do Ecolume que pode auxiliar na construção da agenda científica do órgão no âmbito do PRDNE, com objetivo de consolidar o sistema regional e subregional de ciência, tecnologia e inovação da área de atuação da Sudene. Pela programação, o primeiro dia do evento será voltado para a apresentação institucional de cada ator, suas atribuições e execução de tarefas, bem como a apresentação sobre o PRDNE. Na quinta-feira (28), três áreas temáticas serão debatidas para a construção de um plano a ser também inserido na agenda científica. A Sudene convidou Francis para facilitar o eixo sobre jovens no semiárido. As outras temáticas serão desenvolvimento local e empreendedorismo.

Pessoas mais velhas compartilham mais notícias falsas

Internautas com idade superior a 65 anos compartilham sete vezes mais notícias falsas do que aqueles com idade entre 18 e 29 anos. Essa foi a conclusão de um estudo das universidades Princeton e Nova Iorque, publicado na revista Science Advances em janeiro de 2019. Os pesquisadores analisaram o perfil do Facebook de 3,5 mil internautas durante as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos. A disparidade foi percebida mesmo entre pessoas de mesma orientação política.

“Podemos destacar ao menos dois fatores para explicar essa pesquisa. O primeiro é a baixa relação das pessoas de terceira idade com a tecnologia. Já o segundo é de ordem cultural, relacionado ao ambiente virtual”, pontua Alexsandro Ribeiro, professor de Jornalismo no Centro Universitário Internacional Uninter.

Em todas as redes sociais, como Facebook e WhatsApp, existe um ambiente específico, com cultura, fala e comportamentos próprios e diferentes da vida real. O professor explica que o processo de aprendizado desse mundo pode ser demorado, sobretudo para as gerações que não são nativas digitais. Por isso, os mais velhos estão mais vulneráveis a notícias falsas, a ataques de vírus e a armadilhas cibernéticas envolvendo doação de dinheiro ou contas bancárias.

No caso das notícias falsas, o professor ressalta que elas podem se apresentar sob diversos formatos. “As fake news variam de sátiras, com o objetivo de entreter seu público, até notícias fora de contexto e textos com fatos reais misturados a mentiras, com o objetivo de prejudicar ou desinformar”, diz.

Prevenção

Para combater a disseminação de notícias falsas em toda a sociedade, sobretudo na terceira idade, Ribeiro recomenda quatro medidas. O primeiro passo é a elaboração de dispositivos legais que sejam duros ao responsabilizar quem produz e compartilha fake news.

O segundo aspecto são atitudes preventivas que o próprio leitor pode tomar. “São procedimentos simples, como verificar se o texto apresenta erros de ortografia e se nomes de lugares e instituições foram grafados corretamente”, explica.

Ainda nessa etapa, o leitor pode checar a origem da informação e se foi publicada por outros veículos de comunicação conhecidos, que tenham credibilidade. Se o internauta continua em dúvida sobre a veracidade da informação, Ribeiro aconselha que a notícia não seja compartilhada.

A terceira recomendação é a retomada da confiabilidade dos meios de comunicação e da mídia pela sociedade de forma geral. Assim, veículos e jornalistas de credibilidade, que seguem metodologias rigorosas de apuração, ganharão força contra a desinformação.

Por fim, o professor pontua que é necessário criar uma cultura de leitura crítica das notícias e dos meios de comunicação. Esse hábito deve ser desenvolvido na escola, para que o jovem já se forme sabendo navegar pelas mídias.

“Independentemente da idade, nossas convicções não são réguas para medir se a notícia é verdadeira ou não. Ou seja, a realidade da informação não está no fato de concordarmos com ela ou não”, diz.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo UNINTER é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a única instituição de Ensino à Distância do Brasil recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Sediado em Curitiba – PR, já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 210 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de mil polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém cinco campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

CFMV veda inscrição profissional de egressos de cursos a distância de Medicina Veterinária

Durante a 321ª Reunião Plenária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), realizada na quinta-feira (21/2), foi aprovada por unanimidade a Resolução nº 1.256 que proíbe a inscrição de egressos de cursos de Medicina Veterinária realizados na modalidade de ensino a distância.

Sem a inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), quem tiver concluído o curso a distância fica impedido de exercer a profissão de médico-veterinário em todo o país. E os profissionais que ministrarem disciplinas ou estiverem envolvidos na gestão dos cursos a distância estão sujeitos à responsabilização ético-disciplinar.

A autorização de cursos de graduação é uma atribuição do Ministério da Educação (MEC) e o CFMV não possui competência para evitar a proliferação da metodologia a distância em Medicina Veterinária. No entanto, a Plenária do Conselho entende que a modalidade impede a realização de aulas práticas essenciais para preparar o bom profissional.

Atualmente, as diretrizes curriculares do MEC admitem que 20% da grade horária da graduação de Medicina Veterinária seja realizada por aulas on-line, desde que restritas aos conteúdos meramente teóricos. O CFMV defende que os outros 80% das aulas sejam ministrados exclusivamente sob a modalidade presencial, inclusive, com estágio profissional.

O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, destaca que o curso de Medicina Veterinária demanda inúmeras atividades práticas e de campo, como anatomia, fisiologia, clínica, cirurgia, patologia, análises laboratoriais, entre outras operacionais e de manejo técnico, cuja aprendizagem só ocorrem por meio de aulas presenciais, conforme prevê a Resolução nº 595/1992.

De acordo com o presidente do CFMV, os estudantes de Medicina Veterinária passam por árduo treinamento para aprender a identificar as queixas de pacientes que não falam e não podem comunicar verbalmente o que sentem.

“Já é um processo complexo de aprendizagem em aulas presenciais. Imagine como seria aprender isso virtualmente? Como seriam aulas on-line de auscultação do coração ou dos movimentos estomacais? ”, exemplifica o presidente para demonstrar que a formação requer prática e contato direto com os animais.

Para Cavalcanti, a educação inadequada gera prejuízos à formação profissionalizante e impacta diretamente os serviços prestados à sociedade. “Como órgão que fiscaliza o exercício profissional, queremos zelar pela qualidade do mercado de trabalho e pela saúde da população”, afirma o presidente.

Ele garante que a preocupação do Conselho não está restrita ao mercado de trabalho, mas também ao investimento do aluno em uma educação que não vai prepará-lo de forma adequada.

“É um curso caro, o aluno tem a expectativa de uma sólida formação, mas acaba sendo vítima de um sistema de educação meramente mercantilista, que não garante formação de qualidade”, alerta Cavalcanti.

Artigo – Inovar é questão de sobrevivência

As startups brasileiras ainda não conseguem se sustentar adequadamente. É o que mostra levantamento da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, consultoria especializada em inovação: 74% das empresas desse tipo não sobrevivem mais do que cinco anos. Os motivos são vários, mas a falta de inovação – que deveria ser uma premissa da startup – influencia fortemente no fracasso do empreendimento. O mesmo apontamento pode ser feito para empresas tradicionais: no cenário atual, não inovar traz risco de falência.

É grande o número de empresas que sofreram grandes perdas ou mesmo foram à falência por relutarem a abraçar novas tecnologias ou manterem seus produtos os mesmos sempre. Um grande exemplo é o da Kodak: a empresa, que fora a maior do mundo no ramo de fotografia, faliu porque não se antecipou às tendências do mercado – as câmeras digitais, mais tarde também substituídas por smartphones. Insistiu na venda dos filmes fotográficos, que viriam a deixar de ser utilizados. A quebra poderia ter sido evitada se a companhia investisse em inovação – inclusive, por seu tamanho, teria a chance de, mais uma vez, ser pioneira no setor.

Hoje, a tecnologia além de ser um dos principais instrumentos da inovação, é uma necessidade e um diferencial. Explorar as possibilidades dos recursos tecnológicos torna-se obrigatório para as empresas que querem sobreviver e ter sustentabilidade no competitivo mercado atual. Tais recursos estão disponíveis para serem bem usados como forma de criar inovação, desenvolver novos e melhores produtos ou serviços e garantir a liderança aos que melhor souberem usufruir deles.

A situação requer ainda mais atenção quando se pensa que, justamente pelo avanço da tecnologia, a competição já não é mais local, e sim global. Empresas precisam ter em mente que seus competidores, que outrora estavam a quadras ou bairros de distância, hoje podem estar espalhados pelo mundo, em virtude da aldeia global. Não existem mais fronteiras geográficas. Cresce também o número de empresas de tecnologia e de ferramentas de computadores, que ameaçam atividades tradicionais – vide o Google, a Netflix, o Spotify, a Amazon, a Microsoft entre outras. Parece alarmista, e pode até ser, mas as corporações, quaisquer que sejam seus tamanhos ou setores de atuação, precisam estar atentas às transformações que acontecem cada vez mais rápido.

Vivemos uma realidade de mercado que tirou o poder das grandes empresas e o transferiu principalmente para o consumidor. É o público que define o que quer consumir e é justamente isso que torna a competição mais difícil: os gostos mudam e, principalmente, são diversos. A experiência precisa ser personalizada. Esse contexto já levou muitas empresas a criarem departamentos internos de inovação, a fim de desenvolver sempre soluções compatíveis com o que a clientela exige em cada momento. Esse é o futuro, ou melhor, deveria ser o presente de toda companhia que quer ter um futuro.

Janguiê Diniz é Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional –Janguie@sereducacional.com

Projetos terão apoio de R$ 1,8 milhão para preservar áreas e espécies no litoral brasileiro

Projetos que buscam conservar ambientes costeiros e marinhos brasileiros, preservar espécies ameaçadas e aliar inovação e meio ambiente terão o apoio de cerca de R$ 1,8 milhão. Ao todo, 15 iniciativas distribuídas em 11 estados do País foram selecionadas pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Segundo o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, a necessidade de proteção de ambientes costeiros e marinhos tem despertado cada vez mais a atenção da sociedade. “Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU são muito baseados na qualidade de vida e o potencial econômico que vêm dos mares e a população brasileira tem uma relação muito estreita com o oceano. Considerando o tamanho da costa que temos no País e a dependência que temos dela, torna-se cada vez mais importante investir em estratégias para a conservação marinha”, ressalta, lembrando que um novo edital está aberto (mais informações abaixo).

Confira alguns projetos que receberão apoio:

Será que vai dar praia? (SP)

A identificação de áreas prioritárias para conservação é um elemento central da conservação marinha, dificultado pela escassez de informações. Entre esses ambientes estão as praias, os territórios costeiros mais usados pelos seres humanos e que abrigam uma diversidade única, atuando como local de alimentação e reprodução para inúmeras espécies. Nesse cenário, o objetivo do Instituto Costa Brasilis é desenvolver estratégias de identificação de praias prioritárias para a conservação, evidenciando a importância desses locais e indicando quais características ambientais devem ser consideradas para garantir a manutenção da sua biodiversidade.

Monitoramento de recifes com veículos aéreos não tripulados (PE e AL)

Quando saudáveis, os recifes executam funções importantes na regulação do clima e na proteção costeira, demandando estratégias de conservação eficazes. Nesse projeto inovador, pesquisadores da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco vão estudar, monitorar, mapear e fiscalizar atividades realizadas em recifes em escala ampla para auxiliar na proteção desses ecossistemas.

Proteção do peixe-serra (PA)

A pesca acidental é apontada como uma das principais ameaças para as espécies de peixe-serra, consideradas extremamente ameaçadas de extinção. Identificados cientificamente como Pristis pristis e Pristis pectinata, esses peixes vivem no entre Amapá e São Paulo, com maior concentração na região Norte. Diante desse cenário, o projeto do Instituto Bicho D’Água busca levantar dados, mapear a ocorrência de peixe-serra no litoral paraense e avaliar o status populacional das espécies, além de implementar programas de educação ambiental para as comunidades pesqueiras com o objetivo de reduzir a pesca acidental e assegurar a conservação das espécies.

Novas tecnologias para peixes ameaçados (PR, SC, SP, SE e BA)

Com o objetivo de desenvolver e implementar estratégias sustentáveis de manejo dos estoques pesqueiros, pesquisadores do Instituto Comar avaliarão a costa brasileira, com foco nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Bahia. A iniciativa criará um aplicativo para monitorar informações sobre espécies marinhas – como tamanhos, ocorrências, entre outros – que sirva de base de consulta a órgãos públicos para avaliar medidas propostas em planos de recuperação.

Restauração ecológica no Parque Nacional Lagoa do Peixe (RS)

Criado em 1986 para proteger aves migratórias e ecossistemas litorâneos do Rio Grande do Sul, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe enfrenta hoje um problema com a expansão de pínus na região. Essa árvore exótica foi introduzida na região há muitos anos e hoje ocasiona a degradação dos ecossistemas naturais, além de causar mudanças na paisagem e perdas da biodiversidade local. O projeto proposto pela Associação Socioambientalista Igré é controlar essa população invasora e assegurar o restabelecimento dos ecossistemas nativos no local, como os campos de dunas.

Preservação de lagartos (RJ)

Glaucomastix littoralis é uma espécie de lagarto ameaçada de extinção que está presente somente no estado do Rio de Janeiro. A pressão da especulação imobiliária sobre o habitat do réptil – a restinga litorânea – é um dos fatores que mais ameaça o desenvolvimento da espécie. A remoção do habitat e mudanças climáticas podem alterar padrões de comportamento e reprodução, interferindo no ciclo natural da espécie. Diante desse contexto, pesquisadores do Instituto Biomas vão investigar a situação das populações desse lagarto e seus principais fatores de risco para estabelecer ações que assegurem a conservação e proteção da espécie.

Inscrições abertas para novos projetos

Estão abertas as inscrições para o 57º Edital da Fundação Grupo Boticário – Novas Ideias para a Conservação da Natureza. Interessados de todo o Brasil podem inscrever trabalhos voltados à conservação da biodiversidade até 31 de março, pelo site da instituição (www.fundacaogrupoboticario.org.br) Ao todo, serão R$ 2 milhões destinados aos projetos selecionados.

Diferentemente dos anos anteriores, que tiveram uma chamada em cada semestre, 2019 concentrará as inscrições em uma só oportunidade. Nesta edição, serão selecionados projetos dentro das temáticas: ambientes marinhos; unidades de conservação de proteção integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs); inovações e novas tecnologias para a conservação da natureza; e espécies ameaçadas.

Desde 1991, quando o primeiro edital da Fundação Grupo Boticário foi aberto, 1.563 iniciativas foram apoiadas em todo País, somando um investimento de cerca de R$ 80 milhões. Os projetos inscritos devem estar vinculados a instituições sem fins lucrativos, como fundações de universidades, organizações não governamentais (ONGs) e associações. Dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail para edital@fundacaogrupoboticario.org.br.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

Jovens levam mais tempo para sair do cadastro de inadimplentes

Jovens com idade até 18 anos levaram mais tempo para quitar as suas dívidas e ter o nome excluído do cadastro de inadimplentes, o Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC, segundo constatou a Boa Vista. No entanto, também foi nesta faixa etária que o estudo identificou a maior redução do prazo para a quitação da dívida, após a inserção no banco de dados de negativados.

Em 2018, os jovens com até 18 anos levaram em média 152 dias para quitar a dívida que causou a inadimplência. Em 2017, o tempo médio havia sido de 239 dias. Foi nesta faixa, contudo, que se observou a maior redução do prazo em relação a 2017, 87 dias.

Os adultos com idade entre 19 e 30 anos vieram logo em seguida, com uma redução no tempo médio de 204 para 144 dias, na comparação entre 2017 e 2018. Os idosos com 60 anos ou mais, por sua vez, foram os que levaram menos tempo, cerca de 114 dias do momento da negativação até o pagamento da pendência financeira, para ter o nome excluído do SCPC.

Na análise da segmentação por sexo, o levantamento da Boa Vista não identificou diferença significativa entre os grupos, já que o tempo médio para a quitação da dívida, após a inserção no SCPC, foi de 151 dias em 2017, tanto para o público masculino quanto para o feminino, e em 2018, de 118 e 115 dias, respectivamente.