Exportação, consumo e produção criaram tempestade perfeita, diz produtor de arroz

A disparada de preços do arroz é resultado de uma “tempestade perfeita”, segundo produtores. Segundo eles, o aumento decorre de mudanças no mercado externo, com aumento das exportações, e no interno, com brasileiro comendo mais em casa durante a pandemia.

O preço baixo nos últimos anos também é parcialmente culpado, uma vez que levou ao encolhimento da produção.

A avaliação é de produtores do Rio Grande do Sul ouvidos pela reportagem. O estado é o maior produtor do país e estima semear cerca de 970 mil hectares na safra 2020/2021, aumento de 3,5% em relação à área colhida na safra anterior. “Aconteceu a tempestade perfeita. Pouco produto, a pandemia, aumento de consumo, desvalorização do real. Deu a explosão na cadeia”, diz André Ceolin, sócio-proprietário do Grupo Ceolin, que produz e compra o grão. “Há anos o produtor vem se endividando e foi abandonando a lavoura porque não sobrava dinheiro no preço pelo qual era negociado o arroz.”

Enquanto em 2019 o Brasil exportou 269.164,9 toneladas de arroz, segundo dados do Comex Stat, do Ministério da Economia, entre janeiro e agosto de 2020 o montante chegou a 487.428,8 toneladas.

Davenir Santos, de Eldorado do Sul (RS), conta que vendeu parte da produção logo no início da safra para pagar contas, quando o preço do saco variava entre R$ 48 e R$ 52. Pouco tempo depois, com a abertura para exportação, 20% da produção de 2019/2020 foi vendida à Guatemala ao preço de R$ 61 por saco.

Agora, ainda com estoque, ele consegue mais de R$ 100 por saco no mercado interno. Segundo o Cepea, na quinta (10) a cotação era de R$ 105. “A gente vinha sofrendo há anos, arroz não dava mais lucro, só prejuízo”, diz. “O preço está bom agora, mas o custo para produzir um saco aumentou bastante.”

Segundo Ivo Mello, diretor técnico do Instituto Riograndense do Arroz, o número de produtores no estado caiu pela metade nos últimos 20 anos –hoje, são cerca de 7.000.

Apesar de a produção se manter em índices semelhantes, houve ainda redução na área plantada –ação recomendada pela autarquia para garantir preços melhores. “Quem mais ganhou com esse valor e com exportação foram os grandes conglomerados. Quando chegou a R$ 70, R$ 80, o produtor médio e pequeno já tinha vendido para a indústria”, diz Mello.

Raul Borges, presidente dos sindicatos rurais de Itaqui e Maçambará, avalia que o momento é bom para quem ainda tem produto e para quem já não tem estoque, porque pode balizar o preço futuro. “O governo tirou a TEC (Tarifa Externa Comum) para importação, mas para os nossos insumos temos ainda várias TECs, em vários produtos que não podemos importar. Faz anos que reivindicamos isso no Mercosul”, afirma.

A medida foi anunciada pelo Ministério da Agricultura para conter a alta dos preços, limitando a isenção de taxas de importação a 400 mil toneladas de arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro.

Silvio Farnese, diretor de comercialização e abastecimento da pasta, estima que o Brasil tenha ainda entre 4 milhões e 4,5 milhões de toneladas de arroz no mercado, e que por isso a retirada da tarifa deve garantir abastecimento ao país.

Ele diz ainda que não há previsão para retirada de tarifas para insumos e que o preço do arroz pode se manter alto pelos próximos meses. “Depende do que vier de fora. Se os importadores trouxerem um produto mais barato –por exemplo, arroz parboilizado–, pode gerar tendência de redução”, avalia.

Folhapress

Raquel Lyra ratifica candidatura à reeleição em convenção do PSDB neste domingo (13)

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), realiza, neste domingo, convenção partidária para confirmar sua candidatura à reeleição. O evento também oficializará os postulantes à Câmara Municipal pela sigla. Para evitar aglomerações, tudo será transmitido pela página oficial do PSDB Pernambuco no Facebook, das 14h às 17h.

Raquel Lyra já confirmou o apoio do Avante, PL, Cidadania e Democratas. A prefeita também poderá fazer uma troca no seu cargo de vice. Especulações apontam o ex-senador Douglas Cintra (PTB) como substituto do atual vice Rodrigo Pinheiro (PSDB).

Folhape

INSS confirma reabertura de agências mesmo com greve de servidores

O INSS confirmou, na tarde desta sexta-feira (11), a reabertura de, pelo menos, 547 agências no Brasil a partir de segunda-feira (14), mesmo após o anúncio de greve dos servidores do órgão. A previsão inicial era abrir 650 agências (algumas não receberam álcool em gel, por exemplo). O órgão diz que vai reabrir na segunda suas maiores agências, responsáveis por cerca de 70% da demanda.

O atendimento será feito, exclusivamente, sob agendamento pelo “Meu INSS” ou no telefone 135, e com medidas de combate à Covid-19. Os postos vão funcionar em horário reduzido: das 7h às 13h. Serão priorizados, nesta primeira fase da reabertura, serviços de perícia médica, avaliação social, cumprimento de exigência, justificação administrativa e reabilitação profissional.

No dia agendado, o segurado deve comparecer à agência de máscara. Se estiver com máscara úmida, suja ou rasgada, será fornecida pela agência uma máscara descartável.vHaverá também a medição de temperatura, que deverá estar abaixo de 37,5°C para que o atendimento seja realizado. Segundo o INSS, o procedimento será feito na porta da unidade, por um servidor que portará termômetro infravermelho, conforme orientações do Ministério da Saúde.

O instituto pede aos segurados que apresentem sintomas da Covid-19 que não compareçam à agência, mesmo se estiverem agendados. Se o segurado apresentar temperatura acima de 37,5ºC, não poderá entrar na agência, será orientado a reagendar o atendimento. Nesses casos, se confirmado o direito ao benefício, os atrasados contam desde o dia em que foi feito o primeiro agendamento.

As medidas, no entanto, não foram suficientes para que representantes dos servidores do INSS cancelassem a greve sanitária anunciada. “Entendemos que não há uma política séria do governo de controle da pandemia, não há nenhuma vacina ainda que garanta a não contaminação, não é o momento de abrir”, diz Cristiano Machado, diretor do Sinsprev e da Fenasps (entidades que representam os trabalhadores).

Durante coletiva desta sexta, o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, afirmou que não vê a greve como factível e que o governo tem ouvido todos os servidores. O INSS afirmou também que os funcionários que estão em grupos de risco continuarão trabalhando em home office e garantiu que “somente entrarão nas agências as pessoas com agendamento. O agendamento é fundamental”, disse Bruno Bianco Leal, Secretário Especial de Previdência e Trabalho.

O órgão anunciou a instalação de barreiras de acrílico nas mesas de atendimento, para evitar contato direto do servidor com o segurado, além de máscara de acrílico pelos profissionais da perícia médica. Segundo o presidente da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social), Luiz Carlos de Teive e Argolo, a decisão de greve foi tomada para proteger os profissionais contra o risco de contaminação pelo novo coronavírus.

Argolo afirma que o INSS selecionou somente 12 agências em todo o Brasil que, segundo entendimento do instituto, poderiam oferecer o serviço de perícia já a partir de segunda-feira. O presidente da associação de peritos, entretanto, garante que nenhum desses locais atendia às exigências sanitárias e de segurança contra o vírus.

O INSS ainda não divulgou quais agências serão abertas nesta segunda, mas afirmou que o segurado será informado durante o agendamento. Segundo o órgão, a lista será “dinâmica”, já que as unidades dependem do fornecimento de álcool em gel, máscaras e o funcionamento perfeito de serviços como ar-condicionado.

Se confirmada a volta do atendimento presencial, só poderá pedir a antecipação do auxílio-doença (no valor de R$ 1.045), o segurado que residir em município localizado a mais de 70 km de distância da agência mais próxima em que haja unidade de atendimento da Perícia Médica Federal com o serviço de agendamento disponível.

A antecipação de um salário mínimo mensal será devida pelo período definido em atestado médico, limitado a 60 dias. Caso o período estimado de afastamento informado no atestado médico não corresponda ao mês completo, o valor antecipado será proporcional ao número dias.

Folhapress

Pedidos de seguro-desemprego caem 18,2% em agosto, informa Ministério da Economia

O Ministério da Economia registrou queda de 18,2% no volume de pedidos de seguro-desemprego em agosto. Foram contabilizados 463.835 requerimentos na modalidade “trabalhador formal”, conforme dados da pasta divulgados nesta quinta-feira (10). Segundo a assessoria do órgão, não houve represamento de pedidos, como ocorreu no começo do ano, e o sistema está “funcionando normalmente”.

No acumulado de janeiro a agosto, o Ministério da Economia contabilizou 4.985.057 pedidos de seguro-desemprego. O dado representa aumento de 7,5% em relação ao aos 4.635.454 acumulados no mesmo período de 2019 e reflete o impacto da recessão profunda em que o país mergulhou devido à pandemia de Covid-19. No oitavo mês de 2019, a pasta contabilizou 567.069 requerimentos, logo, houve 103.234 pedidosm termos de escolaridade, 59,2% tinham ensino médio completo.

Os setores da economia que tiveram a maior incidência de pedidos de seguro-desemprego foram os de serviços e de comércio, com 43,2% e 26,4% do total, respectivamente. Indústria (com 14,7%), construção (9,7%) e agropecuária (4,8%) vieram na sequência.

Sistema digital
De acordo com dados do órgão, a maior parte dos pedidos do auxílio realizada em agosto, 297.188, ou 64,1%, foi realizada via web, pelo site do governo federal ou por meio da Carteira de Trabalho Digital. Os três estados com maior número de pedidos foram São Paulo (138.397), Minas Gerais (51.200) e Rio de Janeiro (37.348).

Do total de requerimentos registrados no acumulado do ano, 55,6% ou 2.771.584 pedidos, foram realizados pela internet, seja por meio do portal do governo federal, seja pela Carteira de Trabalho Digital. No mesmo período de 2019, apenas 1,6% dos pedidos (73.661) foram realizados via internet.

Correio Braziliense

Celso de Mello determina depoimento presencial de Bolsonaro sobre acusações de Moro

O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido para que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento por escrito à Polícia Federal no inquérito que apura se ele tentou interferir no comando da Polícita Federal para proteger familiares e aliados.

O depoimento de Bolsonaro é uma das providências finais do inquérito aberto em abril a partir das declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Consultado sobre o formato da oitiva, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu que o chefe do Executivo respondessa às questões por escrito. Foi Aras que pediu a apuração do caso.

Folhapress

Eventos em massa ainda sem previsão em Pernambuco

Depois da liberação dos eventos corporativos na etapa oito do plano de flexibilização das atividades econômicas em Pernambuco, os eventos sociais e culturais estão previstos para serem retomados na etapa nove. Inicialmente, eles seguem as mesmas regras dos corporativos, com capacidade limitada a 100 pessoas ou 30% do espaço. Na etapa 10, está prevista a ampliação da capacidade para 300 pessoas ou 50% do estabelecimento. Porém, eventos maiores ainda não têm previsão para liberação em Pernambuco.

“Colocamos cada atividade para funcionar dentro dos novos protocolos e analisamos os dados que trazem para a pandemia. Quando chegar na etapa 10 e todas as atividades tiverem voltado, vamos para a etapa 11, que será o nosso novo normal. Vamos continuar avaliando semanalmente e estudando possibilidades de ampliação de horário e capacidade, mas dentro de um cenário de pandemia ativa e vamos ter que aprender a conviver com o coronavírus”, disse Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Porém, segundo André Longo, secretário de Saúde de Pernambuco, ainda é cedo para falar em eventos de massa. “Sejam eventos ou fechados com grande público, a gente precisa ainda evoluir no tempo com as atividades iniciadas para vencer as etapas para continuar dar passos adiante”, conclui.

Diario de Pernambuco

Após arroz, alta de material de construção entra na mira do governo contra inflação

Após zerar o imposto de importação do arroz para ajudar a reduzir a pressão inflacionária, o governo avalia agora medidas voltadas aos materiais de construção, caso os preços não voltem a patamares considerados razoáveis até o final deste ano. Desde o fundo do poço da pandemia em maio, os insumos da construção registraram altas enquanto o setor esboça uma retomada.

Em agosto, o tijolo subiu 9,32% depois de uma alta de 4,13%, em julho. Com o cimento, os preços se elevaram 5,42% no mês passado ante 4,04%, em julho.

A SPE (Secretaria de Política Econômica), do Ministério da Economia, está monitorando o sobe e desce de preços com atenção. Para o órgão, a alta ocorre no momento em que diversos setores, principalmente a construção civil, dão sinais de uma recuperação em “V”. Depois de móveis e eletrodomésticos, as vendas de materiais de construção foram as que registraram maior crescimento, 22,7% em relação a agosto do ano passado, segundo pesquisa de comércio do IBGE.

Entre julho e agosto deste ano, a inflação da construção civil divulgada pelo Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), saltou de 3,33% para 3,78%.

Pesquisa recente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) com 462 empresas de 25 estados aponta que 95% delas verificaram aumento no preço do cimento e 90%, no de cabos elétricos. No caso do concreto, 81% perceberam alta de preço durante a pandemia. E em bloco cerâmico, 75%.

Preocupado em manter sua popularidade em alta após a concessão do auxílio emergencial à população de menor renda, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu a seus auxliares mais próximos atenção à escalada de preços que afetam o bolso do consumidor. Ele quer medidas para reduzir a pressão inflacionária.

Nesta semana, por exemplo, após o preço do arroz subir mais de 20% nos supermercados, o governo decidiu cortar o imposto de importação sobre 400 mil toneladas do produto. A proposta foi do Ministério da Agricultura e encampada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Na quarta-feira (9), Guedes deu aval para que os representantes de sua pasta, que comandam a Camex (Câmara de Comércio e Exportação), aprovassem a suspensão da alíquota de importação do arroz (que é de 12%) para países de fora do Mercosul. Dentro do bloco, a tarifa é zero.

A medida valerá até o fim deste ano e ficará restritira a uma cota de importação de até 400 mil toneladas. Acima disso, incidirá o imposto de 12%. Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, os produtos devem chegar principalmente dos EUA e Tailândia. Esse movimento, combinado com a conclusão da colheita do arroz nas próximas duas semanas, devem equilibrar a oferta e, assim, reduzir a pressão sobre os preços.

Técnicos da Economia, no entanto, dizem acreditar que os efeitos completos dessa importação só deve ocorrer dentro de dois meses. Para integrantes do governo, essa pressão inflacionária deve persistir por mais três meses, especialmente nos alimentos e em materiais de construção.

Por isso, avaliam esperar mais algumas semanas, um mês, no máximo, antes de partirem para a suspensão temporária da tarifa de importação de insumos da construção. Auxiliares de Bolsonaro, no entanto, preferem medidas mais eleitoreiras, mirando a popularidade do presidente.

Estão atentos a analistas políticos que afirmam que o voto dos menos favorecidos é diretamente proporcional ao assistencialismo do governo. Pesquisa do Datafolha mostrou alta da popularidade de Bolsonaro após a política de auxílio emergencial durante a pandemia, especialmente nos rincões do país.

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o Ministério da Justiça contrariou estratégia liberal das pastas da Economia e da Agricultura ao notificar na quarta supermercados e produtores a explicar o aumento do preço de alimentos da cesta básica.

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, irá investigar possíveis abusos de preços praticados por 65 varejistas e cooperativas. O anúncio foi feito no momento em que Bolsonaro recebia o presidente da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados). Desde sexta-feira (4), o presidente vinha pedindo patriotismo dos varejistas para não repassarem a alta de preços para o consumidor.

Na terça-feira (8), o presidente fez novo apelo. “Ninguém vai usar caneta Bic para tabelar nada. Não existe tabelamento. Mas [estamos] pedindo para eles [mercado] que o lucro desses produtos essenciais para a população seja próximo de zero”, disse.

Associações do varejo divulgaram cartas públicas alertando para o aumento de preços. A alta chega a superar 20% no acumulado de 12 meses em produtos como leite, arroz, feijão e óleo de soja -itens da cesta básica.

O IPCA (Índice de Preço para o Consumidor Amplo) -a inflação oficial- acumula alta de 2,44% nos 12 meses até agosto. Mas, apenas em 2020, os alimentos acumulam alta de 4,91%.

Nesta quinta-feira (10), o ministro Paulo Guedes reagiu, cobrando explicações da Senacon. O ministro quer saber se as notificações enviadas pela Senacon somente pretendem garantir a aplicação do Código de Defesa do Consumidor ou se resultarão, ao final, em controle de preços.

Para tentar evitar o que ocorreu com o arroz, a equipe de Guedes já monitora os insumos da construção civil. Alguns produtos chegaram a acumular alta de até 35% para algumas indústrias. Foi o caso do aço. Muitas usinas tiveram de fechar seus fornos e venderam seus estoques. Espera-se um novo reajuste para outubro nos distribuidores. Além da queda na produção, pesaram na alta de preços a desvalorização do real ante o dólar e o aumento das exportações.

Além disso, o setor se deparou, como aponta o IBGE, com uma retomada mais rápida. Na avaliação dos técnicos da Economia, os preços devem arrefecer com a diminuição pela metade do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. A medida, criada durante a pandemia, elevou o poder de compra da população de baixa renda e estimulou a demanda por produtos.

Os pagamentos do auxílio serão feitos até dezembro e a equipe econômica não trabalha com a hipótese de ele continuar a ser concedido em 2021. Os estudos também são feitos após o governo anunciar o programa Casa Verde e Amarela, substituto do Minha Casa Minha Vida que financia com juros baixos compra de imóveis. O programa também estimula reformas.

Segundo o IBGE, com demanda aquecida e o pagamento do auxílio emergencial, o comércio desses produtos já recuperou o nível pré-crise.

Folhapress

Secretário de Educação do Rio é preso por suspeita de corrupção

O secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, foi preso, nesta sexta-feira (11), em operação do Ministério Público do Rio. Ele é suspeito de envolvimento em esquema de desvios de recursos públicos em contratos da área de assistência social no estado e no município do Rio, entre 2013 e 2018.

Pedro Fernandes recebeu o mandado de prisão preventiva em sua residência, mas apresentou exame de teste positivo para covid-19 e está em prisão domiciliar.

A ação de hoje é um desdobramento da Operação Catarata, desencadeada em 2019, que investiga fraudes na Fundação Leão XIII, entidade estadual voltada para o atendimento a populações de baixa renda e moradores de rua do Rio de Janeiro. A assessoria de Pedro Fernandes divulgou nota informando que ele ficou indignado com a ordem de prisão.

“O advogado dele vinha pedindo acesso ao processo desde o final de julho, mas não conseguiu. A defesa colocou Pedro à disposição das autoridades para esclarecimentos na oportunidade. No entanto, Pedro nunca foi ouvido e só soube pela imprensa de que estava sendo investigado por algo que ainda não tem certeza do que é. Pedro confia que tudo será esclarecido o mais rápido possível e a inocência dele provada”, diz a nota.

Segundo a assessoria de Cristiane, ela está em outra cidade e deve se apresentar à polícia na tarde de hoje. Outros três mandados de prisão foram expedidos pela Justiça.

O caso
Segundo o Ministério Público, as investigações constataram fraudes em contratos para diversos projetos sociais na Fundação Leão XIII e também nas secretarias municipais de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida do RJ, na Secretaria Municipal de Proteção à Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, de 2013 a 2018.

Ainda de acordo com o MPRJ, a organização criminosa era composta por três núcleos: empresarial, político e administrativo, atuando para que fossem direcionadas licitações no município do Rio e no estado, visando à contratação fraudulenta das empresas Servlog Rio e Rio Mix 10, mediante o pagamento de propinas a servidores públicos, que variava de 5% a 25% do valor do contrato.

Com o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ), constatou-se que as fraudes licitatórias efetivamente causaram danos aos cofres públicos, em contratos que somados chegam a R$ 117 milhões.

Agência Brasil

Governo declara situação de emergência por estiagem em 55 municípios do Sertão; veja lista

Em decreto publicado na edição desta sexta-feira (11) do Diário Oficial do Estado, o Governo de Pernambuco declarou situação anormal, caracterizada como “situação de emergência” em 55 municípios do Sertão afetados pela estiagem. [veja a lista das cidades no final do texto]

De acordo com decreto, o laudo segue resultado de parecer técnico elaborado pela Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). A situação de emergência vale por 180 dias, contados a partir da data do decreto, a quinta-feira (10).

Os órgãos estaduais localizados nas 55 cidades abarcadas pelo decreto devem adotar as medidas necessários para combater a situação de emergência pela estiagem. Órgãos municipais devem trabalhar em parceria.

O decreto ainda considera a previsão de redução das chuvas para os próximos meses, assim como a queda das reservas hídricas de superfície no Sertão. O texto é assinado pelo governador Paulo Câmara.

Veja a lista de cidades incluídas no decreto:
1. Afogados da Ingazeira
2. Afrânio
3. Araripina
4. Arcoverde
5. Belém do São Francisco
6. Betânia
7. Bodocó
8. Brejinho
9. Cabrobó
10. Calumbi
11. Carnaubeira da Penha
12. Cedro
13. Custódia
14. Dormentes
15. Exu
16. Flores
17. Floresta
18. Granito
19. Ibimirim
20. Iguaracy
21. Inajá
22. Ingazeira
23. Ipubi
24. Itacubura
25. Itapetim
26. Jatobá
27. Lagoa Grande
28. Manari
29. Mirandiba
30. Moreilândia
31. Orocó
32. Ouricuri
33. Parnamirim
34. Petrolândia
35. Petrolina
36. Quixaba
37. Salgueiro
38. Santa Cruz
39. Santa Cruz da Baixa Verde
40. Santa Filomena
41. Santa Maria da Boa Vista
42. Santa Terezinha
43. São José do Belmonte
44. São José do Egito
45. Serra Talhada
46. Serrita
47. Sertânia
48. Solidão
49. Tabira
50. Tacaratu
51. Terra Nova
52. Trindade
53. Triunfo
54. Tuparetama
55. Verdejante

Folhape

Caixa abre 47 agências em Pernambuco neste sábado (12)

Brasília – Agências da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal e entorno estão abertas de 9h às 15h para atendimento exclusivo sobre contas inativas do FGTS neste sábado (18) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Caixa abrirá 47 agências em Pernamuco neste sábado (12), das 8h às 12h, para atendimento aos beneficiários do Auxílio Emergencial e do Saque Emergencial do FGTS. Os trabalhadores com data de nascimento entre janeiro e abril já poderão fazer o saque em espécie do FGTS e os beneficiários nascidos de janeiro a novembro poderão sacar em dinheiro o Auxílio Emergencial. Ao todo, 770 agências vão prestar esses atendimentos em todo o país.

A relação de agências que estarão abertas pode ser conferida no site do banco: www.caixa.gov.br/atendimento. O banco reforça que todas as pessoas que procurarem atendimento durante o funcionamento das agências serão atendidas e que não é preciso chegar antes do horário de abertura.

Auxílio Emergencial:

A partir deste sábado, 7,6 milhões de beneficiários nascidos em outubro e novembro poderão sacar o benefício nas máquinas de autoatendimento, nas unidades lotéricas e nos correspondentes CAIXA Aqui, além de transferir valores para contas da CAIXA ou de outros bancos, de acordo com o Ciclo 1 do calendário de pagamentos.

Os ciclos de crédito em conta e saques em espécie seguem até dezembro para o pagamento das cinco parcelas definidas pelo Governo Federal para o público do CadÚnico e para quem se cadastrou pelo App CAIXA | Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

Nesta sexta (11), a CAIXA credita os valores correspondentes ao Ciclo 2 do Auxílio Emergencial na conta Poupança Social Digital de 4 milhões de beneficiários nascidos em maio e, na próxima quarta-feira (16), mais 3,9 milhões de pessoas com data de nascimento em junho receberão o crédito.

Como realizar o saque em espécie:

É preciso fazer o login no App CAIXA Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular. O código, que tem validade de uma hora, deve ser utilizado nos caixas eletrônicos da CAIXA, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes CAIXA Aqui.

Cartão de débito virtual:

Com o Cartão de Débito Virtual CAIXA é possível fazer compras pela internet, aplicativos e sites de qualquer um dos estabelecimentos credenciados.

Para utilizar o cartão, o beneficiário precisa gerá-lo. Depois, entrar no aplicativo e acessar o ícone Cartão de Débito Virtual. Feito isso, o usuário deverá digitar a senha do CAIXA Tem. Em seguida, aparecerão os seguintes dados: nome do cidadão, número e validade do cartão, além do código de segurança. Ao lado do código, é preciso clicar em “gerar”. Pronto. O cartão está disponível. O código de segurança vale para uma compra ou por alguns minutos. Para realizar uma nova compra é preciso gerar um novo código.

Pagamento nas maquininhas:

Além da possibilidade de uso do cartão de débito virtual, disponível para compras online, o CAIXA Tem oferece a opção “Pague na maquininha”, forma de pagamento digital que pode ser utilizada nos estabelecimentos físicos habilitados. É uma funcionalidade por leitura de QR Code gerado pelas maquininhas dos estabelecimentos e que pode ser facilmente escaneado pela maioria dos telefones celulares equipados com câmera.

Quando o cliente seleciona a opção “Pague na maquininha”, no aplicativo, automaticamente a câmera do celular é aberta. O usuário deve então apontar o telefone para leitura do QR Code gerado na maquininha do estabelecimento.

Saiba mais:

Confira no site da CAIXA alguns tutoriais de como receber e movimentar o Auxílio Emergencial no aplicativo CAIXA Tem:

http://www.caixa.gov.br/auxilio/tutoriais/Paginas/default.aspx