Governo cria grupo para coordenar vacinação contra covid-19

(FILES) In this file photo taken on January 31, 2020, a man gets a flu shot at a health facility in Washington, DC. – Global influenza vaccine makers have produced a record number of doses for the coming flu season, as authorities try to ease the burden on hospitals ahead of an expected COVID-19 resurgence. In the US, pharmaceutical companies plan to make around 196 million doses to serve the population of 330 million, according to the Centers for Disease Control and Prevention (CDC). (Photo by EVA HAMBACH / AFP)

O governo federal instituiu um grupo de trabalho interministerial para coordenar a aquisição e a distribuição de vacinas “com qualidade, eficácia e segurança comprovadas” contra o novo coronavírus. A resolução do comitê de crise da Presidência da República foi publicada, nesta quinta-feira (10), no Diário Oficial da União.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, o grupo deverá colaborar no planejamento da estratégia nacional de imunização voluntária contra a covid-19 e terá duração de até noventa dias, podendo ser prorrogado por igual período.

Dezenove pessoas farão parte do grupo: três da Casa Civil; um do Ministério da Defesa; três do Ministério das Relações Exteriores; um do Ministério da Economia; quatro do Ministério da Saúde; um do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; um da Controladoria-Geral da União; um do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; um da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência; dois da Secretaria de Governo; e um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente, quatro estudos de vacinas contra o novo coronavírus estão sendo realizados no Brasil. Em junho, a Anvisa autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, do Reino Unido; no dia 3 de julho, o da vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech, da China, em parceria com o Instituto Butantan; no dia 21 de julho, o das vacinas desenvolvidas pela BioNTech, da Alemanha, e Wyeth/Pfizer, dos Estados Unidos; e no mês passado, o da vacina da Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson.

Nesta semana, entretanto, a AstraZeneca suspendeu os testes globais de sua candidata a vacina após um dos voluntários, no Reino Unidos, apresentar sintomas adversos. Essa vacina é uma das principais apostas do governo brasileiro para a imunização contra a covid-19 no país.

Agência Brasil

Vendas do comércio crescem 5,2% de junho para julho, diz IBGE

O volume de vendas do comércio varejista teve alta de 5,2% na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que cresceu 8,5% em junho e 13,3% em maio, e o melhor resultado para o mês, desde o início da série histórica, em 2000.

Segundo o IBGE, depois das quedas de 2,4% em março e de 16,6% em abril, devido à pandemia de covid-19, os três resultados positivos (maio, junho e julho) conseguiram recuperar as perdas com o isolamento social provocado pela doença.

O volume de vendas também teve altas de 8,7% na média móvel trimestral, de 5,5% na comparação com julho de 2019 e de 0,2% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, ainda apresenta queda (-1,8%).

Em julho, houve alta no volume de vendas em sete das oito atividades pesquisadas: livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), tecidos, vestuário e calçados (25,2%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%), combustíveis e lubrificantes (6,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%) e móveis e eletrodomésticos (4,5%).

O varejo ampliado, que inclui também os segmentos de materiais de construção e de veículos e peças, cresceu, 7,2% na passagem de junho para julho. O setor de veículos, motos, partes e peças teve alta de 13,2%, enquanto material de construção avançou 6,7%.

“Como o indicador despencou de fevereiro até abril, a base ficou muito baixa e essa recuperação vem trazendo todos os indicadores para os níveis pré-pandemia. Alguns setores estão bem acima dos níveis de fevereiro, como móveis e eletrodomésticos (16,9% acima), hiper e supermercados (8,9%) e artigos farmacêuticos (7,3%), além dos materiais de construção (13,9%), no varejo ampliado”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

O varejo ampliado também teve crescimentos de 11,2% na média móvel trimestral e de 1,6% na comparação com julho de 2019. Nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, no entanto, houve perdas de 6,2% e 1,9%, respectivamente.

A receita nominal do varejo teve altas de 5,7% na comparação com junho deste ano, de 8,6% na média móvel trimestral, de 8,8% em relação a julho do ano passado, de 1,4% no acumulado do ano e de 3% no acumulado de 12 meses.

Já a receita do varejo ampliado teve altas de 8,4% na comparação com junho deste ano, de 11,3% na média móvel trimestral, de 4,9% na comparação com julho de 2019 e de 0,7% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, houve queda de 3,1%.

Agência Brasil

Thiago Nunes, prefeito de Agrestina, é preso em operação da PF

A Polícia Federal em Caruaru, com o apoio da Controladoria-Geral da União-CGU, deflagrou na manhã de hoje (10/09/2020), a terceira fase da *Operação Pescaria*, *com o propósito de dar continuidade às ações repressivas iniciadas no ano de 2018 para desarticular uma Organização Criminosa especializada no desvio de recursos públicos na Prefeitura de Agrestina/PE.*

As vantagens ilícitas eram auferidas por meio da contratação fraudulenta de empresa de “fachada”, com recursos oriundos de verbas federais, frustrando o caráter competitivo do processo licitatório e promovendo a execução dos contratos por meio de terceiros desqualificados.

A investigação que culminou com a deflagração da Operação Pescaria III, mira a lavagem dos lucros ilicitamente auferidos pela organização criminosa, levada a cabo por meio da utilização de conta bancária de titularidade de um “laranja” vinculado ao grupo. Esta conta bancária servia aos investigados para o recebimento de transferências bancárias e depósitos em espécie, estes na sua maioria em valores baixos e sem a identificação da origem, realização de saques de valores vultuosos, bem como, também, para a utilização de títulos de crédito ao portador (cheques) assinados em branco, tudo com o propósito de dificultar a identificação da origem criminosa do dinheiro.

Nesta data a Polícia Federal cumpre 05 (cinco) Mandados de Prisão Preventiva, 13 (treze) Mandados de Busca e Apreensão em endereços residenciais e comerciais, além de Mandados de Afastamento de Funções Públicas dos ocupantes de cargos na administração municipal de Agrestina, além de Mandados de Afastamento de Sigilos Bancário e Fiscal dos investigados, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

As duas fases que antecederam a Operação Pescaria III foram deflagradas respectivamente em 21/02/2019 e 28/03/2019.

Os crimes investigados na atual fase da operação são de Organização Criminosa, Peculato, Falsidade Ideológica e Lavagem de Dinheiro. A ação conta com o emprego de 70 (setenta) Policiais Federais, além de servidores da Controladoria-Geral da União.

Agrestina: Carmen e Paulo em céu de brigadeiro

O céu político e eleitoral para a dupla de pré-candidatos Carmen Miriam e Paulo Sargento é de brigadeiro.

O grupo oposicionista liderado por Carmen e Paulo mostra estar alinhado e tem conquistado inúmeras adesões ao longo da pré-campanha levantando a bandeira contra a corrupção no Município.

Já o grupo da situação bate cabeça e até a data de hoje não marcou a convenção nem tampouco apresentou a chapa que vai disputar as eleições.

Carmen e Paulo realizaram a Convenção que homologou a candidatura de ambos, no dia 01 de setembro, demonstrando favoritismo para vencer, ainda mais agora com a situação totalmente sem rumo. 

Abertas 100 vagas para banco de talentos de desenvolvedores

Estão abertas as inscrições da MV para o processo seletivo para contratar novos profissionais. A empresa com sede no Recife e que atua com desenvolvimento de sistemas de gestão para a saúde está com 100 vagas para formação de banco de talentos, todas em nível superior, para trabalhar como desenvolvedor backend e desenvolvedor frontend. A seleção será online e algumas vagas são para início imediato. O trabalho será em regime home office e, por isso, as oportunidades valem para profissionais de todo o país.

Os benefícios oferecidos para as duas funções são planos de saúde e odontológico; vales alimentação e refeição; gympass; clube de vantagens – Uppo; RedeMed; convênio Apple; seguro de vida; auxílio creche; e auxílio lente. A inscrição para desenvolvedor frontend deve ser feita no site https://bit.ly/2DFlAI5, enquanto para desenvolvedor backend através do https://bit.ly/3jtKkCe.

Os requisitos para os candidatos em backend são: curso técnico completo ou superior (em andamento ou completo) em Ciências da Computação, Engenharias, Matemática, Física ou áreas afins, além de experiência comprovada em JAVA, PL/SQL, RDMS Oracle e PostgreSQL, APIs – Rest/Soap, Containers – Docker, GIT e Jira, Selenium, conhecimento em metodologias ágeis, arquitetura de alta disponibilidade, segurança e nuvem. Também são requeridas softskills para trabalho em equipe, gestão de tempo e intraempreendedorismo.

Já para as vagas de desenvolvedor frontend, a empresa exige curso nas mesmas áreas citadas acima. Também é preciso que o candidato tenha experiência comprovada em: Framework Javascript (Angular, Bootstrap, Jquery), CSS, HTML5, Java, ferramentas de prototipação e edição de imagens, APIs – Rest/Soap, GIT e Jira, Selenium, além de conhecimentos em metodologias ágeis e softskills mencionadas. O conhecimento no idioma espanhol é desejável para os dois cargos.

Diario de Pernambuco

MP Eleitoral cobra explicações de Paulo Câmara sobre eventos com até 100 pessoas em meio às convenções partidárias

Na última sexta-feira (4), o Ministério Público Eleitoral (MPE) em Pernambuco encaminhou um ofício ao governador Paulo Câmara (PSB) solicitando explicações sobre a edição do Decreto 49.393, de 3 de setembro de 2020. O documento flexibilizou medidas para realizar eventos institucionais e corporativos. O prazo estabelecido para envio das informações solicitadas é até a próxima quarta-feira (9).

O procurador regional eleitoral, Wellington Cabral Saraiva, instaurou procedimento preparatório eleitoral para reunir informações sobre o decreto. Ele quer saber quais foram os elementos técnicos de ordem sanitária que basearam a edição da norma, mesmo durante da emergência atual da pandemia de Covid-19.

Para o MP Eleitoral, o objetivo é coletar dados para respaldar possíveis medidas do órgão, se for o caso. O Decreto Estadual 49.393, que alterou o Decreto 49.055, de 31 de maio de 2020, permite “realização de eventos corporativos e institucionais, promovidos por pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, para fins de reuniões, treinamentos, seminários, congressos e similares, limitados a 30% da capacidade do ambiente, com até no máximo 100 pessoas, observadas as normas sanitárias relativas à higiene, ao distanciamento mínimo e ao uso obrigatório de máscara conforme protocolo específico editado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico”.

O texto oficial foi publicado logo após o início das convenções partidárias para as eleições municipais, que podem ser realizadas até o dia 16 deste mês. Na portaria que iniciou o procedimento, o procurador eleitoral Wellington Saraiva mencionou um acórdão do Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE/PE), que respondeu a consulta formulada pelo MP Eleitoral, sobre as convenções partidárias presenciais, os atos de propaganda eleitoral que gerem aglomerações de pessoas e as atividades do período conhecido como pré-campanha.

O TRE/PE estipulou regras com o, limite de dez pessoas concentradas em um mesmo ambiente, necessidade de uso obrigatório de máscaras de proteção facial pelos participantes dos eventos, bem como a manutenção do distanciamento social e advertência a quem descumpri-las.

Resposta

Por meio de uma nota curta, o Governo de Pernambuco respondeu: “O Governo do Estado informa que recebeu o ofício do Ministério Público Eleitoral em Pernambuco e que prestará as informações solicitadas no prazo fixado”.

Diario de Pernambuco

Mourão diz que é hora de discutir mineração em terra indígena

Handout photo released by the Brazilian Vice-Presidency showing Brazilian Vice-President Hamilton Mourao during a press conference in Brasilia, on July 9, 2020, amid the new coronavirus pandemic. (Photo by Romerio CUNHA / Brazilian Vice-Presidency / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT AFP PHOTO / BRAZILIAN VICE-PRESIDENCY / ROMERIO CUNHA – NO MARKETING NO ADVERTISIGN CAMPAIGNS -DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta terça-feira (8) que o Brasil precisa parar de “tapar o sol com a peneira” e avançar na discussão de exploração de minérios em terras indígenas.

A declaração de Mourão acontece em um momento em que o país enfrenta forte pressão internacional por conta da alta no desmatamento e nas queimadas na região da Amazônia Legal.

Mesmo com o emprego dos militares na chamada Operação Verde Brasil 2, a Amazônia teve o segundo pior agosto da última década, em relação ao registro de queimadas. Foram 29.307 focos de incêndio.

No primeiro semestre, o Greenpeace divulgou que 72% de toda a atividade de garimpo na região da Amazônia se situava dentro de unidades de conservação ambientais e terras indígenas.

“A questão da mineração, não adianta ficar tapando o sol com a peneira. A questão que se coloca sempre: mineração em terra indígena; a Constituição prevê, desde que o Congresso regulamente”, disse o presidente, argumentando que todos os governos anteriores enviaram projetos de lei ao Congresso para tratar a questão, mas não avançaram nas discussões.

“Está na hora de avançar, de discutir isso, sem preconceitos”, declarou, durante transmissão ao vivo com o jornalista Carlos Alberto Di Franco.

Mourão acrescentou que a regulamentação das atividades minerais em terras indígenas iria contribuir para conter as ilegalidades e crimes ambientais, além de oferecer renda para os povos indígenas.

“É muito melhor eu ter uma lavra concedida que eu sei que será explorada dentro das regras ambientais, que vai pagar imposto para o governo e que vai pagar royalties para a população daquela região, do que ter as ilegalidades que eu tenho de estar combatendo dia e noite sem parar”, completou.

A exploração de atividades minerais em terras indígenas é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo encaminhou em fevereiro para o Congresso um projeto de lei que prevê a regulação da atividade. Recentemente, ao se reunir com lideranças indígenas, Mourão disse que eles deveriam pressionar o parlamento pela aprovação. Por outro lado, os garimpos em terras indígenas e unidades de conservação preocupa investidores internacionais, que já manifestaram desconforto, inclusive ao próprio Mourão.

Em julho, quando os crimes ambientais na Amazônia começaram a provocar reação internacional, Mourão realizou videoconferência com fundos de investimentos e pensão do Reino Unido, Suécia, Noruega, Holanda e Japão. Eles fazem parte de um grupo de 29 gestoras de capital que enviaram, no final de junho, carta aberta a diferentes embaixadas do Brasil no exterior. O grupo pediu uma reunião para discutir o desmatamento na Amazônia.

Mourão argumentou na teleconferência que, embora o projeto de lei tenha sido proposto pelo governo, a medida está em discussão no Congresso Nacional, que dará a palavra final sobre o assunto e onde diferentes interesses da sociedade brasileira se manifestam.

Assim como havia feito anteriormente, Mourão afirmou nesta terça-feira que a Amazônia é usada por grupos de interesse para atingir o governo do presidente Jair Bolsonaro. O vice-presidente elencou três: um grupo político, com conexões internacionais; grupo que temem o “hardpower brasileiro”, como descreveu o agronegócio; e os ambientalistas radicais, que ele afirma serem “bolsões sinceros”

5G E CHINA

Mourão também comentou a possibilidade de a empresa chinesa Huawei vencer o leilão para o fornecimento de infraestrutura para a tecnologia 5G. O vice-presidente comentou que isso não seria nenhum “bicho de sete cabeças”.

O vice-presidente afirmou que o Brasil é um player importante na geopolítica mundial e que deve buscar seus interesses, “sem preconceitos e com flexibilidade”.

“A empresa chinesa, ela tem que deixar muito claro que ela está de acordo com as nossas regras de transparência, de segurança e de compliance. E isso tem que estar muito claro no leilão de frequências que vai ser feito”, respondeu o vice-presidente, quando questionado de riscos para a soberania nacional com a possível vitória da Huawei no processo.

Mourão afirmou que serão as operadoras brasileiras que vão atuar com a tecnologia 5G e que as empresas estrangeiras que disputam esse mercado buscam apenas instalar a infraestrutura. O vice-presidente lembrou que em torno de 30% da infraestrutura 4G já pertence para a Huawei.

“Se a empresa, por um motivo ou outro, não demonstrar transparência, não demonstrar que está aderindo a nossas regras de compliance, a nossas regras de segurança, ela não participa [do leilão]”, completou.

O leilão para a implementação da tecnologia móvel da quinta geração, o 5G, foi adiado para o ano que vem pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), por conta da pandemia do novo coronavírus.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro disse que a decisão final cabe a ele: “Olha só, temos o negócio do 5G pela frente. Deixar bem claro, quem vai decidir o 5G sou eu. Não é terceiro, ninguém dando palpite por aí, não. Eu vou decidir o 5G”, declarou o presidente, durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

Questionado sobre a possibilidade de vitória de Joe Biden, nas eleições presidenciais norte-americanas, Mourão disse que o resultado, independente de qual for, não deve atrapalhar a relação dos Estados Unidos com o Brasil. No entanto, destacou que a “empatia” entre os líderes facilita o desenvolvimento de uma boa relação.

“Independente do presidente que estiver nos Estados Unidos, a nossa agenda coincide exatamente naquilo que eu considero principal, que são princípios e valores”, disse o vice-presidente brasileiro.

“A nossa relação com os EUA é bicentenária. O primeiro país que reconheceu a nossa independência foi os EUA. Ela está muito mais baseada em princípios do que no governante de turno. É óbvio que quando existe a empatia entre os presidentes, as coisas andam de uma forma muito mais rápida”, completou. P

or outro lado, Mourão disse que a situação econômica na vizinha Argentina causa preocupação e criticou a “intervenção estatal excessiva”.

“Parece que a Argentina não consegue se libertar de algumas das amarras do passado”, afirmou.

Folhapress

Operação mira ex-vereador do Rio e Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco

A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu cincos mandados de busca e apreensão em endereços do ex-vereador carioca Cristiano Girão e do policial reformado Ronnie Lessa – condenado pela morte de Marielle Franco e de Anderson Gomes, em 2018. Os dois são suspeitos de envolvimento na morte de um casal em 2014. As informações são da TV Globo.

As buscas fazem parte da Operação Déjà Vu da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Ainda segundo a emissora, a investigação apura a morte do miliciano André Henrique da Silva Souza e a namorada dele, Juliana Salles Oliveira. A suspeita é de que Girão tenha sido o mandante do crime e que Lessa tenha o consumado.

A motivação do crime seria a disputa de territórios da mílicia no Bairro Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio. O casal foi morto quando estava dentro de um carro, quando foi abordado por três homens que estavam em um outro veículo e foram baleados com mais de 40 tiros. Chama a atenção a semelhança da dinâmica do crime com o assasinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, o qual Lessa é apontado como principal suspeito.

O ex-vereador Cristiano Girão perdeu o mandato quando foi condenado a 14 anos de prisão por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, enquanto chefiava uma mílicia justamente no Bairro Gardênia Azul. Um relatório da Polícia Federal, obtido pelo telejornal SBT Brasil e exibido na edição de 17 de agosto de 2020, aponta Girão como um dos investigados como mandante do assassinato de Marielle Franco.

Estado de Minas

Com suspeita de câncer, José Dirceu faz cirurgia nos rins em SP

O ex-ministro José Dirceu se submeteu a uma cirurgia para a retirada de um nódulo nos rins nesta terça-feira (8). A suspeita é de que ele tenha câncer. Uma biópsia confirmará ou não o resultado.

Dirceu foi operado pelo médio Publio Viana. Ele está internado no hospital Sírio Libanês, na cidade de São Paulo, acompanhado de sua mulher, Simone.

O petista, que cumpria pena de prisão no Paraná, foi solto em novembro do ano passado, na esteira da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou a detenção depois de prisão em segunda instância inconstitucional.

PSOL Recife confirma Severino Alves como indicado para compor chapa com Marília Arraes

A poucas semanas para a realização das convenções partidárias, o PSOL Recife realiza reunião e decide por indicar Severino Alves, presidente estadual da sigla, como nome indicado do partido ao cargo de vice-prefeito na chapa de Marília Arraes (PT), deputada federal e pré-candidata a prefeitura da Capital.

Com a definição, foi marcada a convenção do PSOL para o dia 12 de setembro, às 19h, em formato virtual. “Sabemos que essa eleição é decisiva para barrar o avanço do conservadorismo, tanto em âmbito local, como em âmbito nacional. O partido está pacificado no entendimento de que é preciso unir forças para alcançarmos este objetivo. Já estamos construindo junto ao PT essa aliança que é programática e tática”, diz o presidente estadual, Severino Alves.

O PSOL desistiu de lançar a candidatura própria a prefeitura do Recife e decidiu apoiar a postulação da deputada federal Marília Arraes (PT) em agosto deste ano. A votação que optou pela rejeição da realização de prévias para a disputa da Capital aconteceu no âmbito do Diretório Nacional e foi feita a pedido de recurso apresentado por um grupo de filiados ao PSOL Recife. Ao consolidar o apoio dos psolistas, Marília fortaleceu seu projeto de criação de uma frente de esquerda para o pleito municipal.

Diario de Pernambuco