Bancada evangélica pode travar proposta de plantio da Cannabis

Deputados da comissão especial que analisa a proposta de ampliar o acesso no Brasil a medicamentos a base de Cannabis querem dar o aval ao plantio da erva que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vetou na semana passada.

O esforço, porém, pode ser travado pela bancada evangélica, contrária ao cultivo da maconha por empresas. A comissão foi criada em junho pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para reunir projetos sobre o uso medicinal da planta.

Relator da comissão, o deputado Luciano Ducci (PSB-PR) afirma que pretende colocar a proposta de aval ao plantio em seu parecer. “Vamos apresentar ao Brasil um marco regulatório da Cannabis”, diz. “Queremos trabalhar em uma regulamentação que permita plantar, produzir medicamentos, fazer pesquisas, além de exportar e importar remédios e matéria-prima”, afirma.

Para ele, a decisão tomada pela maioria dos diretores da Anvisa em vetar o plantio foi equivocada. “É uma grande bobagem inviabilizar o plantio para fins medicinais. Se vai plantar, vai ser monitorado.”

Ducci diz que a proposta ainda será discutida, mas a ideia inicial é elaborar na comissão um modelo que inclua regras de segurança e restrições a quem pode cultivar, como algumas empresas. O objetivo final é diminuir o custo.

“Não é para qualquer pessoa. Vai ter que dizer para que, para quem, para qual destino e por que aquela quantidade.”

A previsão é que o relatório seja apresentado em março do próximo ano. Na última semana, um grupo ligado à comissão fez visitas ao Uruguai, país onde o cultivo é permitido.

A bancada evangélica, uma das maiores do Congresso, com 203 parlamentares, reúne deputados contrários a pautas de liberalização do comércio de maconha, ainda que para fins medicinais.

“Somos contra o cultivo e a comercialização da maconha. Somos a favor do medicamento, e ainda mais a favor agora porque existe a possibilidade de fazer sinteticamente o canabidiol”, diz o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Silas Câmara (Republicanos-AM).

Para ele, a comissão não conseguirá aprovar a proposta caso a inclua em seu relatório. “Não vamos deixar passar na comissão e no Congresso.”

A posição segue as declarações da chamada ala ideológica do governo Jair Bolsonaro, como o ministro da Cidadania, Osmar Terra, que pressionaram a Anvisa para que a proposta fosse derrubada.

O ministro chegou a fazer reuniões com indústrias interessadas em pesquisar a produção sintética, mas disse acreditar que o cultivo acabaria legalizando a maconha.

Ducci rebateu. “Não vamos em nenhum momento tratar do uso recreativo, mas, sim, do uso medicinal”, disse em audiência na comissão. “Se a pessoa quer comprar maconha, compra ali na esquina.”

Há deputados conservadores a favor da medida, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Ela diz que acredita que será possível aprovar em plenário o aval ao plantio.

“Sou a favor para este fim exclusivo”, diz ela, que também diz ser favorável ao uso dos medicamentos à base de Cannabis no SUS.

O deputado Capitão Augusto (PL-SP) diz acreditar que a maioria da ala ligada à segurança pública, que tem 306 deputados, é a favor do uso medicinal da Cannabis.

“Nossa preocupação na bancada de segurança é que isso não chegue na mão do consumidor para uso de drogas, mas, sim, que seja utilizado para fazer o medicamento. O grande problema é quem vai controlar isso”, diz ele, que defende que haja aval ao plantio de espécies com menor teor de THC, componente da maconha que “dá barato”.

Para ele, apesar da intenção inicial em autorizar o plantio, a Anvisa não teria competência para regular o tema, o que caberia apenas ao Congresso.

Esse, porém, não é o único ponto em que a proposta a ser discutida deve divergir da aprovada pela Anvisa.

O presidente da comissão, Paulo Teixeira (PT-SP), contesta a decisão de permitir que produtos que tenham concentrações acima de 0,2% de THC sejam indicados apenas a pacientes terminais e sem outras alternativas terapêuticas.

“Temos que discutir a possibilidade de plantio no Brasil, mas um plantio seguro. E discutir a possibilidade de um teor de THC maior. Definir que o teor de 0,2% é só para paciente terminal é uma limitação.”

Já a Anvisa diz que propôs estabelecer o limite de 0,2% devido ao risco de dependência vinculado ao THC, mas não deixou de oferecer a alternativa terapêutica para quem precisa.

MACONHA MEDICINAL

Como era
Lei 11.343, de 2006, proíbe plantio, cultura, colheita e exploração de Cannabis, “ressalvada hipótese de autorização legal” para fins medicinais e científicos, em local e prazo predeterminados e mediante fiscalização.

Atualmente, pacientes que fazem tratamento com óleos e extratos à base de canabidiol, substância encontrada na Cannabis e conhecida pelos seus efeitos terapêuticos, precisam de aval da Anvisa para importar os produtos, o que ocorre a custo alto.

Sem a regulamentação, universidades que desejam ter acesso à planta, por exemplo, precisam obter por importação ou doação previamente autorizadas. Empresas que têm autorização para pesquisas também reclamam de entraves e custos altos.

Até agora, há apenas um medicamento à base de Cannabis com autorização para venda no Brasil. É o Mevatyl, indicado para tratar espasmos em pacientes com esclerose múltipla, e cujo preço fica acima de R$ 2.000.

Indicação
​Principais doenças apontadas nos pedidos de importação de canabidiol: epilepsia, autismo, dor crônica, doença de Parkinson e neoplasia maligna.

O que estava em discussão
Anvisa discutiu duas propostas de resolução: uma que trata de registro de remédios à base de Cannabis e seu monitoramento e outra com requisitos técnicos e regras para cultivo de Cannabis para pesquisa e produção de medicamentos.
O cultivo por empresas foi vetado.

LINHA DO TEMPO
– Novembro de 2013: após ver informações na internet sobre testes com canabidiol, um dos derivados da maconha, a família da brasileira Anny Fischer, que sofre de uma síndrome rara, decide importar dos Estados Unidos um óleo rico na substância para a criança;

– Março de 2014: uma das tentativas de importação falha e o canabidiol é barrado na alfândega. A família conta sua história a um jornalista, que lança o documentário “Ilegal” sobre o caso;

– Abril de 2014: a família de Anny consegue laudo médico da USP de Ribeirão Preto e entra na Justiça para conseguir importar o produto. O pedido é aprovado. Após o caso, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passa receber mais pedidos de autorização para importação de produtos à base de canabidiol;

– Outubro de 2014: Conselho Regional de Medicina de São Paulo autoriza a prescrição de canabidiol no Estado;

– Dezembro de 2014: Conselho Federal de Medicina autoriza médicos a prescreverem o canabidiol, mas somente para crianças com epilepsia e que não tenham tido sucesso em outros tratamentos;

– Janeiro de 2015: Anvisa libera uso medicinal de produtos à base de canabidiol, um dos derivados da maconha, retirando-o de uma lista de substâncias proibidas e colocando-o em uma lista de substâncias controladas;

– Março de 2015: cresce volume de decisões judiciais que obrigam a União a fornecer o canabidiol a pacientes com diferentes tipos de crises convulsivas, não apenas as epiléticas;

– Abril de 2015: Anvisa simplifica regras para importação de produtos à base de canabidiol e cria lista de produtos que podem ter facilitado processo de autorização para importar;

– Agosto e setembro de 2015: STF começa a discutir se é crime portar drogas para uso próprio. Julgamento, no entanto, foi suspenso após pedido de vistas do ministro Teori Zavascki;

– Março de 2016: após determinação judicial, Anvisa publica resolução que autoriza prescrição e importação de medicamentos com THC, um dos princípios ativos da maconha. Antes, essa substância fazia parte da lista daquelas que não poderiam ser objeto de prescrição médica e manipulação de medicamentos no país;

– Novembro de 2016: Anvisa aprova critérios para uso de medicamento à base de maconha e abre espaço para que remédios à base da planta possam obter registro para venda no país;

– Novembro e dezembro de 2016: três famílias, duas do RJ e uma de SP, conseguem habeas corpus que as permitem plantar e extrair óleo de maconha para uso medicinal e próprio; número irá crescer nos anos seguintes;

– Janeiro de 2017: 1º medicamento à base de maconha, Mevatyl, composto por THC e canabidiol e indicado para espasticidade, ganha registro na Anvisa para chegar ao mercado brasileiro;

– 2017: Anvisa inicia missões internacionais para países que regulamentam cultivo de Cannabis para pesquisa e produção de medicamentos e começa a planejar medida semelhante no Brasil;

– 2018: cresce número de pacientes com autorização para importar medicamentos à base de canabidiol;

– Junho de 2019: Anvisa avalia colocar em consulta pública duas propostas de resolução: uma com regras para cultivo de Cannabis para pesquisa e produção de medicamentos e outra com regras de registro e pós-registro desses produtos.

Três tecnologias que transformaram a década

Por Flavio Carnaval, head de Tecnologias Avançadas da Minsait no Brasil

Às vésperas do fim da década, a tentação de apontar as principais tecnologias responsáveis por transformar a forma como vivemos nos últimos dez anos é frequente (e, por que não, válida). Especialmente numa década de tantas transformações – sociais e das relações de trabalho – enumerar os recursos tecnológicos que tiveram o impacto mais significativo nessa mudança é uma tarefa e tanto. Ainda assim, três deles aparentemente são unânimes: Internet of Things, Cibersegurança e Inteligência Artificial.

Em 2009, não tínhamos a dimensão de como casas conectadas e cidades inteligentes estariam tão presentes na nossa vida. Através do Edge Computing (celulares, tablets, notebooks), estamos altamente equipados para nos conectarmos a um mundo de possibilidades que nos leva a outro patamar de conexão com pessoas, coisas e negócios. Estas conexões fazem os seres humanos mais interativos, menos operativos e muito mais dinâmicos na sociedade. Posso comprar um café apenas aproximando meu smart watch ou meu celular. Posso ter minha carteira de motorista no modo digital e utilizá-la a um leitor inteligente para alugar um veículo.

Ao entrar neste mesmo veículo já estou conectado com uma série de recursos que vão desde ouvir as músicas que aprecio até me conectar com a montadora para abrir um chamado por algum erro que desconheço como solucionar no veículo. Pagar pedágio com dinheiro é coisa do passado, o mapa que me levará a meu destino está integrado com diversas plataformas, me passa as condições de trânsito e clima e comunica aos meus amigos que estou há poucos quilômetros de chegar; os carros tem sensores por todos os lados e simplesmente não batem mais uns nos outros; tirar um cochilo ao volante não é mais possível, pois o sensor de fadiga não permite.

E tanta interação on-line exige um grau cada vez maior de cibersegurança. Estruturar políticas claras de cibersegurança deixou de ser um assunto restrito a alguns segmentos (e ao setor público) para se tornar uma preocupação de todos, inclusive dos cidadãos. Vazamentos de dados relacionados a redes sociais e polêmicas relacionadas ao uso dessas plataformas para manipulação da opinião pública são tópicos que não estavam presentes no discurso de muitos líderes há dez anos.

Para que a gestão de segurança digital seja feita de forma efetiva, é necessário que companhias busquem cada vez mais conhecimento acerca do assunto, seja com capacitação de equipes, infraestrutura técnica ou até mesmo revisão de políticas adotadas pela empresa. Novamente, essa é uma preocupação de todos – e seu cumprimento correto tem de estar presente em todos os níveis hierárquicos.

A Realidade Virtual pode ser uma tecnologia valiosa nesse processo. Ao capacitar profissionais para lidar com os mais diversos cenários, pode também colaborar para projetos de atendimento ao cliente, aprimorando ganhos das companhias – algo que já acontece com certa frequência, especialmente se olharmos os modelos omnichannel implantados com cada vez mais velocidade pelo varejo. E falando do varejo, assistentes virtuais popularizados e capazes de realizar diferentes tarefas de forma automática já não parecem mais algo de outro mundo – e essa adesão deve continuar cada vez mais ao longo da próxima década. Para se ter uma ideia, uma pesquisa conduzida pela Visa mostra que hoje, um em cada dez consumidores americanos já usa dispositivos ativados por voz para fazer compras – um aumento de 25% em relação a 2018.

Em suma, essas são apenas algumas das tecnologias que transformaram a maneira como vivemos e com certeza devem continuar a ter impacto significativo durante os próximos anos. Há diferenças significativas entre sua adoção por diferentes setores, é evidente, mas mais do que isso, é necessário observar quais serão as próximas mudanças a serem desencadeadas por esse conjunto de tecnologias. O ritmo de desenvolvimento está cada vez mais acelerado e é necessário que companhias de diferentes portes tenham consciência de que, sem essas ferramentas, certamente ficarão para trás. Resta observar.

Sobre a Minsait

A Minsait, uma empresa da Indra (www.minsait.com), é a companhia líder em Consultoria de Transformação Digital e Tecnologias da Informação na Espanha e na América Latina. A Minsait apresenta um alto grau de especialização e conhecimento setorial, o que complementa sua alta capacidade de integrar o mundo core com o mundo digital, sua liderança em inovação e transformação digital e sua flexibilidade. Assim, concentra sua oferta em propostas de valor de alto impacto, baseadas em soluções end-to-end, com uma notável segmentação, que permite atingir impactos tangíveis para seus clientes em cada setor com uma abordagem transformacional. Suas capacidades e liderança são mostradas em sua oferta de produtos, denominada Onesait, e sua oferta transversal de serviços.

Sobre a Indra

A Indra (www.indracompany.com) é uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria e parceira de tecnologia para as principais operações dos negócios de seus clientes em todo o mundo. É um fornecedor líder global de soluções próprias em segmentos específicos dos mercados de Transporte e Defesa. Também, é a empresa líder em Consultoria de Transformação Digital e Tecnologias da Informação na Espanha e na América Latina, através de sua subsidiária Minsait. Seu modelo de negócios é baseado em uma oferta abrangente de seus próprios produtos, com uma abordagem end-to-end, de alto valor e com um alto componente de inovação. No ano fiscal de 2018, a receita da Indra foi de 3.104 milhões de euros, conta com 43.000 colaboradores, está presente em 46 países e operações comerciais em mais de 140 países.

Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual é comemorado nesta sexta (13)

Nesta sexta-feira (13), o Instituto de Olhos do Recife comemora o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. A ação visa conscientizar a sociedade pernambucana sobre a importância do acesso universal à saúde ocular e ao exame com médico especialista em oftalmologia. “Essas são condições essenciais para a redução de casos de cegueira passíveis de prevenção”, destaca o oftalmologista e especialista em catarata e glaucoma, Pedro Falcão, do IOR. “Um segundo objetivo é garantir para pessoas cegas ou com baixa visão a acessibilidade, a mobilidade e a igualdade de condições”, destaca o médico.

Criada em 1961, a data é de extrema importância, considerando que a população estimada de pessoas com deficiência visual no mundo é de 285 milhões, sendo 39 milhões cegos e 246 milhões com baixa visão. Dados do IBGE, de 2010, revelam que do total da população brasileira, 23,9%, ou seja, mais de 45 milhões de pessoas declaram ter algum tipo de deficiência, dentre as quais predomina a visual, representando 3,5%. São mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão.

Segundo o doutor Pedro, os níveis de acuidade visual ocupam um amplo espectro de possibilidades, que vai desde a cegueira total até a visão normal. “Entre os dois extremos estão patologias como miopia, astigmatismo, ambliopia, hipermetropia, que não são necessariamente deficiências visuais, mas que na infância devem ser identificadas e tratadas precocemente, porque podem interferir no processo de desenvolvimento e aprendizagem”, orienta. Já a deficiência visual pode ser definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida da visão, com nível de acuidade visual variando da cegueira até a visão subnormal.

VISÃO SUBNORMAL – A visão subnormal engloba diferentes níveis de baixa visual, dentre elas a ambliopia ou visão residual. Caracteriza-se pelo comprometimento da visão e do campo visual, mesmo após tratamento ou correção. “As pessoas com esse quadro podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais”, explica o doutor Pedro.

Definir nuances dessas manifestações é complexo, devido à variedade e à intensidade de comprometimento das funções visuais. “Essas funções envolvem desde a simples percepção da luz até a redução de acuidade do campo visual, o que interfere e limita a execução de tarefas do dia-a-dia”, explica o oftalmologista. De acordo com ele, em alguns casos, pode estar presente o nistagmo, que é um movimento rápido e involuntário dos olhos, agente redutor da acuidade visual e causador de fadiga durante a leitura.

CEGUEIRA – Por ser um órgão exposto a fatores externos, como radiação ultravioleta, poluição, medicamentos e outros agentes químicos ou físicos, o olho fica vulnerável a doenças que, inclusive, podem se agravar com a idade e levar o paciente à cegueira. A cegueira é a perda total da visão ou baixíssima capacidade de enxergar, levando a pessoa a necessitar do sistema braille áudio ou digital, como meio de leitura e escrita.

Além disso, a baixa visão e a cegueira reduzem as informações que a pessoa recebe do ambiente, restringindo os dados para a construção do conhecimento sobre o mundo. “Por isso, o acesso universal à saúde ocular é imprescindível, posto que é a forma mais eficiente e insubstituível de reduzir os casos de cegueira passíveis de prevenção”, alerta.

DEFICIÊNCIA – Ao longo dos anos, os termos que definem a deficiência foram se adequando à evolução da ciência e da sociedade. Atualmente, o termo correto a ser utilizado é “Pessoa com Deficiência”, que faz parte do texto aprovado pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela Assembleia Geral da ONU, em 2006, e ratificada, no Brasil, em julho de 2008.

Para além das várias conquistas na legislação mundial e brasileira, da inserção no mercado de trabalho e nos métodos de ensino, há muito por fazer para garantir a plena inclusão de pessoas com deficiência visual. “Precisamos avançar ainda mais na inclusão social, na acessibilidade e combater qualquer tipo de discriminação ou preconceito”, reforça o doutor Pedro. A Lei Brasileira da Inclusão (13.146/2015), conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabelece as condições mínimas de acessibilidade para garantir os direitos e promover a inclusão social das pessoas com deficiência.

Presidente da Embratur exalta cultura nordestina

O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, foi um dos homenageados na comemoração de 15 anos da TV Nova, emissora de televisão sediada em cidades de Pernambuco. Ele destacou a relevância do veículo que, de acordo com Gilson, “é responsável pela disseminação da cultura do Estado, da Região Nordeste e, consequentemente, do país”. O evento de comemoração foi realizado na segunda-feira (9), em Recife.

Gilson Machado agradeceu a homenagem e reafirmou o compromisso de, neste momento, representar o Brasil enquanto presidente da Embratur. “O presidente Jair Bolsonaro, parceiro fiel e grande incentivador do turismo brasileiro, nos confiou o trabalho de divulgar o nosso país nos mercados internacionais e entrar, de fato, na briga para atrair turistas estrangeiros. Contamos com a imprensa pernambucana para falar bem do nosso estado, dos nossos destinos turísticos e do Brasil”, disse o presidente na cerimônia.

Durante o evento, o fundador da emissora, Pedro Paulo Lima, divulgou a nova programação da TV. Segundo ele, os planos para o próximo ano são de expandir a transmissão para todo o Nordeste. Cerca de 15 novos programas farão parte da programação. “A intenção é valorizar a nossa terra, a nossa cultura e ser uma TV regional que vai contar com programas de política, esportes, entretenimento em geral”, afirmou.

Fundada em 2004, a TV Nova ficou conhecida por ser a emissora dos eventos, por fazer grandes coberturas ao vivo durante o Carnaval, São João e diversas outras manifestações da cultura pernambucana.

Sebrae e Caixa assinam convênio para apoiar empreendedorismo no país

Com o objetivo de aproximar e facilitar o acesso dos donos de micro e pequenas empresas a soluções e serviços bancários, o Sebrae firmou na terça-feira (10) um acordo de cooperação técnica com a CAIXA. A ideia é criar um ambiente favorável para a inclusão bancária e a educação financeira de empreendedores que ainda não se sentem seguros em buscar auxílio do sistema financeiro para desenvolver seus negócios.

O acordo deve promover o aumento da segurança e confiança entre os empreendedores e o banco. “As ações de educação financeira e orientação empresarial possibilitam reduzir o risco de inadimplência dos pequenos negócios. Com a orientação do Sebrae, o empresário terá mais condições de acessar o crédito que precisa para manter seu negócio competitivo”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Com conhecimento da realidade dos empreendedores, caberá ao Sebrae fornecer todo o apoio na estruturação do empreendimento, orientação financeira, organização da empresa, formalização documental e acesso a diversas ferramentas de gestão do negócio. Por outro lado, a CAIXA poderá identificar melhor as necessidades desses clientes e assim, oferecer produtos e serviços especiais, cujo principal é acesso ao microcrédito produtivo orientado, de forma simples, ágil e com uma experiência digital totalmente inovadora.

Segundo o presidente da empresa, Pedro Guimarães, a parceria reforça o posicionamento da Caixa como o banco do empreendedorismo brasileiro. “Buscando facilitar o acesso do cliente à educação financeira e preparação empreendedora, a Caixa buscou essa parceria, e o cliente é quem sai ganhando”, comentou. Durante o evento, a Caixa Econômica Federal também celebrou um acordo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) para ampliar o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado. Para a presidente da associação, Cláudia Cisneiros, é de grande importância o acompanhamento e a orientação dos empreendedores. “Com 30 anos de experiência com o microcrédito orientado, sabemos que não é só o crédito que é importante, mas também a orientação, acompanhamento e mentoria desse empreendedor para a obtenção desse crédito”, avaliou.

Apoio

O Sebrae fornecerá todo o apoio na estruturação negocial para o empreendedor, orientação financeira, organização da empresa, formalização documental e acesso a diversas ferramentas de gestão do negócio, fazendo a ligação entre as necessidades do cliente e a CAIXA.

“Cerca de 98% das empresas no mundo inteiro são micro e pequenas empresas, e 50% da empregabilidade estão nelas também. No Brasil elas representam até 27% do PIB, e em muitos países chega a 50% do PIB, então nós temos um potencial muito grande. Essa é uma parceria muito esperada, muito desejada, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Com o compartilhamento dos dados dos clientes orientados, a CAIXA poderá, por sua vez, fornecer produtos e serviços especiais para esses clientes, cujo principal é acesso ao microcrédito produtivo orientado, de forma simples, ágil e com uma experiência digital totalmente inovadora.

Mota anuncia pagamento de 13º salário de servidores

Após reunião com o secretariado, o prefeito de Riacho das Almas, Mário Mota, definiu para a partir desta quarta-feira (11) o pagamento do 13º salário dos servidores contratados e comissionados e da 2ª parcela do benefício para os servidores efetivos. Pela lei, o pagamento do provento deve ser feito até o dia 20 de dezembro.

Os servidores efetivos já haviam recebido a primeira parcela do 13º no mês de junho. De acordo com o gestor do município, a liberação será feita a partir das 0h desta quarta-feira: “Como servidor público que sou, reconheço as batalhas de todos aqueles que fazem a administração pública funcionar e sempre cumprimos com nossas obrigações financeiras juntos aos funcionários”, pontuou.

O anúncio foi feito em reunião realizada na manhã desta terça-feira no gabinete do prefeito. De acordo com informações da Secretaria de Finanças, o pagamento do 13º salário dos servidores da Prefeitura de Riacho das Almas deve injetar mais de R$ 1,3 milhões na economia local.

Apresentações natalinas são atrações no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping está com uma programação imperdível de apresentações natalinas que, com certeza, tornarão esta época ainda mais encantadora. As apresentações acontecem na entrada principal e em frente à Le Biscuit.

No dia 13 haverá a Cantata Natalina, às 19h, em frente à Le Biscuit. No dia 15, no mesmo local, está marcada a apresentação da Banda Marcial Colégio Adventista, às 17h, e, no dia 20, tem o Pastoril e a Orquestra Popular Lar da Criança Nossa Senhora do Carmo, às 16h, também em frente à Le Biscuit.

No dia 22, o Coral Madrigal encerra a programação das apresentações natalinas, na entrada principal do centro de compras e convivência, às 16h.

“O nosso objetivo é fazer com que o nosso cliente sinta toda a magia que esta época nos remete. Que ele possa fazer as sua compras e também se divertir ao som de cantata, bandas marciais, orquestras, corais, entre outras atrações que estaremos proporcionando durante este mês de dezembro”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do Caruaru Shopping.

O Caruaru Shopping está localizado no Caruaru Shopping, na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Marco Feliciano é expulso do Podemos devido a apoio a Bolsonaro em 2018

O Podemos decidiu, na noite da segunda-feira (9), expulsar o deputado federal Marco Feliciano (SP) por infidelidade partidária e por infração ética e moral. A punição ao congressista foi sacramentada pela direção do partido em São Paulo por unanimidade.

De acordo com a decisão, o deputado violou as regras de fidelidade por ter feito campanha para Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, ignorando o candidato do partido, senador Alvaro Dias (PR).

De acordo com o regimento interno, Feliciano tem três dias para recorrer à executiva nacional do Podemos.

Em comunicado ao deputado federal, o presidente do partido em São Paulo, vereador Mario Covas Neto, afirmou que, além de questões jurídicas, ele “transgrediu” sob o aspecto “da conduta ética e moral”, “tornando-o não identificado com o espírito partidário inerente e necessário”.

“Penalizar alguém não é algo que eu goste. Lamento muito, mas temos de dar uma resposta ao nosso filiado. Conduzimos um processo democrático, com amplo direito de defesa”, afirmou Covas Neto à reportagem.

De acordo com o dirigente, o partido em São Paulo recebeu uma representação contra Feliciano no fim de setembro e, mesmo informado sobre a abertura do processo interno, o deputado não se manifestou.

A expulsão do deputado também se baseou no fato de ele ter solicitado em abril um reembolso de R$ 157 mil à Câmara para cobrir gastos referentes a um tratamento odontológico.

Segundo as informações publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a justificativa do parlamentar para o pedido, aprovado pela Casa, foi a necessidade de corrigir um problema na articulação da mandíbula e de fixar coroas e implantes.

Em nota, o Podemos afirmou que o diretório estadual não tem competência para decidir sobre a expulsão do deputado e que o resultado final do processo disciplinar será decidido pela executiva nacional.

Folhapress

Caminhonete de luxo furtada há um ano em Alagoas é recuperada em Garanhuns

Uma caminhonete de luxo que havia sido furtada no ano passado em Alagoas foi recuperada nesta segunda-feira (9) em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Toyota Hilux SRV teria sido comercializada por R$ 105 mil, em uma negociação efetuada pelas redes sociais.

O veículo foi recuperado durante fiscalização feita pela PRF no quilômetro 32 da BR-423. O carro foi parado e o motorista, um homem de 51 anos, foi detido. Ao verificar o documento da caminhonete, os agentes da PRF verificaram que havia um registro de roubo de uma Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) na cidade alagoana de Girau do Ponciano.

A caminhonete era clonada e havia sido furtada em setembro do ano passado no município de Palmeira dos Índios. O condutor informou que havia adquirido o veículo na troca por outra caminhonete e complementado o pagamento em dinheiro. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns, que irá investigar o caso.

Folhape

Flagrado no Sertão carro que deveria ter sido devolvido à locadora três meses atrás

Um veículo modelo Onix que deveria ter sido devolvido à locadora há três meses foi encontrado pela Polícia Rodoviária Federal na BR-407, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O veículo havia sido alugado no dia 2 de setembro passado em Belo Horizonte (MG) e deveria ter sido devolvido oito dias depois.

O flagrante aconteceu no quilômetro 129 da rodovia pelos policiais rodoviários, que verificaram que o carro, com placas de Belo Horizonte (MG), estava trafegando de forma irregular.

O motorista, apesar de informar ter alugado o carro em novembro em Ihéus (BA) e que iria pagar R$ 10 mil para utilizar o carro por esse período, não portava um contrato ou recibo que comprovasse a locação. O homem, que tem 28 anos, foi encaminhado junto com o carro à delegacia de Polícia Civil de Petrolina, que irá investigar o caso.

Folhape