Instituições voltadas à segurança adotam medidas

Pedro Augusto

Devido à pandemia do Covid-19, grande parte das instituições e das unidades com a atuações no sistema de segurança pública de Pernambuco anunciou, nesta semana, a adoção de várias medidas com o objetivo de se evitar a proliferação do vírus no âmbito estadual. Confira abaixo, as determinações de algumas delas:

Polícia Federal

A PF suspendeu todo o atendimento ao público em suas dependências no Estado. A decisão foi tomada seguindo normativos internos que estabeleceram orientações quanto às medidas de proteção para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional, decorrente do coronavírus. A suspensão do atendimento ao público se deu no âmbito da Superintendência Regional da PF em Pernambuco e nas Delegacias de Polícia Federal nas cidades de Salgueiro e Caruaru. A Polícia Federal esclarece que, mesmo os atendimentos previamente agendados, também estão suspensos. Apenas as situações consideradas de extrema necessidade terão atendimento e, ainda assim, dentro de condições pré-estabelecidas.

MPPE

O procurador-geral de Justiça (PGJ-PE), em conjunto com o corregedor-geral do Ministério Público (CGMP), publicou, na última quarta-feira (18), no Diário Oficial do Ministério Público de Pernambuco (DOMP), a Portaria Conjunta PGJ-CGMP nº 01/2020. O documento preconiza a manutenção da regularidade das atividades do MPPE, assegurando a prestação de serviços prestados, por suas promotorias cíveis, criminais e de cidadania, além das atividades de suporte administrativo. As atividades ministeriais estão sendo realizadas no regime de teletrabalho e estabelece rodízio para o atendimento presencial em todas as unidades administrativas. A portaria suspendeu, ainda, as sessões e reuniões presenciais dos órgãos colegiados, bem como atos relacionados aos acordos de não persecução penal.

TJPE

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Fernando Cerqueira, anunciou, na segunda-feira (16), novas medidas no combate à transmissão do novo coronavírus. Dentre elas: suspensão das audiências e sessões de julgamento até o dia 31 de março; suspensão dos prazos processuais dos feitos que tramitam fisicamente, até o dia 31 de março, suspensão por 60 dias das apresentações mensais de presos em regime aberto e livramento condicional nos Patronatos Penitenciários, nas Centrais de Apoio às Medidas e Penas Alternativas (Ceapa) e Varas Judiciais, com a respectiva competência, bem como nos Juizados Criminais nas hipóteses de suspensão processual, além da suspensão, até o dia 31 de março, dos atendimentos presenciais na Central de Queixas dos Juizados Especiais, ressalvados os casos que envolvam o direito à saúde e serviços essenciais de energia e água.

PJPS

A Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, assim como as outras unidades prisionais instaladas no Estado, também adotou medidas com o objetivo de combater a proliferação do Covid-19. Desde a semana passada que a diretoria da PJPS vem limitando o horário de visitas aos reeducandos, bem como reforçando a limpeza nas dependências da unidade. “Além disso, o nosso Departamento de Saúde vem intensificando o acompanhamento em relação aos reeducandos, a fim de que qualquer suspeita do Covid-19 seja investigada. Também nos encontramos atentos às determinações do Judiciário quanto à possível soltura, em regime de prisão domiciliar, dos detentos que se encontram enquadrados no grupo de risco do coronavírus e nos tipos de crimes definidos”, informou o diretor da PJPS, Paulo Paes de Araújo.

Homicídios sofrem redução de 20% em Caruaru

Foto/; Pedro Augusto

Pedro Augusto

De acordo com o levantamento da Divisão de Homicídios do Agreste, que é vinculada à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, atualmente Caruaru tem se destacado em relação aos demais municípios do Estado no que se refere à redução de Crimes Violentos Letais Intencionais contabilizados. Para se ter ideia do momento positivo o qual a Capital do Agreste vem atravessando, no que diz respeito a este aspecto, quando comparado com o mesmo intervalo do ano passado, de 1º de janeiro de 2020 até a manhã da última quarta-feira (18), a cidade encontrava-se vivenciando uma queda no quantitativo de homicídios praticados de 20%. Tal percentual, conforme ressaltou em entrevista o chefe da DHA, delegado Vitor Freitas, corresponde a mais um reflexo das medidas, que tem sido postas em prática pela Polícia Civil, no intuito de combater ainda mais a violência em Caruaru.

“Contamos com algumas frentes, que nos seus somatórios, vêm proporcionando a redução dos índices de CVLIs no âmbito local. Através do desencadeamento de operações como a Hunters, que chegou à sua quarta etapa na semana passada, temos tirado de circulação, realizando as respectivas prisões de criminosos envolvidos nas práticas de tráficos, roubos, bem como demais crimes, que possuem ligação direta com os homicídios. Para se ter ideia, somente na Hunters, prendemos, ao todo, 35 homicidas com atuações delituosas expressivas não só em Caruaru, mas em alguns municípios vizinhos. Em paralelo às realizações das operações, também não poderíamos deixar de destacar o trabalho integrado que tem sido posto em prática pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal com o emprego de várias ações no combate à criminalidade.”

Em paralelo à diminuição dos assassinatos, a Capital do Agreste ainda vem de um retrospecto favorável em relação a esse tipo de crime. “No ano passado, atingimos o maior percentual no tocante à resolução de crimes de morte ocorridos na cidade, desde a criação da Divisão de Homicídios do Agreste, em meados de 2013. Ao todo, 70% dos homicídios praticados foram totalmente solucionados pelas nossas equipes da unidade, o que nos deixou ainda mais convictos de que estamos andando no caminho certo. Vale ressaltar ainda que os 30% restante dos crimes registrados em 2019, assim como os demais de anos anteriores que ainda não tiveram as suas resoluções confirmadas, permanecem sendo investigados, a fim de que os culpados sejam punidos. Ou seja, o trabalho tem sido contínuo e os bons resultados estão aparecendo”, acrescentou Vitor Freitas.

Conforme norteia os últimos retrospectos, a expectativa é de que, ao término de 2020, a Polícia Civil compute números ainda mais expressivos em comparação com anos anteriores. “Primamos pelas prisões de qualidade, pela rapidez nas investigações, pela energia no combate ao crime, como também pelo desencadeamento de parcerias com os órgãos operativos. Desta forma, deveremos contabilizar, por mais um ano, resultados importantes no fim de 2020. Temos o intuito de aprimorarmos as medidas que foram postas em prática em 2019, a fim de obtermos mais êxito neste ano. Recebemos recentemente um aporte de novos policiais oriundos de concursos anteriores e não temos dúvidas que eles contribuirão bastante para com a queda da criminalidade em Caruaru”, observou o delegado.

Para atingir avanços em 2020 nos comparativos com anos anteriores, a Polícia Civil, em conjunto com demais instituições, a exemplo da PM, deverá fechar ainda mais o cerco, neste ano, em relação ao tráfico de drogas – principal motivador de crimes de morte na cidade. “O ambiente do tráfico permanece sendo o principal responsável por boa parte dos assassinatos ocorridos em Caruaru. Isso porque não têm morrido apenas os traficantes, mas também os consumidores, os devedores, bem como as próprias famílias dos mesmos, que, na maioria dos casos, têm se envolvido de alguma forma com a prática. Sendo assim, o nosso combate em relação às drogas permanece incansável e não será diferente neste ano. O município conta com a unidade da Delegacia de Repressão de Narcotráfico, que tem desenvolvido um trabalho excelente na contenção dos entorpecentes.”

Coronavírus

Diante da pandemia de coronavírus, que vem se fazendo presente não só no Brasil, mas em vários países do mundo, assim como demais instituições da cidade, a Polícia Civil também vem adotando algumas precauções a fim de que o Covid-19 não se alastre na Capital do Agreste. Mas nada que reduza a capacidade de atuação da corporação. “Reforçamos que o combate à criminalidade permanece, mesmo em tempos também de coronavírus. É claro, que por questão de prevenção, adotaremos algumas restrições, como, por exemplo, o atendimento ao público. Estamos orientando aquelas pessoas que foram vítimas de crimes como furto ou que tiveram os seus documentos de identidade perdidos a registrarem os seus respectivos boletins de ocorrência na delegacia virtual da SDS. Haja vista que eles possuem o mesmo valor jurídico em relação aos confeccionados nas delegacias presenciais”, informou Vitor.

“Já no que se referem aos crimes mais urgentes, ou seja, mais violentos, eles continuarão sendo combatidos da mesma forma pela nossa unidade. Os plantões ordinários e de homicídios continuam a todo a vapor e a bandidagem não pense de que haverá alguma brecha para o cometimento de crimes. Evite se dirigir até a delegacia se possível, mas se for necessário, estaremos por lá para atendê-lo. Se a sua a demanda puder ser resolvida através do BO virtual, acesse o link: Delegacia pela Internet, do site: www.sds.pe.gov.br”, finalizou o delegado.

Governador determina fechamento de comércio e obras em Pernambuco

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, determinou nesta sexta-feira (20) que a partir do próximo domingo (22) os estabelecimentos comerciais, serviços e obras de construção civil em todo o Estado sejam fechados como medida para conter o avanço do novo coronavírus. Na quinta-feira (19), foram anunciadas restrições de funcionamento para shoppings, restaurantes, bares, lanchonetes, comércios de praia, salões de beleza e clubes sociais a partir deste sábado (21).

A determinação não abrange serviços essenciais como supermercados, padarias, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina, casas de ração animal, depósitos de água mineral e gás, além de obras, hospitais, abastecimento de água, gás, energia e internet. Obras contratadas pelo serviço público de todos os entes federativos e consideradas essenciais também não deverão ser suspensas.

Na coletiva, transmitida pela internet, Paulo Câmara voltou a pedir que a população do Estado fique em casa. “Precisamos nesse momento que o maior número possível de pessoas fique em casa para que tenhamos o mínimo de contato social”, disse o governador, acrescentando que o Estado permanece trabalhando em ações para ampliar a rede de atendimento hospitalar.

Novas medidas serão anunciadas pelo Governo do Estado em outra coletiva na tarde desta sexta-feira. “Quero agradecer a compreensão de todos e assegurar aos pernambucanos e pernambucanas que estamos reunidos com os maiores especialistas de várias áreas para contribuir no enfrentamento dessa epidemia”, concluiu Paulo Câmara.

Folhape

Hospital desmente caso de coronavírus em Caruaru

Uma informação que está circulando via redes sociais, sobre a chegada do 1o paciente infectado pelo coronavírus (Covid – 19) no Hospital Mestre Vitalino é inverídica. A unidade reforça que até o momento não recebeu nenhum paciente com caso suspeito ou confirmado da doença. É importante ressaltar que tanto os veículos de comunicação, quanto a população de uma forma geral, devem evitar a propagação de FAKE NEWS. Todas as informações sobre o novo coronavírus são diariamente divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Jogador de basquete do Paulistano é o primeiro atleta com coronavírus no Brasil

O jogador de basquete Maique, do Paulistano, tornou-se na quinta (19) o primeiro caso conhecido de um atleta que atua no Brasil a ter um diagnóstico positivo para o coronavírus.

De acordo com nota oficial do clube, o atleta foi internado com sintomas da Covid-19 na sexta (13). O resultado do teste saiu na terça (17), e Maique teve alta hospital na quarta (18).

Segundo o Paulistano, todos os atletas, integrantes da comissão técnica e funcionários do clube que tiveram contato com o jogador entraram em quarentena. Dois jogadores de futebol brasileiros que atuam no exterior já receberam diagnóstico da Covid-19: Dorielton (Dori), do Meizhou Hakka, clube da segunda divisão chinesa, e Jonathas Jesus, do Elche, da segunda divisão espanhola.

Folhapress

Caixa não perderá dinheiro ao prestar socorro por coronavírus, diz presidente do banco

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que, mesmo liberando R$ 78 bilhões de crédito a mais para tentar conter os efeitos da crise causada pelo coronavírus, as perdas para o banco serão menores que 1%.

À reportagem, Guimarães disse que os empréstimos, vigentes e novos, estão “muito bem protegidos” especialmente no caso das Santas Casas e hospitais filantrópicos, que vivem em uma situação financeira complicada e se tornarão epicentro do atendimento de contaminações pelo vírus na população de baixa renda.

Banco não faz filantropia. Ou, no caso da Caixa, haverá flexibilização para a oferta das linhas de crédito de ajuda à população e à economia?
Somos o banco de todos os brasileiros, mas somos um banco. A Caixa é a instituição com mais folga de capital [índice de Basileia de 19%], temos centenas de bilhões de reais para colocar no mercado, mas faremos isso de acordo com a necessidade da economia e com a análise de crédito de cada tomador.

Como conceder mais R$ 3 bilhões para hospitais filantrópicos e Santas Casas que estão à beira da calamidade financeira e não tomar prejuízo?
Podemos e vamos emprestar para quem está em situação financeira complicada desde que nos apresentem garantias.

Foi um pedido especial do presidente Jair Bolsonaro?
Faço parte do grupo de trabalho criado pelo governo para conter os danos causados pelo vírus na saúde e na economia. Foi uma demanda [atendimento aos hospitais] que chegou ao grupo não somente por meio da federação das Santas Casas, mas também por meio de deputados que vieram a mim.

Em muitos casos Brasil afora, caberá a essa rede o atendimento da população mais carente. Esses hospitais estão presentes nos municípios mais afastados e que não têm, como nos hospitais maiores, estrutura financeira para lidar com os problemas. Muitos não atendem nem por plano de saúde.

Qual é a demanda desses hospitais, afinal?
Nesse caso, haverá não só um aumento de recursos para novos empréstimos [R$ 3 bilhões] como redução de até 23% nas taxas de juros com carência de seis meses em contratos de dez anos.

Quem tem empréstimos com a Caixa pode trocar um pelo outro, dependendo da negociação. Mas o que isso significa?
Com a diferença de taxas de juros e o prazo para começar a pagar de seis meses, esses benefícios, na prática, se traduzem em mais dinheiro no caixa dos hospitais para a compra de suprimentos ou ampliação de leitos para o atendimento de coronavírus.

Como são hospitais da rede SUS, esses empréstimos estarão garantidos pelos repasses do governo?
Isso. Nossa carteira de crédito está muito bem protegida. Temos cerca de R$ 100 bilhões com financiamentos de projetos de infraestrutura que vão muito bem. De outros R$ 100 bilhões, a maior parte está com o consignado, com um risco muito baixo porque estão garantidos com os pagamentos de aposentadorias do INSS.

Anunciamos que vamos comprar até R$ 30 bilhões da carteira de crédito de bancos menores que estiverem em dificuldades nesse período de crise. Vamos atender prefeituras e governos que têm garantia do Tesouro. Eu diria que nosso risco é maior entre pequenas e médias empresas e, mesmo assim, inferior a 1% da carteira [menos de R$ 300 milhões].

Então, a ajuda solicitada pelo governo também funcionará como oportunidade de negócios?
Além de ser um banco social, a Caixa, ao menos nessa gestão, tem forte conexão com os padrões técnicos. É o banco da matemática. Estamos nas duas pontas. Ao mesmo tempo em que prestamos os serviços operacionais de programas de governo fazemos negócios. Vamos, por exemplo, operacionalizar o pagamento dos vouchers para profissionais liberais (R$ 200), anunciados como ajuda para os informais. Provavelmente, vamos usar nossa rede de casas lotéricas [isso gera remuneração ao banco]. Estamos analisando ainda. Pode ser via celular também. Recentemente, pagamos milhares de pessoas que tinham FGTS pra sacar via celular.

Em outra frente, desde o ano passado, começamos a migrar nossa carteira de crédito de grandes empresas para outros nichos, dando mais atenção para pequenas e médias.

Firmamos uma parceria com o Sebrae para detectar oportunidades [tanto para o banco quanto para as empresas]. Essas companhias estão presentes em todo o país e a Caixa está presente em 5.500 municípios.

Vamos atender aos cooperados do agronegócio do Centro-Oeste, por exemplo, com a oferta de R$ 5 bilhões. Foi outro pedido que recebemos agora no meio dessa crise. Esse público, normalmente é atendido pelo Banco do Brasil.

Além dos R$ 30 bilhões em compra de carteira, a Caixa anunciou mais R$ 40 bilhões em linhas para capital de giro. Pequenos e médios são os mais carentes desse recurso e, no entanto, os que têm menos condições de conseguir. Como resolver esse impasse?
Desde que apresentem recebíveis ou alguma outra garantia firme, vamos fazer. Não faremos nada que exponha o balanço do banco. Basta lembrar que, recentemente, vendemos R$ 8,5 bilhões que a Caixa tinha em ações da Petrobras para evitar uma perda de patrimônio da ordem de R$ 5 bilhões.

A carteira de crédito de pequenas e médias empresas da Caixa é de cerca de R$ 30 bilhões. Qual o peso do comércio e das empresas de serviços, os mais afetados pela crise?
Esse grupo tem uma participação de cerca de R$ 9 bilhões nessa carteira e estamos trabalhando para ampliá-la. Anunciamos, por exemplo, uma redução de 45% nos juros para capital de giro como medida emergencial.

As medidas anunciadas pela Caixa têm impacto pequeno no banco, mas e se a crise aumentar?
Estamos preparados para isso. Temos sobra de capital e, à medida que for preciso, podemos entrar com novos remédios. Podemos ampliar para 90 dias, 120 dias a pausa de pagamentos. O Banco Central liberou até 180 dias de prazo de postergação sem que o banco seja punido por isso. Nosso grupo tem reuniões diárias e tomaremos medidas reativas ou pro-ativas caso seja necessário.

Folhape

HPV está ligado a mais de 70% dos casos de câncer de colo de útero, no Brasil

Cerca de 17 mil mulheres devem desenvolver câncer do colo de útero no Brasil, em 2020. E a maioria desses prováveis casos pode ser em decorrência do HPV, como estima o Instituto Nacional de Câncer, o Inca.

O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível e, de acordo com a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), é responsável por desenvolver mais de 70% dos cânceres do colo uterino, nas mulheres.

O oncologista do Inca, Cícero Martins, explica que o HPV não apresenta sintomas na fase inicial e, por isso, é comum que a pessoa descubra a infecção após o surgimento do câncer. Ele lembra, que se a pessoa esteve em relações sexuais desprotegidas, sem uso de preservativos, a melhor forma de prevenção as ISTs é a realização de testes rápidos de diagnósticos, disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.

“Aquilo fica anos na pessoa e se desenvolve no câncer. Aí, sim, resulta em um câncer de colo de útero e a pessoa começa a ter sintomas, como dor na relação sexual, sangramentos, odor fétido. Mas, só nas fases mais graves. A infecção em si ela é assintomática.”

O Ministério da Saúde alerta que a transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada, e pode ocorrer por meio de sexo oral e até pelo beijo.

O Sistema Único de Saúde disponibiliza a vacina do HPV para meninas entre nove e 14 anos, e para os meninos idade entre 11 e 14 anos, que é a forma mais segura de garantir proteção às gerações futuras, como ressalta Cícero Martins.

“A vacinação é a melhor forma de prevenir contra o HPV porque deixa a pessoa imune antes do contato com o vírus.”

Além disso, o uso da camisinha em relações sexuais pode evitar o HPV e outras ISTs, como sífilis, herpes genital e gonorreia.
Proteja-se! Usar camisinha é uma responsa de todos. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.

Vamos juntos sair dessa: uma mensagem para os tempos de crise

Diante de todas as incertezas sobre o nosso futuro, o processo eleitoral, a situação econômica do Brasil e do mundo, não é o momento de ficarmos em efeito suspensivo, nem entrar numa espécie de medo coletivo, mas sim nos prepararmos para todos os possíveis cenários.

Mais do que antes, os profissionais de comunicação devem estar prontos para cumprir o seu papel, que é o de estabelecer vínculos entre cidadãos e políticos ou instituições. É no momento de crise que a comunicação se torna ainda mais importante.

Uma palavra mal colocada ou uma frase fora do tom, pode levar a desdobramentos ainda piores. Por outro lado, quem souber aproveitar o momento, se posicionando de forma correta, além de cumprir seu papel de acolhimento e equilíbrio social, sairá dos próximos meses muito mais fortalecido.

Em momentos como os que estamos vivendo, em que a ansiedade toma conta das pessoas, ainda mais com o confinamento por conta do Coronavírus, é preciso manter a sobriedade, compreender o momento de cada um, e planejar muito bem cada ato de comunicação.

Posicionamentos públicos precisam ser muito bem estudados para não serem interpretados como oportunismo, nem tampouco, entendidos como omissão.

É das crises que grandes nomes emergem.

E é preciso ter em mente que a nossa crise passará dentro de alguns meses. Você já se perguntou que país teremos após essa etapa? No que as pessoas estarão pensando? Quais as expectativas que elas terão?

O processo eleitoral brasileiro pode sim sofrer um pequeno adiamento. Creio ser difícil adiar para outro ano porque isso significaria aumentar o tempo de mandato daqueles que estão no cargo, e também por crer que em agosto o surto de Coronavírus já esteja perto do seu fim. Provavelmente, podemos ter um processo eleitoral “encurtado”, acontecendo em novembro. Isso é a minha projeção, não há posição oficial alguma.

O que é importante? Que você aproveite esse tempo com uma postura adequada. Substitua o nervosismo e a ansiedade por foco. Eu costumo falar sempre nas minhas aulas, que um dos maiores diferenciais de um profissional é o acervo que ele carrega.

Com essa bagunça causada pelo Coronavírus, sugiro que veja a situação com outros olhos: você acabou de ganhar um semestre inteiro para se preparar, sem a pressão habitual, podendo estudar política, uso de tecnologia e estratégias de comunicação.

É preciso parar de olhar para baixo, para o que está acontecendo e, ao mesmo tempo, olhar mais adiante, para o momento que nos recuperaremos. É vislumbrar o futuro que nos faz humanos.

Quando este momento chegar, melhores estarão aqueles que tiverem aproveitado os meses anteriores se preparando.

Você pode até encarar os próximos seis meses como meses de reclusão e sofrimento, mas eu lhe digo o que farei: serão os meses de mais estudo, de mais determinação e de mais foco, de toda a minha carreira.

A epidemia não fará de mim uma vítima. Nossos antepassados sobreviveram a coisas muito piores e cresceram durante os períodos de dificuldade que enfrentaram. Isso nos trouxe até aqui. Farei o mesmo e sugiro fazermos isso juntos.

Vamos enfrentar as perdas e nos preparar para a retomada, pois assim que ela começar, estaremos prontos para qualquer cenário que encontrarmos.

Contem comigo.

Marcelo Vitorino

Antonio Coelho solicita à Embrapa análise sobre mortalidade de peixes em Jatobá

Preocupado com a situação de piscicultores da cidade de Jatobá, na bacia do Rio São Francisco, que vem enfrentando a alta mortalidade de peixes, o deputado Antonio Coelho (DEM) solicitou a ajuda da Embrapa. Em conversa com Pedro Gama, Chefe Geral da Embrapa Semiárido, o parlamentar relatou a situação emergencial vivida pelos produtores locais e pediu a realização de um estudo a fim de identificar o que vem causando as mortes no município. Antonio Coelho pontuou, inclusive, a existência de casos em que os produtores perderam tudo.

“Ficamos alarmados com a mortalidade dos peixes, que está assolando o sustento de vários piscicultores ao longo do Rio São Francisco e, imediatamente, entramos em contato com a Embrapa para que ela possa fazer as pesquisas e estudos necessários a fim de evitar e combater os motivos dessa praga que anda solando e prejudicando a vida de centenas de famílias”, salientou o parlamentar.

A conversa com a Embrapa resultou em encaminhamentos imediatos. Ficou alinhado que a pesquisadora Josir Laine e equipe farão uma visita aos municípios de Jatobá e Petrolândia. O objetivo é coletar amostras de peixes e da água para a realização de análises laboratoriais e, assim, chegar ao diagnóstico do agente causador dessa mortalidade.

“Agradecemos a proatividade da instituição e do seu Chefe Geral Pedro Gama. Vamos acompanhar para que a gente possa dar mais esclarecimentos e orientações a todos os produtores de piscicultura do Rio São Francisco”, assinalou Antonio Coelho.

Compesa investe R$ 12 milhões em ações emergenciais

Diante da situação emergencial decretada devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Pernambuco, a Compesa anunciou ontem (19) ações na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no Interior, com o objetivo de levar mais água para a população. A primeira medida adotada é a suspensão da cobrança da conta para os 120 mil clientes enquadrados na tarifa social, além da ampliação da produção do Sistema Tapacurá a partir do aumento, em 500 litros por segundo, da vazão da água retirada da barragem de mesmo nome (de 2.500 l/s para 3.000 l/s). A estratégia se baseia nos estudos e no acompanhamento da previsão de chuvas para o trimestre de abril a junho da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), que prevê um aumento de 20% no volume de precipitações.

A ação é imediata e beneficia mais de 150 mil pessoas que moram nas áreas dos Morros da Zona Norte, a exemplo do Alto Santa Isabel, Alto do Mandú, Alto do Novo Mundo, Alto Treze de Maio, Alto Nossa Senhora de Fátima, Alto José do Pinho, Morro da Conceição e Alto do Eucalipto.

A segunda medida emergencial, que tem duração inicial de 30 dias e que receberá investimento de cerca de R$ 2,5 milhões, é o reforço de carro-pipa na RMR e interior. Na região metropolitana, o incremento será de 150% passando da utilização de 16 carros-pipas para 40 que realizarão 160 viagens por dia. Esta ação visa atender localidades desabastecidas – sem rede ou com pressão insuficiente -, no Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes. Já no interior, a utilização de carros-pipa irá saltar de 145 para 320 que serão responsáveis por realizar mais de 1.200 viagens por dia. Serão beneficiadas as localidades desabastecidas dos municípios de Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Garanhuns, Paudalho, Carpina, Vitória de Santo Antão, Belo Jardim, Gravatá, Salgueiro, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira e Ouricuri, entre outros.

Por fim, tendo em vista que a Região Metropolitana do Recife concentra a maior parte da população do Estado, a Compesa elaborou um plano emergencial que prevê a execução de 43 obras estratégicas na região, com um investimento de R$ 9,5 milhões. A medida é fruto de estudos realizados para viabilizar obras consideradas de pequeno e médio portes para otimizar a distribuição de água da RMR. Desta forma, serão executadas obras de curto prazo em 43 localidades, beneficiando 260 mil pessoas. A previsão é a de que as intervenções sejam concluídas no prazo de 30 a 120 dias.

ACOMPANHAMENTO DOS MANANCIAIS – A Compesa está realizando monitoramento contínuo dos mananciais juntamente com a Apac com o objetivo de acompanhar o nível de acumulação devido às recentes chuvas registradas e, com isso, ampliar a oferta de água para a população. As primeiras melhorias já são sentidas no interior do estado, beneficiando cerca de 150 mil pessoas. Os mananciais que atendem os municípios de Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Sanharó e Escada saíram de situação de pré-colapso ou colapso após registrarem aumento do volume de água acumulada. Já os municípios de Triunfo, Brejo da Madre de Deus, Belo Jardim, São Benedito do Sul e Pombos tiveram redução do rodízio.

A Compesa ressalta que esse cenário é dinâmico e que pode ser atualizado diariamente, à medida que sejam registradas chuvas em Pernambuco. Por isso, o monitoramento é realizado todos os dias e, sempre que a situação permitir, a Companhia atuará com o objetivo de reduzir os rodízios que se impõem devido ao cenário de déficit hídrico que atinge 90% do território pernambucano.