Colégio GGE promove semana de adaptação para receber alunos novatos

A adaptação escolar acontece sempre que o aluno se depara com uma nova etapa de ensino, seja ela uma mudança de escola, de segmento ou de turma. O novo pode gerar insegurança e ansiedade em qualquer idade, mas na Educação Infantil esses sentimentos aparecem de maneira mais intensa, principalmente, devido à falta de maturidade emocional dos pequenos.

Para ajudar nessa transição, o Colégio GGE promove a semana de adaptação para os alunos novatos, cujo objetivo é deixá-los familiarizados com o ambiente escolar, professores, auxiliares, atividades pedagógicas e garantir que estejam preparados para iniciar um ano de muito aprendizado.

“A semana de adaptação é pensada para tornar essa fase de transição escolar ainda mais tranquila para as crianças e suas famílias. Nessa ocasião, toda a equipe pedagógica e o Serviço de Orientação Educacional e Psicológica (SOEP) estão voltados à assistência a cada aluno e responsável, de modo que estes se sintam seguros e familiarizados com o novo ambiente. Dessa forma, iniciamos a dinâmica apresentando o espaço, a equipe, a turminha, simulando a rotina regular de aula, para que, ainda no pequeno grupo e somente com os pares que estão vivenciando esse mesmo período de transição, pais e alunos se sintam acolhidos e observem cada detalhe da nova rotina, podendo esclarecer todas as dúvidas que surgirem nesse percurso”, explicou a gestora pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental I da Unidade Boa Viagem, Nayana de Paiva.

Também na integração, o novo aluno precisa ser conquistado pela brincadeira, que nessa fase vai ter a finalidade de conduzir a criação de laços, de momentos de afetividade com as novas pessoas de referência. “Isso não quer dizer que não vá acontecer o momento do choro. E é preciso que, mesmo que a criança chore, a mãe permita que a professora acalente e possa criar o vínculo. Apenas em situações em que choro é mais insistente, nós buscamos a mãe novamente”.

A rotina vai sendo firmada aos poucos, começando com horários crescentes, períodos reduzidos que vão sendo ampliados gradativamente e sempre acompanhados por toda a equipe de profissionais do GGE.

“Ao final do período de adaptação, as crianças estão mais familiarizadas, independentes e já demonstram aos pais a segurança de estar no ambiente escolar. Com isso, as famílias já saem com a certeza de que escolheram uma escola em que podem confiar seus pequenos”, conclui a gestora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 1, Anabelle Veloso.

Existem situações que as crianças ainda necessitam de um período maior de adaptação, pois o apego aos pais é muito grande e uma semana é pouco tempo para desatar este laço. Foi o que ocorreu com o Lorenzo, filho de Fábio Alexandre, que matriculou seu filho ano passado no Infantil1 do Colégio GGE.

“O Lorenzo sempre foi muito agarrado a mim e a mãe dele e ficamos apreensivos como seria ele quando fosse para escola, já que ele não ficava com ninguém além da gente. Depois visitar muitos colégios, resolvemos confiar a educação do nosso Lorenzo ao GGE. Graças a Deus e à equipe pedagógica (Coordenação pedagógica, formativa e SOEP), que desenvolve um trabalho excelente, o processo tão temido foi transposto sem maiores dificuldades. Durante a Semana de Adaptação, além de toda a atenção dos profissionais da escola, tivemos a oportunidade de estar na sala junto do nosso pequeno, passando confiança, até que ele se sentisse acolhido naquele novo ambiente e protegido pelas tias, o que auxiliou consideravelmente no processo. Percebemos que não só Lorenzo, como os amiguinhos, conseguiram passar por esse momento com tranquilidade e hoje adoram o ambiente escolar”, relatou Fábio.

O primeiro semestre é bastante revelador para os alunos novatos, é quando os pais conhecem melhor o potencial da criança. Principalmente daquelas que são filhos únicos, que chegam muito dependentes, não se alimentam sozinhos, e a mãe fica com medo quando vê a turminha com 15 crianças. E como a professora dá conta? “Os pais passam a perceber que a criança consegue se alimentar sozinha, que consegue fazer atividades de vida prática sozinha, porque são orientadas e estimuladas a isso. E tudo isso é extremamente importante, tanto para a autonomia quanto para a autoconfiança”, conclui Anabelle.

Indústria farmacêutica começa a contratar em 2020

O Brasil vem mostrando sinais de que o ano de 2020 oferecerá muitas oportunidades, principalmente na região Nordeste. Com isso, o índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), de dezembro, apresentou o maior valor desde junho de 2019, 64,3 portos. Dentro desse contexto, a indústria farmacêutica promete oportunidades em contratações de profissionais para o cargo de propagandista de medicamentos, que já começa as seleções este ano.

De acordo com a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o Brasil será o quinto maior mercado farmacêutico do mundo – hoje é o sétimo -, uma posição que atrairá investimentos multinacionais. De olho nesse crescimento, as empresas atuantes no país já iniciaram seus planos de expansão. “No início de outubro de 2019, uma das maiores farmacêutica brasileiras, Aché, inaugurou uma fábrica em Suape. Com isso, as oportunidades para ingressar na indústria farmacêutica estão cada vez maiores”, comenta o propagandista de medicamentos, Tomé Bezerra.

Líder em faturamento, o Aché já iniciou um mega processo seletivo para propagandista de medicamentos. Seguindo essa expansão, a Pratti Donaduzzi, maior fabricante de genéricos do Brasil, anunciou a construção de uma fábrica também, em Pernambuco, e investirá no segmento de propaganda médica em todo o país. Para atender a essa demanda de profissionais, estão sendo oferecidos cursos de capacitações para o processo seletivo com dicas para um currículo de destaque, técnicas de uma propaganda médica vencedora/vendedora, sobre o que elimina um candidato e como se prevenir e descobrir como cativar o recrutador. E a novidade desta edição, são as simulações de entrevistas que preparam o candidato para a hora de garantir a vaga.

Ainda de acordo com Tomé Bezerra, mentor do curso de capacitação, muitas pessoas ainda desconhecem essa profissão que está cada vez mais promissora e garante qualidade de vida, flexibilidade de horário e autonomia, além de uma remuneração acima do mercado e benefícios exclusivos. “O Propagandista é o profissional responsável por realizar vistas a clínicas e consultórios médicos, fazendo a divulgação de medicamentos e demonstração de equipamentos médicos. É ele quem apresenta e informa sobre as propriedades e recomendações das medicações produzidas por seu laboratório”, explica. Além disso, um Propagandista deve ser pontual, organizado e ter excelente comunicação e participar constantemente de palestras, seminários e eventos de promoção e lançamentos.

A próxima edição do curso será realizada no dia 15 de fevereiro, das 8h às 18h, no Auditórios Recife, localizado na Rua Buenos Aires, 80. Outras informações podem ser adquiridas pelo Instagram @tomebezerra ou pelo número (81) 98814-1699.

Vagas de emprego:

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Colesterol: aprenda a importância de manter o controle da taxa

No começo do ano, a maioria das pessoas deseja mudar de vida e dar início a uma alimentação saudável, mas não sabem por onde começar. Um planejamento bem feito e o auxilio de um profissional nutricionista, são itens fundamentais para alcançar a meta e obter bons resultados. Para isso, o controle do colesterol é algo primordial para a boa saúde, já que é um tipo de gordura que faz parte da estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.

Embora muitas pessoas achem o colesterol uma substância maléfica, ele é primordial para o funcionamento do corpo humano. Para isso, seus níveis devem estar sempre controlados. “O colesterol no sangue circula ligado à lipoproteínas, chamadas de colesterol bom (HDL) e colesterol ruim (LDL). O excesso de LDL é que está associado às doenças cardíacas. O excesso de colesterol bom (HDL), por outro lado, até protege dessas doenças. Por isso, quando medimos o colesterol total no sangue, precisamos sempre saber o quanto se deve ao colesterol bom e o quanto se deve ao ruim”, explica a nutricionista, Ana Karla Ferrer.

Para evitar doenças cardiovasculares, o tratamento do colesterol deve ser preventivo e para a vida toda. Cerca de 70% do colesterol no sangue vem do fígado e apenas 30% vêm da alimentação. Seu tratamento deve ser contínuo e pode ser feito por medidas de estilo de vida ou medicamentos. Alimentos como o abacate; azeite de oliva, óleo de milho, óleo de girassol, óleo de canola, óleo de amendoim; amêndoas, castanha, linhaça, semente de girassol, gergelim ajudam a manter o bom colesterol. Estes alimentos são ricos em gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas e, juntamente com a perda de peso e a atividade física, ajudam o organismo a melhorar o bom colesterol, também conhecido por colesterol HDL, que deve ser superior a 35 mg/dL.

Ainda de acordo com Ana Karla, quando se fala em emagrecimento, existe uma controvérsia em relação ao uso do óleo de coco que por muito tempo tem sido considerado como adjuvante no processo de emagrecimento e como parte das gorduras utilizadas em receitas ditas como saudáveis. Recentemente, um estudo publicado pela American Heart Association(2020) aponta aumento no LDL colesterol (colesterol ruim) em decorrência do consumo excessivo do óleo de coco quando comparado com outros óleos vegetais. “Este estudo nos trás um alerta para o consumo deste óleo de forma indiscriminada, embora sejam também notórios os efeitos benéficos da gordura do coco em vários outros aspectos, em especial a imunidade”, ressalta.

Oficina de Culinária Vegana no Caruaru Shopping

Quem é adepto ou mesmo aprecia uma gastronomia natural, o Caruaru Shopping realizará, nesta quarta-feira (29), uma Oficina de Culinária sobre Comida Vegana. O evento, que é gratuito e aberto para todos os públicos, vai acontecer próximo ao cinema, a partir das 15h.

“A inscrição é feita na hora, por ordem de chegada”, informou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

A oficina tem à frente a chef Danielly Sette, que atua no mercado gastronômico há 6 anos. Ela é formada pela primeira turma de Gastronomia na Unifavip/Wyden e pela Escola francesa do Chef Laurent Suaudeau – São Paulo. Atualmente é professora nos cursos de Gastronomia e de Cozinha Profissional na rede Grau. Também possui uma empresa onde atua como personal chef e presta serviços de catering para evento.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Confiança do empresário da construção atinge maior nível desde 2014

O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,1 pontos na passagem de dezembro de 2019 para janeiro deste ano. Essa foi a oitava alta consecutiva do indicador, que chegou a 94,2 pontos, maior patamar desde maio de 2014 (94,6 pontos).

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários da construção no momento presente, avançou 1,7 ponto e chegou a 84,3 pontos. A maior contribuição para esse resultado veio do componente “carteira de contratos”.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado do setor em relação aos próximos meses, cresceu 2,4 pontos e alcançou 104,2 pontos, o maior valor desde setembro de 2012 (104,5 pontos). Dos quesitos que compõem esse índice, a principal alta veio da demanda prevista para os próximos três meses.

Segundo a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, o resultado de janeiro é um sinal do que deve ser a dinâmica predominante em 2020: um aumento do protagonismo da área de edificações, puxado pela melhora do mercado imobiliário residencial em 2019.

Para ela, no entanto, ainda há um longo percurso para recuperar o patamar de atividade anterior à crise. A demanda, de acordo com a pesquisadora, é o principal limitador do setor.

O Nível de Utilização da Capacidade caiu 1 ponto percentual, para 70,9%.

Agência Brasil

Caixa oferece carência de até 90 dias para vítimas de enchentes

Brasília: Prédio da Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os correntistas da Caixa Econômica Federal que vivem em municípios afetados pelas enchentes em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro receberão ajuda do banco. Entre as medidas de apoio, estão mais prazo para o pagamento de contratos, aumento das carências (período antes do pagamento da primeira parcela), atendimento ampliado em agências e isenção da cesta de serviços.

Os clientes moradores das áreas atingidas deixarão de pagar a cesta de serviços do banco por três meses. Eles também terão direito a pausa especial de até 60 dias no pagamento das parcelas do crédito pessoal, do penhor e do crédito direto ao consumidor. Para os novos contratos, as prestações terão carência de dois meses. As operações de crédito consignado (com desconto na folha de pagamento) poderão ser recontratadas sem a geração da parcela do mês.

O banco também anunciou medidas de ajuda para os mutuários com financiamento habitacional. A Caixa oferecerá pausa estendida de até 90 dias no pagamento das parcelas, apoio para elaboração do trabalho social e engenharia e suporte para acionamento do seguro habitacional e pedidos de indenização. Os clientes inadimplentes poderão renegociar a incorporação das prestações no saldo devedor.

Para empresas das áreas afetadas, o banco concederá pausa de até 90 dias no pagamento das parcelas. A Caixa também oferecerá também a contratação de operações com recursos do Programa de Integração Social (PIS) com juros de 0,83% ao mês mais taxa referencial (TR) com isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As linhas de capital de giro terão juros de 1,19% ao mês, com prazo de até 36 meses. O crédito para a aquisição de máquinas e equipamentos terão carência de seis meses, com taxa de 1,1% ao mês.

Quanto ao atendimento, a Caixa anunciou a extensão do horário de funcionamento das agências nas localidades atingidas pelas enchentes nos três estados. O banco também deslocará caminhões-agência para algumas cidades. Os empregados serão remanejados com base na demanda por atendimento em cada localidade, conforme a necessidade.

Brasil investiga um caso suspeito de coronavírus, e ministério sobe nível de alerta

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (28) que investiga um caso suspeito de coronavírus no país. O caso é de uma estudante de 22 anos atendida em Belo Horizonte e que viajou para a cidade de Wuhan, na China, epicentro da doença.

Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o estado de saúde da paciente é estável. Após ser atendida, ela foi colocada em isolamento até o resultado de exames. Cerca de 14 pessoas que tiveram contato com a paciente estão sendo monitoradas.

Nesta segunda-feira (27), a OMS (Organização Mundial da Saúde) corrigiu a avaliação de risco diante do coronavírus de “moderado” para “alto”. A medida levou o Ministério da Saúde a atualizar a definição de casos suspeitos.

Antes, eram considerados como suspeitos os casos de pessoas com sintomas respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar, e com histórico de viagens a região de Wuhan nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas. Agora, passam a ser considerados como suspeitos aqueles com histórico de viagens a toda a China 14 dias antes do início dos sintomas.

“O Ministério da Saúde desaconselha qualquer viagem nesse momento para aquele país”, diz Mandetta. Na última semana, a pasta ativou um centro de operações de emergência para monitorar o registro de possíveis casos. O centro, formado por especialistas em emergência em saúde pública, foi ativado em nível 1, entre três possíveis, o que indica um alerta inicial, visando a preparação da rede de saúde.

Com o registro de um caso suspeito em investigação, o nível de alerta passa agora a nível 2. “Na medida em que identificamos o primeiro caso que se enquadrou na definição, entramos no nível 2, que é de perigo iminente [do vírus chegar ao país]. E caso temos alerta, sem casos suspeitos, a partir do primeiro caso, declaramos emergência de saúde pública de importância nacional”, diz o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira.

Para o ministro, a situação indica que há maior risco do vírus chegar ao Brasil. “Falamos em perigo iminente quando se tem um vírus novo e tem a informação de que se tem transmissão sustentada em outro país, e que as pessoas desse país transitam para outros locais, o que indica perigo iminente de se ter o vírus em território nacional”, afirma.

A medida aumenta o reforço à rede de saúde para a necessidade do uso de equipamentos de prevenção em caso de atendimento a casos suspeitos. Apesar do alerta, ele diz que a rede de saúde está preparada para atender possíveis casos e não há motivo para preocupação. “É um momento de tranquilizar a população brasileira. Não temos hoje nenhum caso sustentado”, diz o ministro.

Folhapress

Reforma só para novo servidor

O presidente Jair Bolsonaro contou que as mudanças que ele sugeriu para serem feitas na reforma administrativa estão sendo feitas. “Eu peguei a reforma feita pelo Paulo Guedes (ministro da Economia), estudamos e propusemos algumas alterações. E elas, não é porque eu sou o presidente não, mas elas estão sendo atendidas”, disse Bolsonaro a jornalistas, ontem em Nova Délhi, após participar da abertura do seminário “India-Brazil Business Forum”.

Em meio às polêmicas sobre a abrangência da reforma administrativa e se haverá limitação no impacto das mudanças estruturais no quadro de pessoal, Bolsonaro fez questão de reafirmar que as mudanças vão valer apenas para os novos servidores. Segundo ele, “esse é o principal ponto da reforma”. De acordo com o presidente, as mudanças serão “brevemente anunciadas”.

O presidente evitou dar detalhes sobre a proposta que o governo deverá enviar ao Congresso em fevereiro. Contudo, ele fez questão de destacar que pretende combater a guerra de informação e evitar novos “ruídos no Brasil”. “Quero mostrar que as mudanças que estão sendo propostas são para quem entrar no serviço público daqui para frente”.

A folha de pessoal é uma das maiores despesas obrigatórias da União depois da reforma da Previdência e respondem por mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos últimos anos, esse gasto tem registrado crescimento acima da inflação, ou seja, aumento real nos salários dos servidores durante a recessão, enquanto a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada perderam emprego ou sofreram redução em suas respectivas rendas familiares.

Esse aumento desordenado nesse gasto foi um dos fatores para o rombo das contas públicas, principalmente dos estados, cuja maioria não respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e gasta com a folha mais de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL).

Não à toa, especialistas são unânimes em afirmar que a reforma da Previdência não é suficiente para equilibrar as contas públicas. Elas estão no vermelho desde 2014 e tudo indica que só voltarão ao azul depois do fim do mandato de Bolsonaro. Logo, se o governo não fizer uma reforma estrutural mais abrangente, principalmente, atingindo as categorias com salários mais elevados e que acabam tendo remunerações acima do teto de gastos, devido aos penduricalhos, a reforma não será eficiente.

No domingo, o presidente disse que a reforma administrativa está “praticamente pronta” e que ele não vê problema algum de ela ser encaminhada para o Congresso junto com a reforma tributária. O chefe do Executivo reconheceu que é preciso que essas duas propostas andem de forma acelerada no primeiro semestre devido às eleições municipais. Em ano eleitoral, o Congresso fica proibido de aprovar mudanças na Constituição a partir de junho.

Retorno

O presidente Jair Bolsonaro teve agenda oficial ontem em Nova Déli, na Índia. A Índia está 8 horas e 30 minutos à frente do horário de Brasília. Pela manhã , o presidente da República tomou café da manhã com empresários indianos. Em seguida, Jair Bolsonaro participou da sessão de abertura do seminário empresarial Brasil-Índia. Jair Bolsonaro também visitou o Taj Mahal e em seguida embarcou de volta ao Brasil. O avião do presidente da República faria escala em Nairóbi, no Quênia. A chegada do presidente ao Brasil está prevista para hoje.

Durante a viagem, o presidente assinou 15 acordos bilaterais em diversas aréas com o objetivo de intensificar as relações entre os dois países. Um dos acordos foi na área de bioenergia, prevendo a cooperação entre as duas nações na promoção da produção de biocombustíveis, como etanol, biodiesel, bioquerosene e biogás. Entre os materiais incluídos no acerto estão subprodutos da biomassa.

Um memorando apontou a implantação de ações de cooperação na exploração e comercialização no setor de petróleo e gás. Também foi estabelecida parceria para desenvolver pesquisas em recursos minerais e conhecimento geológico, bem como realização de atividades no segmento de mineração. Os países decidiram estabelecer formas de atuação conjunta em segurança cibernética. A parceria envolverá o intercâmbio de informações, a partir dos marcos legais de cada nação, buscando contribuir para o fortalecimento dessa área em cada nação.

Outro acordo visou criar regras entres os dois países no setor de previdência social, com o objetoivo de regular os benefícios previdenciários entre os dois países. Para ampliar o combate a atividades criminosas, como corrupção e lavagem de dinheiro, as duas nações também se comprometeram em trabalhar juntas. Também foram firmadas parcerias nas áreas de cultura, recursos minerais, segurança cibernética, saúde e agricultura.

Estado de Minas

CNI: produção industrial recua, mas intenção de investimento sobe

A produção da indústria brasileira caiu em dezembro na comparação com novembro, informou ontem (27) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, a retração foi menor que em outros anos, e outros dados indicam reação na atividade.

De acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, o índice de evolução da produção caiu 7,1 pontos em relação a novembro e fechou dezembro em 43,8 pontos. Indicadores abaixo de 50 pontos mostram queda. Acima de 50 pontos indicam crescimento.

Esse foi o segundo mês seguido de queda. Em novembro, o índice de produção tinha recuado 4,3 pontos em relação a outubro.

Apesar da retração em dezembro, o indicador mostrou melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em dezembro de 2018, o índice de evolução da produção estava em 40,7 pontos.

O índice de evolução do número de empregados caiu 1,3 ponto em dezembro na comparação com novembro, chegando a 48,7 pontos. Segundo a CNI, é comum a produção industrial cair em dezembro, por causa do fim das encomendas para as festas de fim de ano, mas a redução em 2019 foi inferior à de 2018.

Recuperação
Apesar da queda da produção em dezembro, outros indicadores mostram recuperação da indústria. A utilização da capacidade instalada somou 63% em dezembro, alta de 2 pontos percentuais em relação ao registrado em dezembro de 2018. Esse foi o maior índice para o mês desde o início da série, em 2010.

O nível de estoques em relação ao planejado encerrou em 49 pontos. Quando está abaixo de 50 pontos, o indicador mostra queda nos estoques e possibilidade de aumento da produção.

A disposição da indústria para investir nos próximos seis meses aumentou. O índice de intenção de investimento subiu 1,1 ponto em relação a dezembro e fechou janeiro em 59,2 pontos, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2014. Esse foi o quarto mês seguido de alta no indicador.

A intenção não significa que os investimentos sairão do papel, mas servem de parâmetro para a indústria. Segundo a CNI, é fundamental que os planos de investimento se concretizem, de forma a gerar mais empregos e acelerar a recuperação da economia.

A pesquisa foi realizada de 6 a 17 de janeiro com 1.965 indústrias de todo o país. Do total, 744 são pequenas, 711 são médias e 510 são de grande porte.

Agência Brasil

Mais de 65% dos acessos ao Sisu foram feitos por celulares ou tablets

O novo portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), lançado em 2020 e pensado para acesso por dispositivos móveis, registrou 66% dos acessos por celulares ou tablets. Foram seis dias para inscrição, período no qual o portal — mesmo em edição piloto — ficou disponível 91,6% do tempo. Foram, ao todo, 3.458.358 inscrições, feitas por 1.795.211 pessoas. Cada candidato pôde optar por até dois cursos.

A região do país com o maior número de inscrições foi a Nordeste: 1.375.758. A segunda colocada, Sudeste, registrou 1.088.094. Completam a lista a Sul, a Norte e a Centro-Oeste, com 368.751, 322.954 e 302.801, respectivamente. Neste semestre, a oferta é de 237.128 vagas em 128 instituições públicas de ensino superior.

Por curso, Medicina puxou a lista do número de inscrições, com 274.190. Os dois que seguem são Administração — 190.454 — e Direito — 175.413. Os mais concorridos, ou seja, com maior número de inscrições por vaga ofertada, foram Ciências Biomédicas (145 inscrições/vaga), Educação Física (106) e Têxtil e Moda (94).

Novo portal – O Sisu deste ano registrou pico de inscrições por minuto: chegou a 7 mil. Uma média de 1.571.377 pessoas acessou o portal diariamente.

Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) testou o Sisu em nuvem, fora dos servidores da pasta, para suportar mais usuários ao mesmo tempo, adaptar o site para aparelhos mobile e economizar recursos. Para 2020, a diminuição de gastos estimada é de R$ 15 milhões; nos primeiros cinco anos, R$ 25 milhões.

Sisu – O Sisu é uma das formas de ingresso à educação superior com a nota do Enem. Trata-se do sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a participantes do exame. O pré-requisito é não ter zerado a redação na edição de 2019 do Enem.

Quem não conseguir uma vaga pelo Sisu, pode tentar uma vaga pelos vestibulares tradicionais. Há ainda o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferta bolsas integrais e parciais (50%) em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para financiar o valor da graduação.