Mais de 65% dos acessos ao Sisu foram feitos por celulares ou tablets

O novo portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), lançado em 2020 e pensado para acesso por dispositivos móveis, registrou 66% dos acessos por celulares ou tablets. Foram seis dias para inscrição, período no qual o portal — mesmo em edição piloto — ficou disponível 91,6% do tempo. Foram, ao todo, 3.458.358 inscrições, feitas por 1.795.211 pessoas. Cada candidato pôde optar por até dois cursos.

A região do país com o maior número de inscrições foi a Nordeste: 1.375.758. A segunda colocada, Sudeste, registrou 1.088.094. Completam a lista a Sul, a Norte e a Centro-Oeste, com 368.751, 322.954 e 302.801, respectivamente. Neste semestre, a oferta é de 237.128 vagas em 128 instituições públicas de ensino superior.

Por curso, Medicina puxou a lista do número de inscrições, com 274.190. Os dois que seguem são Administração — 190.454 — e Direito — 175.413. Os mais concorridos, ou seja, com maior número de inscrições por vaga ofertada, foram Ciências Biomédicas (145 inscrições/vaga), Educação Física (106) e Têxtil e Moda (94).

Novo portal – O Sisu deste ano registrou pico de inscrições por minuto: chegou a 7 mil. Uma média de 1.571.377 pessoas acessou o portal diariamente.

Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) testou o Sisu em nuvem, fora dos servidores da pasta, para suportar mais usuários ao mesmo tempo, adaptar o site para aparelhos mobile e economizar recursos. Para 2020, a diminuição de gastos estimada é de R$ 15 milhões; nos primeiros cinco anos, R$ 25 milhões.

Sisu – O Sisu é uma das formas de ingresso à educação superior com a nota do Enem. Trata-se do sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a participantes do exame. O pré-requisito é não ter zerado a redação na edição de 2019 do Enem.

Quem não conseguir uma vaga pelo Sisu, pode tentar uma vaga pelos vestibulares tradicionais. Há ainda o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferta bolsas integrais e parciais (50%) em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para financiar o valor da graduação.

CEJ/TJPE promove entrega da Medalha do Mérito Desembargador Geraldo Campos

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), realiza solenidade para a entrega de 12 Medalhas do Mérito Desembargador Geraldo Campos. O evento, aberto ao público, acontece nesta quinta-feira (30/1), às 17h, no Salão Nobre do Palácio da Justiça, bairro de Santo Amaro, no Recife. A entrega das medalhas será feita pelo diretor do CEJ/TJPE, desembargador José Fernandes de Lemos. A medalha tem como objetivo condecorar pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que tenham se distinguido pelos relevantes serviços prestados à causa da Justiça ou pelos seus méritos excepcionais no campo do Judiciário. Há três categorias: Labor (ouro), Ação (prata) e Colaboração (bronze).

Os agraciados são: o presidente do TJPE, desembargador Adalberto de Oliveira Melo; o diretor-geral da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), desembargador Jones Figueirêdo; os desembargadores Frederico Neves, Ricardo Paes Barreto e Fausto Campos; o juiz de Direito da 1ª Entrância, Andrian de Lucena Galindo; o juiz de Direito de 2ª entrância, Evani Estevão de Barros; o juiz de Direito de 3ª entrância, Kathya Gomes Veloso; o secretário Judiciário, Carlos Gonçalves; a servidora Eliane Maria Campos Lemos, filha do desembargador Geraldo Campos; o general do Exército e comandante Militar do Nordeste, Marco Antônio Freire Gomes; e o presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro.

48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento

Capacidade de planejamento, autocontrole e disciplina são palavras essenciais quando o assunto é manter a situação financeira em equilíbrio. O problema é que são poucos os brasileiros que admitem ter disposição para organizar suas finanças com regularidade. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que quase metade (48%) dos consumidores brasileiros não controla o seu orçamento, seja porque confiam apenas na memória para anotar despesas (25%), não fazem nenhum registro dos ganhos e gastos (20%) ou delegam a função para terceiros (2%).

Outro dado preocupante do estudo é que mesmo entre aqueles que realizam um controle efetivo de suas finanças (52%), a frequência com que anotam e analisam suas despesas não é a adequada. Em cada dez pessoas que adotam um método apropriado de controle, somente um terço (33%) planeja o mês com antecedência, registrando a expectativa de receitas e despesas do mês seguinte. A maioria (39%) vai anotando os gastos pessoais conforme eles ocorrem e outros 27% só anotam os gastos após o fechamento do mês.

Entre os que não dão importância ao controle do orçamento, a principal justificativa é não ver necessidade na tarefa, pois confiam nas contas de cabeça (20%). Outros 16% reconhecem não ter disciplina e 16% alegam não ter um rendimento fixo ou nem sabem exatamente o quanto ganham por mês.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, pensar nos gastos com antecedência ajuda o consumidor a não ser surpreendido no fim do mês pela falta de recursos. “O consumidor que conhece sua relação de receitas e despesas está menos propenso a se endividar com empréstimos ou a recorrer ao limite do cheque especial para cobrir rombos no orçamento. Além disso, ele está mais preparado tanto para traçar planos de longo prazo, como para agir em uma situação de imprevisto, como um gasto inesperado de alto valor ou a perda do emprego”, afirma a economista.

Acic comunica falecimento de um de seus diretores

Faleceu na tarde desta segunda-feira (27), o diretor da Acic, Waldyr Rocha. Ele tinha 63 anos e não resistiu a um quadro de infecção generalizada. Waldyr foi um dos responsáveis diretos pela concepção e realização da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, um dos principais eventos do calendário do setor de confecções, na região.

“Estamos todos muito tristes com a partida precoce de Waldyr. Lamentamos não somente a perda do diretor, mas da pessoa amiga, solícita e dedicada. Levaremos um tempo para nos acostumar com a sua ausência”, destacou o presidente da Instituição Luverson Ferreira.

Waldyr, atualmente era diretor da Acic, mas deixa muitos serviços prestados ao município. Entre outras tantas atribuições, foi um dos fundadores do Neje – Núcleo Especial dos Jovens Executivos; também foi Secretário Executivo de Desenvolvimento Econômico, na segunda gestão do ex-prefeito José Queiroz; coordenador da Câmara do APL de Confecções da Acic e teve atuação efetiva na Agreste Tex, maior feira de componentes têxteis da região. Assim, sempre esteve comprometido com o desenvolvimento econômico de Caruaru, principalmente no setor de confecções. 

Programa capacita empresas que atuam no mercado de tecnologia

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa (SEDEEC), deu início às mentorias gratuitas para dez empresas caruaruenses do ramo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), através do programa Conecta Empreendedor Caruaru – TECH (CEC-TECH).

O objetivo do CEC-TECH é tornar as empresas participantes do programa mais preparadas e competitivas para atuar mercado de TIC, fortalecendo, assim, a potencialidade de Caruaru como um polo de serviços e produtos tecnológicos. O SEBRAE é correalizador desse projeto, sendo responsável pelos diagnósticos inicial e final, executando e gerindo as consultorias de capacitação das empresas selecionadas. O Armazém da Criatividade disponibiliza os espaços e laboratórios.

Atualmente, as empresas estão participando da segunda etapa, através de capacitações coletivas e individuais, abordando os temas de gestão ágil de projetos, processos, pessoas, introdução à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Treinamento – Empreendedorismo & Ação, e consultorias personalizadas aplicadas às necessidades e ao perfil de cada empresa participante nas áreas de Estratégia Empresarial, Finanças e Marketing/Venda, atendendo às necessidades específicas de cada negócio.

“Abordamos vários temas de uma forma que os participantes melhorem o seu produto final e consigam atender melhor seus clientes, sabendo o que realmente o comprador precisa e como podemos entregar de uma forma mais ágil, estruturando canais de comunicação”, afirmou o consultor do SEBRAE, Hudson Oliveira, palestrante nesse último final de semana em um encontro com os empresários no Armazém da Criatividade. O programa será finalizado em maio de 2020.

Programa Facilita incentiva a abertura de mais empresas para Caruaru

A Prefeitura de Caruaru, por meio das Secretarias da Fazenda e Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa, apresenta números bastante positivos para os empresários de Caruaru. De acordo com balanço de 2019, foram abertas 2.577 empresas em comparação com 2018, quando foram criadas 2.484 novas empresas. Se comparados os dados de 2019 aos de 2017, quando o número foi de 1.717, houve um crescimento superior a 50% no número de abertura de novas empresas na cidade. O saldo positivo de empregos formais em Caruaru, este ano, acompanha esse crescimento de empresas abertas, de acordo com os dados da Secretaria da Fazenda Municipal.

“O programa Facilita, desenvolvido pela Prefeitura de Caruaru envolvendo várias secretarias municipais, lançado ainda em 2017, ajudou muito no aumento desses índices, permitindo que o tempo médio de abertura de micro e pequenas empresas passasse de nove meses para 15 dias úteis”, destacou o secretário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa, André Teixeira Filho.

O crescimento observado no saldo de empregos formais e no número de empresas abertas em Caruaru expande-se, também, para o universo dos microempreendedores individuais (MEIs). De acordo com dados do Portal do MEI, Caruaru possuía um total de 15.253 ao final de 2019, número 20% maior do que os 12.697 registrados no ano anterior.

Segundo dados do Caged, Caruaru fechou o ano de 2019 com saldo positivo de 581 vagas de emprego. Em comparação com 2018, houve um crescimento de 34%.

Tanto no setor do comércio quanto no de serviços houve crescimento. No primeiro, o município passou de um saldo negativo (-49) em 2018 para um número positivo (541) em 2019. Já no segundo, passou de 489 vagas em 2018 para 550 vagas em 2019. Considerando apenas os meses do segundo semestre de 2019, o saldo é ainda mais positivo: 668 vagas de emprego formais. Aqui, todos os resultados são considerados sem ajustes.

O crescimento econômico de Caruaru nos últimos anos permitiu também que a cidade aparecesse pela primeira vez no Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios no Brasil, estudo desenvolvido pela Urban Systems, que indica as cidades que não possuem barreiras para o desenvolvimento de negócios e empresas de diversos segmentos. De acordo com a publicação, em relação à infraestrutura, Caruaru é a segunda melhor cidade de Pernambuco e a sexta melhor do Nordeste para se fazer negócios. Esse recorte de infraestrutura leva em consideração diversos indicadores, como saneamento, transporte, telecomunicações e energia.

Eleições 2020: PT e PSDB tentam recuperar protagonismo

As cidades brasileiras irão escolher no dia 4 de outubro seus prefeitos e vereadores. O segundo turno, se acontecer, será no dia 28.

O Congresso em Foco fez um levantamento das estratégias adotadas pelo PT, PSDB, PSL, PDT, DEM, PSB e Aliança pelo Brasil na disputa pelo comando de capitais dos 11 maiores colégios eleitorais.

O número de cidades foi escolhido para que municípios das cinco regiões do Brasil estejam representados. Brasília (DF) não foi incluída porque a capital do país não tem prefeitos nem vereadores. A lista dos pré-candidatos está no final da reportagem.

As eleições municipais deste ano serão as primeiras sem coligações para o pleito proporcional, o que significa que os partidos não poderão aproveitar as votações de siglas aliadas para escolher os representantes nas câmaras municipais.

Isso tende a estimular as legendas a lançarem candidatos próprios para as prefeituras, com a estratégia de reforçar o nome do partido e alavancar o número de vereadores eleitos.

Este também vai ser o primeiro pleito municipal após o bolsonarismo ter ganhado força.

Em 2016, o PSDB foi o partido que mais obteve sucesso ao eleger prefeitos em cidades desse grupo. Naquele pleito foram escolhidos os tucanos João Doria em São Paulo (SP), Nelson Marchezan Júnior em Porto Alegre (RS), Arthur Virgílio em Manaus (AM) e Zenaldo Coutinho em Belém (PA).

De acordo com o comando nacional da legenda, a intenção é manter as cidades onde o partido tem prefeituras e ampliar os espaços em outros municípios.

Além de São Paulo, onde Bruno Covas assumiu o comando do Executivo paulistano após a eleição de Doria para governador, uma das apostas da legenda é o Rio de Janeiro (RJ), onde a pré-candidata é Mariana Ribas.

Apesar do sucesso nas eleições de 2016, o PSDB vem de um período de grande derrota eleitoral. No pleito presidencial de 2018, o candidato Geraldo Alckmin teve o pior desempenho da sigla desde 1989.

O PT também busca reconquistar a relevância eleitoral e a legenda tem a diretriz de apostar em candidaturas próprias.

Em 2016, ano do impeachment de Dilma Rousseff (PT), o partido não só não elegeu nenhum representante nos 11 maiores colégios eleitorais como a única capital que um petista teve sucesso foi Rio Branco (AC).

PSL e Aliança pelo Brasil

Nas eleições de 2016 o PSL era um partido nanico e não elegeu nenhum prefeito de capital e nem sequer tinha filiados competitivos naquela disputa.

Em 2018, o partido foi impulsionado com a vinda de Jair Bolsonaro para a sigla. A permanência do presidente da República na legenda não durou muito – um ano e dez meses -, mas foi o suficiente para que o partido ganhasse musculatura.

> Bolsonaro decide sair do PSL e fundar novo partido

De acordo com o deputado federal Júnior Bozella (SP), vice-presidente nacional do PSL, o partido fará reunião no dia 4 de fevereiro para debater a participação nas eleições das capitais brasileiras.

Entre os pré-candidatos já definidos estão a deputada federal Joice Hasselmann em São Paulo e o deputado estadual Rodrigo Amorim no Rio de Janeiro.

O Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tentar criar, ainda precisa ser registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para uma pessoa concorrer em eleição é necessário que esteja filiada a uma legenda há no mínimo seis meses antes da data da votação, ou seja, o Aliança precisa ficar pronto até abril.

Aliados de Bolsonaro reconhecem que o prazo é curto e já tentam achar uma legenda que os abriguem temporariamente e pela qual possam disputar vagas nas prefeituras e nas câmaras.

PT

Depois de amargar um resultado ruim nas eleições de 2016 quando o único prefeito de capital eleito foi Marcus Alexandre em Rio Branco (AC), o PT tenta reverter esse quadro em 2020.

A orientação do comando nacional do partido é ter o maior número possível de candidaturas próprias.

“Vamos fazer um esforço grande para ter candidatos no maior número possível de municípios no Brasil, achamos isso importante, o PT é um partido grande, que tem referência e responsabilidade e é um momento também do partido conversar com a população, falar de seu legado, se defender de todos os ataques, mostrar o que está acontecendo no Brasil”, disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em entrevista dada neste mês ao Congresso em Foco.

No entanto, há cidades onde o PT caminha para apoiar legendas aliadas como Rio de Janeiro (RJ), com Marcelo Freixo (Psol), Porto Alegre (RS), com Manuela Dávila (PCdoB), Belém (PA), com Edmilson Rodrigues (Psol), e Florianópolis (SC), com professor Elson (Psol).

No Recife (PE), a estratégia, tornada pública por Lula em entrevista ao Uol publicada no domingo (26), é lançar Marília Arraes (PT) candidata a prefeitura.

A petista tentou ser candidata a governadora em 2018, mas teve sua tentativa abolida após um acordo nacional do PT com o PSB que fez os petistas no estado embarcarem na reeleição de Paulo Câmara (PSB).

Cenário parecido pode se repetir neste ano. O PT pode abrir mão de disputar a Prefeitura do Recife para apoiar João Campos, que pretende se candidatar pelo PSB.

O filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 2014, participou de almoço com Lula durante a visita dele ao Recife em novembro. Na ocasião, o deputado federal fez bastantes elogios ao ex-presidente, mas evitou falar de eleição.

No mesmo dia, Lula participou de jantar na casa de Marília Arraes na capital pernambucana.

Em São Paulo há uma indefinição sobre quem vai ser o candidato do partido. Há um processo de prévias aberto para definir o representante petista, com data de escolha marcada para o dia 15 de março.

O nome de maior competitividade é Fernando Haddad, que não tem a intenção de concorrer.

Já demonstraram interesse na candidatura os deputados Paulo Teixeira, Carlos Zarattini, Alexandre Padilha, o vereador Eduardo Suplicy, o ex-secretário estadual Jilmar Tatoo e o ex-vereador Nabil Bonduki.

No entanto, Gleisi defende que seja escolhido um nome de consenso sem a necessidade de prévias.

“Queremos evitar as prévias, tentar conversar internamente a possibilidade de uma unidade do partido nesse sentido para que a gente possa ter uma candidatura fortalecida e vamos buscar outros partidos para conversar”.

DEM e PDT

Tradicionais adversários no plano nacional, DEM e PDT planejam uma série de alianças em capitais nordestinas. As duas siglas de campos ideológicos opostos devem estar juntas nas eleições em Salvador (BA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE).

“Por enquanto estas, mas temos outras em conversa”, disse o presidente nacional do PTD, Carlos Lupi, ao Congresso em Foco.

Além de Lupi, participam das articulações o ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), o presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O DEM lançou o atual vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, como candidato a sucessão de ACM Neto.

O secretário de Saúde do atual prefeito, Leonardo Prates, já acertou sua desfiliação do DEM e vai para o PDT. Prates é apontado tanto como candidato a prefeito como a vice de Bruno Reis.

No entanto, no Rio de Janeiro a aliança não deve se repetir, o PDT quer concorrer a prefeitura com Marta Rocha e o DEM deve lançar Eduardo Paes.

“Aqui a candidatura da Marta Rocha e inegociável, já aprovada em pré-convenção”, afirmou Lupi.

O PDT também quer construir uma frente de partidos de oposição nas eleições. Os aliados preferenciais são PSB, Rede e PV.

Em Fortaleza (CE), base eleitoral de Ciro Gomes, o cenário é de indefinição. O partido não bateu o martelo sobre quem vai ser o candidato a sucessão de Roberto Cláudio (PDT).

Os nomes apontados são os do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, José Sarto, do secretário municipal de Governo, Samuel Dias, e do deputado estadual Salmito Filho.

O senador Cid Gomes, irmão de Ciro, tirou licença de seu mandato no Senado e assumiu a presidência interina do PDT cearense para ajudar na escolha do nome do grupo político na capital cearense.

PSDB

Já o PSDB quer manter as cidades que estão sob o seu comando e conquistar mais.

“Queremos alcançar reeleição em Porto Alegre, São Paulo , Teresina, Manaus, Maceió e Porto Velho. Vamos cuidar das demais capitais como sendo prioridade do partido. Os municípios acima de 200 mil eleitores terão uma prioridade nacional com a participação da executiva com o acompanhamento da escolha dessas candidaturas”, afirmou o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, em entrevista dada ao Congresso em Foco em outubro.

No Rio de Janeiro, onde a sigla tradicionalmente não tem aderência, a pré-candidata é a ex-diretora da Agência Nacional de Cinema (Ancine) Mariana Ribas.

Quem também está de olho na vaga de pré-candidato é o ex-ministro da Secretaria Geral Gustavo Bebianno. Ele se filiou ao PSDB após romper com Bolsonaro.

Bebianno já foi homem de confiança do presidente da República e presidiu o PSL durante a campanha presidencial.

Após desavenças com o segundo filho de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, foi demitido do ministério e hoje é aliado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que quer ser candidato a presidente em 2022.

Outra possibilidade é que os tucanos no Rio de Janeiro apoiem Eduardo Paes, do DEM, para prefeito, que lidera as pesquisas de intenção de voto junto com o deputado federal Marcelo Freixo (Psol).

> Doria, Paes e Bebianno conversam sobre eleição no Rio de Janeiro

Veja a seguir a relação de pré-candidatos nos 11 maiores colégios eleitorais do país:

São Paulo (SP)

Bruno Covas PSDB reeleição
Joice Hasselmann PSL
Eduardo Suplicy/ Alexandre Padilha/ Paulo Teixeira/ Carlos Zarattini/ Jilmar Tatoo/ Nabil Boduki PT
Márcio França PSB
Orlando Silva PCdoB
Felipe Sabará Novo
Samia Bonfim / Guilherme Boulos Psol
Andrea Matarazzo PSD
Rio de Janeiro (RJ)

Marcelo Crivella Republicanos reeleição
Rodrigo Amorim PSL
Mariana Ribas PSDB
Eduardo Paes DEM
Marta Rocha PDT
Marcelo Freixo Psol
Salvador (BA)

Bruno Reis DEM (pré-candidato do governo)
Leonardo Prates PDT
Juca Ferreira / Nelson Pellegrino / Fabya Reis /Moisés Rocha/ Vilma Reis PT
Angelo Coronel PSD
Pastor Sargento Isidório Avante
Alice Portugal PCdoB
Lídice da Mata PSB
Belo Horizonte (MG)

Alexandre Kalil PSD reeleição
Rogério Correa / Beatriz Cerqueira PT
Áurea Carolina Psol
Duda Salabert PDT
Eduardo Barbosa / Luisa Barreto PSDB
Fortaleza (CE)

José Sarto / Samuel Dias / Salmito Filho PDT (pré-candidatos do governo)
Luizianne Lins PT
Carlos Matos PSDB
Capitão Wagner Pros
Heitor Freire PSL
Renato Roseno Psol
Heitor Férrer Solidariedade
Curitiba (PR)

Rafael Greca DEM (reeleição)
Gustavo Fruet PDT
Ney Leprevost PSD
Doutor Rosinha PT
Luciano Ducci PSB
João Guilherme Novo
Fernando Francischini PSL
João Arruda MDB
Manaus (AM)

David Almeida – Avante / Conceição Sampaio -PSDB (pré-candidatos do governo)
Amazonino Mendes PDT
Silas Câmara Republicanos
José Ricardo PT
Recife (PE)

João Campos PSB (pré-candidato do governo)
Marília Arraes PT
Daniel Coelho Cidadania
André de Paula PSD
Mendonça Filho DEM
Túlio Gadelha PDT
Porto Alegre (RS)

Nelson Marchezan Júnior PSDB (reeleição)
Manuela Dávila PCdoB
Beto Albuquerque PSB
Juliana Brizola PDT
Sebastião Melo MDB
Belém (PA)

Edmilson Rodrigues Psol
Celso Sabino / Simão Jatene PSDB (pré-candidatos do governo)
Éder Mauro PSD
Goiânia (GO)

Iris Rezende MDB (reeleição)
Adriana Accorsi PT
Elias Vaz PSB
Vanderlan Cardoso PP
Francisco Júnior PSD
Major Araújo PSL
Eduardo Prado/Cristiano Cunha PV

Mercado financeiro reduz estimativa de inflação este ano para 3,47%

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país – caiu de 3,56% para 3,47%. A informação consta no boletim Focus, pesquisa semanal do BC, que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,50% em 2022 e 2023.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 4,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

De acordo com o boletim, a Selic deve cair para 4,25% ao ano até o fim de 2020. Quando o Copom reduz a Selic, como espera o mercado financeiro, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já a manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 6,25%. Para 2022 e 2023, as instituições estimam que a Selic termine os períodos em 6,5% ao ano.

Atividade econômica

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – se mantém em 2,31% para 2020. As estimativas das instituições financeiras para os anos seguintes, 2021, 2022 e 2023 também continuam em 2,50%.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,10 para o fim deste ano e R$ 4,00 para 2021.

Agência Brasil

Gastos de brasileiros no exterior caem 5,4% em 2019, diz BC

Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior chegaram a US$ 17,593 bilhões no ano passado, 5,4% menos que o registrado em 2018, que foram de US$ 18,266 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Banco Central (BC).

Entre outros fatores, a cotação do dólar influencia as despesas de brasileiros no exterior. Em 2019, a moeda norte-americana terminou com alta de 3,5% em um ano de fortes turbulências no mercado de câmbio, que chegou a registrar uma desvalorização do real de quase 10%. No fim de novembro, a cotação do dólar atingiu recorde histórico, fechando a R$ 4,24.

No último mês do ano passado, os gastos chegaram a US$ 1,497 bilhão, contra US$ 1,403 bilhão em dezembro de 2018.

Já as receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil totalizaram US$ 509 milhões no mês passado e US$ 5,913 bilhões no acumulado de 2019, contra US$ 488 milhões e US$ 5,921 bilhões, respectivamente, nos mesmos períodos de 2018.

Com isso, a conta de viagens no país, formada pelas despesas e as receitas, fechou dezembro negativa em US$ 987 milhões e com déficit de US$ 11,681 bilhões nos 12 meses do ano passado.

Contas externas
As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços das transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países.

Em dezembro, as transações correntes ficaram deficitárias em US$ 5,691 bilhões e acumularam US$ 50,762 bilhões no acumulado do ano, contra US$ 6,116 bilhões e US$ 41,540 bilhões, respectivamente, em iguais períodos de 2018.

Agência Brasil

Prazo para adesão ao Simples Nacional termina nesta sexta-feira

Termina nesta sexta-feira (31), o prazo para os pequenos negócios que foram excluídos do Simples Nacional em 2019 regularizarem suas pendências e fazerem uma nova adesão ao regime. O prazo também se aplica aos empresários interessados em aderir ao regime pela primeira vez. Ao optar por esse modelo, o empresário tem a oportunidade de pagar oito tributos, entre municipais, estaduais e federais, de uma única vez, reduzindo os custos tributários. Os empreendedores também ficam livres de obrigações acessórias com vencimentos distintos, reduzindo a burocracia para administrar o negócio.

A Receita Federal informa que até sexta-feira, o contribuinte poderá regularizar as pendências que impedem a entrada no regime. O devedor tem a opção de realizar o pagamento à vista, abater parte da dívida com créditos tributários ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa. Se o contribuinte tiver o pedido de reinclusão no Simples aprovado, a empresa será readmitida no regime com data retroativa a 1º de janeiro. Segundo a Receita, as principais irregularidades que levam à exclusão do Simples são a falta de documentos, excesso de faturamento, débitos tributários, parcelamentos pendentes ou o exercício pela empresa de atividades não incluídas nesse regime de tributação.

Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigível), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ (para empresas abertas até 31/12/2019) ou 60 dias (para empresas abertas a partir de 01/01/2020). A micro e a pequena empresa já optante pelo Simples Nacional não precisa fazer nova opção a cada ano. Uma vez optante, a empresa somente sairá do regime quando excluída, seja por comunicação do optante ou de ofício.

Todo o processo de adesão é feito exclusivamente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional.(Simples – Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional).