Feira Natalina da Mulher Empreendedora foi sucesso em Caruaru

Entre os dias 12 e 15 deste mês, a Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), promoveu a Feira Natalina da Mulher Empreendedora na Praça do Marco Zero do município. A ação realizada com apoio das secretarias de Ordem Pública e de Serviços Públicos, além do Dieese, Instituto C&A, Instituto ETHOS e BIESP, reuniu mais de 40 artesãs que comercializaram produtos de diversos segmentos.

A programação também contou com oficinas gratuitas, como o mini curso de reflexologia das mãos, enfeites natalinos e enfeites em EVA, além das apresentações culturais do Grupo de Teatro Mulheres em Cena, do Coral Cantando a Vida, ambos da SPM, além do Boi Tira Teima e do Pastoril da Terceira Idade do SCFV da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru. “Esse é um projeto que visa a autonomia econômica e o empoderamento feminino com a venda do artesanato local produzido pelas próprias artesãs, e incentiva o empreendedorismo local”, destacou a secretária da SPM, Juliana Gouveia.

Essa foi a oitava edição da Feira da Mulher Empreendedora, que é promovida como ação permanente do projeto “Mulher Empreendedora” da SPM, através do eixo de Políticas de Cidadania e Qualidade de Vida. A primeira foi realizada durante o São João de Caruaru, no mês de junho de 2017, no Galpão da Criatividade da Estação Ferroviária. A ação é realizada em períodos festivos do município, como Semana Santa e Carnaval, e em todas as exposições tem atuado como uma importante vitrine de produção e comercialização dos produtos produzidos pelas participantes, contemplando vários locais da cidade, incluindo o Caruaru Shopping, que já atuou como parceiro.

Polícia Militar realiza ação para divulgar ‘Alerta Celular’ no Fábrica da Moda

Policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar vão explicar a população como funciona o sistema “Alerta Celular”. Eles estarão em uma das entradas do Fábrica da Moda, em Caruaru, na próxima terça-feira (18). O serviço lançado pela Secretaria de Defesa Social de  Pernambuco tem como objetivo orientar as pessoas sobre como proceder para cadastrar o celular em um banco de dados do Estado. Isso permite, por exemplo, localizar o aparelho, caso seja roubado. A identificação se dá por meio do IMEI (Identificador Internacional de Dispositivo Móvel) do telefone. De acordo com a Capitã Clarissa, “o objetivo é tirar dúvidas da população e cadastrar os celulares no sistema desenvolvido pela SDS para facilitar a devolução desses aparelhos” aos proprietários.

Durante a orientação, os policiais estarão a disposição do público e lojistas para esclarecer o que é o IMEI, que nada mais é do que número de identificação que todo telefone celular possui junto a Anatel. Após visualizar esse código numérico, o dispositivo móvel será cadastrado no site da SDS, gratuitamente.

Os PMs estarão nesta ação das 8h às 16h. O Fábrica da Moda fica na Avenida Lourival José da Silva, no Parque 18 de Maio, e foi escolhido por ser um local de grande circulação de pessoas, principalmente neste período de fim de ano.

Livro sobre Dom Antonio Soares Costa será lançado

Na próxima quarta (19), às 19h, será realizado na Catedral de Nossa Senhora das Dores, o evento de lançamento da biografia de Dom Antônio Soares Costa, 3o bispo de Caruaru. O livro foi organizado pelo Cônego José Mário de Medeiros e pelo professor Otto Santana.

Dom Antônio Soares Costa

Natural de Nova Cruz (RN), nasceu em 18 de junho de 1930. Ingressou no Seminário de São Pedro, em Natal, em 1944. Foi ordenado padre, em 8 de dezembro de 1955. Em 2 de dezembro de 1971, o Papa Paulo VI o nomeou bispo auxiliar da Arquidiocese de Natal. A ordenação episcopal aconteceu em 6 de fevereiro de 1972. Escolheu como lema: “Não veio para ser servido, mas para servir”, uma citação do Evangelho de Mateus. Em 27 de outubro de 1993, foi transferido para a Diocese de Caruaru (PE), onde tomou posse, como bispo, em 19 de dezembro do mesmo ano. Faleceu em 7 de junho de 2002, em Caruaru, e está sepultado na Catedral de Nossa Senhora das Dores.

Sulanca mostra a sua força no Agreste de Pernambuco

Com mais de 15 mil negócios do ramo de confecções, Santa Cruz do Capibaribe ferve nesta época do ano. A cidade do Agreste de Pernambuco recebe milhares de pessoas em busca de roupas para as festas de fim de ano. É gente de todo o Brasil, que viaja por horas em vans e ônibus de excursão para chegar ao Moda Center Santa Cruz – condomínio que reúne os produtores locais e se apresenta como o maior centro atacadista de confecções do País. Só no último fim de semana, foram 160 mil pessoas. O movimento foi o maior da história e impulsiona a economia de toda a região: segundo o setor, 54 cidades de Pernambuco e da Paraíba estão envolvidas na cadeia de confecções, que vive sua melhor época do ano em dezembro.

“Nesta época, é tudo no superlativo por aqui, porque todos os estados da federação vêm fazer suas compras de fim de ano em Santa Cruz”, diz o síndico do Moda Center, José Gomes Filho. E o movimento ainda ganha o reforço do público varejista, que nem sempre vai comprar roupas no Agreste no restante do ano. “Recebemos atacadistas, que revendem os produtos em outras regiões, o ano todo. Mas, neste período, muita gente também vem comprar para consumo próprio. Então, o movimento é extraordinário”, vibra o síndico, que circula entre os corredores entupidos de gente do Moda Center, sempre com um sorriso no rosto, para receber bem os compradores.

Ele pergunta se está tudo bem, parabeniza os lojistas pelas vendas e ainda corre de vez em quando para o estacionamento para checar se o tráfego está em ordem. Afinal, mais de 500 ônibus de viagem levam compradores para o empreendimento em cada uma das feiras de dezembro, fora os milhares de carros e vans que saem carregados de roupas no fim do dia. Por isso, antes do vuco-vuco das compras, ainda é preciso enfrentar um pequeno engarrafamento para chegar ao Moda Center.

Nada, no entanto, tira o ânimo dos consumidores. Antônio Carlos Pereira, por exemplo, saiu do Maranhão e passou quatro dias na estrada para chegar ao Moda Center. Mas compensou o esforço: dono de uma loja, Antônio gastou R$ 35 mil em compras e voltou para casa com mais de 300 quilos de roupas. “Aqui é muito mais barato e as peças são de qualidade”, justificou o revendedor.

Já a dona de casa Elza Bispo saiu da Bahia. E ela não foi comprar para revender: viajou um dia inteiro para garantir as roupas de fim de ano da família. “Peguei o 13º e vim me abastecer, porque os preços compensam a viagem”, explicou.

O movimento é tão grande que bastam algumas horas de feira para as “peças da moda” sumirem dos manequins. Afinal, 60% dos 15 mil lojistas de Santa Cruz também são os responsáveis pela confecção dos seus produtos e, por isso, não têm um estoque tão grande: eles vendem no fim de semana o que costuraram durante a semana. “Normalmente, vendo 500 peças por feira. Mas, neste fim de ano, tenho vendido mil”, justificou o empreendedor de moda infantil, Gemerson Silva.

Mas quem vai garimpar suas roupas de fim de ano no Moda Center sabe disso. Por isso, sai de casa bem cedo para pegar a abertura da feira, às 6h da manhã. Moradora da cidade pernambucana de Flores, Fabiana Santos, por exemplo, pegou a estrada às 3h. “Mas valeu à pena. Aqui é melhor de comprar, tem muita roupa boa”, contou a dona de casa, que arrastava uma mala de viagem pelos corredores do empreendimento para poder carregar tudo o que comprou.

A também pernambucana Maria de Fátima Silva comprou tanta coisa que fretou um carroceiro para lhe ajudar a carregar as roupas, que vai dividir entre a família e a loja que mantém em Brejo da Madre de Deus. Para facilitar o transporte das mercadorias, por sinal, o Moda Center tem 600 carroceiros cadastrados. São profissionais que percorrem todo o empreendimento, cobrando por minuto pelo transporte das mercadorias para o estacionamento, onde os automóveis dividem espaço com as sacas de roupa. “Esta é a época em que mais vendemos. O movimento triplica por conta das festas de fim de ano”, explicou José Gomes Filho, contando que a alta das vendas foi ainda maior neste ano por conta do início da recuperação econômica.

“Estamos maios ou menos no mesmo nível de 2014, que foi o nosso melhor ano. Batemos recorde de público e ainda devemos crescer de 10% a 12% em relação ao ano passado”, calculou o síndico. “A temporada está muito boa. Como a sociedade está começando o organizar suas finanças, as vendas cresceram 50%”, confirma o vendedor de moda jeans, Lindomar Pereira, que vai usar esse reforço de caixa para colocar as próprias contas em dia.

Prova de que Santa Cruz produz moda e não apenas “sulanca”, a Laluka é outra loja que deve reforçar o seu faturamento neste fim de ano. “As pessoas estão comprando bem mais. Tem sido nosso melhor mês. Crescemos de 30% a 40% em relação ao restante do ano e ainda devemos ter um resultado 50% melhor que o do ano passado”, vibra a proprietária da Laluka, Neide Rocha, que precisou reforçar a equipe para poder atender toda essa demanda: sete costureiras extras foram contratadas para ajudar as nove que já produzem para a Laluka. “E mesmo assim está faltando mercadoria”, revela Neide, que pediu ajuda até da família para poder receber esse tanto de compradores na sua loja. A mãe, o irmão e as primas não negaram o pedido.

A alta das vendas não fica apenas no setor de confecções: chega aos restaurantes, empresas de turismo, postos de gasolina e até hotéis. Dono de uma agência de viagem, Paulo Henrique Arruda, por exemplo, reforça as excursões para o Agreste para poder atender todos que querem fazer compras no Polo de Confecções. E o Moda Center Hotel, que recebe muitos desses compradores, está com 100% de ocupação desde novembro. “Tudo gira em torno da confecção por aqui”, confirmou José Gomes Filho.

Caruaru e Toritama: rotas alternativas
Santa Cruz do Capibaribe não é a única representante estadual da indústria de confecções. Toritama e Caruaru também têm grande produção e formam, junto com o Moda Center, o Polo de Confecções do Agreste – polo que, segundo o Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), deve produzir 700 milhões de peças neste ano.

“A indústria de confecções pernambucana ocupa lugar de destaque no cenário nacional e tem grande movimentação. E quase 70% desse setor está no Agreste, contribuindo com a geração de renda da região”, afirmou o presidente do NTCPE, Fredi Maia. Ele, admite, porém, que é difícil calcular o faturamento do setor porque a informalidade ainda reina entre as confecções.

Hoje, só 1,2 mil das mais de 15 mil produtores de roupas do Estado são formalizadas. Mesmo assim, o setor já representa 4,2% de todas as empresas de confecções do País e emprega quase 150 mil pessoas em Pernambuco e na Paraíba. Segundo o Moda Center, 54 municípios são movidos pela fabricação de roupas. Porém, é em Santa Cruz que acontece a maior parte das vendas, sobretudo no fim de ano.

“Esta é a cidade que mais fatura e recebe o maior volume de visitantes porque está mais bem equipada em relação a centro de compras”, explicou o presidente da Câmara Setorial Têxtil do Estado, João Bezerra da Silva Filho. Ele explicou que, enquanto Santa Cruz reúne seus produtores no Moda Center, Caruaru e Toritama seguem com feiras de rua. “É por isso que, mesmo sendo mais distante, Santa Cruz recebe excursões do Nordeste todo”, falou Filho.

E os produtores da cidade têm orgulho de dizer que, além disso, são os criadores da “sulanca” em Pernambuco. Síndico do Moda Center, José Gomes Filho contou que tudo começou com a produção algodoeira na década de 1950. “A região era uma grande produtora de algodão e abastecia as fábricas de tecido do Recife, mas enfrentou uma crise por conta da redução das chuvas e de uma praga chamada bicudo. Por isso, os produtores começaram a trazer retalhos das fábricas do Recife. E, com essas sobras de tecido, as mulheres começaram a fazer colchas de retalho”, lembrou, dizendo que as colchas fizeram tanto sucesso que as costureiras passaram a fazer peças de roupa para vender na frente de casa.

Foi assim que nasceu a feira de Santa Cruz – uma feira tão grande que não se satisfez com os retalhos do Recife. “Os produtores começaram a trazer retalhos de helanca de São Paulo. E, como a helanca vinha do Sul, chamaram de Sulanca”, revelou o síndico do Moda Center, contando que a ideia deu tão certo que se expandiu para Caruaru e Toritama e exigiu a construção de um centro de compras em Santa Cruz.

É o Moda Center, que foi construído no início dos anos 2000 através de uma parceria entre os produtores e a prefeitura da cidade. O condomínio foi inaugurado em 2002 e hoje reúne 10,3 mil lojistas em uma área coberta de 120 mil m² construída em um espaço de 32 hectares, além de mais cinco mil lojistas que construíram um “puxadinho” a céu aberto nos fundos do empreendimento, mostrando que a indústria de confecções ainda tem muito a crescer no Agreste de Pernambuco.

Folhape

HMV divulga boletim sobre Severino Vitalino

O paciente Severino Pereira dos Santos deu entrada no dia 28 de outubro no Hospital Mestre Vitalino por infarto agudo do miocárdio. Ele foi submetido a cirurgia de revascularização do miocárdio no dia 08 de novembro. Portador de doença pulmonar ocupacional, evoluiu com insuficiência respiratória e renal. Teve tempo prolongado de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para o esperado. Evoluiu na enfermaria com delirium (raciocínio confuso e consciência reduzida).

Apresentou rebaixamento do nível de consciência por quadro infeccioso no dia 28 de novembro. Deu entrada na unidade coronariana ontem (29 de novembro) entubado e sedado. Quadro clínico encontra-se ainda grave com função renal alterada, mas estável. As próximas 24h são decisivas na evolução.

Percentual de cheques devolvidos sobe para 1,77% em novembro

O número de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados[1] foi de 1,77% em novembro de 2018, registrando redução em relação ao ano anterior (-0,13 pontos percentuais).

Na comparação mensal, o percentual de cheques devolvidos sobre movimentados teve aumento em relação a outubro, reflexo da queda menor em cheques devolvidos (-4,6%) do que no número de movimentados (-8,7%).

Júri condena trio acusado de homicídios em Garanhuns a mais de 210 anos de reclusão

Os réus Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram condenados a 210 anos e 10 meses de reclusão, no sábado (15/12), na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, pelas mortes de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31 anos, ocorridas no município de Garanhuns, no Agreste pernambucano. Presidido pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti, o júri teve início às 10h10 da sexta-feira (14/12), retomando no sábado, às 9h20. O julgamento terminou por volta das 23h10.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira foi condenado a 71 anos de reclusão, sendo: 54 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; emprego de meio insidioso ou cruel; e uso de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima); e também pelos crimes de ocultação e vilipêndio de cadáver, sendo 9 anos de detenção; furto qualificado, com 5 anos de detenção; e estelionato, com 3 anos de detenção.

A ré Bruna Cristina recebeu a condenação de 71 anos e 10 meses de reclusão, sendo: 54 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; emprego de meio insidioso ou cruel; e uso de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima); e pelos crimes de ocultação e vilipêndio de cadáver, com 9 anos de detenção; furto qualificado, com 5 anos de detenção; estelionato, com 3 anos de detenção; e também pelo crime de falsa identidade, com 10 meses de detenção.

Já a acusada Isabel Cristina Pires da Silveira foi condenada a 68 anos de reclusão, sendo: 54 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; emprego de meio insidioso ou cruel; e uso de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima); e também pelos crimes de ocultação e vilipêndio de cadáver, com 9 anos de detenção; e de furto qualificado, com 5 anos de detenção.

As penas devem ser cumpridas inicialmente em regime fechado em presídio determinado a critério de juiz da Execução Penal do Estado. O juiz Ernesto Cavalcanti manteve a prisão preventiva dos condenados, além do início imediato da pena. As custas processuais também ficam a cargo do trio. As defesas dos três recorreram em plenário com base no artigo 593 do Código de Processo Penal.

Primeiro dia do Júri – Na sexta-feira (14/12), após o sorteio dos sete jurados, composto por cinco homens e duas mulheres, começou o interrogatório dos réus. O primeiro a ser interrogado foi Jorge Beltrão Negromonte. O réu começou a ser questionado pela promotoria, em seguida pelas defesas dos réus e, ao final, por jurados. Após um intervalo de uma hora para almoço, concedido pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti, o Júri foi retomado com o interrogatório da acusada Isabel Cristina Pires da Silveira. A ré respondeu a questionamentos da sua defesa e de jurados por meio do juiz. Em seguida, a ré Bruna Cristina Oliveira da Silva respondeu a questionamentos da sua defesa e de jurados também através do magistrado.

Depois foram exibidas mídias gravadas com psicólogos que trabalharam no Centro de Apoio Psicossocial de Garanhuns, e atenderam os três réus, em 2012. A exibição das mídias foi um pedido do MPPE. Após a exibição das mídias, começou a fase de debates orais, em que acusação e defesa apresentam seus argumentos. Inicialmente cada parte teria duas horas e meia para apresentar a tese argumentativa. Em virtude da complexidade do processo e por meio de um acordo entre Ministério Público e Defesa dos réus, o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti informou que o tempo foi estendido para três horas.

Começou, então, a tese argumentativa do MPPE. Durante a apresentação, o Ministério apresentou também laudo de insanidade mental realizado pelo Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico em relação aos três réus. Segundo a Promotoria, o laudo aponta a capacidade dos acusados de responderem pelos próprios atos, ou seja, eles seriam imputáveis perante o Judiciário. O Ministério encerrou sua tese argumentativa às 20h30.

Segundo dia do Júri – Neste sábado (15/12), o Júri recomeçou às 9h20, com a tese de defesa dos réus, que durou três horas. Após intervalo para almoço, houve a réplica para a Acusação e a tréplica para a Defesa, que duraram toda a tarde, com duas horas para cada lado.

No início da noite, um jurado solicitou exibição de reportagem de um programa de televisão sobre o caso. Na sequência, o Conselho de Sentença se reuniu em sala com o magistrado para responder a aproximadamente 80 questionamentos sobre a inocência ou a culpa dos réus. Por fim, em plenário, o juiz Ernesto Cavalcanti fez a leitura da sentença.

Caso – Segundo a denúncia do MPPE, no dia 25 de fevereiro de 2012, por volta das 15h, na residência dos acusados, situada na rua Emboabas, no bairro de Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Gisele Helena da Silva teria sido assassinada pelos réus por meio do emprego de arma branca (faca peixeira). De acordo com os autos, a vítima foi atraída para a casa dos acusados por Isabel, sob o pretexto de ouvir conselhos e falar da “Palavra de Deus”.

No local, conversou com Bruna e quando estava de costas foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte, vindo a óbito, segundo narrado pelo Ministério. A vítima teria sido arrastada para o banheiro onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Partes dos corpos teriam sido armazenadas para o consumo dos três acusados. O restante do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Ainda de acordo com a denúncia, os réus subtraíram os pertences da vítima, dentre os quais carteira de trabalho, CPF e cartões de crédito, utilizados para realização de compras no comércio da cidade.

O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, de acordo com a denúncia do MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012, também na residência dos acusados. Alexandra teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha, enquanto Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano. Na residência dos réus, enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida também por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge, por meio do qual faleceu. Segundo os autos, em seguida foi arrastada para o banheiro, onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Parte dos restos mortais teria sido consumida pelos três e o que sobrou do corpo foi enterrado também numa cova feita por Jorge no quintal da sua residência.

Falsa identidade – Também consta nos autos que no dia 11 de abril de 2012, na 135ª Delegacia de Polícia de Garanhuns, a denunciada Bruna identificou-se como Jéssica Camila da Silva Pereira, por meio de um RG furtado, com o objetivo de não responder por eventuais ações penais. Os autos revelam que Jéssica teria sido a primeira vítima dos acusados quando tinha 17 anos. O crime ocorreu em 2008 no Loteamento Boa Fé-I, bairro de Rio Doce, em Olinda. Depois do crime, a filha da jovem, que tinha 1 ano, passou a ser criada por Jorge Beltrão, Isabel Pires e Bruna Cristina. Os três réus foram acusados de ter guardado a carne de Jéssica para consumo, além de ter ocultado os restos mortais. Pelo uso da falsa identidade em Garanhuns, Bruna responderá também no Júri da sexta, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.

Condenação – Em relação aos outros crimes cometidos contra Jéssica Camila da Silva Pereira, os acusados foram condenados por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Olinda, em 14 de novembro de 2014, em sessão presidida pela juíza Maria Segunda de Lima. O réu Jorge Beltrão foi condenado a pena de 21 anos e 6 meses de reclusão, mais 1 ano e 6 meses de detenção. Isabel Cristina foi condenada a 19 anos de reclusão e 1 ano de detenção. A ré Bruna Cristina, a 19 anos de reclusão e 1 ano de detenção.

Natal de Paz e Luz encanta gravataenses e visitantes em mais uma noite especial

A segunda noite do Natal de Paz e Luz 2018 encantou gravataenses e turistas. A grande novidade da noite foi a Projeção Mapeada na Igreja Matriz de Santana, um dos pontos turísticos que ganhou decoração especial neste natal.

Mais uma vez a avenida ficou colorida com o desfile de nossos artistas e alunos gravataenses. Separados por alas, eles representaram os sentimentos e enfeites natalinos, simbolizando elementos essenciais para o natal, tanto nas decorações quanto nas atitudes humanas. São cerca de 800 pessoas envolvidas no desfile, todas as escolas de dança da cidade estão participando.

No Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar, o espetáculo é itinerante. São cinco palcos de apresentação e os espectadores são surpreendidos com as mudanças de cena, que podem acontecer em qualquer lugar, em algum dos palcos, no meio do povo e até mesmo no céu. O nascimento de Cristo é contado de forma especial, lembrando a todos o verdadeiro significado da festa.

A programação continua neste domingo (16) com apresentações artísticas na Praça 10 a partir das 15h e na Praça Rodolfo de Morais a partir das 17h. Na Igreja Matriz de Sant’Ana haverá missa às 17h e às 19h. Em frente à Igreja, na Praça da Matriz, o coral jovem “Natal é Amor” irá cantar os clássicos natalinos a partir das 18h10. A Igreja também receberá projeção mapeada neste horário.

Laura destaca o pioneirismo de Paulo com a entrega do novo serviço de tratamento de câncer

A deputada Estadual Laura Gomes (PSB) participou, no sábado, 15, da inauguração do serviço de Oncologia do Hospital Mestre Vitalino ao lado do governador Paulo Câmara e comitiva. Durante sua fala, Laura Gomes destacou a luta por um serviço público de qualidade, a partir do ex-governador Miguel Arraes, que se vivo estivesse hoje completaria 102 anos.

Laura lembrou do empenho de Eduardo Campos para a entrega do Hospital Mestre Vitalino para Caruaru e região e ressaltou as ações do governador Paulo Câmara para Caruaru. “Com a nossa ajuda na Assembleia, o governador quebrou paradigmas e superou o tempo em Caruaru. Por mais de 54 anos a Capital do Forró esperou por um novo Batalhão de Polícia, até chegar o BIESP. A cidade também esperou longos 14 anos pela reabertura do Hospital São Sebastião, que aconteceu este ano e aquela tradicional unidade de saúde já está funcionando a plena capacidade, ajudando a desafogar a emergência do Hospital Regional do Agreste. Agora, testemunhamos uma inauguração pioneira destinada a atender pacientes oncológicos durante muitos anos à frente, rompendo paradigmas no serviço público e no Sistema Único de Saúde no interior de Pernambuco”, afirmou Laura Gomes.

Dois em cada dez consumidores gastam mais do que podem nas compras de Natal

O apelo emocional das festas de Natal e Ano Novo faz com que muitas pessoas tomem decisões financeiras impensadas nesta época e, consequentemente, comprometam o orçamento. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que dois em cada dez (19%) consumidores costumam gastar mais do que podem com as compras de Natal — percentual maior entre as mulheres (23%) e nas classes C, D e E (22%).

O levantamento também mostra que 5% dos brasileiros que vão presentear no Natal pretendem deixar de pagar alguma conta para fazer suas compras de fim de ano, enquanto 5% devem protelar algumas despesas para realizar as comemorações de Natal e outros 5% para participar das festas de Ano Novo. Entre as principais contas que devem ser postergadas estão: TV por assinatura (20%), cartão de crédito (16%), internet (16%) e água e luz (8%).

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ressalta a importância de resistir aos excessos de consumo e alerta para o risco da inadimplência, principalmente com as despesas do cartão de crédito. “Embora o Natal seja uma data tradicional, as pessoas precisam ter cautela ao sair gastando sem controle. Vale dar atenção extra ao cartão e não deixar de lado o pagamento da fatura, que possui altas taxas de juros e pode comprometer o orçamento. Se não houver disciplina e organização, pode ficar difícil saber até mesmo o quanto foi gasto” destaca.

23% dos consumidores que presentearam no Natal de 2017 ficaram com nome sujo em razão das compras realizadas

Dados da pesquisa apontam ainda que 28% dos consumidores que vão comprar presentes este ano possuem contas em atraso atualmente — com queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano passado), dos quais 69% estão com o nome sujo no momento. Já 23% dos que compraram presentes em 2017 e vão presentear este ano ficaram negativados por causa das dívidas pendentes com as compras do fim do último ano, sendo que 15% permanecem com restrição no CPF e 8% limparam o nome. Entre os que souberam informar, o valor médio das dívidas responsáveis pela negativação é de R$ 1.070,53.

“O ideal é não extrapolar os gastos e adotar um comportamento que esteja de acordo com sua realidade financeira. Se a pessoa acumula dívidas, assumir novos compromissos poderá piorar ainda mais este quadro”, avalia o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. O especialista recomenda que seja feito um planejamento prévio. “Elaborar uma lista com todas as pessoas a serem presenteadas, o valor a ser gasto com cada presente e dos preparativos para as comemorações é uma boa estratégia para evitar compras por impulso”, orienta.

Metodologia

As entrevistas se dividiram em duas partes. Inicialmente ouviu-se 761 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 607 casos, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de no máximo 3,5 e 4,0 pontos percentuais, respectivamente. A margem de confiança é de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas