Fundos de pensão devem fechar o ano com crescimento de 11,26%, estima Abrapp

Os fundos fechados de previdência complementar devem fechar 2018 com um crescimento de 11,26% em relação ao ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), o aumento está acima da meta de 10,29% para o exercício.

Segundo estimativa de julho deste ano, do levantamento que consolida as informações de investimentos do setor, o desempenho positivo foi puxado pelas alocações em renda variável que representam 17,1% das aplicações de 258 EFPCs.

O levantamento mostra que, em julho, a modalidade rentabilizou 5,48%, se destacando entre os demais tipos de investimentos. Já a Renda Fixa, que representa 74,2% dos ativos, rentabilizou 1,38% no referido mês.

O consolidado também destaca que os ativos totais das EFPCs somaram R$ 856 bilhões em julho, representando 12,8% do PIB.

Os planos Instituídos, fundos criados por sindicatos ou categorias por classe (Ex. OABPrev), cresceram 29,6%, atingindo a marca de 324,4 mil participantes em julho, ante 250,3 mil no mesmo período no ano anterior. No total, o sistema soma 2,68 milhões de participantes ativos, além de 3,9 milhões de dependentes e 842 mil assistidos.

Em junho, o valor médio mensal da aposentadoria programada foi de R$ 5.968, segundo o levantamento, enquanto a média da aposentadoria por invalidez foi de R$ 2.413 e o valor das pensões chegou à média de R$ R$ 2.838.

A entidade estima que o valor de benefícios pagos ao final de 2018 deva chegar na casa de R$ 51 bilhões.

UNINASSAU entrega doações de brinquedos à UNECAR em Caruaru

A Faculdade UNINASSAU Caruaru realizou, no dia 21 de dezembro, a doação de brinquedos e outros itens que foram pedidos em cartas por pessoas atendidas pela UNECAR – Unidade Especializada de Caruaru, que atua há trinta anos no município prestando serviço de proteção e atenção, com embasamento preventivo, a pessoas com deficiência intelectual, disponibilizando o assessoramento e assistência multidisciplinar aos usuários demandados.

A UNECAR, até o ano passado conhecida como GERPE, busca assegurar ao indivíduo com desempenho intelectual deficitário convivência familiar favorecedora a manutenção de vínculos, promovendo a autonomia e integração social com participação cidadã, tornando-o agente transformador que contribui em sua formação intelectual, moral e psíquica.

A diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, destaca a importância das doações. ‘’É sempre uma honra para a nossa instituição levar presentes e alegria para as pessoas que são atendidas por entidades como a UNECAR, que exerce uma importante contribuição no atendimento a pessoas com deficiência intelectual. Importante ressaltar o empenho dos nossos colaboradores da IES que doaram dezenas de brinquedos para que pudéssemos doar’’, ressalta.

Unidade de Oncologia realiza Cantata de Natal

Para celebrar o Natal e levar alegria e esperança aos corações dos pacientes acometidos por câncer, o Hospital Mestre Vitalino (HMV) realizou hoje (26) uma cantata com a artista Rosimar Lemos na recepção da Unidade de Oncologia.

A emoção tomou conta do espaço desde o início da apresentação com as canções religiosas, forrós e clássicos da MPB que foram entoadas junto pelos pacientes e seus acompanhantes. Nos olhos e expressões os sentimentos estavam escancarados: risos, lágrimas e a sensação de alívio das tensões, medos e incertezas deste processo de tratamento.

A equipe preparou ainda um lanche para ser servido durante a apresentação. A unidade funciona de segunda a sexta-feira com os serviços de ambulatório oncológico e quimioterapia.

Cidade boa é a que cuida melhor das pessoas!

Cidade boa é a que cuida melhor das pessoas! Como é bom chegar no final do ano com a certeza de que muita coisa já foi feita e que tantas outras estão em andamento. Isso só nos dá mais força pra começar um novo ano preparados para novos desafios. #PrefeituraDeCaruaru #FazendoOFuturoAgora

PGE-PE abre seleção para estudantes de Direito

A Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) abriu inscrições para a 3ª seleção simplificada de estágio em Direito para alunos egressos da rede pública estadual. Os interessados têm até o dia 20 de janeiro para preencherem formulário no portal da PGE e concorrerem a uma das 12 vagas disponíveis nesta edição.

Podem se inscrever alunos que estejam cursando Direito a partir do 4º período ou 3º ano, para o regime seriado, e que tenham concluído o ensino médio na rede pública estadual de ensino de Pernambuco. Os candidatos serão avaliados com provas de conhecimento, com questões de múltipla escolha de Direito Constitucional, Direito Processual Civil, Direito Tributário, Direito Administrativo, Direito Civil e de Direito do Trabalho, conforme o edital.

Os selecionados serão integrados ao programa de estágio, coordenado pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE-PE, por um período inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por mais um ano. Os estagiários cumprirão jornada de 20 horas semanais e receberão bolsa de R$ 840,00 mais auxílio transporte.

Folhape

Adriano nega aposentadoria e cogita voltar em time do Brasil

Adriano avisou que ainda não colocou um ponto final em sua carreira como jogador de futebol. Durante entrevista à DAZN, na Itália, o Imperador ficou com os olhos marejados em alguns momentos e deixou claro que só voltaria aos gramados se fosse para atuar no Brasil.

“Estou feliz com os amigos e minha família no Rio de Janeiro. Vivendo uma vida normal… Não me aposentei, só decidi dar uma pausa. Se surgir a oportunidade de voltar, eu voltarei, mas só no Brasil. Não consigo ficar longe da família, tenho três filhos. Voltaria a jogar no Brasil”, afirmou.

Em agosto de 2018, a diretoria do Corinthians teve de vir a público para negar um suposto interesse por Adriano, que havia visitado o camarote de Andrés Sanchez, presidente corintiano e seu amigo.

Na última quinta-feira (20), o UOL Esporte publicou que o Imperador assinou contrato e autorizou a produção de um documentário sobre sua vida, além de um filme baseado em fatos. As produções não têm data de lançamento, mas a previsão é de 2020.

Embora diga que só voltaria a jogar no futebol brasileiro, Adriano não escondeu sua admiração por Mauro Icardi, da Internazionale de Milão, e deu a entender que gostaria muito de atuar ao lado do argentino no ataque.

“Icardi é um grande jogador e ainda é muito jovem. Eu e ele teríamos feito uma parceria incrível dentro de campo”, comentou o veterano. Curiosamente, Icardi já disse que se tornou torcedor da Inter por causa de Adriano.

Folhapress

Quase 300 policiais rodoviários deixam o Rio com fim da Operação Égide

Duzentos e oitenta policiais rodoviários federais deixarão o Rio de Janeiro na semana que vem devido ao fim da Operação Égide, marcada para a próxima segunda-feira (31). A operação, que começou em julho de 2017, trouxe o reforço de agentes de outros estados para aumentar o patrulhamento e reduzir o roubo de carga nas rodovias federais que cortam o estado.

De acordo com o inspetor José Hélio, assessor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, com o retorno dos agentes de outros estados, o Rio de Janeiro voltará a contar apenas com seu próprio efetivo, de 830 policiais, que é 25% menor do que o contingente total da Operação Égide (1.110 agentes).

“Com certeza isso vai impactar no nosso trabalho, porque nosso policiamento é ostensivo, então quanto maior o número de agentes, melhor o trabalho, principalmente quando se fala de Rio de Janeiro, onde a gente enfrenta uma situação de violência totalmente diferenciada de outros estados. Aqui a gente tem a utilização de fuzis, são bandidos que trafegam em ‘bondes’, em grande quantidade de marginais, então há sempre um enfrentamento”, disse.

De acordo com o inspetor, mesmo com o reforço de 280 homens, ainda não se tinha um efetivo adequado para patrulhar todas as rodovias do Rio. “Com a saída deles, vai ter possivelmente um aumento no índice da violência nas rodovias federais aqui do Rio. Como está num período de transição de governo, a gente não tem nada definido em relação à continuidade disso. O que está certo é que vai acabar esse reforço aqui e esses policiais voltam para os seus locais de origem”.

Agência Brasil

Prazo para justificar ausência no 2° turno termina nesta quinta-feira

O prazo para justificar a ausência no segundo turno das eleições gerais de 2018, dia 28 de outubro, termina nesta quinta-feira (27). Os eleitores que não votaram no segundo turno precisam regularizar a situação, sob pena de impedimento de fazer matrícula em universidades, tirar o passaporte, tomar posse em cargo público e receber o salário, no caso dos servidores.

Segundo o Tribunal Superior Eleieotral (TSE), o não comparecimento injustificado no dia da eleição é irregularidade punível com multa. Pela Constituição, os brasileiros com idade entre 18 anos e 70 anos são obrigados a votar. Após três ausências consecutivas não justificadas, o título de eleitor é cancelado.

Não precisam justificar a ausência os eleitores cujo voto é facultativo (analfabetos, os com 16 anos a 18 anos e os maiores de 70 anos), além dos portadores de deficiência física ou mental que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais. A justificativa pode ser feita diretamente nos cartórios eleitorais ou pela internet.

Formulário
No primeiro caso, é necessário preencher o formulário disponível no cartórios eleitorais, nos postos de atendimento ao eleitor e nas páginas da Justiça Eleitoral na internet. O documento deverá ser entregue no cartório eleitoral ou enviado por via postal ao juiz da zona eleitoral na qual o eleitor é inscrito. É preciso anexar comprovante do motivo da ausência.

Pela internet, a justificativa é feita no Sistema Justifica. O eleitor deverá preencher o formulário online, informando seus dados pessoais e o motivo da ausência, bem como anexar o comprovante do impedimento para votar. Se a justificativa for aceita, o eleitor será avisado da decisão.

O brasileiro residente no exterior que não votou também precisa justificar o não comparecimento às urnas. Ao requerimento de justificativa eleitoral devem ser juntadas cópias do documento oficial brasileiro de identidade e do comprovante dos motivos alegados para justificar a ausência. A documentação deve ser enviada ao juiz da Zona Eleitoral do Exterior ou entregue nas missões diplomáticas ou encaminhada pelo Sistema Justifica.

Agência Brasil

Contas de começo de ano podem até triplicar os gastos do mês de janeiro

IPTU, IPVA, matrícula escolar… Apesar de ser sempre igual, as contas de começo de ano tendem a tirar o sono de muita gente. Na prática, essas despesas sazonais podem até triplicar os gastos das famílias e, por isso, especialistas solicitam cautela e organização na hora de pagar os boletos. A recomendação é evitar entrar em janeiro numa ciranda de dívida que pode colocar a perder a organização financeira para todo o ano.

Um levantamento da ONG Bem Gasto realizado a pedido do jornal O Estado de S. Paulo com cinco famílias de diferentes perfis sociais, todas da Grande São Paulo, mostra o peso do começo do ano no bolso do brasileiro. Curiosamente, o único entrevistado que não prevê estourar o orçamento de janeiro, um casal na faixa dos 35 anos, tem justamente o menor poder aquisitivo da amostragem.

Com renda mensal de R$ 6 mil, eles vão gastar R$ 4.150 em janeiro e guardar o restante para despesas futuras com o filho, que nascerá até abril. O segredo para isso, segundo Francisca Quitéria da Silva Rodrigues, é reduzir o consumo, anotar todas as despesas e sempre reservar algum dinheiro para investimentos.

“Eu era mais ‘gastona’. Mas tive problemas com cartão de crédito e cortamos tudo. Antes, a gente saia pelo menos seis vezes por mês para comer fora, agora são duas vezes, no máximo três”, diz Francisca, que trabalha com comunicação em Paraisópolis.

“Não é quanto ganha, mas quanto gasta. A regra da organização financeira é anotar tudo e se preparar para o começo do ano”, afirma o planejador financeiro pela Planejar Daniel Varajão. “Muita gente usa o décimo salário como uma verba extra para cobrir os gastos de janeiro e dezembro. Quando, na verdade, ele deveria ser usado para investimento.”

Segundo os especialistas, o melhor a fazer é aproveitar os dias de folga propiciados pelas festas para preparar um raio X de todas as despesas que costumam ser pagas no começo de cada ano.

Uma dica é recuperar as faturas de cartão de festas passadas e extratos bancários antigos para uma comparação, para compreender o impacto desses gastos no orçamento.

“O maior vilão de desequilíbrio financeiro desse período é o cartão de crédito. É preciso muito atenção”, afirma o coordenador do Programa de Apoio aos Superendividados do Procon-SP, Diógenes Donizete. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alto número de oficiais no primeiro escalão significa militarização do governo?

Jair Bolsonaro (PSL) mandou um recado à classe política, rebaixada a cargos secundários, escolhendo a dedo um batalhão de militares para bater continência nos ministérios do próximo governo. Quase um terço das 22 pastas do presidente eleito serão ocupadas por integrantes das Forças Armadas. O governo Bolsonaro terá mais ministros com formação militar no primeiro escalão do que o governo do general Castelo Branco (1964-1967), que inaugurou o ciclo de poder após o golpe de 1964.

O que torna o primeiro escalão de Bolsonaro diferente do dos demais presidentes militares e de parte dos civis, após a redemocratização, é a redução dos ministérios propriamente militares desde 1999. A antiga Casa Militar e o Serviço Nacional de Informações (SNI) foram extintos. No lugar deles, nasceu o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Depois, os ministérios do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram fundidos no Ministério da Defesa, que incorporou, ainda, o Estado-Maior das Forças Armadas (Emfa). Se a configuração do passado tivesse sido mantida até os dias atuais, o governo Bolsonaro chegaria a 11 ministros militares.

Especialistas ouvidos pelo Correio avaliam que a opção por militares pode ser explicada por duas razões: a primeira é que as indicações refletem o gosto pessoal do futuro chefe do Executivo, demonstrando parte do universo em que ele vive. A segunda foi o recado à classe política, tratada com desdém por Bolsonaro, que vive criticando as negociações de cargos (o famoso “toma lá dá cá”), a corrupção e a “desordem”. Para eles, isso não significa necessariamente um risco de autoritarismo, mas pode indicar dificuldade nas articulações — já que os militares são mais acostumados à ordem que à barganha. Abre-se, então, uma lacuna a ser preenchida pelo próprio presidente, que terá que intervir em decisões desconciliadas.

“Não há que se comparar militarismo com um governo cheio de militares. O tempo é outro, as questões são outras, e Bolsonaro foi eleito pelo voto direto. Isso o distingue do ciclo militar entre Castelo Branco e Figueiredo. Bolsonaro não foi eleito por ser um capitão do Exército. Foi eleito, sobretudo, pelo antipetismo”, afirma o professor de história política e contemporânea da Universidade de Brasília (UnB), Antônio José Barbosa.

Para ele, não se pode falar que é um governo militar, por mais ministros militares que se tenha. “Boa parte dos convocados receberam o convite por sua capacidade técnica. O de Minas e Energia (almirante Bento Costa Lima Leite), que veio da Marinha, é altamente qualificado nesse setor. O astronauta (Marcos Pontes, futuro ministro da Ciência e Tecnologia), também, na área dele”, explica.

Oficiais
Para Barbosa, o grande número de militares na Esplanada não significa ministérios conservadores. “A sociedade brasileira é conservadora. O próprio presidente também é. Mas não acho que isso foi pré-requisito para definir os ministérios. Foram escolhidas pessoas com excelência técnica em suas áreas de atuação. Acredito que eles farão as melhores opções. Isso, se estivermos baseados apenas em suas carreiras e em seus conhecimentos. Não há que se falar mais em militarismo, nos anos de chumbo. O que veremos aqui, agora, nunca vimos anteriormente”, detalha.

Bolsonaro é o terceiro presidente eleito por voto direto a vir das Forças Armadas. O primeiro foi Hermes da Fonseca, em 1910, tendo dois militares entre seus sete ministros, e Eurico Gaspar Dutra, que, em 1946, colocou quatro entre seus 10 ministros. Como em outros governos comandados por oficiais do Exército, foi indicado um número expressivo de militares para vagas ligadas à infraestrutura.

O tema que tem tirado o sono da equipe de transição é a forma de diálogo do próximo governo. Principalmente no que diz respeito ao Executivo e ao Legislativo. O professor Joselito Guedes, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), acredita, no entanto, que o Congresso mais diversificado e quase sem caciques — políticos profissionais como Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Senado, e Romero Jucá (MDB-RR), por exemplo não se reelegeram após décadas no poder — abrirá espaço para conversas.

“Acho que essa variedade de pessoas novas, gente de tribos diferentes e com ideais pouco explorados no centro do Legislativo, pode acabar casando melhor com as ideias do novo governo. Talvez o primeiro escalão do Executivo deixe a desejar nas negociações, mas, se o presidente eleito souber conduzir temas mais arenosos, terá os resultados que busca. Os militares podem ter dificuldade em negociar, mas são muito bons em organização”, detalha Joselito.

Prestígio
Nos bastidores das Forças Armadas, é consenso que Bolsonaro surfou no prestígio que os militares conquistaram para se eleger. “Houve uma transferência de votos para Bolsonaro, mas não queremos a responsabilidade de estar junto”, garante um militar da Marinha. Segundo ele, a Força quer exercer seu papel constitucional, “sem interesse, estratégia ou projeto de assumir uma gestão” no governo federal. “Existem oficiais da reserva, que, como cidadãos, participarão do governo. Se alguém da ativa for escolhido, pode pedir licença por dois anos. Se passar disso, é transferido automaticamente para a reserva”, explica.

Para Arthur Trindade, ex-secretário de segurança do Distrito Federal e ex-militar, é necessário entender as Forças Armadas como corporação, instituição e grupo social. “São coisas distintas. Como grupo social, os militares vão ocupar muitos cargos porque é um governo vazio. Não é culpa do Bolsonaro. Os partidos não têm quadros para mobiliar uma máquina”, ressalta. Nesse aspecto, Trindade diz que a expertise militar pode contribuir muito para pastas na área de infraestrutura. “Agora, vai causar mal-estar, porque não tem vaga para todo mundo. Isso pode gerar atrito interno”, diz.

Enquanto instituição, ressalta o especialista, o Exército conquistou um prestígio social a que não se assistia desde a década de 1970. “Isso está preocupando os militares, mas eles deixaram o Bolsonaro colar demais. A instituição pode estar sendo posta em risco, porque tudo de ruim que ocorrer pode ir para a conta dos militares”, analisa.

Apesar disso, Trindade avalia que os integrantes das forças não foram enfáticos em cobrar um maior distanciamento de Bolsonaro e do governo. “Serão cinco generais no governo. Daqui a um ano, vai ter mais de 200 militares e vai ficar cada vez mais difícil desvincular a instituição. Ainda no quesito institucional, o maior drama é quem ocupará o cargo de comandante do Exército com o general Augusto Heleno como ministro da Defesa e homem mais poderoso da República?”

Nas redes: “Menos interferência do Estado”
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), vai fazer um pente fino e pôr fim a regulamentações “arrecadatórias”. Na avaliação do pesselista, há “inúmeras regulamentações” em todos os setores que “só servem para arrecadação e entraves de desenvolvimento sem nenhum retorno prático ao cidadão”. O político usou o Twitter para as manifestações.

“Irão ser revogadas rapidamente em meu governo. Menos interferência do Estado significa melhores condições de vida ao brasileiro”, declarou em uma rede social. Embora não tenha feito menção diretamente ao meio ambiente, Bolsonaro já criticou em outras ocasiões regulamentações no setor, que “asfixia” do agronegócio.

Também na rede social, o futuro chefe do Executivo federal desejou um feliz Natal e declarou que buscará restaurar nos próximos anos o “sentimento familiar há muito desgastado” na sociedade.