Campeonato Pernambucano de Futebol de Botão movimenta Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping sediará, nos dias 15 e 16 de dezembro, a final por equipes do Campeonato Pernambucano de Futebol de Botão, modalidade dadinho 9×3. Os jogos serão realizados no Pavilhão de Eventos, de acordo com o horário de funcionamento do centro de compras e convivência, isto é, no sábado, das 10h às 22h, e, no domingo, das 10h às 20h. A realização é da Federação Pernambucana de Futebol de Mesa (FPEFM).

Nesta final do campeonato estarão presentes só os melhores atletas de cada clube. As equipes participantes são a AABB Caruaru, Sport Recife, Santa Cruz, Unimesa e Olinda. Quem desejar assistir às partidas, a entrada será gratuita.

De acordo com Will Barreto, um dos representantes da Federação Pernambucana de Futebol de Mesa, trata-se de um torneio realizado por equipes, onde cada clube enfrentará outros numa sequência de quatro jogos. “O clube que tiver o maior número de vitórias se consagrará campeão pernambucano”, afirmou. “A AABB Caruaru é a atual campeã e defenderá o título em busca do bicampeonato”, completou Walace Carvalho, gerente de Marketing do Caruaru Shopping.

O centro de compras e convivência está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Indianópolis.

Construção civil tem inflação de 0,24% em novembro, diz IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou inflação de 0,24% em novembro. A taxa é inferior à registrada em outubro, de 0,43%, e em novembro do ano passado, de 0,48%.

O Sinapi acumula taxas de inflação de 4,18% no ano e 4,36% em 12 meses. Com a alta de preços de novembro, o metro quadrado da construção civil passou a custar R$ 1.111,41.

A parcela dos materiais teve inflação de 0,36% em novembro e passou a custar R$ 576,75. Já o custo da mão de obra por metro quadrado aumentou 0,11% no mês e passou para R$ 534,66.

Cesta de compras de famílias com renda mais baixa tem queda de preços

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda até cinco salários mínimos, registrou uma deflação (queda de preços) de 0,25% em novembro deste ano.

É a menor taxa desde junho de 2017 (-0,3%) e o menor patamar para meses de novembro desde a implantação do Plano Real, em 1994.

O dado foi divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da queda de preços em novembro, o INPC acumula taxas de inflação de 3,29% no ano e de 3,56% em 12 meses.

Em novembro, os produtos alimentícios tiveram alta de preços de 0,45%, enquanto os não alimentícios registraram deflação de 0,55%.

Produção industrial recua em nove dos 15 locais pesquisados pelo IBGE

A produção industrial recuou em nove dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de setembro para outubro deste ano, apesar da alta de 0,2% na média nacional. A maior queda foi observada em Pernambuco, de 10,1%.

Também houve quedas na produção nos estados de Mato Grosso (-2,7%), Ceará (-2,6%), Pará (-2,5%), Paraná (-2,5%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Goiás (-1%) e Rio de Janeiro (-0,8%). A Região Nordeste, que reúne as produções de seus nove estados, também recuou 1,9%.

A produção da indústria de São Paulo manteve-se estável no período. Cinco estados sustentaram a alta nacional de 0,2%: Amazonas (12,4%), Santa Catarina (4,4%), Espírito Santo (1,9%), Bahia e Minas Gerais (com 1,1% cada um).

Comparações
Na comparação com outubro do ano passado, 11 dos 15 locais pesquisados tiveram alta, com destaque para o Rio Grande do Sul (14,8%) e o Pará (12,9%). Quatro locais tiveram queda, sendo a maior delas registrada em Goiás (-6,5%).

No acumulado do ano, 12 locais tiveram alta e três, queda. O maior crescimento foi registrado no Pará (10,1%). A maior queda, em Goiás (-3,5%). No acumulado de 12 meses, também foram 12 locais com alta e três com queda. O destaque positivo foi o Pará (9,9%). O destaque negativo ficou com Espírito Santo (-1,8%).

Receita libera consulta à restituição do IR na segunda-feira

A partir das 9 horas da próxima segunda-feira (10) estará disponível para consulta o sétimo lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2018. Contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017.

O crédito bancário para 151.248 contribuintes será realizado no dia 17 de dezembro, somando mais de R$ 319 milhões.

Desse total, R$ 127.393.752,50 referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade no recebimento: idosos acima de 80 anos, 19.081 contribuintes entre 60 e 79 anos, 3.157 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 9.297 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet ou ligar para o Receitafone 146.

Extrato da declaração
Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento.

Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no Cadastro de Pessoa Física – CPF.

Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano.

Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

TRE-PE realiza diplomação dos eleitos em 2018

Está começando na tarde desta quinta-feira (6), no Classic Hall, a diplomação dos deputados federais, deputados estaduais, senadores, governador e vice eleitos em 2018 no Estado de Pernambuco. Com exceção do senador reeleito, Jarbas Vasconcelos (MDB); do deputado federal reeleito, Daniel Coelho (PSDB); e do deputado federal reeleito, Augusto Coutinho (SD), que cumprem agendas oficiais. Entre os ausentes, os deputados federais Ricardo Teobaldo (Pode) e Felipe Carreras (PSB).

A cerimônia realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), que realiza a solenidade de forma antecipada em relação ao calendário oficial tornando-se o primeiro Estado da Federação a diplomar seus eleitos no pleito de 2018.

Em seu discurso, o governador reeleito Pulo Câmara (PSB) apresentou os princípios que, segundo ele, balizarão seu segundo mandato.”Estamos todos aqui hoje para reafirmar o compromisso apresentado ao povo de Pernambuco durante a campanha eleitoral desse ano. Compromisso de garantir serviços públicos de qualidade, responsabilidade fiscal com equilíbrio das contas públicas e responsabilidade social de atender aqueles que mais precisam. Esse compro social foi e sempre será o nosso norte e a nossa missão maior”, afirmou.

Ele questionou, ainda, aqueles que negam a política e o contraditório. “É inaceitável criminalizar a política e colocar em dúvida os princípíos básicos da democracia por meio da qual a sociedade estabelecia sua soberania. Muitos simplesmente não querem ouvir a voz contrária. Sem ouvir a voz contrária, como fortalecer a democracia?”

Já o senador reeleito Humberto Costa (PT), antecipou como será sua postura em seu novo mandato que iniciará em janeiro. “Vou fazer aquilo que eu fiz ao longo desses últimos oito anos. Ser um defensor intransigente de Pernambuco, um aliado importante do governador Paulo Câmara, lutar pelo aprofundamento da democracia do Brasil e estar lá no Congresso defendendo os interesses do nosso povo, especialmente do povo mais pobre e trabalhador”, disse.

Diario de Pernambuco

Polícia estima prejuízo de mais de 85,3 milhões em sonegação por distribuidoras de combustíveis

Uma associação criminosa mantinha uma empresa de distribuição de combustíveis de fachada e soma mais de R$ 85,3 milhões de dívidas aos cofres públicos. Pelo menos 95 postos pernambucanos compravam etanol da WD Distribuidora, movimentando a venda de cerca de 3 milhões de litros do álcool por mês, sem o recolhimento de ICMS, o que corresponde a pelo menos 15% do mercado de vendas de etanol no estado de Pernambuco com sonegação de impostos. Até o momento, três pessoas foram presas.

As prisões ocorreram na última quarta-feira. Um empresário da Bahia, identificado como Erik Cordeiro Oliveira, de 45 anos foi encontrado em um hotel no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade. Ele gerencia quatro postos na capital, mas todos estão em nomes de parentes. O outro suspeito, identificado como Aristóteles Soares de frança Júnior, 44, foi preso na residência da esposa, no bairro de Setúbal. Ele é sócio de Erick na distribuidora. O outro preso foi Pedro Araújo de Lima, 42, que atuava na transportadora que levava o etanol aos postos. Ele foi preso no bairro da Tamarineira, na casa de familiares.

Uma outra empresa, denominada Petróleo do Vale, utilizava a mesma manobra da WD no período entre 2007 a 2017. Após acumular mais de R$ 55 milhões de dívidas com o estado, sem recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a empresa fechou e o mesmo grupo abriu a WD, que já é considerada pela polícia como sonegadora contumaz, acumulando a maior parte da dívida ativa do estado.

“A empresa nasceu para sonegar sucedendo uma outra empresa que deixou créditos milionários em aberto e estava fazendo o mesmo formato de sonegação: emitia documentos e não recolhia a substituição tributária referente às operações com o etanol. Isso traz um dano às distribuidoras que são legalizadas, que cumprem com seus pagamentos, criando uma vantagem competitiva para os postos revendedores que adquirem desse tipo de empresa”, comentou o diretor de operações estratégicas da Secretaria da Fazenda, Cristiano Dias.

A associação criminosa mantinha uma sala no município de Chã de Alegria, na Zona da Mata. No entanto, ao chegar no endereço, a polícia constatou que não haviam documentos, materiais, nem móveis onde deveria funcionar o escritório da empresa. “A Petróleo do Vale deixou um passivo no âmbito administrativo de aproximadamente R$ 44 milhões. Somado aos impostos sonegados pela WD, tanto na esfera administrativa, dívida ativa e esfera judicial, chega-se a um valor de R$ 85,3 milhões de impostos que não foram recolhidos aos cofres públicos” contou o diretor.

A investigação começou há quatro meses. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e foram apreendidos quatro celulares e quatro computadores. “Supostamente a WD ficaria em Chã de Alegria, lá é um local onde tem várias outras distribuidoras. Os motoristas de caminhões que levam o etanol falaram na delegacia que havia etanol no tanque onde abasteciam, mas nós fomos lá e os tanques estavam vazios há dois anos. Uma das pessoas que gerenciasse local afirmou que ninguém da WD pisa em Chã de Alegria, que não conhecem nenhum funcionário e só se comunica por e-mail. É uma empresa de fachada”, disse a delegada Priscilla Von Sohsten, titular da Delegacia De Combate Aos Crimes Contra à Ordem Tributária (DECCOT).

Esta é a primeira operação do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), criado há um mês. A partir de agora, a polícia investiga o envolvimento de outras pessoas no crime de sonegação. Entre os principais problemas provocados no setor a partir deses crimes cometidos, estão a venda de etanol direto das usinas, sem emissão de nota fiscal, receptação de combustível roubado, mistura de gasolina, manipulação na bomba abastecedora e a venda do etanol sem o recolhimento do ICMS.

“Nós agora vamos continuar a investigação para que possamos fazer o sequestro de bens, pedir a indisponibilidade desses bens e investigar a lavagem de dinheiro. Porque geralmente quem comente sonegação fiscal desse porte também precisa lavar o dinheiro. Então vamos começar a segunda etapa da operação, para que a gente possa ver os demais crimes cometidos e outras pessoas que podem integrar a organização”, afirmou Priscilla.

As investigações também seguem na Secretaria da Fazenda, que agora mira os postos que revendiam o etanol fornecido pela WD. “O que vamos fazer a partir de agora, além de todo trabalho que segue na execução das dívidas da WD, é fiscalizar esses postos e enquanto tiverem a oportunidade, sugerimos que paguem as substituições tributárias daquilo que foi devido pelas compras do etanol na WD. Caso seja identificado que essas revendedoras compraram mercadorias sem o recolhimento dos tributos, serão autuadas”, disse Cristiano Dias.

Diario de Pernambuco

Chamado de infantil, Eduardo Bolsonaro diz que Joice é ‘sonsa’ com ‘fama de louca’

Filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) protagonizou nesta quinta-feira (6) um bate-boca acalorado no grupo de WhatsApp que reúne a bancada do PSL, chegando a chamar de “sonsa” uma colega de partido e a dizer que o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ameaça votar uma “pauta bomba” contra seu pai.

O principal alvo de Eduardo foi a deputada eleita Joice Hasselmann (SP), que disputa a liderança do partido na Câmara e participa das articulações da formação do novo governo.

A reportagem teve acesso à conversa em que o filho do presidente eleito, que é líder da bancada, acusa a deputada de “atropelar” os correligionários, a chama de “sonsa” e diz que ela tem “fama de louca”.

“Salta aos olhos a intenção da Joice de ser líder [do partido] e assim como já demonstrou na época da campanha ela atropela qualquer um que esteja à frente de seus objetivos (…) Vamos começar o ano já rachados com olhar de desconfiança e cheios de dúvidas”, escreveu Eduardo no grupo.

“Joice, sua fama já não é das melhores. A continuar assim vai chegar com fama ainda maior de louca no Congresso. Favor não confundir humildade com subordinação. Liderança é algo automático, não imposto”, disse, em uma segunda mensagem.

A deputada rebateu afirmando que o fato de o atual líder da bancada ser filho do presidente é uma “vidraça” e pode prejudicar o partido.

“Qual é o problema em eu ou qualquer outro deputado querer disputar a liderança??? O fato de termos um deputado que também é filho do nosso presidente (por quem trabalharei todos os dias) não nos exclui. Isso é democracia. Você é dentro do partido um parlamentar que fez votação estrondosa com o sobrenome que tem. Eu também fiz, sem sobrenome. Se quisermos ter 52 candidaturas podemos ter e decidimos no voto e no debate, não por recadinhos infantis via Twitter. Cresça”, escreveu ela.

Joice chegou a dizer que o filho do presidente eleito deveria se colocar em seu lugar e insinuou que, em matéria de fama, a de Eduardo pode ser pior.

“Eduardo, não admito nem te dou liberdade para falar assim comigo, ou escrever algo nesse tom. Não te dei liberdade pessoal nenhuma, portanto, ponha-se no seu lugar. Minhas discussões aqui são políticas e não pessoais. Se formos discutir a questão ‘fama’, a coisa vai longe. Então não envergonhe o que seu pai criou.”

O bate-boca entre os dois também incluiu a afirmação, por Joice, de que Eduardo falha na liderança do partido na Câmara e que a articulação do PSL – sigla que elegeu 52 dos 513 deputados – no Congresso está “abaixo da linha de miséria”.

“Como o PSL está fora das articulações estou fazendo o quê aqui agora com o líder do PR?”, questiona Eduardo, negando que o partido esteja alheio às negociações de outras siglas para formar um “blocão” e tentar isolá-lo na próxima legislatura. “Ocorre que eu não preciso nem posso ficar falando aos quatro cantos o que ando fazendo por ordem do presidente [Bolsonaro]. Se eu botar a cara publicamente o (Rodrigo) Maia vai acelerar as pautas-bombas no futuro governo.”

Maia é candidato à reeleição e é um dos líderes das conversas para formação do blocão que isolaria PSL e PT. A intenção dessas siglas é excluir o partido de Bolsonaro dos postos de comando na próxima legislatura. Não em sinal de oposição, mas para que o novo governo não comece com força excessiva que reduza o poder de barganha das siglas.

Vários parlamentares saíram em defesa do filho de Bolsonaro no grupo do PSL. “Como não dei procuração e nem fui procurado pela senhora para que pudesse falar em meu nome, mesmo que de forma indireta, não [frisou em caixa alta] lhe autorizo usar o meu nome ou a minha condição de futuro parlamentar (mesmo que indiretamente) para quaisquer representações”, escreveu, por exemplo, o deputado eleito Ubiratan Sanderson (RS).

Segundo deputados ouvidos pela reportagem, a deputada eleita está isolada no partido, apesar de ter a pretensão de disputar a liderança do governo. Antes de discutir com Eduardo, a deputada já havia protagonizado discussões com o senador eleito Major Olímpio (SP) e a deputada eleita Carla Zambelli (SP).

Zambelli questiona a futura colega de bancada a respeito de sua declaração de que havia “grande possibilidade” de ser tornar líder do governo na Câmara. Joice ataca a imprensa e diz que a afirmação, feita após reunião no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) na quarta-feira (5), é falsa.

“Conversa fiada de imprensa”, diz Joice. “Com aspas?”, rebate Carla. “Ué, você não conhece a imprensa? Achei que conhecia depois de tudo o que o Jair passou”, retruca a outra eleita. A reportagem tentou entrar em contato com Joice Hasselmann e Eduardo Bolsonaro, mas não obteve resposta.

Folhape

Inadimplência do consumidor cai 1,3% no acumulado em 12 meses

A inadimplência do consumidor caiu 1,3% no acumulado em 12 meses (dezembro de 2017 até novembro de 2018 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista. Na avaliação mensal com ajuste sazonal, novembro apresentou variação negativa de 1,1% frente a outubro. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2017, o indicador caiu 4,1%.

Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda nas regiões Centro-Oeste (-3,2%), Norte (-3,9%), Nordeste (-0,5%) e Sudeste (-1,4%). Já na região Sul houve alta de 0,7%.

As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito, contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. Passado o período mais intenso da crise econômica, o indicador demonstra sinais de que caminha para estabilização, após longo período de queda nos registros. Ainda assim, a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência está condicionada por uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho, diminuição dos juros e evolução da renda.