Raquel Lyra anuncia que trecho Sul do Arco Metropolitano deve ter obras iniciadas em abril

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), anunciou que o trecho Sul do Arco Metropolitano deve ter a construção iniciada já em abril de 2025. A declaração foi feita durante entrevista ao vivo para a TV Globo, nesta quinta-feira (19), quando a gestora fez um balanço dos dois anos à frente do Executivo estadual.

“Este mês de dezembro, o edital vai pra rua. Tudo correndo bem, sem nenhum tipo de impugnação, maior discussão judicial. A gente deve ter obra acontecendo ali em Abril do ano que vem”, afirmou Raquel Lyra.

A mandatária declarou que a escolha de começar a construção do Arco Metropolitano pelo trecho Sul é fruto do entrave nas discussões em torno do impacto ambiental que o trecho Norte da rodovia enfrenta. Ela garantiu que, enquanto inicia a construção do trecho Sul, o Estado vai estudar como fazer as obras do Norte.

“A gente decidiu partir o problema para solucionar onde a gente pode. Vamos começar pelo começo, onde não tem discussão ambiental, o trecho que vamos fazer passa necessariamente por área de canavial, e não tem discussão maior. É reto, plano e de cana de açúcar”, ressaltou a governadora.

Quando indagada sobre o transporte público, Raquel Lyra admitiu a insatisfação dos usuários do sistema na Região Metropolitana do Recife (RMR) e disse que o considera “muito ruim”. Ela garantiu que tem tomado ações para enfrentar o problema.

“A gente tem apertado mais as empresas de ônibus, sim. Damos um subsídio na ordem de R$ 500 milhões de reais por ano para o sistema. A gente vai trabalhar para que ele possa funcionar muito melhor”, pontuou.

A governadora indicou que vai buscar trazer mais municípios da RMR para compor o Grande Recife Consórcio de Transportes, que administra o sistema. De acordo com ela, atualmente o Consórcio abriga apenas quatro dos 14 municípios da região.

A gestora não se furtou de comentar a situação do Metrô do Recife, que teve as estações do Ramal Jaboatão fechadas nesta semana, após problemas estruturais que afetaram a operação. Raquel Lyra afirmou que aguarda a reunião com os ministros Rui Costa (PT), da Casa Civil, e Jader Filho (MDB), das Cidades, onde será apresentado um estudo feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Ela não descartou a possibilidade de concessão à iniciativa privada

“O estudo está numa modelagem final. Cenários serão apresentados pelo Banco. Toda a vez que o metrô para eu ligo tanto para o ministro Rui quanto para o ministro Jader. Eles estão convocando em breve uma reunião para que o BNDES apresente a proposta que tem”, disse.

Blog da Folha

PUBLICIDADE

Zé Queiroz e Rodrigo Pinheiro também se diferem em relação ao trato à imprensa caruaruense

Conhecido nos quatro cantos da cidade como o inimigo Nº1 da Educação, atualmente, Zé Queiroz (PDT) também não tem sido visto com bons olhos por outro setor bastante importante para a sociedade caruaruense: a Imprensa.

Durante participação no programa Mesa Redonda da Rádio Cultura do Nordeste, do último dia 13, o candidato derrotado nas Eleições Municipais 2024 chegou a menosprezar o papel desempenhado pelos veículos de comunicação locais, especialmente as emissoras de rádio, durante a cobertura do período de campanha.

“O homem da zona rural não consegue estar ligado às redes sociais e também nas emissoras, até porque, aliás, as emissoras também não ajudam, né?”, ridicularizou Queiroz, tentando justificar o seu vexame contabilizado nas urnas do campo.

Vale ressaltar que a imprensa séria e comprometida com o noticiar da verdade dos fatos já havia sido bastante perseguida e atacada por Zé Queiroz, que também já exerceu a função de radialista, durante o período de campanha. Com processos à torto e a direita contra colegas de profissão, assim como nas urnas, o pedetista também acabou acumulando várias derrotas no âmbito judicial.

Retrospecto lamentável este em nada parecido com as atitudes direcionadas em relação à imprensa caruaruense pelo prefeito reeleito de Caruaru e adversário de Queiroz na última eleição, Rodrigo Pinheiro (PSDB).

Desde o início da sua carreira política, o tucano vem cultivando uma relação respeitosa e valorizando o trabalho dos veículos locais, seja do pequeno blogueiro ao gigante executivo da comunicação, e não foi diferente, não só no período de campanha como também agora, já com o resultado final homologado.

“Sabemos do papel importante da imprensa para a cobertura das eleições e de todo processo democrático, que temos de estar inseridos e aceitarmos o resultado. Mais uma vez, parabenizo a toda imprensa de Caruaru pelo trabalho realizado. Nosso compromisso, primeiro, é com Deus, em segundo, com a população, que nos colocou aqui, nesse posto de alta responsabilidade”, ressaltou Pinheiro, durante a sua diplomação, ocorrida, na tarde dessa terça-feira (18), em Caruaru.

Lewandowski revoga norma do governo Bolsonaro e restringe poderes da PRF

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, editou nesta quarta-feira uma portaria que anula uma regra anterior do governo Bolsonaro que restringe os poderes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na atuação em operações fora das estradas.

O texto afirma que os policiais rodoviários federais “não poderão exercer funções próprias das polícias judiciárias nem proceder à apuração de infrações penais, cuja competência é exclusiva das polícias federal e civil”.

Na prática, isso impede que a PRF faça investigações e cumpra mandados judiciais e foque a sua atuação na patrulha e monitoramento das rodovias federais.

Assinada por Lewandowski, a norma “revoga a portaria” n 42, de janeiro de 2021, que foi editada pelo então ministro da Justiça, André Mendonça, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal.

A medida previa que a PRF poderia atuar em operações conjuntas com a prerrogativa de “ingressar nos locais alvos de mandado de busca e apreensão” e “lavrar termos circunstanciados de ocorrência”.

Essa parte foi suprimida da nova portaria, que ainda determina a necessidade do aval do diretor-geral da corporação para a mobilização da PRF em ações com outras polícias.

“A autorização do Diretor-Geral somente será concedida se a operação conjunta não causar prejuízo às atividades regulares da PRF”, diz a portaria.

Recesso Forense – TJPE vai atuar em esquema de plantão judiciário no período de de 20 de dezembro a 6 de janeiro

O recesso forense do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) tem início a partir da próxima sexta-feira (20/12) e segue até o dia 6 de janeiro de 2025. Durante o período, unidades judiciárias de 1° e 2° Graus do Poder Judiciário estadual vão atuar em esquema de plantão, das 13h às 17h, com atendimento remoto voltado às demandas de urgências de caráter cível e criminal, como audiências de custódia, habeas corpus, mandados de segurança e medidas cautelares, dentre outros. O TJPE volta às atividades normais no dia 7 de janeiro de 2025.

Para conferir o Plantão Judiciário de 1º e 2º Graus do TJPE, basta clicar nos seguintes links:

Plantão 1º Grau – Capital

Plantão 2º Grau – Capital

Comarcas da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do Interior – Para conferir a lista de contatos das unidades judiciárias plantonistas da RMR e das comarcas do Interior que vão atuar em regime de plantão durante o recesso forense, bem como as suas respectivas áreas de abrangência, basta acessar a seção Plantão Interior – 1º Grau.

Recesso judiciário – O esquema de plantão do Judiciário estadual durante o recesso forense nas comarcas de Pernambuco foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), através do Ato Conjunto 520/2024, que versa sobre os feriados e expedientes forenses do ano de 2024 no âmbito do TJPE, e da Resolução 520/2024.

Saiba mais sobre como funciona o plantão judiciário do TJPE.

Operação contra pirâmide financeira manda bloquear R$ 5 milhões e cumpre mandados em Pernambuco

Deflagrada nesta quinta-feira (19) pela Polícia Civil de Pernambuco, a Operação Efectivo, a 900ª da história da corporação, mira suspeitos de integrar uma quadrilha voltada à prática dos crimes de pirâmide financeira, estelionato e lavagem de dinheiro.

Um bloqueio judicial de ativos financeiros na ordem dos R$ 5 milhões foi solicitado pela operação.

Os 11 mandados de busca e apreensão domiciliar contra o bando são cumpridos nas cidades do Recife, Olinda e São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana da capital pernambucana, e em Paudalho, na Mata Norte do Estado. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Olinda.

Os policiais apreenderam nesta quinta-feira carros, armas, munições, celulares e relógios. Os itens foram encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife.

As investigações sobre a atuação dos criminosos começaram em 2021 e foram presididas pela delegada Stephanie Almeida, adjunta da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato (DPRE). Trabalharam na execução dos trabalhos um total de 65 policiais civis.

A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) apoiou a operação, bem como a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (Dintel).

Outros detalhes sobre a Operação Efectivo serão repassados pela Polícia Civil nesta quinta-feira, em coletiva de imprensa, no Recife.

Folhape

ARTIGO — Desigualdade persiste como grande mazela nacional Samuel Hanan*

Samuel Hanan

O Brasil é um país de enormes contradições. A mais chocante delas, com certeza, está em sua enorme riqueza e a precária situação econômica de significativa parcela de sua população.

No país que se orgulha de ser a 8ª maior economia do planeta, a concentração de renda mantém há décadas uma legião com milhões de brasileiros pobres ou miseráveis.

Tomemos por base os números oficiais de 2023. No ano passado, os 5% que compõem a faixa mais pobre da população sobreviviam com apenas R$ 126,00/mês, o correspondente a apenas 9,5% do salário-mínimo, de R$ 1.320,00 (2023). Outros 10% dos brasileiros sobreviviam com renda mensal inferior a R$ 300,00/mês, o correspondente a R$ 22,7% do salário-mínimo da época. Expandindo o estrato social, o cenário não é diferente: os 40% mais pobres da população viviam com cerca de R$ 815,00/mês (US$ 150/mês ou US$ 5/dia).

É gritante o abismo entre os 40% dos brasileiros mais pobres e os 5% mais ricos, que possuem renda superior a R$ 10 mil/mês, quase 12,5 vezes mais. A comparação também é impactante em relação aos 10% mais ricos, com sua renda média de R$ 7.600,00/mês, ou 9,2 vezes maior.

No Brasil de hoje, 70% da população possuem renda mensal inferior a R$ 2.824,00 (ou US$ 514/mês), menos de dois salários mínimos/mês. São 148,4 milhões de pessoas. Metade de todos os brasileiros vive com R$ 1.531,00 por mês, valor um pouco maior que um salário-mínimo. E 90% dos brasileiros têm renda inferior a R$ 3.500,00/mês (ou US$ 514/mês). Apenas 3,9% da população tem renda média de R$ 28.240,00 (ou US$ 61.600/ano).

O país tem 413.000 milionários (0,20% da população) e 64 brasileiros (0,00003% da população) entre os bilionários do mundo.

O problema da brutal concentração de renda é antigo. Perdura há décadas e a cada ano a situação fica mais crítica, mais perversa e mais injusta. Tudo porque, nos últimos 30 anos, nenhum governo definiu e executou como prioridade a melhoria do processo distributivo de renda. Com isso, milhões de brasileiros sofrem com a omissão ou descaso dos governantes, o que torna inadiável a implementação de políticas públicas para reverter esse quadro, sem o que será impossível combater as desigualdades sociais.

A pobreza já atinge mais de um terço da população. Somente no nordeste temos 32,8 milhões de pessoas vivendo na pobreza (57,4% do total da população regional). Os números são alarmantes, mas parecem não sensibilizar os governos que ignoram também o aumento da violência urbana e da criminalidade, o crescente nível de mortalidade infantil, e o avanço da favelização, inclusive das capitais dos estados mais ricos e desenvolvidos. O país já soma 16,4 milhões de brasileiros (7,7% da população) vivendo em favelas, a imensa maioria delas desprovida de condições mínimas de higiene e sanitárias.

O problema é mais acentuado nas regiões Norte e Nordeste, estados onde a renda per capita é muito menor em relação às demais unidades da Federação.

Os grandes responsáveis pelos enormes fossos existentes entre as classes sociais e raciais nessas regiões são os governos, por conta de decisões equivocadas ao longo do tempo.

Um dos maiores erros está na renúncia fiscal federal (gastos tributários da União), que cresceu 3,26 vezes em apenas 23 anos. Em 2001, esses gastos tributários correspondiam a 1,47% do Produto Interno Bruto (PIB), participação que, em 2023, já era superior a 4,80%. Trata-se de um volume enorme de recursos – R$ 523 bilhões/ano (2023) –, importantes para o induzir o desenvolvimento do Norte e Nordeste, com a geração de emprego e renda, e a possibilidade de ascensão social dos habitantes daquelas regiões.

O problema é que, além de crescer continuamente, essa renúncia fiscal destina-se majoritariamente (de 61% a 63%) a beneficiar o Sul e o Sudeste, justamente as regiões mais desenvolvidas do país. Isso não é apenas contraditório; é inconstitucional porque viola vários dispositivos da Constituição Federal de 1988, pois a Carta Magna estabelece que as renúncias fiscais devem se destinar à mitigação das desigualdades regionais e sociais.

Fica claro que o voto, o lobby e o poder de pressão no Brasil têm mais força que a Constituição, solenemente ignorada.

Com isso, limitaram-se absurdamente os investimentos de infraestrutura que, pelos dispositivos da CF/88 deveriam ser destinados prioritariamente para as regiões Norte e Nordeste. Face à explosão dos gastos primários, esses investimentos foram reduzidos a R$ 24 bilhões em 2024, o correspondente a apenas 0,21% do PIB.

É perverso porque após as transferências para estados e municípios, a União – que gera déficit nominal de 10% do PIB e fica com cerca de 17% do PIB (52,4% da arrecadação tributária), investindo somente 0,21% desse bolo em infraestrutura, total insignificante para as necessidades nessa área fundamental para o desenvolvimento e bem-estar social.

Não é, porém, o único problema. Ao não fazer a correção anual das tabelas do Imposto de Renda Pessoa Física, o governo na prática tributa inflação e, dessa forma, penaliza duplamente o trabalhador assalariado pois esse já é punido pelos preços mais elevados nos produtos de consumo imprescindíveis e ainda paga mais de Imposto de Renda.

Essa situação é agravada pela forte tributação sobre consumo, responsável por mais de 40% das receitas públicas, porém muito pesada para os bolsos dos assalariados de baixa renda. Além disso, essa população tem seu crescimento profissional limitado pelos péssimos serviços de educação e saúde.

A raiz desses graves problemas nunca é atacada. Os governos preferem investir em programas sociais para distribuir bondades como bolsa-família, benefício de prestação continuada (BCP), vale-gás e auxílio dignidade menstrual que aliviam mas, por outro lado, criam dependência e têm caráter meramente paliativo.

Nenhum presidente dos últimos 20 ou 30 anos tratou de resolver o problema do Norte e Nordeste. Ao contrário, preferiram valorizar as quantidades de benefícios sociais concedidos às pessoas menos favorecidas. Basta verificar que na maioria dos 7 estados da região Norte e nos 9 estados da região Nordeste, o número de pessoas sem nenhuma renda de trabalho supera 38% da população. Existem ali mais beneficiários do bolsa família e do BCP do que empregados com carteira assinada.

Nesse cenário, faz sentido o que alertou o escritor norte-americano Harry Browne (1933-2006): “O governo é bom em uma coisa. Ele sabe como quebrar as suas pernas apenas para depois lhe dar uma muleta e dizer: veja, se não fosse pelo governo, você não seria capaz de andar!”. Por outro aspecto, cabe também lembrar o ensinamento de outro norte-americano, o economista, filósofo, cientista político e escritor John Kenneth Galbraith (1908-2006): “Nada mais eficaz para limitar a liberdade, incluindo a liberdade de expressão, como a total falta de dinheiro”.

O Brasil precisa questionar se a não priorização das reduções das desigualdades regionais e sociais é consequência de políticas públicas equivocadas, de incompetência governamental ou é resultado de decisões deliberadas para não permitir liberdade política e de expressão de grande parte da população, porque é evidente ǫue não existe liberdade política sem liberdade econômica.

*Samuel Hanan é engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br

Morte por R$ 7: PM que matou mototaxista vira réu

Virou réu o policial militar que matou um mototaxista com um tiro no peito, no meio da rua, em Camaragibe, no Grande Recife.

O sargento Venilson Cândido da Silva atirou e Thiago Fernandes Bezerra, de 23 anos, apos uma corrida em um veículo por aplicativo.

Ocorrido no dia 1º de dezembro, o crime foi motivado por uma discussão sobre o valor dessa corrida: R$ 7, segundo a mulher de Thiago.

Na terça (17), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) recebeu a denúncia feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Diario de Pernambuco

Vereador Jorge Quintino reitera pedido de Tarifa Zero propondo “Ciclo Tarifa Zero” para ampliar a mobilidade urbana em Caruaru

Com o compromisso de garantir mais acessibilidade e qualidade de vida à população de Caruaru, o vereador Jorge Quintino reforçou, nesta semana, o pedido para a implementação da Tarifa Zero no transporte público coletivo. A proposta visa beneficiar milhares de trabalhadores, permitindo o uso gratuito do sistema de transporte municipal sem limitações de viagens ou restrições de horários, garantindo mais dignidade e economia aos cidadãos que dependem do serviço diariamente.

Além de reiterar o pedido da Tarifa Zero, o vereador apresenta agora uma nova iniciativa para fortalecer a mobilidade urbana e promover a sustentabilidade: a criação do programa “Ciclo Tarifa Zero”, que prevê a disponibilização gratuita de bicicletas públicas para percursos intramunicipais. O programa tem como objetivo oferecer uma alternativa prática, acessível e ecologicamente correta para os deslocamentos de curta distância, contribuindo para desafogar o trânsito, reduzir a emissão de poluentes e incentivar hábitos mais saudáveis.

“Sabemos que o transporte é um dos maiores desafios nas grandes cidades e em Caruaru não é diferente. A Tarifa Zero no transporte público é um passo fundamental para garantir o direito de ir e vir dos trabalhadores, diminuindo custos e facilitando o acesso a oportunidades. Com o ‘Ciclo Tarifa Zero’, propomos uma alternativa complementar, que alia sustentabilidade, mobilidade e qualidade de vida, colocando Caruaru na vanguarda das cidades comprometidas com o futuro”, destacou o vereador Jorge Quintino.

O programa “Ciclo Tarifa Zero” seria viabilizado por meio de um sistema público de empréstimo de bicicletas, com pontos de retirada e devolução distribuídos estrategicamente em bairros e áreas centrais da cidade. A proposta busca integrar o uso de bicicletas ao sistema de transporte coletivo, criando uma rede eficiente e econômica de deslocamento urbano para atender trabalhadores, estudantes e a população em geral.

Para o vereador, a iniciativa não apenas amplia as opções de transporte, como também promove inclusão social, democratiza o acesso à mobilidade e melhora a qualidade do trânsito em Caruaru. “Precisamos pensar em soluções inovadoras e sustentáveis que atendam às necessidades da nossa população. A mobilidade urbana é um direito e deve ser acessível a todos. Queremos que Caruaru se torne referência com o transporte coletivo gratuito e, agora, com o ‘Ciclo Tarifa Zero’, colocando o bem-estar das pessoas em primeiro lugar”, concluiu Jorge Quintino.

Com a Tarifa Zero no transporte público e o novo programa “Ciclo Tarifa Zero”, o vereador Jorge Quintino reafirma seu compromisso com a construção de uma cidade mais justa, inclusiva e sustentável, colocando a mobilidade urbana como prioridade na agenda de desenvolvimento de Caruaru.

Média de preços de presentes de Natal está abaixo da inflação, observa FecomercioSP

Enquanto os preços dos alimentos que compõem a ceia de Natal dispararam, itens geralmente procurados para presentear familiares e amigos nessa época do ano estão abaixo da inflação. Essa constatação é resultado de um estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) tomando um conjunto de 50 desses produtos do IPCA-15, do IBGE, como flores, joias, livros e roupas. Os dados mostram que esses itens estão, em média, 2,15% mais caros agora do que em 2023 [tabela 1], enquanto a inflação até novembro foi de 4,77%.

E a boa notícia para consumidores e lojistas é que os preços do varejo mais procurado no Natal — vestuário e calçados, que correspondem a cerca de 40% das intenções de compra desse período, segundo pesquisas históricas da Federação — também estão nesse nível. Os tênis, por exemplo, subiram 1,88% em 12 meses, enquanto as bermudas estão 0,76% mais caras. Alguns itens até deflacionaram, como as camisas infantis (-0,34%).

Os números também são positivos para outro setor que ajuda a dar a tônica do Natal: o de brinquedos. Nesse caso, houve redução significativa de 4,46% nos preços — a maior entre todos os produtos da cesta de Natal compilada pela pesquisa —, com destaque para as bicicletas, que caíram 3,93%.

Segundo a FecomercioSP, trata-se de uma conjuntura ideal para o varejo brasileiro, que chega ao fim deste ano com uma taxa de desemprego baixíssima (6,2%, no trimestre encerrado em outubro, segundo o IBGE), massa de rendimentos mais alta (por consequência) e maior disponibilidade de crédito, sobretudo do cartão. Considerando as várias opções de pagamentos, como parcelamento ou PIX, espera-se que o fim do ano seja de vendas aquecidas no País.

Caruaru Shopping promove Cantata de Natal

O Caruaru Shopping também estará realizando, dentro da programação natalina, a Cantata Escolar de Natal. As apresentações acontecerão nos dias 18 e 20 de dezembro, no Pavilhão de Eventos, a partir das 18h.

“O público vai poder assistir a belas apresentações de alunos de várias escolas, onde estarão realizando uma linda celebração de Natal em forma de música e encenação”, disse o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho. O evento é gratuito e aberto ao público.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.