Laura Gomes realiza atividade de campanha em Altinho

A deputada estadual Laura Gomes, candidata à reeleição, realizou campanha na Feira de Altinho, na manhã do sábado (22). Ao lado da militância 40240, Laura foi recebida pelo vereador Edson Alencar (PSB) e lideranças que apoiam sua candidatura na cidade.

Dentre as ações já realizadas em Altinho, a deputada Laura Gomes conseguiu recursos da ordem de R$ 70 mil para compra de uma ambulância nova para o município e nove computadores para aulas de informática, oferecidas pela Secretaria de Assistência Social para a Terceira Idade. Além disso, trabalhou pela operação taba-buraco em algumas ruas e vai lutar para a rodovia que dá acesso ao município.

“Laura é muito voltada às questões sociais, isso é importante para os moradores de Altinho. Eu, enquanto vereador, irei solitar mais melhorias para a cidade. Não tem nada melhor do que apoiar uma pessoa do bem, ficha limpa e que trabalha pelo bem comum da sociedade. O voto consciente será para Laura Gomes”, pontuou o vereador Edson Alencar.

Laura Gomes recebeu o carinho e o apoio dos altinenses. “Laura deve ganhar essa eleição, pois ela cuida das pessoas que mais precisam. Confio que, se reeleita, vai trabalhar cada vez mais por nós, moradores de Altinho. Se Deus quiser, no dia sete de outubro, vou acordar cedinho para votar na pessoa certa”, afirmou Kitéria Alves, aposentada, 61 anos.

Tony e Carreras fazem caminhada em Riacho das Almas

Na noite da sexta-feira (21) foi realizada uma grande caminhada em Riacho das Almas, com a presença do deputado estadual Tony Gel (MDB) e do federal Felipe Carreras (PSB), ambos concorrem à reeleição e recebem o apoio do prefeito Mota (PSB).

Durante o percurso, uma multidão acompanhou os deputados. Ao lado deles, estavam o prefeito Mota, o vice-prefeito Sérgio Mendes, vereadores e lideranças locais.

“Para mim caminhar ao lado de Tony Gel é uma grande honra, pois ele é um político que tem serviços prestados, e junto com ele vou continuar fazendo muito mais por Riacho das Almas e região”, declarou Carreras.

LBV realiza ações preventivas a saúde mental de crianças e adolescentes

“Viver é a melhor opção” foi o tema do encontro da psicóloga em clínica escolar infantil e especialista em saúde mental, Milene Magalhães, nesta quinta-feira, 20 de setembro, com as crianças e adolescentes assistidos pela Legião da Boa Vontade – LBV, em sua Sede no Bairro dos Coelhos, que participaram de um bate papo com a profissional. sobre a temática de prevenção a violência entre as crianças e adolescentes, tendo em vista que a prática do Bullying é um fator de risco a saúde mental dos pequenos.

A ação foi em apoio à campanha Setembro Amarelo. Vale destacar que a LBV, na sua Campanha Permanente de Valorização da Vida, promove, há mais de 68 anos, ações de promoção à vida e o respeito as diferenças. Durante todo o mês de setembro, nas unidades socioeducacionais da LBV, em todo o Brasil, serão promovidas palestras, rodas de conversa, workshops com profissionais da área de saúde, além de oficinas e ações para alertar os atendidos e colaboradores sobre o suicídio e debater a importância de ajudar as pessoas que estejam enfrentando seus desafios.

A sede da LBV, está localizada na Rua dos Coelhos, 219 – Bairro dos Coelhos – Região Central do Recife – Informações: (81) 3413.8601.

II Congresso Internacional de Direito é realizado em Caruaru

O Centro Universitário Unifavip|Wyden, em Caruaru, recebe o II Congresso Internacional de Direito, que este ano terá como tema central “Perspectivas do Sistema Jurídico nos 30 anos da Constituição Cidadã”. O evento, que acontece nos dias 27 e 28 de setembro, terá participação de 20 palestrantes nacionais e internacional, entre profissionais e especialistas atuantes na área jurídica. As inscrições estão abertas e podem participar tanto alunos do UniFavip quanto profissionais do mercado e estudantes de outras instituições.

A programação terá início na quinta-feira (27), às 9h30, com a apresentação do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM. No primeiro painel, às 10h, a advogada e doutora em Direito Civil, Everilda Brandão Guilhermino, a assessora do TJPE, Carla Moutinho, e a mestre em Gestão Empresarial e membro da Academia Caruaruense de Letras Jurídicas, Ana Júlia de Torres, discutirão o tema “Pessoa com Deficiência”. Seguindo com a programação, às 14h, o segundo painel será mediado por Maria Rita Oliveira, mestre em Direito, pela advogada Catarina Almeida e pela professora do curso de Direito do Unifavip, Luciana Maia, com o tema “Entidades Familiares e Filiação”.

Às 15h30, será aberto o terceiro painel do dia, que abordará o “Direito das Sucessões”, com o professor de Direito da UFPE, Silvio Neves Baptista, acompanhado pelo também professor de Direito, Silvio de Melo, e por Brasílio Guerra, Juiz de Direito da Comarca de Caruaru. O encerramento do primeiro dia do Congresso Internacional acontece às 18h30, com a discussão do tema “Sistema Jurídico e o Direito Sem Fronteiras”, no quarto painel. O debate com foco no Estatuto dos Refugiados será conduzido pela mestre em Direito Internacional, Ana Carolina Pascolati, pelo Cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, e pelo Cônsul de Malta, Thales Castro.

Já na sexta-feira (28), o evento terá início às 14h, com a palestra “Os 70 Anos da DUDH: Sistema e Justiça”, mediada por Maria José de Matos Luna, graduada em Letras pela UFPE, pelo mestre em Direitos Humanos, Eduardo Henrique do Couto, e por José de Castro, professor da Escola de Advocacia Ruy Antunes da OAB/PE. O segundo painel do dia trará como tema a “Violência de Gênero e os 30 anos da Constituição Federal”, liderado pela advogada Robeyonce Lima, primeira mulher transexual nordestina a poder usar o nome social na carteira da Ordem dos Advogados do Brasil, Katherine Lages Contasti, atuante em Direitos Humanos, e pelo professor de Direito Isaac de Luna Ribeiro.

O II Congresso Internacional de Direito do UniFavip|Wyden encerra seu quadro de debates com o tema “Os 30 anos da Constituição Federal: Direito Material e Processual”. O assistente jurídico do Tribunal de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pardal, fala sobre “Adequação Social”, seguido pela doutora em Direito Humanos pela Universidade de Salamanca, Maria do Socorro de Sousa, com sua palestra sobre “Reforma Trabalhista”.

O evento acontece no Centro de Convenções de Caruaru. A inscrição custa R$25 para alunos UniFavip e R$35 para o público em geral. Os interessados podem se inscrever pelo link http://bit.ly/2PXHFCc.

ARTIGO — Constatações

Maurício Assuero

Os momentos mais satisfatórios para nossa economia, este ano, vieram de medidas simples adotadas pelo governo: liberação do saldo das contas inativas do FGTS, liberação do saldo das contas do PIS/PASEP para todas as faixas etárias, aposentados ou não, e a liberação de uma fraça do 13º salário dos pensionistas e aposentados do INSS em agosto. Note que as três ações envolvem renda. Dentre os problemas cruciais do Brasil, o próximo governo vai encontrar o déficit público e o nível de desemprego. Como agravante teremos a tendência da economia mundial, destacando o caso da Argentina que elevou sua taxa de juros para 45% ao ano e que pediu socorro ao FMI – Fundo Monetário Internacional para equalizar as contas.

A geração de renda no Brasil deve ser prioridade e nesse instante não importa se ela vem através da formalização de contrato de trabalho. Fica muito claro que isso não vem por gravidade, ou seja, é preciso que se coloque em andamento reformas necessárias para adequar o Brasil. Temos a reforma tributária que nunca é colocada em pauta e temos a reforma previdenciária que foi preterida em relação a intervenção no Rio de Janeiro. Na verdade, o governo sabia que ela não seria aprovada.

O problema da reforma previdenciária é a proposta. Quando se fala de reforma a gente associa, imediatamente, a uma roupagem diferente ao que já existe. Talvez fosse mais viável para o Brasil criar um sistema de previdência novo para a geração que está entrando no mercado de trabalho. Deixaria o sistema antigo ir morrendo e dele migraria apenas os casos de viáveis. O Chile, nos idos de 1980 fez uma coisa parecida. O problema é: como cobrir os custos do sistema condenado? Com medidas austeras de controle do déficit e redução do tamanho do estado.

Um programa de privatização ajudaria o Brasil em muitas frentes dentre elas, a redução da corrupção, a redução dos gastos e a entrada de dinheiro no caixa. Isso sinalizaria para uma economia de mercado, onde o papel do estado seria atuar em questões puramente governamentais, como a segurança nacional. O governo concorre com a iniciativa privada ofertando serviços que poderiam feitos através de concessões. No fundo perde receita que poderia preponderante para reduzir déficit.

Olhando as propostas dos candidatos a presidência, a gente constata o quão distante das necessidades elas estão. Todos falam de reduzir o déficit, mas não passam credibilidade porque não dizem como fazer isso. O mercado reage negativamente e a economia paga o pato.

ARTIGO – Fazer certo na primeira vez

Por Leandro Garbin

Vivemos uma nova revolução industrial com o crescimento exponencial do conhecimento tecnológico. Os sistemas produtivos avançam em direção à chamada Indústria 4.0, que demanda inovações nos campos de automação, controle e tecnologia da informação. A crescente aplicação das novas tecnologias tem levado o desenvolvimento de produtos a patamares mais elevados, com geração de enorme quantidade de dados.

Novas técnicas de produção, associadas a materiais inovadores, são capazes de proporcionar um considerável aumento da confiabilidade no desenvolvimento tecnológico. Com o advento da Indústria 4.0, cada vez mais tecnologias são lançadas com a finalidade de permitir que as organizações elevem a assertividade do desenvolvimento e – não menos importante – reduzam o famoso time to market.

Embora sejam evolutivas e avancem rapidamente, as tecnologias voltadas para a engenharia automotiva já estão disponíveis e precisam ser mais aplicadas pela indústria. Para tanto, um dos desafios é a necessidade de mudança na formação de engenharia: formar engenheiros com elevada capacidade técnica para utilizar esse tipo de tecnologia ou, melhor ainda, formar engenheiros que sejam capazes de desenvolver e aprimorar esse tipo de tecnologia.

Sofisticadas ferramentas de projeto e desenvolvimento permitem uma grande aceleração na concepção de produtos e no seu aprimoramento. São tecnologias que devem apoiar a engenharia a fazer certo de primeira, uma vez que já não existe lugar na indústria da mobilidade para a ação empírica, que envolve criar um protótipo para posterior avaliação. O foco é ter certeza na fase do desenvolvimento virtual.

O uso de avançadas ferramentas de simulação, capazes de minimizar a quantidade de ensaios em laboratórios e campos de prova, é uma prática crescente. Durante o desenvolvimento de um produto, o objetivo é realizar um único ensaio apenas para comprovar tudo aquilo que já foi simulado. Assim, todos os erros que podem surgir durante o desenvolvimento precisam ser identificados e solucionados ainda na fase virtual. Este é um caminho muito menos trabalhoso e com menor custo envolvido.

Outra tendência é o uso de novas técnicas como a manufatura aditiva com foco em prototipagem rápida, bem como desenvolvimento de peças finais. A manufatura aditiva oferece maiores possibilidades de desenvolver produtos mais leves, resistentes e inovadores, de modo que as empresas não dependam somente de processos consagrados, como estampagem, forjamento, fundição e usinagem.

Esses e outros assuntos serão debatidos durante o 16º Simpósio SAE BRASIL de Testes e Simulações, que reunirá especialistas de renome no mercado, que desenvolvem ferramentas de testes e simulações no Brasil e no Exterior. Toda a comunidade de engenharia está convidada para o encontro, que será realizado no dia 18 de setembro, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.

PBM brasileiro deve crescer 15% ao ano, até 2023

O mercado de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos) é responsável atualmente, no Brasil, pela dispensação de aproximadamente 300 mil caixas de medicamento, por dia. Esse volume representa quase 10% do mercado farmacêutico brasileiro. Mas a expectativa do setor é de que esse número cresça em torno de 15% ao ano, até 2023. “O conceito chegou no Brasil no final da década de 1990 e ainda há muito espaço no mercado a ser explorado”, justifica Luiz Monteiro, presidente da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM.

Nos Estados Unidos, onde o PBM existe desde a década de 1980, perto de 80% da população aviam suas receitas médicas pelo Sistema. “No território americano, praticamente 100% de todas as prescrições médicas contam com uma instituição que subsidia o custo do medicamento”, explica o presidente da PBMA. Aqui no Brasil, as empresas que já disponibilizam o benefício custeiam, em média, 50% do valor final dos medicamentos prescritos. Além da facilitação do acesso aos medicamentos, os empregadores começam a entender a real abrangência do Benefício.

Entre as vantagens para as empresas que oferecem PBM a seus funcionários está a gestão do tratamento medicamentoso e a subsequente melhora da saúde populacional, queda do absenteísmo e, consequentemente, maior produtividade. “Estudos demonstram que 50% dos doentes crônicos abandonam o tratamento prescrito, muitas vezes pela falta de acesso ao medicamento e incentivo para o tratamento. Com o benefício, a chance de segui-lo é muito maior, até porque as empresas conseguem promover e acompanhar a correta adesão ao tratamento”, alega Monteiro. No Brasil, empresas como Nestle, Gerdau, Tigre, Telefonica, IBM, Caterpillar, Unilever, Arcelor Mital, Carrefour, já oferecem PBM a seus funcionários.

Programa da Fiepe capacita para gestão de pessoas na era digital

Entre os fatores apontados pelos especialistas como fundamentais para o sucesso de um negócio, o capital humano se destaca. Por este motivo, a gestão de pessoas dentro de uma organização precisa ser eficiente para que a equipe atue em conformidade com as tendências de mercado, entre elas o uso adequado da tecnologia a favor dos resultados corporativos. Neste contexto, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promove no Agreste o Programa de Gestão de Pessoas na Era Digital, entre os meses de setembro e novembro.

O objetivo é o de ampliar a visão da gestão de forma sistêmica, crítica e integrada, sendo o negócio a principal responsabilidade da gestão e de sua equipe, para uma atuação estratégica de todos. Através da metodologia adotada pela Fiepe, o Programa irá preparar o participante para desenvolver suas competências e habilidades em meio aos desafios da era digital, caracterizada pelo compartilhamento quase instantâneo de informações, a velocidade da internet, serviços de comunicação online, acompanhamento de atividades em tempo real e ampla concorrência.

Quatro módulos fazem parte da capacitação: “Liderança coletiva, estratégica da gestão de pessoas na era digital”, “Gerenciamento de pessoas com inovação na era digital”, “Mecanismo de retenção de talentos na empresa – engajamento” e “Entrevista e seleção por competência. O interessado tem a possibilidade de se inscrever em todos os módulos ou em quantos desejar. Serão 96 horas de formação que irão proporcionar aprendizagem qualificada para o exercício das atividades relacionadas à gestão humana e departamento pessoal e desenvolvimento da capacidade profissional em compreender situações concretas do cotidiano empresarial, considerando tendências da nova gestão.

Com mais de 30 anos de experiência na área de Recursos Humanos e Liderança, exercendo cargos de gestão, Edson Monteiro será o instrutor dos quatro módulos. Consultor em Gestão de Pessoas e Liderança para a Fiepe, ele tem especializações em Liderança pela Fundação Dom Cabral (MG) e em Foco do Cliente, através da Escola de Marketing Industrial de São Paulo, além de ser professor universitário, palestrante internacional e facilitador em Total Performance Management –TPM, pela IMC International Coaching por Valores pela Gestion MDS Management, Canadá.

Para cada módulo vivenciado, o participante terá direito a horas aplicadas sob o acompanhamento do instrutor, na perspectiva de analisar a realidade da organização e trabalhar ações de melhoria. As inscrições para participar do Programa Gestão de Pessoas na Era Digital estão abertas e podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento no programa inteiro é de R$ 1.250. Para cada módulo é de R$ 400. Ambos os valores podem ser dividido em até 3x sem juros nos cartões.

A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas ao sindicato do seu segmento, sendo que a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes, idosos e empresas de micro e pequeno porte, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Plantio tradicional de quilombolas recebe título de patrimônio do país

“Esse reconhecimento [do Iphan] também é um apoio político para [mostrar] a importância da roça. Não foi à toa que o Iphan reconheceu isso, foi construído um dossiê, as comunidades fizeram um inventário cultural. Além disso, tem os artigos científicos e tem subsídios legais. Tudo isso mostra a importância ambiental, social e cultural que levou ao reconhecimento do sistema agrícola como patrimônio”, disse Ivy Wies, assessora técnica do Instituto Socioambiental (ISA), uma das entidades que apoiam os quilombolas.

Dados do ISA mostram que o Vale do Ribeira abriga, ao todo, 88 comunidades quilombolas em variados graus de reconhecimento pelo estado. Dos 7% que restaram do bioma de Mata Atlântica em território nacional, 21% estão localizados no Vale do Ribeira.

Prejuízos
Segundo o instituto, os documentos apresentados ao Iphan servem de subsídios para dar segurança aos órgãos governamentais em relação à autorização para o plantio da roça. Ivy destacou que o atraso na emissão da licença pelo governo estadual tem consequências graves às comunidades tradicionais.

“Dois pontos que estão ameaçados pela falta de licença: a segurança alimentar e a manutenção das variedades agrícolas, que são um patrimônio da humanidade – as variedades de milho, batata, cará, arroz, feijão, mandioca. Hoje em dia, estamos nesse processo da transgenia, dos organismos geneticamente modificados. Imagina você ter 15 variedades de milho diferentes [que não foram geneticamente modificados], isso é uma riqueza para a humanidade”, disse.

A maior parte da produção serve para a subsistência das comunidades, mas há também impacto na renda já que os quilombolas vendem parte dos produtos da roça para custear suas necessidades básicas. Ivy destaca que há comunidades esperando há dois anos por uma licença.

Atraso
As comunidades apresentam o pedido de autorização de 12 a 15 meses antes do início do preparo da roça para garantir que o Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) faça os laudos baseados em vistorias e que a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) possa emitir a licença a tempo do plantio. Em 2013, foi o último ano em que as licenças saíram a tempo do plantio, informou o ISA, afirmando que a estrutura que o estado colocou para realizar o processo não dá conta da demanda.

“O estado alega falta de pessoal para os trabalhos de campo. Mas a avaliação mais certeira é que há um excesso de exigências para o processo e as várias etapas são morosas demais, o que gera um volume de papel e burocracias desnecessárias”, segundo texto da Campanha “Tá na Hora da Roça”, lançada no mês passado pelas comunidades quilombolas e entidades parceiras, chamando a atenção do governo estadual para que autorize, com a emissão de licenças no tempo adequado, a abertura das roças.

Das 19 comunidades localizadas em cinco municípios do Vale do Ribeira que pediram autorização para início da roça, apenas duas conseguiram: São Pedro e André Lopes. De acordo com representantes das comunidades, o atraso na licença faz com que o agricultor perca o ciclo do plantio.

Ciclo da roça
O ciclo quilombola começa a partir dos meses de junho e julho, com o preparo da área e derrubada da vegetação, que geralmente não passa de um hectare. Depois de 15 dias, é feita a queima controlada da área e as cinzas fertilizam o solo. Depois disso, já feito o plantio, que geralmente começa em agosto e setembro. Até o momento, no entanto, o governo estadual não deu a autorização para o início da derrubada.

O manejo dessa área aberta na floresta ocorre no período de dois a três anos, ou até que aquele solo não esteja mais tão fértil. Depois disso, o produtor abandona esse trecho e a floresta se regenera.

Outro lado

A Cetesb disse, em nota, que “para atender às comunidades é feito todo um trabalho envolvendo o Itesp, a Fundação Florestal e a Cetesb. E a produção dessa documentação pode tomar bastante tempo. Assim, é fundamental o planejamento no pedido dessas autorizações”. A companhia disse que está sendo feito um trabalho conjunto para aprimorar os procedimentos.

Eleições devem mobilizar 2 milhões de mesários em todo o país

As eleições deste ano devem mobilizar cerca de 2 milhões de mesários em todo país. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a metade dos mesários se ofereceu para o trabalho de maneira voluntária.

Para atuar como mesário, o escolhido recebe treinamentos específicos e orientações de técnicos da Justiça Eleitoral, que o prepara para atuar no dia das eleições. A cada eleição, a Justiça Eleitoral convoca eleitores maiores de 18 anos e em situação regular para atuar no dia da votação.

A convocação exclui candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, e seu cônjuge; membros de diretórios de partidos políticos, desde que exerçam função executiva; autoridades, agentes policiais e funcionários no desempenho de funções de confiança do Executivo; e funcionários do serviço eleitoral.

Tarefas
O mesário é o representante da Justiça Eleitoral na seção de votação. Cabe a ele receber e identificar os eleitores – seja pela verificação de documentos e coleta de assinaturas, seja pela verificação biométrica –, compor as mesas de votos e justificativas, fiscalizar e desempenhar tarefas logísticas e de organização da seção para a qual foi designado.

O eleitor que atua como mesário tem direito à dispensa do serviço pelo dobro de dias e ao desempate em concursos da Justiça Eleitoral, quando prevista essa possibilidade no edital.

O treinamento de mesários ocorre nas modalidades presencial e à distância. Neste ano, a Justiça Eleitoral preparou cerca de 180 mil mesários por meio de curso à distância.